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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Como uma banana, a igreja também está amadurecendo

Ontem fui surpreendido por "uma maturidade" que  não conseguia enxergar na nossa igreja.

É isso mesmo, a maturidade é algo que podemos perceber com todos os nossos sentidos, inclusive com os olhos.

Em muitos casos quando não a encontramos em uma pessoa ou num grupo, não é por falta dela existir, mas pelo fato de  não estarmos perto o suficiente – da pessoa ou do grupo - para enxergar.

Esse mundo pós-moderno nos conduz a estar juntos de muitas pessoas o tempo todo, mas independente disto,  ele também se transforma num paredão entre as pessoas e no fundo, nos impede de ver com  clareza o quanto as pessoas  cresceram em qualidade e maturidade.


Para você entender melhor essa questão, relato abaixo uma reunião que tivemos ontem à noite, depois do culto dominical noturno.

Em Janeiro de 2011, nossa igreja completa três anos de existência em Niterói. Nesse período tivemos muitas experiências com Deus, mas também muita luta com o inimigo e com  nossa natureza.

Independente desses fatos marcantes, nosso pequeno crescimento numérico – que reflete em poucas almas para o Senhor - tem me preocupado e também a alguns irmãos. Por isso, na noite de ontem promovemos uma reunião com os membros  presentes no culto da noite para compartilhar essa questão e ouvir suas opiniões a respeito desse quadro.

Abrimos a reunião colocando nossa preocupação e pedindo à maioria deles que opinassem sem nenhum constrangimento, tendo em vista que nós queríamos – com ajuda deles- entender esse momento – que às vezes se torna pesado em todos os sentidos.

Nessa hora - na medida em que cada um foi se colocando - descobri que eu preciso me aproximar mais das minhas ovelhas, pois até aquele momento, eu não havia percebido o quanto o grupo já amadureceu.

Em vez de críticas e acusações, tivemos várias falas que convergiram – que se registre, com muita convicção – para o entendimento que é o tempo de Deus para nossa Igreja.

Além da maturidade que vi em cada um deles nas suas falas, me chamou atenção a convicção de que não existia nenhum outro motivo, mas somente o tempo de Deus para nós.

Para que não houvesse dúvida a respeito da maturidade do grupo, ouve também um acontecimento na reunião que selou essa convergência com “chave de ouro”.

Em nosso meio estavam presentes alguns adolescentes. Num determinado momento alguém perguntou se eles também não iriam manifestar uma opinião. Tendo em vista o horário que estava avançado, achei por bem dar fala somente aos adultos, mas... foi ai que um dedinho se levantou e pediu licença para falar. Uma de nossas adolescentes – talvez uma das mais tímidas- pediu a fala e voltando-se para mim disse – desculpe pastor, mas eu quero falar. Ao passar a palavra, percebi que ela lutava contra sua timidez e contra muitas outras coisas, que só ela e Deus sabem.

Na opinião dela – que também foi expressa com muita convicção -, Deus está nos preparando para o crescimento que nós desejamos para a igreja, já que ela percebe que o relacionamento das pessoas na igreja tem crescido em comunhão e amor.

Para mim– creio que para todos –foi uma rica experiência  perceber como esse grupo está amadurecendo – incluindo nele os adolescentes.

Que esse relato possa também edificar sua vida.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

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