Estamos abertos a convites para:

CONVITES SÃO ACEITOS INDEPENDENTE DO TAMANHO DE SUA IGREJA E LOCALIDADE DELA, SEJA NO BRASIL OU NO EXTERIOR. FALE CONOSCO ATRAVÉS DO E.MAIL(pauloflecha1000@hotmail.com)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Precisamos acabar com a característica de ermitão nas igrejas

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.

Certo dia estava ouvindo a rádio melodia e fiquei muito impactado com uma frase proferida pela cantora Marina de oliveira.Dentro de um determinado contexto ela disse o seguinte: “O que nos une é maior do que o que nos separa.”

Confesso ao leitor que nunca tinha ouvido antes esta frase , que pode perfeitamente se encaixar com muita facilidade em várias situações da nossa vida, começando no relacionamento de casais e indo mesmo até a comunhão das várias denominações do povo de Deus.

Mais tarde descobri que a frase era de domínio público, ou seja, “corria à solta” no cotidiano de muita gente. Antes de iniciar este artigo, fiz uma pesquisa na internet sobre a verdadeira origem desta frase e seu autor, mas infelizmente não fui feliz na minha investida, já que a maioria das fontes identificadas não revela sua origem e nem o seu autor. Mas isso não vem ao caso nesse momento, já que esse detalhe não passa de uma mera curiosidade, não alterando em nada o contexto do que vamos tratar.

Neste texto vou refletir junto com você que nos visita sobre a distância que existe entre as várias igrejas (inclusive de bairros) e também dos seus respectivos líderes. É fato que dificilmente encontraremos uma igreja que pensa ou age igual à outra, até mesmo dentro da mesma denominação. Mas também é de nosso conhecimento que essas diferenças, em quase 90% dos casos, estão ligadas as questões periféricas do Evangelho e não as suas Verdades fundamentais.

Sendo de fato assim, por que estamos tão distantes uma das outras? Por que os pastores de um mesmo bairro ou cidade têm tantas dificuldades de se sentar em volta de uma mesa para tratar de temas comuns a todos nós como drogas, homossexualidade, sexualidade, impedimentos ao crescimento do Evangelho e outros?

Na minha opinião está faltando amor e humildade a cada um de nós, principalmente aos pastores, que em “alguns casos”estão se sentindo onipotentes.Quero deixar claro ao leitor que eu estou fora desse grupo que pensa deter esse atributo, já que a bíblia e a teologia nos orienta que ele é incomunicável,ou seja, só pertence a Deus, não sendo concedido a nenhum de nós.

Digo isso porque de maneira nenhuma ouso diante de Deus me fechar à outras partes do Reino dos Céus que concordam com as verdades do núcleo do Evangelho. Por isso, estou disposto a conviver com diferenças humanas e de práticas,mesmo que em alguns casos elas possam até mesmo me agredir, em prol do alargamento da “Tenda do Senhor no Brasil”.

Não tenho dúvida nenhuma que eu e minha igreja precisamos sim conviver com outros pastores e com as outras igrejas em comunhão, por isso, estamos postando esse artigo na esperança de despertar os ermitões (indivíduo que cuida de uma ermida, que é uma pequena igreja ou capela em lugar ermo ou fora de uma povoação) do pastorado que estão de plantão nesse momento.

Amados nada vai justificar diante de Deus uma igreja ficar isolada da outra, principalmente num momento como este, onde aqueles que se opõem ao evangelho estão cada vez mais unidos e com seus fundamentos muito bem trabalhados, o que ainda não acontece conosco.

Nós precisamos parar de ficar preocupados em fazer nossas igrejas ficarem cheias, pelo menos em primeiro lugar, já que nosso compromisso com Deus é de ganhar almas, independente de onde elas irão exaltar o nome do Senhor. Essa preocupação “pastoral” de apresentar resultados, seja de número de pessoas ou de valor do dízimo, tem feito com que muitos pastores estejam somente voltados para dentro de suas comunidades, não se abrindo para uma visão maior, que imperativamente deve contemplar o Reino de Deus.

Encerro esse artigo fazendo um apelo aos meus amados irmãos do minstério pastoral: “Busquem em nome de Jesus sentar à mesa com outros pastores, independente de quanto difícil for, tentem se organizar em grupos nos bairros criando um espaço de oração, debate e de soluções para temas mais amplos e de interesse de todos. Seja você o primeiro a dar esse passo, principalmente se sua igreja for bem estruturada, que ela possa com essa organização ser um canal de benção para organizar a expansão, em tamanho e qualidade, do Reino de Deus no seu bairro."

Em Cristo.

Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
pauloflecha1000@hotmail.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira

quarta-feira, 29 de junho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - É hora de trazer nossos expoentes para a frente da batalha

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.

Amados, acabei de ler duas matérias no site em questão http://terramagazine.terra.com.br/index.html (Opinião- Religiosos promovem cruzada para combater direitos civis gays) e (Sociedade Religiões estão fortes como na Idade Média, afirma escritor).
Em ambas; escritas por um médico que também é escritor e um jurista, também colunista do site, observamos um tipo de "fobia" contra a religião e mais especificamente com a crença evangélica.Até ai nada de anormal.

De certo modo, a nossa existência e a defesa que fazemos (e como fazemos) dos valores bíblicos está incomodando muita gente e também a grupos que têm como objetivo interesses particulares, que por sinal, são muito contraditórios a realidade pregada pelo Evangelho.

 
Nas duas matérias somos reduzidos a ignorantes manipuladores de uma massa sem nenhuma cultura, a qual nada é permitida, como se realmente ainda estivéssemos na Idade Média ou no início da era moderna. O teor destas duas matérias não é nada novo para nós, mas independente disso, é necessário atentar para o fato de que a rejeição ao avanço do Evangelho em nossos dias está devidamente organizada, bem como estruturada, sendo praticada por pessoas que detêm grande habilidade em se comunicar e de se colocar diante da opinião pública.Estamos lidando com opositores, infelizmente precisamos falar desta maneira, que dominam bem a comunicação e que estão usando a mídia de forma articulada, fazendo com que seus artigos, colunas e outros interajam harmonicamente na sua essência.
 
Em vista do exposto acima, sugiro aos pastores, principalmente aos das grandes denominações, incentivarem dentro de suas igrejas as pessoas mais articuladas com a escrita e com a mídia a se posicionarem com mais freqüência e sobre todos os temas que implicam diretamente com a nossa fé. Estamos tendo uma atuação na internet e na mídia escrita e televisiva muito pequena e esporádica, faz-se necessário nesse momento utilizarmos “nossos expoentes”, que são muitos nas diversas denominações pela misericórdia de Deus, os fazendo chegar para frente da batalha, se utilizando da divulgação de idéias e do conhecimento que eles detêm sobre essas questões em voga.

 
Paralelo a esta ideia, me animo também a estimular uma maior aproximação dos pastores nos seus respectivos bairros onde estão inseridos, independente da denominação que pertençam. Junto à atuação na mídia, vamos precisar trabalhar esses conceitos críticos nas nossas localidades, e com certeza, se estivermos unidos, conseguiremos melhores resultados. Não adianta só estarmos em comunhão dentro de nossas igrejas, precisamos agir de forma que as igrejas estejam em comunhão uma com as outras.

 
Abrace esta ideia, tenha essa iniciativa como teve essa semana uma pastora em nosso bairro, convide os pastores do seu bairro, independente de já não ter dado certo outras vezes, a conversar sobre esses grandes temas que estão tentando parar o avanço do Evangelho no Brasil. Lembre-se que fazendo isso, estaremos militando pelo Reino e não apenas por nós.

 
Esta é minha contribuição a esse momento que estamos vivendo. Espero que ela frutifique dentro do seu coração e de sua denominação.

Em Cristo.

Pr.Paulo Cesar Nogueira

Ministério Religare

Minreligare.blogspot.com
pauloflecha1000@hotmail.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira

segunda-feira, 27 de junho de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Um amigo antigo faz aniversário neste dia.

Um amigo antigo faz aniversário neste dia.

O meu amigo Walter faz aniversário nesta data, há dez anos que não o vejo pessoalmente, por isso, confesso não lembrar exatamente quantos anos ele está fazendo no seu natalício, mas acredito que esteja “beirando” a minha idade, que por sinal, é uma bela fase da nossa existência.

Nela, já somos veteranos em algumas coisas, o que nos conduz a errar menos com as pessoas que estão à nossa volta e também, não nos enveredar em projetos que não tenham chances de bons resultados. Por conta dessa nova visão que adquirimos com nossas experiências , muitas pessoas dizem que ficamos “chatos” ao atingir esse ponto da vida, o que particularmente discordo e até apresento meu contraponto no próximo parágrafo.

Nessa fase da linha do tempo, que estou bem como meu amigo Walther, o que acontece verdadeiramente é que nosso idealismo se torna muito mais realista, continuando a brotar em nossas vidas como água numa nascente, só que agora,  vem revestido de uma característica nova chamada maturidade, que em hipótese alguma desconsidera a essência do idealismo, que é o romantismo, mas o apresenta em suas atitudes cotidianas de uma maneira muito mais sensata, sem nenhuma compulsão e ansiedade, que muitas vezes são as raízes dos grandes fracassos da vida do ser humano.

Nessa nova fase, apesar de representar mais tempo de vida ela é nova no sentido de fazer diferente, nós desenvolvemos algumas capacidades importantes para vivermos melhor. Agora, conseguimos:

Amar melhor.

Entender a vida com mais profundidade.

Ser sexualmente um(a) melhor parceiro (a).

Como pais, atuar melhor como conselheiro.

Como filhos, nos preocupar com nossos pais.

Como cônjuge nossa tendência é de valorizar mais o interior do outro do que seu exterior.

Como ser (indivíduo) começamos a refletir mais sobre nossa existência e sobre Aquele que nos criou.

Mas voltando ao meu amigo, preciso dizer que nos conhecemos há mais de vinte anos, quando iniciamos nossa carreira profissional na mesma empresa no mercado de engenharia consultiva, ele na área de TI e eu na Administração, e seguimos juntos profissionalmente até alcançarmos o nível de gerência.

Nesse período: almoçamos juntos tantas vezes que nem daria para contar, aprendemos a jogar squash (até hoje tenho minhas dúvidas se aprendemos de verdade), fomos a muitos lugares e até pensamos em desenvolver uma empresa de atuação gerencial. Mas há doze anos, uma reestruturação da empresa nos levou a fazer caminhos bem distantes, o Walther foi dar continuidade ao seu “chamado” gerencial numa outra empresa e eu acabei descobrindo que meu “chamado na área de administração” não era meu foco principal, mas sim o sacerdócio que me foi oferecido por Cristo Jesus.

Por conta das exigências do meu novo chamado tive que reservar um bom tempo de dedicação exclusiva a ele, já que diferente da administração de negócios, na área sacerdotal meu conhecimento era zero, tendo que iniciar na fase de alfabetização. Esse longo período me fez ficar ausente do mercado de engenharia, o que também acarretou na minha distância de bons amigos daquela época como o Walther e o Paulo Heller. Mas, como tudo na vida, precisamos sempre fazer escolhas.Muitas vezes elas se encaixam com tudo que já fizemos, outras, porém precisamos recomeçar do zero e ,"de certa forma, abrir mão " da convivência de bons amigos.

Diferente do passado, hoje não comando mais pessoas como fazia no segmento de engenharia, mas procuro servir àquelas que me foram confiadas por Cristo para receber Seu amor através da minha vida.

Ao meu amigo Walther: Saiba que você foi um grande amigo e continua (dessa nova forma) sendo, mesmo que nossas obrigações nos mantenham distantes fisicamente um do outro.

Que a revelação máxima de Deus na pessoa de Cristo seja iluminada a cada dia em sua mente.

Abraços

Pr. Paulo Cesar Nogueira.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Particularidades de Deus com cada um dé nós.

Sempre podemos escolher como viveremos nossos dias, aprendendo com cada um deles ou, simplesmente deixando-os passar sem entender os recados e ensinamentos implícitos em cada acontecimento.

Eu não tenho nenhuma dúvida que Deus fala conosco em cada experiência diária- mesmo que muitas delas não estejam dentro de sua vontade, mas apenas da permissão-; seja ela pequena ou grande, forte ou fraca, com características espirituais ou materiais, alegres e tristes, prazerosas ou dolorosas, do tipo que dá vontade de viver para sempre ou daquelas que acende o desejo da morte em nós.

 Sim, Deus sempre fala com o homem e faz isso de diversas formas mediante sua Graça, essa “disposição” existente no coração Dele em favor dos homens, que faz parte da sua divindade, mas inexplicável aos olhos e ao entendimento humano na sua concepção mais profunda.

Que ELE fala com o homem, pelo menos no meio cristão, nós já entendemos, mas será que nós temos percebido e dado atenção ao discurso Dele sobre a nossa existência individualmente falando? Bem, ai a coisa muda de figura. Na minha experiência como ministro, observo que a maior parte das pessoas não consegue perceber a voz do Eterno nas questões individuais. A conseqüência disso é que muitas vezes tomamos decisões e praticamos atitudes que nos distanciam dos projetos (individuais) de Deus para nossa vida.

Muitas pessoas já me perguntaram por que isso acontece, já que temos o Espírito em nós e conhecemos o Senhor. Para responder esse questionamento talvez fosse necessário escrever um livro, o que não é uma má ideia, mas mesmo assim, seria hipocrisia de minha parte aprisionar essa resposta em uma ou num conjunto de respostas, tendo em vista a amplitude do assunto e suas particularidades. Mas independente das características mencionadas, irei compartilhar com meus questionadores e o leitor duas considerações:

1) A presença do Espírito não faz “mágica” em nossa vida, ela até acende o sobrenatural de Deus, que se desenvolve mediante uma entrega de nossa parte,caso contrário, as coisas , independente da presença do Espírito, ficam meio apagadas.

2)Precisamos enxergar Deus como um professor(nossa ênfase nesse aspecto tem haver com o desenvolvimento da questão), que todos os dias precisa, para nosso bem, nos ensinar sobre tudo, inclusive como nos relacionamos com Ele de forma individual.

Em nossa igreja somos adeptos de um forte ensino bíblico e teológico, além de motivar os irmãos a crescerem também na sua vida educacional, profissional e mesmo como pessoa. Aparte dessa preocupação, reforçarmos sempre que independente de todas essas coisas deve haver de nossa parte uma comunhão pessoal e íntima com Deus, já que certas particularidades cabem a Ele tratar diretamente com cada um de nós e nessa hora, o que vai se determinante de nossa parte é nossa capacidade de ouvi-lo e colocar em prática suas orientações.

No que é um plano geral de Deus para todas as pessoas, as coisas são muito mais reforçadas via pregação, estudos, pequenos grupos, mas quando se trata das particularidades de Deus conosco, nos encontramos numa região onde corremos um risco muito grande, que é não ouvir a orientação divina para nossa vida nessa questões.

A dificuldade também pode se manifestar pela ausência de entendimento racional da situação, caindo muitas vezes na passagem da lavagem dos pés dos discípulos, ou seja, “o que faço (ou mando fazer hoje) vocês não entendem, mas um dia compreenderão”. Muita gente se recusa a viver uma situação como essa, seja mediante seu intelecto ou arrogância, fazendo dessa forma o caminho daqueles que viraram as costas para Cristo, ao invés de fazer a escolha de Pedro, que pediu a Jesus para lavar todo o seu corpo, mesmo não entendo bem onde o Mestre queria chegar. Precisamos lembrar do fato que Ele sempre sabe aonde quer chegar, por isso, é “O Mestre”.

Na noite passada vivi uma experiência desse porte, onde precisava alcançar uma orientação específica (significa que ela não é uma regra para todas as pessoas) para um fato que ocorreu de madrugada. Eu e a minha esposa combinamos que nessa noite, para ela descansar e acordar cedo, eu iria monitorar o Miguel (nosso filho de um ano e sete meses) durante á noite, o que significa levantar e fazê-lo dormir caso acorde, o que ainda se repete com certa freqüência. Essa tarefa normalmente é simples, já que nesses casos é só pegar ele, balançar para lá e para cá durante dez minutos e recolocá-lo no berço, que prontamente ele volta a dormir. Mas nessa noite foi diferente.

Por volta das 02h30min ele acordou e só voltou a dormir às 05h30min da manhã, ou seja, passei três horas durante a madrugada tentando convencer o Miguel a voltar para o berço e dormir. Confesso que não foi nada agradável, já que o sono e a irritação brotaram como água na fonte logo nos primeiros vinte minutos. Mas ao final desse tempo, os vinte minutos - registro que estava buscando ajuda do Mestre para lidar com a situação, apesar de minha experiência como pai – ouvi Deus falar comigo algo que acima chamei de particularidade do divino conosco. A vontade de Deus para minha vida naquele momento era algo mais ou menos assim:

“Apesar de toda sua insatisfação com esse momento e situação, racionalmente justificável, Eu quero que você me agradeça por estar vivendo essa noite desse jeito, já que esse acontecimento traduz a existência de algo que fiz por você, te dei mais um filho. Se ele não existisse, você provavelmente estaria dormindo e descansando nesse momento. Nessa noite "é necessário" que você manifeste sua gratidão pela existência do Miguel, mesmo que você não entenda porque deve fazer isso e logo numa hora tão complicada, simplesmente faça e um dia, seu for minha vontade, Eu contarei.”

Ao ouvir e entender que Deus nem sempre precisa me explicar sua vontade, comecei a me quebrantar em agradecimentos por ele como se estivesse não só agradecendo, mas implorando pela vida do Miguel. Foi uma experiência tremenda, mesmo que eu não tenha entendido essa intervenção de Deus.

Amados, precisamos ouvir mais a voz de Deus nas questões particulares, muito ainda Deus tem a nos ensinar, mas precisamos querer aprender.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

terça-feira, 21 de junho de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Vestindo a pele da empresa

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.

Iniciar uma nova semana é sempre um grande desafio para qualquer pessoa, principalmente para aquelas que têm muita dificuldade em acordar cedo na segunda-feira- como lemos no Facebook e nas outras redes sociais.
 
Mas...observando bem, dá para perceber que essa relação conturbada com o início da semana não se dá dessa forma com todo mundo de fato, pelo menos não com grupo específico. Para esses, a segunda-feira funciona como um alívio, uma terra prometida aguardada durante todo fim de semana e que começa a se revelar, quando os primeiros raios de sol aparecem na segunda-feira pela manhã. Para eles, os primeiros sinais indicando a chegada do dia são uma experiência poética.

Para essas pessoas, diferente da maioria, o problema reside em outro dia da semana, na sexta-feira, véspera das 63 horas que elas ficam ausentes do seu trabalho e daquela “maravilhosa” rotina onde apesar do ritmo frenético, da pressão da matriz por resultados, dos problemas com subordinados ou superiores, tudo flui como uma engenharia perfeita, caso ela existisse.

O tal sujeito (ele ou ela) sai de casa na segunda-feira como se estivesse indo para um hospital, com convicção interior que lá encontrará cura para sua acidez e insatisfação. Durante o trajeto, para conseguir resistir o tempo que falta até sua chegada, começa a pensar em tudo que deixou na sexta-feira em sua mesa, repassando cada pendência carente de solução e cada providencia que deve ser tomada sem perda de tempo, já que não será possível recuperar ás 63 horas gastas com a família durante o fim de semana, que insiste em se repetir toda semana.

Para alguém que lida com o trabalho dessa forma pode até parecer estranho aos nossos olhos haver pendência em sua mesa, mas não é, já que para esse tipo de personalidade nunca faltará o que fazer, pelo menos no seu trabalho. Com sua casa, com seu cônjuge, com as crianças, com o cachorro e o papagaio sua lista está negativa, ou seja, ele acha que já fez até demais em passar a eternidade de 63 horas com eles no fim de semana, mesmo que mentalmente sempre esteja completamente ausente.

A verdade é que muitas empresas, na pessoa de alguns líderes não todos, até incentivam de certa forma essa postura doente, que no meio empresarial às vezes é disfarçada ou confundida com o tal de “vestir a camisa”. Mal sabem esses “grandes líderes” que eles estão criando “um monstro”, que um dia causará estragos além da sua casa e família, batendo a porta da empresa com toda força que a enfermidade ganhou ao longo do tempo.

Ao soltar do seu meio de transporte e seguir em direção a calçada onde está instalado o seu paraíso, seu coração dispara e sua respiração começa apresentar dificuldades, como um alpinista preste a atingir o topo da montanha. Ao atravessar a rua que o separa da tão almejada calçada ele sente suas pernas pesarem e seu controle dos movimentos começar a falhar, mas ele sabe que só faltam alguns segundos, por isso, balança a cabeça e encontra forças para dar mais alguns passos. Ao tocar a calçada tem a sensação de romper a faixa do final de uma maratona, mas sua “paz” só será conquistada de fato quando ele estiver na tribuna para receber sua recompensa tão esperada: o seu trabalho, que nesse momento começa a se agitar em sua mesa sentindo que seu executor se aproxima para tomar as rédeas de sua vida. A partir daí tudo colabora com ele, desde a porta principal aberta por alguém , até o elevador que o espera para poder subir.

Quando a porta do elevador se abre no seu andar e ele vislumbra aquele cenário “quase romântico”, seu coração volta ao repouso como o do viciado, que encontra alívio ao ter contato com seu tipo de droga. Ao se aproximar da sua mesa olha com ternura para sua cadeira, seu armário, seu computador, “sua pilha de papel” e ai sim, senti-se aliviado: “agora sim, estou em casa”.

Ao sentar e praticamente ter uma sensação prazerosa, surge derrepente um pensamento desesperador em sua mente: “mas de novo chegará o fim de semana”, mas logo, logo se acalma, lembrando que ele e o seu trabalho têm pelos menos cinco dias e até algumas noites pela frente até lá.

Nosso texto acima pode parecer uma piada ou uma construção fantasiosa de quem não tem o que escrever, mas infelizmente não é bem assim. Existem pessoas que lidam tremendamente bem com o dinamismo da vida profissional, mas não resistem à vitalidade da vida familiar onde o cônjuge, filhos, papagaio e cachorro são partes interativas de um mesmo organismo vivo chamado família.

Se você se identificou com a matéria, saiba que existe solução para esse tipo de vício. Deus pode ajudar você a se libertar dessa forma doentia de lidar com a vida, com sua família e com seu trabalho. Se você é empresário ou líder em sua empresa, faça seu papel, proteja seu negócio desse tipo de funcionário, ele não está vestido a camisa da empresa, ele está usando ela como pele e isso é extremamente perigoso para todo mundo.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - No fundo, muitos pastores e irmãos não querem o Reino, mas o seu próprio reino.

Nesse dia, a margem do cenário apresentado pela mídia , que se inicia com a pretensão do ministro da educação de deixar o seu cargo para concorrer à prefeitura de São Paulo e passa, pela aprovação do conselho de direitos humanos da ONU de um documento que segundo as ONGs da causa gay é histórico, faço a seguinte escolha como articulista: opto por falar sobre “os herdeiros”.

Sim é isso mesmo, nesta matéria vamos falar sobre você e todos aqueles que aceitaram Jesus como Senhor e Salvador e que foram justificados, regenerados e salvos. Mesmo que a luz da teologia seja impossível identificar a ordem destas três operações espirituais, porque na prática todas acontecem pontualmente, simultaneamente e estão entrelaçadas, sabemos que esse conjunto de milagres disponibiliza um novo "horizonte de vida" para os corajosos que aceitam Jesus, fazendo com que eles andem nessa terra na rodovia da segurança, que conduz o povo de Deus a uma vida de santidade.

A introdução feita nos dois parágrafos acima dá o tom da nossa reflexão de hoje, deixando claro que nós não precisamos mais viver do jeito que vivíamos antes de conhecer Deus. Sinceramente creio que a maioria dos irmãos quer verdadeiramente viver esse “novo horizonte”, não motivados pelo valor humano de cada um, mas pela ação da regeneração provocada pela graça divina mediante fé.

Independente desse desejo- de viver esse novo horizonte-, precisamos entender que ele não é estabelecido pelo que aparentemente precisamos ou, entendemos pessoalmente que deveria ser, mas sim pelo que nos é descortinado pelo Santo Espírito, através das Sagradas Escrituras.

Nesse ponto, no meu entendimento, é que o “bicho pega”, como dizem os adolescentes da nossa igreja. Se observarmos as Escrituras com afinco, perceberemos que Ela, de Gênesis a Apocalipse, fala a todo tempo de Jesus, que em contrapartida a todo tempo nos revela o Reino dos céus.

A salvação apesar de importante é um passo para vivermos o Reino de Deus proclamado por Cristo, que em parte, já foi implantado na Terra com a primeira vinda do nosso Senhor e a instituição da Igreja, que é o seu “Corpo”.

A dificuldade das pessoas de viverem uma nova vida ou esse “novo horizonte” está na perda deste conceito ou meta – viver o Reino-, que tem sido preterido nas pregações e ensinos. Hoje é difícil ouvir pregações e estudos que dão ao Reino a ênfase necessária, muito pelo contrário, divulga-se uma religião onde o foco são as pessoas e suas necessidades. Amados isso é um conceito humanista muito difundido pelo iluminismo do século XVIII que tem seu lugar dentro de um determinado contexto democrático e político, mas ele não pode prevalecer sobre a visão do Reino, como se o homem fosse o centro de todas as coisas. Toda vez que colaboramos com esse processo estamos repetindo um grande erro cometido num passado distante, que foi o de tentar se tomar o lugar do Altíssimo.

É vital para nossa saúde espiritual entendermos que se desejamos a plenitude do Reino – morar definitivamente com o Senhor-, é necessário dar para ele mais de nossas vidas e não só as migalhas que caem de nossas mesas, afinal de contas, o Reino é o nosso objetivo eterno e não algo passageiro como esse tipo de existência que vivemos.

Muitos líderes e irmãos estão trocando o Reino pelas suas denominações, perdendo a visão do todo e se preocupando somente com sua tenda, “onde alguns” estão se sentindo como um califa das Arábias. Outras pessoas estão usando a religião unicamente como um instrumento de melhora de suas condições, sem nem mesmo tentar entender o que significa ser herdeiro do Reino.

Amados chegou o tempo das coisas mudarem na casa de Deus e na vida dos seus herdeiros.É hora de crescermos em conhecimento e graça, como fez Jesus, e pararmos com malabarismo místicos, com mania de super-homens e de promessas que nem Deus fez quando esteve em carne em nosso meio, é hora de vivermos o Evangelho do Reino De Deus.
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ESPAÇO BÍBLICO - Seu caráter é de soldado romano ou de discípulo?

O que você tem oferecido a quem está próximo, e ao Reino de Deus, água ou vinagre?
Esta foi a reflexão da noite de ontem em nossa igreja durante a exposição da Palavra.

Antes de entrarmos propriamente no tema, desabafo que estou tendo que lutar para pregar em nossa igreja, já que as sociedades e os ministérios estão tomando a frente dos cultos semanais e até de alguns domingos.

Evidentemente estou ironizando, essa “posse” (ato ou efeito de se apossar de alguma coisa; propriedade) tem ocorrido com nosso incentivo, meu e da pastora Flávia, já que vivemos o senhorio de Cristo sobre a igreja, colocando só Ele em lugar de destaque, e não o Dom pastoral dado pelo próprio à sua Igreja como presente.

Temos militado para que os membros entendam que a obra é nossa como “um corpo” e não do pastor. Quando o contrário acontece, a figura do líder é idolatrada, sendo atribuído a ele poderes, glória, certo tipo de honra, que são exclusivos da deidade. Luto para que nossa igreja e outras, onde temos a oportunidade de ministrar, vejam seus pastores como pessoas que falham, mas ao mesmo tempo, esforçadas em fazer a parte que nos cabe dentro deste grande latifúndio que é o Reino de Deus.

Nossa exposição se baseou no Evangelho segundo São João capítulo 19.28-30. Os versículos falam dos últimos momentos de Jesus na crucificação. Tendo consumado seu propósito ele sente sede e pede água, mas os soldados romanos oferecem a ele vinagra como resposta. Amados leitores, creio que a humanidade desperdiçou, na figura daqueles soldados, sua ultima oportunidade de fazer alguma coisa por Jesus enquanto um ser encarnado, rejeitando um pedido tão simples, que era de saciar sua sede física com água.

Por essa oportunidade perdida não adianta mais chorar, ela já foi embora, mas devemos lembrar que o Jesus ressurreto continua pedindo algumas coisas à humanidade, não mais água para matar sua sede física, mas uma transformação de vida de nossa parte que venha ao encontro do objetivo de seu sacrifício.

Ao olharmos para essa cena pela ótica que temos hoje da história do Evangelho, vemos com clareza o confronto de duas naturezas e de dois tipos de caráter. De um lado está Cristo; em amor, humildade, colocando o Reino em primeiro lugar, abrindo mão do conforto e poder, pensando no próximo e perecendo através da morte de cruz, inclusive, pelo pecado dos soldados que o crucificaram.

Do outro lado estão alguns dos beneficiários do sacrifício oferecendo a Cristo vinagre em lugar de água, demonstrando dessa forma que não entenderam o que havia sido feito por eles naquele cruz. Toda pessoa que não consegue entender o sacrifício de Cristo, não alcança seu objetivo maior nessa vida, que é ser transformado, tornando-se um espelho do caráter e da natureza revelados no filho de Deus, glorificando dessa forma ao Eterno.

Isso pode acontecer inclusive com pessoas que estão dentro das igrejas, mas que não foram regeneradas de fato, já que a decisão tomada por Cristo não foi verdadeira naquele primeiro momento e nem em nenhum outro, no tempo decorrido desde sua admissão na igreja como instituição. Sem muitas dificuldades, não julgando, mas constatando fatos, vemos muitos soldados romanos dentro das igrejas com o emblema de cristo na camisa, mas com vinagre em suas mãos, fazendo o que fizeram aqueles no ato da crucificação, zombando com suas atitudes e comportamento do Deus santo, que não espera mais de nós qualquer coisa, mas atitutdes dígnas do seu sacrifício e da habitação do seu Espírito.

Amados, como alguém no outro dia na blogosfera citou a Palavra, o julgamento do nosso Deus começa é pela casa Dele, por isso, não é mais tempo – e nunca foi- de colocarmos vinagre em nossas mãos resistindo ao verdadeiro Evangelho, vivendo um falso, que centraliza vontades e desejos humanos.

Você já parou para pensar onde estaria e quem você seria se o autor do sacrifício tivesse nos oferecido vinagre em vez da água da vida?Qual seria a situação de sua família nesse momento sem aquele sangue derramado na cruz?

Particularmente nem quero imaginar, só de pensar faz mal ao coração e a mente. Por isso convido você a fazer uma reflexão séria sobre algumas coisas:

a) Quem você tem sido em Cristo.

b) Que tipo de Evangelho você tem vivido.

c) O que tem saído de suas mãos para saciar a vontade de Cristo: vinagre ou água.

Que esse texto não seja mais um em sua vida, mas que ele mude o rumo dela, fazendo você deixar de ser um soldado romano, transformando-se num discípulo do Mestre.

Abra mão de você.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Você pode ajudar divulgando.

Amados do Senhor e queridos visitantes.
Abaixo compartilho e.mail que recebi com uma informação super importante para as crianças que têm lábio leporino e palato (goela-de-lobo).

Não deixe alguém que você conhece crescer com essa dificuldade que pode ser reparada e dar nova vida à uma criança. Participe, divulgue essa informação e compartilhe com as pessoas próximas, podemos ajudar sendo um divulgador desse trabalho.

Para conhecimento do leitor, já chequei a informação, fazendo contato com o telefone abaixo e me certificando que o e.mail NÃO É UMA PEGADINHA, ele é uma ação real e humanitária acima de tudo.

Conto com você que nos visita para ser um parceiro de divulgação.
Só por curiosidade, sabe o que nós vamos ganhar com isso???????? Muitos lábios corrigidos sorrindo para nós, tem presente melhor?????

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira

------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AMIGOS,
Envio abaixo o e-mail de divulgação desta ação volutária que já ajudou e continua ajudando tantas pessoas!
Participei como voluntária no ano passado e garanto a vcs que não existe sensação mais gratificante do que ver o sorriso de agradecimento das mães destas crianças e das próprias crianças que entram no hospital tristes e saem sorrindo e brincando.
Farei parte desta equipe de voluntários novamente este ano e gostaria de convidar a todos para fazer parte também! Um dia que vc possa dispor para ajudar já será de grande valia. Caso não possam, existem outras maneiras de ajudar como ajudar na divulgação ou fazer doação de alimentos para as famílias que virão de outros Estados e ficarão no alojamento. Serão entregues tb cestas básicas para todos que forem operados, ou seja, qualquer doação será muito bem vinda!

Prezados Voluntários,
Segue o e-mail de divulgação do Programa do Rio deste ano. Vamos divulgar esta informação. Enviem a toda a sua lista de contatos!!!!!!

Operação Sorriso oferece 120 vagas para cirurgias gratuitasde lábio leporino e palato (goela-de-lobo)
Comparecer: 8 ou 9 de agosto de 2011
CTAC - Rua Marechal Rondom, 381-RJ
Info: (21) 8848-8788
Oferecemos alojamento para pacientes de fora da cidade do Rio + 1 acompanhante
Obs: As cirurgias serão realizadas no Hospital Universitário Pedro Ernesto


segunda-feira, 13 de junho de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO -O Dia do pastor, não, não, desculpem, o dia do pai.

O dia do pastor. Preciso confessar que não me lembrei do dia do pastor,  até porque, estive mais envolvido com o romantismo que cerca o dia dos namorados – não estou falando do “tal romantismo remoto, vide matéria anterior do nosso blog.

Como eu, nossa igreja também não se deu conta dessa data, e do jeito deles tentaram se desculpar comigo, mas foi notório que o rebanho não atentou muito para esse dia e sua necessidade de comemoração.

Mas quero adiantar “aos pastores caçadores de erros das ovelhas” que isso não causou em mim nenhum sentimento de desprezo ou de rejeição, muito pelo contrário, no fundo, sei que eles só se permitiram esquecer a data, porque a nossa igreja tem convicção que eu creio no amor deles por mim, não sendo necessário eles terem a preocupação de provar isso em todas as datas comemorativas.Não lembrar de uma data não significar não amar a pessoa envolvida.

Mas também preciso reconhecer que nem sempre foi assim. Se esse fato tivesse ocorrido há algum tempo, talvez isso fosse motivo para certo desconforto de minha parte, mas hoje, minha visão está mais centrada neles do que em mim mesmo, o que me leva a ficar mais atento para não falhar com eles, do que preocupado em verificar se eles estão errando e onde estão falhando com a minha pessoa na figura de pastor.

Para o leitor, que não seja alguém do ministério, o comentário feito no parágrafo acima talvez pareça algo estranho, mas isso realmente acontece dentro de algumas igrejas onde alguns pastores vivem seus ministérios caçando as falhas do rebanho em relação a eles, dando tanto valor a tudo que encontram que acabam se sentindo desprezados pela comunidade, o que levam muitos a desenvolverem doenças físicas e espirituais, gerando em contrapartida, a mesma reação no corpo de Cristo.

Com o passar do tempo, apesar do trabalho que dou ao Espírito para me fazer pastor, estou aprendendo com o Senhor a ser pai do rebanho. Tenho entendido que não tem outro jeito, só como pai eu posso amar minhas ovelhas da forma que funciona, já que são muitas pessoas, errando ao mesmo tempo com apenas uma. Se essa relação não for colocada no patamar paterno, dificilmente funcionará, tendo como conseqüências pastores estressadas e ovelhas feridas e machucadas.

Dessa forma tenho olhado para as falhas deles, como olho para as pirraças do Miguel (meu filho de um ano seis meses) e os erros do Caio (meu filho de vinte e três anos), sempre cobrindo eles com meu amor de pai, o que me permite disciplinar para o bem deles e não para satisfazer minha condição de injustiçado por eles. Deu para perceber a diferença? Até porque, foi assim que o Pai dos Céus fez conosco, ele quando olha para nossas falhas, enxerga antes delas o amor manifesto por Cristo na cruz do calvário. Se Deus não fosse pai, Ele não conseguiria nos amar. O mesmo acontece conosco, se não agirmos em nosso ministério como pai do rebanho, não conseguiremos cumprir o propósito de Deus em nossa vida e na vida deles.

Quanto à comemoração e o presente do pastor. Lembre-se, Deus nunca se esquece de nós, e foi exatamente o que aconteceu ontem à noite, Ele não se esqueceu de mim, me mandando o melhor presente que um pastor pode receber no seu dia, encheu a igreja do nada de muitos adolescentes que precisam de Jesus e de um pastor para amá-los.

Obrigado Senhor pelo meu presente do dia do pastor, não poderia ter sido melhor.

Parabéns a todos os pastores que já aprenderam a ser pai, quanto aos outros, sugiro que comecem o caminho de ser pai do rebanho, pela sua vida, pelo seu ministério e pelo rebanho que lhe foi confiado, o mesmo que Deus lhe pedirá conta um dia.

Em cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Reabrindo o assunto adultério.

NÃO SEJA PEGO DE SURPRESA PELO ADULTÉRIO, NO FUNDO DESSA CAIXA TEM MORTE.

Amados, me dirijo aos irmãos nesse dia voltando a falar sobre um assunto da mais alta importância para os casais, a família e a Igreja. Por isso, peço sua atenção ao texto abaixo já que ele busca alimentar a discussão lançada há três semanas em nosso blog pelo Ministério Religare.

Você sabia que a maioria dos casamentos que terminam tem no adultério um dos seus motivos mais fortes?

Conversando com algumas pessoas que adulteraram- homens e mulheres, o que fiz com muito respeito-, percebemos que muitas alegaram não resistir à infidelidade porque nunca haviam pensado de verdade sobre o assunto, e diante da oportunidade relâmpago, não encontraram nada elaborado dentro delas sobre esse assunto.

Dentro desse grupo havia pessoas que nunca tinham pensado na possibilidade de se tornar adúltero. Na realidade, não havia nenhum escudo para protegê-las do engano que bateu inesperadamente diante da sua porta. Com essa avaliação não estamos justificando e nem invalidando o erro de cada um deles, mas apenas ressaltando mais uma vez a importância de não deixar esse assunto embaixo do tapete, como tem acontecido em muitos lugares, principalmente dentro das igrejas.

Talvez para você que nunca adulterou, falar sobre o tema alegando tal coisa possa parecer um tipo de justificativa para quem caiu “nessa fria”, mas tenha a certeza que não é bem assim, caso contrário, você pode cometer o mesmo erro que essas pessoas incorreram.

Fato é que elaborar um determinado assunto em nossa mente, pensando sobre ele com cautela e não envolvidos emocionalmente nele, nos dá muito mais condições de agirmos de forma correta diante da situação, do que quando não fazemos esse auto-exame previamente, avaliando todas as possibilidades e amadurecendo todos os pontos envolvidos.

Por isso, sempre é tempo de falar sobre adultério, não para despertar o interesse por ele, mas para alertar do engano que ele pode se tornar em nossas vidas. Essa foi a nossa intenção ao lançarmos a campanha: DIGA NÃO AO ADULTÉRIO.

Compartilho que ela não terminou, apesar do pouco apoio que recebemos de nossos irmãos em Cristo da blogosfera e de outras igrejas, muito pelo contrário, estamos apenas iniciando, já que nosso próximo passo será elaborar um seminário especificamente sobre esse assunto, aqui na cidade de Niterói. Para isso, conto com suas orações.

Pr. Paulo Cesar Nogueira.

Ministério Religare

Minreligare.blogspot.com

sábado, 11 de junho de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Romantismo remoto

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.

O amor está no ar.
É desta forma que muitas campanhas publicitárias sobre o dia dos namorados começam, ao som do romantismo remoto, comportamento artificial praticado em datas especiais, que causa enfarto em qualquer romântico legítimo à moda antiga.

Embalados por esse mesmo ritmo altamente frenético, atrás vão (em alguns lugares também do trio elétrico) os evangélicos e até mesmo os chamados reformados, que de igual forma tentam nessa noite, substituir aquele homem chato o ano todo, por um que senta a mesa a luz de velas e entrega flores para a esposa. Do outro lado, não muito distante dessa realidade, vemos aquela mulher inconformada com tudo e com todos, olhando com lágrimas nos olhos para o marido que desprezou os 364 dias do ano, dizendo a esse mesmo homem: “Você é a razão da minha vida”.

Se você ainda não ouviu essa expressão – romantismo remoto-, é provável que nunca tenha assistido uma de nossas palestras para casais e família, já que nelas, tenho consagrado esse termo ao utilizá-lo justamente para explicar o que acontece em noites como essa, onde pessoas tentam ser alguém que elas não são de verdade, alimentando conjuntamente a expectativa que seu cônjuge seja o seu ideal romântico.
O resultado dessa ingenuidade, seja dos organizadores ou dos participantes, é que no fundo parece que estamos no palco de um teatro participando pela primeira vez de uma peça, representando certos personagens com os quais não temos nenhuma afinidade na vida real, além de nunca termos tentado de fato ser como eles. Ao término dessas programações, temos a sensação de presenciar a velha estória da Cinderela acontecendo com muitos casais. Muitos chegaram como príncipes e princesas, mas ao sair da festa, a transformação já começa a se manifestar, dando lugar a gata borralheira e as abóboras.
O romantismo remoto não funciona, ele tem vida muito curta nos personagens de marido e mulher românticos, não suportando por mais de cinco horas, jogando a capa que lhe foi colocada ao chão, onde é o lugar dela. Com esse texto não estou desencorajando esse tipo de trabalho, mas só alertado que ele deve ser desenvolvido com naturalidade, ninguém deve ser forçado a ser uma coisa que ainda não aprendeu a ser, até porque, não existe mágica quando se trata da natureza humana, mas sim paciência, ensino e atuação do Espírito Santo.
Quanto às campanhas publicitárias, devo dizer que elas vão continuar lançando mão do romantismo remoto, mas diferente delas, a Igreja pode atuar de forma diferente, criando espaços durante todo ano onde os casais possam amadurecer seus respectivos sentimentos, o que levará as próximas comemorações a terem realmente um caráter romântico.
O romantismo não está no ar, ele está numa postura de reflexão diante de Deus e do cônjuge, valorizando assim nossas atitudes e comportamentos, responsáveis por criar  verdadeiros romanticos.
Feliz dia dos namorados.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - A honra que atrapalha


Hoje nós vamos falar sobre honra. Ela é algo almejado por quase todo ser humano, sendo que em alguns casos ou até mesmo na sua totalidade, ela pode também representar um grande equívoco e até mesmo um perigo para nossa relação com o próximo e com Deus.
Para melhor elucidar o assunto, vou utilizar uma experiência pessoal, algo que aconteceu recentemente e que pode ajudar você a refletir sobre esse tema tão importante.

Espero que ao final desta leitura você possa entender que só existe um que é digno de honra. Falando nisso, grande lição nos deu o maquinista do trem que atropelou um ônibus em São Paulo ontem, ele parece conhecer a história que vamos te contar, já que de maneira muito humilde, rejeitou qualquer glória que lhe foi oferecida por uma repórter, que mencinou ser ele um herói ao evitar um desastre muito maior.
Já faz nove anos que estou residindo no bairro de Santa Bárbara, Niterói, Rj, mas no meu atual endereço, que também faz parte do bairro, ainda vou completar um ano em Novembro próximo.Um dia desses, alguém que conheço há pouco tempo me fez a seguinte pergunta: “o pastor já observou o tratamento respeitoso que seus atuais vizinhos demonstram pelo senhor?”. Respondi ao meu interlocutor que ainda não havia percebido nada demais além do normal, mas que diante do comentário dele, iria prestar mais atenção a esse fato, até para corresponder aos meus vizinhos de igual forma.


Ao fazer com a devida atenção o que havia combinado com meu interlocutor, percebi que ele tinha razão, pelo menos em relação a algumas pessoas, o que me deixou de certa forma muito envaidecido. Mas como diz um ditado popular: “A alegria de pobre dura pouco tempo”, apesar da minha riqueza em Cristo, assim foi comigo, minha alegria de estar sendo honrado foi logo substituída por uma grande tristeza quando à noite, conclui que essa “honra” não estava facilitando minha aproximação, e do Evangelho, dessas pessoas, muito pelo contrário, minha “honra” havia se tornado um bloqueio, uma distância intransponível entre eu e aqueles que ainda não se deram conta que precisam da Cruz, não de uma cruz qualquer, mas daquela onde o sacrifício perfeito foi realizado, não para que eu tenha “honra” nessa terra, mas para que o Autor da nossa fé possa ser honrado com a salvação de muitas vidas, pelas quais Ele morreu previamente assumindo nosso lugar no madeiro.

Naquela noite, ao me aproximar de casa me deparei com um jovem portando algo ilícito, que a todo custo tentou ocultar de mim. Em vias normais a preocupação dele era completamente desnecessária, mas a tal da “honra” fez com ele praticamente engolisse o que tinha nas mãos, somente para que eu pudesse passar sem me sentir ofendido com seu vício. Indiferente ao seu gesto eu passei por ele sem corresponder sua preocupação comigo, já que o jovem não se deu nem ao direito de levantar os olhos e me olhar no rosto.

Ao entrar em casa, fui surpreendido com a seguinte reflexão: “De que adianta a honra se ela não se torna uma via de aproximação entre o pecador e o proclamador do Evangelho?” Confesso que minha primeira iniciativa foi pedir perdão a Cristo pela minha ingenuidade humana, que me fez a princípio, ficar todo feliz de estar sendo considerado pelos meus vizinhos como alguém digno de ser honrado. Depois de pedir e receber o perdão divino estou agora reparando minhas falhas junto aos meus vizinhos, agindo com eles da maneira mais simples possível, me aproximando e ouvindo suas histórias, coisas bobas do dia a dia, sem muita profundidade, mas que estão transformando a tal da honra em um caminho, para que eu como proclamador do Evangelho tenha proximidade e legitimidade suficiente para levá-los a Cristo. Nesse dia consegui fazer isso com um deles, agora vou esperar pelo crescimento, que pertence ao Espírito Santo.

E você, está mais preocupado com honra ou com a proclamação do Evangelho? Às vezes é melhor não ser tão honrado assim aos olhos dos outros, mas ser alguém que as pessoas se sintam a vontade para falar e também para ouvir.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - O que eu posso fazer para mudar o mundo?

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.

Palocci sai do governo como um herói, Battisti é solto como um ato de justiça e em nome da soberania nacional, e na “cobertura de frente para a praia do poder político", Lula afirma que Dilma demitiu o ministro da casa civil na hora certa, como se só ele soubesse qual é à hora certa das coisas acontecerem nesse país.

Mas a culpa desta postura, dessa soberba exacerbada de Lula, é de alguns brasileiros que atribuíram, espero que inconscientemente, a ele certo ar sobrenatural, como se seu governo tivesse realizado alguma coisa extraordinária nesse período, que foi de crescimento mundial  para as economias em desenvolvimento.

Pelo início do texto dá  para pensar que vamos falar de política, mas não se preocupe leitor, pelo menos por hoje você está livre desse tema em nosso blog, que é importante, mas  às vezes se torna demasiadamente maçante, tendo em vista os absurdos realizados em nome da “santa política do pau oco”.Na realidade, o nosso tema de abordagem é muito mais sublime, trata de valores muito mais elevados e traz a todos que conhecem Jesus uma grande esperança, que inclusive, deve ser o nosso "Norte" em nossa forma de viver.

Nós estamos falando do Reino de Deus, mais especificamente da forma que ele se manifesta na era pós-ressurreição de Cristo, que ainda não está completa, pois sua plenitude se dará na volta do nosso Senhor.Amados, ao nos depararmos com toda incoerência desse mundo do tipo: corrupção, miséria, mídia viciada, desvios sexuais, roubo, prostituição infantil e adulta, pedofilia, pornografia, imoralidade, violência, valores corrompidos e tantos outros impossíveis de listar, somos obrigados, sem encontrar nenhuma alternativa, a concluir que só existe um caminho enquanto houver fôlego de vida em nosso corpo físico:

 “Fortalecer o Reino de Deus na nossa vida e ao nosso redor”.Entenda bem,não é o reino da sua igreja ou do seu pastor, nós estamos falando no legítimo Reino de Deus.

A palavra “redor (espaço circundante; contorno, circuito, volta)” nessa visão, deve ir além da discrição do dicionário Houaiss, devendo ser entendida como todo lugar e vidas que conseguirmos alcançar mediante uma nova postura de nossa parte, para com o Reino de Deus.Olhar para o Reino de uma maneira mais real é a única solução para não entrarmos em conflito com esse mudo. Isso não significa abandoná-lo, deixando ele nas mãos do príncipe das trevas, muito pelo contrário, minha sugestão é nos envolvermos de tal forma com o Reino dos céus, que ele automaticamente se manifeste nas vidas e nas situações que estão à nossa volta nesse mundo.

Um dia desses, em gabinete, uma pessoa cristã  disse-me que não aquentava mais viver nesse mundo, ela estava muito deprimida diante de tanta injustiça e atrocidade percebidas ao seu redor e também na mídia. Diante da sua exposição, tentei fazer, em amor evidentemente, ela entender que o problema não é o mundo, mas a dimensão de vida que ela própria estava vivendo.O que estava faltando a essa irmã era viver mais a dimensão do Reino de Deus e não a deste mundo como ela estava, sem perceber, fazendo.

Amados, não podemos incorrer em erros do passado, eles existem justamente para que o presente e o futura sejam diferentes. O iluminismo do século XVIII acreditou piamente de que iluminar o homem com conhecimento iria fazer as pessoas serem melhor, bem como gerar uma humanidade mais justa. A ciência a partir do século XV com a explosão do humanismo e com as novas descobertas científicas também. No campo religioso em vários segmentos também se pensou da mesma forma, mas a história da humanidade em várias de suas fases (principalmente com a primeira e segunda guerra mundial) demonstrou que a Palavra de Deus está correta, esse mundo jaz no maligno. Por isso, não devemos ser ingênuos ao ponto de achar que as coisas mudarão de uma hora para outra, esse momento chegará sim, mas somente na volta do nosso Senhor, até lá...precisamos fazer a nossa parte, caso contrário, ficaremos aniquilados com a falta de coerência desse mundo.

O que fazer então, qual é a nossa parte? Como já abordei no início da matéria, só existe um caminho. Esse caminho não é nada revolucionário e nem anti-biblico, pelo contrário, ele percorre as linhas das santas escrituras. Nós precisamos viver mais o Reino, deixando ele se fazer mais presente em nossas vidas.Primeiro em nossas vidas e depois alargando as estacas até aonde for possível. Dessa maneira conseguiremos não resolver a incoerência do mundo, mas de alguma forma diminuí-la. Se não fizermos isso, vamos passar toda nossa vida nos lamentando do que está acontecendo nesse mundo, ao invés, de fazer de fato alguma coisa por ele.

Apesar de parecer simples se envolver mais com o Reino, na prática a coisa é bem diferente. Nossa dificuldade em viver mais o Reino é que estamos muito atuantes na própria dimensão desse mundo, que tanto criticamos e achamos incoerente. Nossas prioridades ainda são terrenas, inclusive dentro das igrejas. Não são raras disputas políticas ou de cunho pessoal atrapalhando projetos do Reino. A maioria dos pastores está mais preocupada em divulgar seu próprio nome do que o de Cristo. Lideranças estão demandando mais esforços em construir prédios do que edificar valores éticos junto ao povo. Denominações estão mais preocupadas em construir muralhas do que pontes com as outras partes do Reino. Apósotolos, bispos e outros estão mais preocupados em alimentar o misticismo e o ego humano dos seus membros, do que falar da realidade da cruz.

De uma maneira geral o povo de Deus está mais preocupado com coisas materiais do que com o Reino, que é basicamente espiritual nessa fase em que estamos. Lembro de uma época em que ao chegar de ônibus  à algumas igrejas para pregar ou palestrar , era recebido com certa desconfiança  do tipo: “Que pastor é esse que não tem carro?”Amados isso é um absurdo, é uma completa falta de visão do Reino .

Temos aprendido algo em nossa igreja com o Espírito e os irmãos. A cada dia estamos buscando entender, não de nossa cabeça, mas através do ensino, meditação e oração o que é viver e implantar o Reino de Deus nessa terra e na nossa vida, isso sem contar com a estrutura de uma Mega construção, sem uma grande arrecadação e sem uma multidão de membros. Sem arrogância, mas na esperança dessa reflexão se tornar "carne" em sua vida leitor, ouso dizer que muitos cristãos ainda não entenderam o que é o Reino de Deus, como diz o apóstolo na sua carta aos Romanos 14.17: "Por que o Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas justiça, e paz,e alegria no Espírito Santo".

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueria