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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ESPAÇO REFLEXÃO - Meditando sobre o Ano Novo com o Bispo da Igreja Metodista, Josué Adam Lazier

ANO NOVO, DE NOVO...

Ano novo, de novo, novamente, outra vez, que indica que nada mudou, a não ser a data do calendário que passou para 2011. Os políticos parecem ser os mesmos, os filhos dos políticos vão tomando espaços e repetindo velhas práticas de enganar o povo. Os juros continuam altos. Os salários são reajustados de acordo om as contas da União, com exceção dos salários dos parlamentares que não têm limite para o aumento e não importa as condições econômicas do país.

Ano novo, de novo, pode ser de algo novo. Assim, nesta reflexão que nos remete ao ano novo que se aproxima, podemos pensar nas atitudes a serem tomadas e que podem ser novas, ou renovadas, ou ampliadas, à luz da experiência cristã. Os chamados frutos do Espírito Santo indicam alguns hábitos que devemos e podemos desenvolver em nosso viver diário e que apresentarão um sabor diferenciado para o dia a dia de 2011.

Ser proativo: “Consiste na habilidade de agir com base em princípios e valores, em vez de reagir guiado pelas emoções ou circunstâncias”.[1] Este hábito significa que a pessoa não vai apenas reagir ante os acontecimentos, mas vai sim agir, sendo um agente de mudanças na família. Os frutos do Espírito Santo dão estas “prerrogativas” ao cristão, ou seja, o de buscar o bem dos outros membros convivência. Às vezes parece que desejamos que Deus faça aquilo que nós deveríamos fazer. Sejamos proativos e façamos a nossa parte de forma integral e perseverante.

Escolher amar: O amor não é uma obrigação, mas uma escolha. O amor é um ato de vontade, é uma intenção e uma ação. O amor é mais que um sentimento que muitos esperam durar a vida inteira. O amor para ser eterno é necessário que a pessoa queira amar. Está no coração do homem e da mulher essa capacidade de decidir amar e de recusar o amor.[2] Portanto, o amor é também uma decisão. Muitos relacionamentos alcançarão a felicidade quando o cônjuge decidir que vai amar. Muitas situações na vida poderão encontrar o caminho da superação se houver a decisão pelo amor entre as pessoas envolvidas. Não se trata de um amor platônico, mas sim de uma atitude que nos leva em direção aos outros para auxiliar e dar apoio.
Fazer da família uma prioridade: Podemos começar a conversa sobre este hábito respondendo a seguinte pergunta: minha família é protagonista ou coadjuvante? Esta pergunta deve ser respondida no contexto das festas que marcam o início do novo ano.

Compreender primeiro: “Aprender a procurar primeiro compreender e só depois ser compreendido abre as comportas para uma convivência familiar coração a coração. Como disse a raposa no clássico O Pequeno Príncipe: e eis aqui o meu segredo, um segredo muito simples: é só com o coração que se pode ver corretamente; o que é essencial é invisível aos olhos”. [3] Paul Tournier indica alguns aspectos para que a compreensão aconteça: ·é necessário desejar; é necessário coragem; é necessário admitir que homens e mulheres ajam e reagem diferentemente.

O ano novo pode ser novo, não de novo, mas novo em função das novas atitudes que tomamos como pessoas que se desenvolvem e constroem a sua história junto com as outras pessoas das diferentes convivências.

Bispo Josué Adam Lazier
visite o site do Bispo Josué no endereço:http://josue.lazier.blog.uol.com.br/

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ESPAÇO POLÍTICO - Ele só falou, mas não deu entrevista. Miriam Leitão responde essa questão.

Enviado por Míriam Leitão - 28.12.2010
10h30m.NA CBN
Dilma deve fazer diferente de Lula e dar mais entrevistas

Todo dia o brasileiro vê o presidente Lula falando alguma coisa; talvez tenha sido o que mais falou, mas o que menos deu entrevista. Sarney, Itamar e FHC fizeram isso, mas Lula, não.
Ontem, fez um café da manhã com jornalistas que cobrem o Planalto, de balanço geral. Ficou faltando no seu governo o contraditório. A entrevista com direito à réplica, por exemplo. Ele, em cada evento, falava, falava, e a imprensa publicava. Isso não é muito democrático. Não gostei dessa maneira como se relacionou. Quando deu entrevistas, fez isso a quem o apoiava, não se expôs, escolheu falar com quem faria perguntas a favor.

Acho espantoso a insistência com que ele e outras pessoas do governo falam em 2014. Calma, gente. A presidente Dilma tem de governar no mandato dela. Criam muita expectativa e, com isso, ficam numa campanha permanente, o que é ruim. É preciso administrar o país.

O presidente Lula e o PT em geral já estão muito interessados em 2014, mas a melhor forma de manter o poder é governar bem em 2011, 2012, 2013 e 2014.

Lula foi o que menos deu entrevista. Não sabemos qual será o estilo da presidente Dilma. Tomara que ela mude, porque o de Lula não foi bom, mas autoritário. Apesar de falar muito, falou só o que queria e não quis ouvir o contraditório. É bom que ela tenha relação mais aberta com a imprensa.
Ouçam aqui o comentário na CBN

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ESPAÇO POLÍTICO - O feto é o culpado, foi ele que se meteu onde não devia

Vejo com certa decepção o jargão proferido pela ministra escolhida para cuidar - na gestão da presidente Dilma - da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.

Meu desapontamento não está nela defender o direito da mulher de abortar - apesar da sua frase politicamente correta se encerrar dizendo que apesar disso, ninguém defende o aborto, mas na visão limitada de uma situação tão fundamental para a natureza humana.

Outra questão que precisa ficar clara definitivamente ao publico é que jogos de palavras do tipo: "sou a favor do direito da mulher de não ter o filho, mas não defendo o aborto" são enganosos e ofendem a inteligência da população.

É necessário entender que a discussão deste tema deve ser desenvolvida em forma de diallética, sendo assim, se eu sou de opinião que a mulher tem direito de decidir ou não se vai ter o filho que já foi gerado(tese), sou também a favor do aborto, já que uma coisa levará a outra.

A antítese desta questão é : se eu não concordo com o direito da mulher de interromper uma gravidez(fora da lei vigente), eu também não concordo com a prática do aborto, como falamos acima uma coisa levará a outra.

Por isso, frases como essa retirada da matéria abaixo:"Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar", agridem o processo dialético com uma síntese que não cabe nesse assunto. É necessário que a opinião pública entenda que essa brincadeira de falar uma coisa e depois desmontar parte dela, é uma estratégia antiga, utilizada por pessoas que acomodam suas verdadeiras intenções  utilizando o disfarce da letras.

Dar a mulher o direito de decidir se aborta ou não, não trará solução para essa questão que envolve o bem mais precioso que temos, que é a vida, seja a da mãe como a do bebê.

Dizer a mulher que ela pode fazer o aborto quando não se senti preparada - sendo que essa expressão é tão genérica que abriga 1001 motivos - para ter um filho, é a mesma coisa que jogar no lixo toda tradição acumulada no campo da ética, moral e espiritual de direitos humanos.

Confesso que a postura adotada pela Dilma no final de sua campanha me deu esperanças que no seu governo esse assunto seria tratado com uma visão mais ampla, mudando o eixo da discussão que hoje coloca o filho (porque já é filho e a mulher já é mãe) como o vilão da história.

Até parece que foi esse inocente que resolveu ter a relação sexua pela qual ele foi gerado. Mas não foi. Foram duas pessoas - que em muitos casos ou na maioria - que deram vazão a sua vontade, exercendo uma liberdade sem nenhuma responsabilidade com a vida.

Sinceramente pensei que esse novo governo fosse tratar esse assunto na sua origem, trazendo para debate a responsabilidade que o ato sexual envolve e o valor da vida que pode resultar dele.

Em nossa era como em outras já se matou por vários motivos, até Deus entrou como objeto sem ter sido consultado, como ainda acontece hoje em algumas religiões, mas o que está se tentando fazer no Brasil é matar para que pessoas (não todas) tenham o direito de expressar sua vida sexual da forma que bem entendem, não aceitando nenhuma consequência desse tipo de comportamento.

Mas a solução que se encontra na esquina é "vamos decidir pelo aborto e o problema está resolvido".Mas não está, ele só estará começando e da pior maneira.

Talvez o que essas pessoas não saibam -  como Iriny Lopes – é que independente de governos, a conseqüência virá pela justiça do Todo Poderoso, de um jeito ou de outro, até porque como diz o Francis Schaeffer, Ele é o Deus que intervém .

Mas eu confio no Senhor e ainda espero que a Dilma venha nos surpreender.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

 
Não dá para obrigar mulher a ter filho, diz nova ministra

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DE SÃO PAULO

"Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar." Essa é a posição pessoal declarada pela atual deputada federal pelo PT do Espírito Santo e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.

A informação é de entrevista de Johanna Nublat publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Iriny tem histórico de militante dos direitos humanos e sua declaração toca num dos pontos mais explorados durante a disputa eleitoral. Para ela, o papel do governo federal na questão é cumprir a lei, e cabe ao Congresso definir políticas públicas.

O tema consta em programa do PT do início do ano. A futura presidente Dilma Rousseff, porém, se disse contrária a mudanças na legislação -que prevê o aborto apenas em caso de estupro ou risco à saúde materna.

Sérgio Lima/Folhapress

A deputada federal (PT-ES) e futura ministra Iriny Lopes diz defender decisão pessoal de não ter filho

Leia trechos da entrevista:

A sra. fala sobre o aborto?

Sim. Temos a responsabilidade no zelo da saúde pública, dentro da lei, de não permitir nenhum risco às mães.

A sra. tem uma posição pessoal sobre o assunto?

Minha posição é que temos que ter muitas políticas de prevenção e de esclarecimento. Agora, eu não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. "Ah, é defesa do aborto..."

Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.

Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.



ESPAÇO RELACIONAMENTO - Amor não é cego

O texto abaixo foi extraido da revista Psychology Today  e publicado por Estrof Marano.

Nele o autor chama atenção para nossas escolhas na área afetiva.

Apesar de não citar a busca de orientação divina para essa área, Marano levanta alguns pontos muito interessantes na hora de se escolher com quem dividiremos nossa vida.

Em nossos dias - mesmo dentro das igrejas - observamos muitos jovens - e também outros que já não são tão jovens - entrando em relacionamentos de forma completamente subjetiva, achando que tudo vai dá certo porque o outro é  "cozido, assado, bem passado ou crú".

Não é de hoje que as pessoas se baseiam em fatores subjetivos para firmar suas escolhas e com o passar do tempo descobrem o caminho errado que tomaram.

Leia com atenção a matéria abaixo, principalmente se você ainda é solteiro ou solteira. Se já for casado e descobri nessa leitura que deu passos errados, lembre-se o Senhor, Ele é poderoso em graça para ajudar todo aquele que se humilhe diante de sua presença.Deus tem resposta para todas as coisas..., mas não é por isso que você vai fazer sua escolha de qualquer jeito.

No demais , me perdoe pela qualidade da tradução,  no geral creio que dá para entender o texto.

Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira

 Amor não é cego.Como formar um vínculo duradouro. Relacionamentos saudáveis são construídos sobre o amor e compromisso, confiança e intimidade.

Por Estroff Hara Marano , publicado em 29 de abril de 2005 - última revisão em 20 de dezembro de 2010.

De todas as decisões que você toma em sua vida, poucos são tão importantes como quem você escolhe para casar ou viver com ele. Faça uma má escolha e você pode passar os seus dias e noites mergulhado na infelicidade ou consumidos pela ansiedade ou depressão , condições que não só roubam sua saúde mental, mas prejudicar a sua saúde física também. Você pode ser expedido para a instabilidade econômica ou submetidas a abuso físico ou verbal. Ou você pôde encontrar-se lutando como um único pai . As consequências de uma má escolha, e de insatisfação conjugal ou mesmo rompimento, são de longo alcance, estendendo-se até à próxima geração.

Então faça você mesmo um grande favor e certifique-se de escolher um parceiro com sabedoria. Sim, você precisa de algumas habilidades básicas do relacionamento, como comunicação, resolução de problemas e resolução de conflitos. Mas você também precisa de um parceiro que esteja disposto a se envolver em todas elas com você e criar o que a maioria de nós queremos mais do que qualquer coisa, uma sensação de proximidade com alguém. Há, Senhoras e Senhores Deputados, uma ciência da escolha do parceiro, como é conhecido nos negócios psych. Relacionamentos não são entidades misteriosas que entram em sua vida através de um flash de raio mágico às vezes chamado de "química". Isso, gente, não tem nada a ver com a capacidade de formar um vínculo duradouro.

O amor não é cego em tudo. Relacionamentos saudáveis são, na verdade construída no amor, confiança, comprometimento, intimidade e penhora .

Primeiro Passo: Você conhece alguém que você gosta e, sobretudo, alguém que demonstra, sem dúvida, que os sentimentos são mútuos. Então o que você precisa fazer, afirma o psicólogo John Van Epp, é o ritmo da crescente proximidade para que você tenha a oportunidade de explorar as atitudes e comportamentos que predizem o futuro. O tempo é um fator importante neste processo.

À medida que crescem para se conhecer alguém, diz Van Epp, você determina o que pode e não pode confiar. Pode também contar com ele / ela para satisfazer determinadas necessidades. Conforme o tempo passa, você desenvolve algum grau de comprometimento. E, finalmente, em um relacionamento romântico , não há química sexual que leva toque.

Estas são as cinco forças de ligação que formam a cola de seu relacionamento, destaca. E aqui está o catch devem crescer juntos, de forma equilibrada. Você deve manter seu coração e sua cabeça em harmonia. Então você nunca deixe uma das cinco forças muito à frente de seu progresso em qualquer um dos outros.

•Saber
•Confiança
•Confiar
•Cometer
•Toque

Em outras palavras, diz Van Epp, há uma zona de segurança que você precisa para ficar dentro de seu relacionamento cresce. E a regra básica para se manter na zona de segurança é nunca deixar o nível de uma dinâmica de ligação superior ao nível da anterior.

Portanto, nunca vão mais longe em contato sexual do que o nível do seu compromisso, e não fazem um compromisso para além da forma que a outra pessoa se mostrou confiável. E não olhe para o seu parceiro para atender às suas necessidades além de sua confiança testado em ele / ela. E não confio em alguém mais do que aquilo que você sabe sobre eles.

Se você sair da zona de segurança, Van Epp encontra, você vai esquecer e minimizar os problemas na pessoa por causa do amor. Será que você conseguiu isso? Se você confere confiança antes de você conhecer alguém, ou envolvimento sexual antes de conhecer alguém totalmente, ou antes o nível de compromisso que garante, então você está indo ser minimizar os problemas com seu parceiro, o que compromete o seu julgamento e preparando o palco para a decepção perpétua . Muito tarde você vai descobrir que seu parceiro é um idiota.

A relação começa com conhecer alguém, eo estado do que você sabe que controla a dinâmica do outro. Seu conhecimento de alguém que cresce com a auto-revelação mútua e diversas experiências juntos, partilhámos ao longo do tempo. É importante ver o funcionamento do seu parceiro em uma variedade de configurações, com os amigos, com a família, com os chefes e colegas de trabalho, com estranhos, com as crianças.

Existem cinco áreas cruciais para explorar profundamente e vir a conhecer durante o namoro processo:

•Família de fundo e infância dinâmica

•Atitudes e ações da consciência e maturidade

•O âmbito de sua compatibilidade potencial

•Os exemplos de outros padrões de relacionamento

•Força de habilidades de relacionamento.

Estas são as áreas que melhor prever o que uma pessoa será como que um esposo e pai. Usando essa abordagem, Van Epp insiste, você pode seguir o seu coração, sem perder sua mente.

ESPAÇO TEXTOS DO INÍCIO DO BLOG - A solidão do Ministério Pastoral

Este é o quarto texto publicado em 2007 no início do blog: Resolvemos postar todos os antigos textos que deram inicio a esse espaço, com isso, você terá a oportunidade de analisar a evolução - ou não - deste blog e deste blogueiro. Aproveite, com certeza você encontrará neles muitas coisas interessantes.
Quando olhamos de fora o Ministério pastoral imaginamos muitas coisas boas e ate mesmo algumas ruins, mas não temos a menor noção que ele é um Ministério de Solidão. Talvez você se pergunte: ”mas como, muita gente procura o pastor, conversar com ele, se aconselha com ele, ele sempre está rodeado de gente?”

Sua colocação não está totalmente errada, mas também não é uma verdade completa, por isso vamos chamá-la de uma meia verdade. As pessoas realmente sempre estão à volta do pastor, mas nunca de verdade com ele e contra o que ele enfrenta. A maioria das ovelhas nunca vão  entender as lutas e também as renúncias que são vivenciadas no dia a dia desse santo ministério - nós não somos especiais, mas o ministério é.

Existem momentos na vida pastoral, que somos atacados por todos os lados, o que leva a nossa fé se tornar alvo da artilharia inimiga. Ainda assim insisto, o que mais doe em nosso universo é o sentimento de solidão que este Ministério trás em sua aljava.

Depois de iniciar a experiência pastoral, passei a amar e respeitar muito mais meus antigos pastores, Aurélio, Sônia e Almir. Quantas foram às vezes que ao olhar para eles em meio ao culto dominical, percebia em seus semblantes uma expressão que transmitia um pedido de socorro, hoje entendo o que significava aquele olhar, o Ministério Pastoral é um local de solidão. Eles estavam se sentido sozinhos, memso estando no meio de igreja.

Que eles me perdoem pelos beijos que não dei e pelos abraços que ficaram faltando. A minha falta de tempo e minhas preocupações me impediram de pensar neles e na solidão de suas decisões.

Será que isso um desabafo? Não sei, mas com certeza uma conclusão que tenho que encarar. Sei que mesmo expondo essa nossa fragilidade nada mudará, pois esse tipo de solidão, faz parte de nosso chamado.

Compartilho essa reflexão porque ela habitou forte em meu interior essa semana. Quem sabe ela não vai conduzir você que nos visita a pensar sobre isso quando olhar para o seu pastor. Saiba que ele não vai te salvar - Jesus já fez isso -, mas lembre-se, ele vive um tipo de solidão – que não é fácil- que ajuda você a gozar de sua salvação e de seus benefícios.

Aproveite em quanto é tempo, ame seu Pastor, repito, ele não é Deus, mas muitas vezes sofre calado por você.

Pr. Paulo Cesar, marido do Pra. Flávia e Pai Só do Caio até Deus enviar nossa prole.

Acréscimo ao texto original : "Ele enviou em 18 de Novembro de 2009. O Miguel chegou".

domingo, 26 de dezembro de 2010

ESPAÇO BÍBLICO - O rosto Dele sumiu do natal

O natal de 2010 ratificou o que nós cristãos já havíamos identificado há algum tempo.

O rosto Dele desapareceu da noite do dia 24 de dezembro na maioria dos corações.

Antes de explicar com detalhes minha frase inicial, registro que não estou tratando aqui de questões como troca de presentes, árvore de bolinhas, guirlandas e outros enfeites ou símbolos natalinos.

O que esse natal nos ratificou, foi à decisão assumida pela maioria das pessoas não cristãs – aquelas que são só no nome - de excluírem o aniversariante da festa de natal.

A distorção – que pode ser chamada de grande lavagem cerebral – foi tão grande, que as pessoas não se dão conta que o natal perdeu completamente o propósito inicial e assumiu outra perspectiva, com um novo centro de adoração que não é Cristo.

O natal deixou de ser Cristo em nós, para ser um simples momento de confraternização entre as pessoas sem nenhum cunho espiritual. Por mais que o natal dessa forma apresente alguma coisa  positiva, ele ficou pobre e uma pequena sombra do que poderia ser na vida das pessoas.

Acompanhando as falas das pessoas sobre esse momento, temos a sensação que uma daquelas tramas que só acontecem em filmes – onde populações inteiras sofrem lavagem cerebral – está em ação, tendo pleno êxito na mente das pessoas, fazendo com que elas não se lembrem do Cristo que morreu como sacrifício vivo na cruz, no lugar delas.

Que pelo menos a Igreja Dele não ceda à essa conspiração maligna, o Natal é Cristo entre nós. Ciente da presença do aniversariante e dando a Ele o primeiro lugar, pode-se ter presente, árvore, guirlanda, rabanada e tudo mais que temos direito.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ESPAÇO BÍBLICO - Nós temos que acreditar no nascimento virginal?

Queridos visitantes, mais uma vez trazemos para abençoar sua vida um artigo do Dr. R. Albert Mohler, Jr., que serve como presidente do Southern Baptist Theological Seminary - carro-chefe da escola da Convenção Baptista do Sul e um dos maiores seminários do mundo.

O Desenrolar do texto se passa em cima do tema "O nascimento virginal de Jesus". Nele, você poderá observar que são muitos os inimigos do Verdadeiro Evangelho, que é histório, racional, mas ao mesmo tempo muito sobrenatural.

Como se não fosse pouco tirar Jesus das comemorações natalinas, eles querem tirar também um dos pilares de nossa fé.

Ele nasceu em Belém, de uma virgem, assim nos informa o Evangelho e assim nós acreditamos.

Em Cristo.
Pr.Paulo Cesar Nogueira 

Originalmente postado 08 de dezembro de 2006. Reproduzido por pedido
Em uma de suas colunas para o New York Times , Nicholas Kristof apontava a crença no nascimento virginal como prova de que os cristãos conservadores são "menos intelectual." Estamos confrontados com uma doutrina insustentável? É a crença no nascimento virginal é realmente necessário?
Kristof é absolutamente horrorizados que tantos americanos acreditam no nascimento virginal. "A fé na Virgem Nascimento reflete o modo como o cristianismo americano está se tornando menos intelectual e mais mística ao longo do tempo", explica ele, ea porcentagem de americanos que acreditam no nascimento virginal "na verdade subiu cinco pontos na última pesquisa." Caramba! É esta evidência de retrocesso secular?

"A Virgem Maria é um prisma interessante através do qual se analisará a ênfase dos EUA na fé", Kristof argumenta, "porque a maioria dos estudiosos da Bíblia em conta as provas para o nascimento virgem ... como tão instável que é muito bonita tem que ser um salto de fé". Aqui está uma pequena dica: Sempre que você ouvir uma reclamação sobre o que "a maioria dos estudiosos bíblicos" acreditar ", verificar apenas quem são essas ilustres estudiosos realmente são. Em caso Kristof, ele só está preocupado com os estudiosos liberais, como Hans Kung, cujas credenciais como um teólogo católico foram revogadas pelo Vaticano.

A lista do que Hans Küng não crê encheriam um livro [basta olhar para os seus livros], e citando-o como uma autoridade nesta área trai determinação Kristof de acumular as provas, ou sua completa ignorância que muitos teólogos e estudiosos da Bíblia veementemente discordar Kung. Kung é católica favoritos do anti-católica, e que é a verdadeira razão que é tão amado pela mídia liberal.

Kristof cita ainda "o grande historiador de Yale e teólogo" Jaroslav Pelikan como uma autoridade contra o nascimento virginal, mas isso é injusto e insustentável. Em Maria Através dos Séculos , Pelikan não rejeitar o nascimento virginal, mas não traçar o desenvolvimento da doutrina.

O que estamos a ver com o nascimento virginal? A doutrina foi um dos primeiros a ser questionada e, em seguida, rejeitada após o surgimento da crítica histórica e de minar a autoridade bíblica que inevitavelmente. Críticos afirmam que, desde a doutrina é ensinada em "apenas" dois dos quatro Evangelhos, deve ser eletiva. O apóstolo Paulo, eles argumentaram, não mencioná-lo em seus sermões em Atos, então ele não deve ter acreditado. Além disso, os críticos liberais argumentaram, a doutrina é tão sobrenatural. Os hereges modernos como aposentado o bispo episcopal John Shelby Spong argumentam que a doutrina era apenas a prova da igreja primitiva sobre-reivindicação de divindade de Cristo. É, Spong diz-nos, o "mito de entrada" para ir com a ressurreição, o "mito de saída". Spong Se apenas fosse um mito.

Agora, até mesmo alguns evangélicos revisionistas afirmam que a crença no nascimento virginal é desnecessário. O sentido do milagre é duradouro, argumentam eles, mas a verdade histórica da doutrina não é realmente importante.

Deve crer no nascimento virginal de ser um cristão? Esta não é uma pergunta difícil de responder. É concebível que alguém possa vir a Cristo e confiar em Cristo como Salvador ainda sem saber que a Bíblia ensina que Jesus nasceu de uma virgem. Um crente novo ainda não está ciente de toda a estrutura da verdade cristã. A verdadeira questão é esta: Pode um cristão, uma vez cientes do ensino da Bíblia, rejeitam o nascimento virginal? A resposta deve ser negativa.

Nicholas Kristof apontou para o seu avô como um "devoto" Presbiteriana ancião que acreditavam que o nascimento virginal é uma "piedosa lenda." Siga seu exemplo, Kristof incentiva, e junte-se a era moderna. Mas temos de enfrentar a dura realidade de que o avô Kristof negou a fé. Esta é uma definição muito estranho e perverso de "devotos".

Mateus diz-nos que Maria e José antes "veio junto," Maria ". Mostrou-se com o filho pelo Espírito Santo" [Mateus 1:18] Isso, explica Mateus, cumpriu o que prometeu Isaías: "Eis que a virgem deve ser com a criança e devem ter um filho, e ele será chamado 'Emanuel', que se traduziu seu nome 'Deus conosco' significa. "[Mateus 1:23, Isaías 7:14]
Lucas fornece detalhes ainda maior, revelando que Maria foi visitado por um anjo que explicou que, apesar de uma virgem, a suportar a criança divina: "O Espírito Santo virá sobre ti eo poder do Altíssimo te cobrirá, e por esse motivo a criança santo será chamado Filho de Deus. "[Lucas 1:35]
Mesmo que o nascimento virginal foi ensinado por uma única passagem bíblica, que seria suficiente para obrigar todos os cristãos a crença. Não temos o direito de ponderar a veracidade relativa dos ensinos bíblicos por sua repetição nas Escrituras. Não podemos afirmar acreditar que a Bíblia é a Palavra de Deus e, em seguida, vire-se e lançar suspeitas sobre o seu ensino.

Millard Erickson afirma isto assim: "Se não soltar, para o nascimento virginal, apesar do fato de que a Bíblia afirma isso, então temos comprometido a autoridade da Bíblia e não há, em princípio, nenhuma razão para que devemos manter a sua outros ensinamentos. Assim, rejeitando o nascimento virgem tem implicações que vão muito além da própria doutrina. "

Implicações, de fato. Se Jesus não nasceu de uma virgem, que era seu pai? Não há uma resposta que vai deixar o Evangelho intacta. A Virgem Nascimento explica como Cristo pode ser Deus e homem, como Ele era sem pecado, e que toda a obra da salvação é um ato gracioso de Deus. Se Jesus não nasceu de uma virgem, Ele teve um pai humano. Se Jesus não nasceu de uma virgem, a Bíblia ensina uma mentira.

Carl FH Henry, o decano dos teólogos evangélicos, argumenta que o nascimento virginal é a "indicação, essencial histórica da Encarnação, tendo não só uma analogia à natureza humana e divina do encarnado, mas também trazendo a natureza, finalidade, e tendo desta obra de Deus para a salvação. "Bem dito, e assim acreditava.

Nicholas Kristof e seus amigos secularista pode encontrar a crença no nascimento virginal de ser prova de atraso intelectual entre os cristãos americanos. Mas esta é a fé da Igreja, com sede em perfeita Palavra de Deus, e acarinhados pela verdadeira Igreja ao longo dos tempos. Kristof do avô, somos informados, acreditava que o nascimento virginal é um O fato de que ele poderia realizar tais crenças e servir como um ancião de sua igreja é a evidência de frouxidão doutrinária e espiritual da igreja "piedosa lenda." - ou pior. Aqueles que negam o nascimento virginal afirmar as doutrinas dos outros apenas por força de capricho, pois já entregou a autoridade das Escrituras. Eles têm minado a natureza de Cristo e anulou a encarnação.

Isso é tudo que sabemos: Todos aqueles que encontram a salvação serão salvos pela obra expiatória de Jesus Cristo - o salvador virgem-nascido. Qualquer coisa menos que isso não é apenas o cristianismo, o que pode chamar a si mesma. Um verdadeiro cristão não vai negar o nascimento virginal.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ESPAÇO REFLEXÃO - O futura da nossa sexualidade


Eu realmente acredito e defendo - como tenho feito em nossos artigos - o direito de todos  expressarem suas idéias, mesmo que elas sejam bem opostas as minhas - como foi o caso da propaganda ateu nos ônibus.

Esse direito deve  está  balizado por alguns parâmetros fundamentais - que não vamos detalhar já que o assunto deste post é outro-, sendo todos eles revestidos de bom senso e imparcialidade, dentro do que nossa humanidade nos permite – já que não existe pessoa ou situação 100% imparcial.

Mas o direito de se expressar só deve ser considerado completo quando o comunicador ativo, entende que o direito dele, implica também no direito de terceiros em discordar e até mesmo ter uma opinião bem contrária - antítese- a sua tese inicial, dando assim o inicio de um processo dialético.

Por isso, sendo honesto com a minha forma de enxergar a liberdade de expressão, quero comentar uma matéria/entrevista publicada na folha on-line com uma psicanalista sobre o futuro da sexualidade.

A minha principal  discordância dessa profissional - que também é escritora -está na afirmação de que o futuro da nossa sociedade é ser bissexual, polígamo e sem pares, assim pensa ela.

A própria matéria já inicia comentando que ela tem uma visão ímpar a respeito do amor ou casamento. Essa expressão – impar - é utilizada em nossos dias para designar uma coisa muito particular, diferente, oposta da maioria ou sem igual.

Ter uma visão ímpar de alguma coisa não é errado – porque somos livres para pensar -, mas em público essa opinião deve sempre ser rotulada como não científica, principalmente quando for emitida por um profissional que pensa diferente – sobre o assunto em questão – da maioria de sua classe.

A avaliação feita por ela - utilizando as redes sociais como universo – conclui - baseada nas atividades da internet - que há evidencias para afirmar que menos pessoas estão desejando se fechar numa relação a dois e mais gente optando por relações múltiplas, instantâneas e efêmeras.

Bem, acho pouco lógico considerar o interesse de se comunicar com múltiplas pessoas e manter algum tipo de relacionamento com elas – que na maioria das vezes são frágeis e tem que ser pela forma que começam e terminam -, como uma tendência que será importada para o relacionamento conjugal, que se pressupõe ser alguma coisa mais ampla do de namorar e fazer sexo.

Esses dois aspectos –namoro e sexo- fazem parte de um pacote chamado relacionamento conjugal ou casamento, que agrega também conceito de família, proteção mútua, confiança, exclusividade em certos aspectos e filhos.

A entrevista começa com a seguinte perguntaQual as mudanças que a internet trouxe para o sexo?

Resposta: Deu origem a novos comportamentos, como o fato de se poder deletar um parceiro e trocá-lo quando se quiser. Muitos internautas se relacionam com vários ao mesmo tempo, o que acaba com a ideia de que só se ama uma pessoa. No futuro, veremos muitos relacionamentos assim. Menos gente desejará se fechar numa relação a dois e mais pessoas optarão por relações múltiplas, instantâneas, efêmeras.

De novo vejo uma confusão no conceito de relacionamento ou casamento. O comportamento do internauta com outros não pode ser colocado no mesmo nível que uma relação onde duas pessoas se juntam com propósitos comuns. O Brasil é um exemplo disso, apesar da facilidade do divórcio, as pessoas – mesmo as que já se divorciaram mais de uma vez – continuam buscando a parceria com outra no casamento.

Sexo ainda é tabu, com tanta exposição na internet?

Resposta:Ainda. Reparou que todo xingamento tem conotação sexual? Crianças aprendem a associar sexo a algo sujo e perigoso. As mentalidades estão mudando, mas a maioria ainda sofre com desejos, fantasias, medo, culpas.

Há muito – mesmo dentro das escolas- o sexo não é mais associado a uma coisa suja - vide campanha a ser lançada pelo Ministério da Educação contra a homofobia, que no fundo é um estímulo ao homossexualismo infantil. Na mídia secular então ele acabou até de certo ponto sendo banalizado, sendo que dentro das várias religiões – com pequenas exceções que no Brasil não são significativas – o mito do sexo como uma coisa do mal já foi desnudado.É evidentemente que na visão do Evangelho o relacionamento sexual deve ser praticado dentro de certos parâmetros.

Que mudança a internet trouxe para o sexo?

Resposta - Deu origem a novos comportamentos, como o fato de se poder deletar um parceiro e trocá-lo quando se quiser. Muitos internautas se relacionam com vários ao mesmo tempo, o que acaba com a ideia de que só se ama uma pessoa. No futuro, veremos muitos relacionamentos assim. Menos gente desejará se fechar numa relação a dois e mais pessoas optarão por relações múltiplas, instantâneas, efêmeras.

Que algumas pessoas confundem o mundo virtual com o real isso já não é novidade para ninguém. Agora afirmar que essa exceção- fazer essa confusão-, que também pode ser considerada como um desvio de comportamento, vai virar uma tendência das pessoas na vida real, nos seus relacionamentos de casamento e família, é um exagero.

Quanto ao amor, espero que amemos muitos ao mesmo tempo, sendo que individualmente com o sentimento específico para cada tipo de relacionamento, de amigo como amigo, de casal como casal...


Os comentários dos internautas fugiram do esperado?
Respostga: Alguns resultados das perguntas que lancei no site me surpreenderam. Disseram que gostariam de fazer sexo a três 77% dos internautas. Outro resultado que eu não esperava: 75% acreditam que é possível viver feliz sem formar um par amoroso. É o declínio daquela ideia 'preciso ter alguém que me complete'. Outros resultados confirmam o que já vinha observando no consultório: altos índices de infidelidade e de gente que ama duas pessoas ao mesmo tempo.

Quanto ao resultado da pesquisa. Uma pesquisa realizada em um site não é universo amplo para se fazer qualquer avaliação de um assunto como esse, e isso é ponto pacífico para qualquer profissional de mídia ou estatística.

Pelo resultado, que distorce tremendamente o perfil do brasileiro – que apesar de toda liberdade é de certa forma conservador na questão do ato sexual em si -, pode-se concluir que esse público participante pertence a um grupo específico, não representativo de nossa sociedade.

Quanto ao alto índice de infidelidade e pessoas que dizem que amam duas ou dois ao mesmo tempo, é primário e não é de hoje que isso de certa forma está incutido em nossa sociedade, mas independente disso, esse fato nunca alterou a busca de uma relação permanente.

Na rede, o anonimato faz com que as pessoas mintam menos sobre sexo? Ou o oposto?

Resposta: As pessoas são mais sinceras e se expõem mais na internet. Sentem-se protegidas. Ficam com menos censura, podem fugir daquele ambiente quando quiserem. No mundo real, a preocupação com a aceitação social inibe a espontaneidade.

Em parte concordo com o comentário acima, apenas retifico que a "sinceridade" demonstrada na internet nem sempre é verdadeira, até porque,  esse ambiente também permite as pessoas  falarem coisas que elas mesmas nunca pensaram e não desejam fazer.

Sexo virtual substitui o real?

Resposta: Ainda não, mas é uma grande novidade. Ao contrário do que pensam, sexo virtual não é relação com uma máquina. O fato de não haver contato físico não significa que do outro lado não exista uma pessoa que sinta e se emocione. Muitas constroem relações amorosas virtuais e também fazem sexo dessa mesma forma. É apenas um tipo de relação diferente.

Já esta mais do provado que esse tipo de comportamento não é uma alternativa de vida sadia, mas uma fuga da realidade que pode abrir outras portas para outras irrealidades e as pessoas serem surpreendidas vivendo completamente fora do mundo real.

A internet favorece a traição?

Resposta; Esse questionamento da fidelidade já existe há anos. Apesar de todos os ensinamentos recebidos nos estimularem a investir a energia sexual em uma única pessoa, relações extraconjugais são muito comuns. A maioria dos profissionais da minha área justifica isso apontando problemas emocionais, insatisfação na vida a dois, mas não falam o óbvio: relações extraconjugais ocorrem principalmente porque variar é bom.

Como ela mesmo afirma, a destra desse comportamento é que problemas emocionais, insatisfação na vida a dois sejam as raízes desse erro. Ela – com uma postura ímpar – atribui ao prazer de variar.

Olhar a quebra da rotina de uma maneira irresponsável como foi colocada aqui, é uma avaliação no mínimo imatura, diante das perspectivas que a vida nos oferece para variar.

A monogamia vai acabar?

Resposta: O amor não é uma experiência natural, é uma construção social. O amor romântico --com a idealização do outro e aquela ideia de que os dois se transformam em um-- está saindo de cena. A busca da individualidade faz o amor romântico perder seus atrativos e leva junto a exigência de exclusividade.

Usando sua própria avaliação- que o amor é uma construção social- fica evidente que o individualismo pós-moderno terá que se apoiar em um pilar social sólido o suficiente para que ele sobreviva com satisfação, e é através do "amor romântico" que ele encontrará o dosador necessário para sua existência.

Você diz que a bissexualidade será o futuro. Por quê?

Resposta: Porque a tendência é que as pessoas busquem o todo de suas personalidades. Ao longo da história, sempre foi muito bem definido o que é feminino e masculino.Para corresponder a isso, cada um tem que rejeitar em si aspectos que são considerados do outro sexo. Homens devem ser fortes, corajosos, agressivos, mulheres devem ser dóceis, emotivas e delicadas. É evidente que homens e mulheres têm todos esses aspectos.Há uma tendência agora a se desejar ser o todo, a integrar os aspectos considerados masculinos e femininos da personalidade. Daqui a algum tempo, é possível que a escolha do objeto de amor não seja feita segundo o sexo, mas segundo a compatibilidade psíquica.

Ter uma definição clara do gênero masculino e feminino nunca foi um problema e nunca será, ou melhor, é a excelência da vida, já que a eles -ao masculino e ao feminino- de forma combinada foi dada a incumbência – e não podemos esquecer isso- da procriação que mantém a vida existindo.

Quanto à rejeição masculina de aspectos femininos em si e vice versa, isso – pelo menos segundo as várias pesquisas do comportamento do homem moderno – já mudou há muito, principalmente nos homens, que hoje convivem bem com o seu lado mais sentimental, sendo pessoas dóceis, emotivos e até mesmo de caráter delicado, sem que exista nisso qualquer tipo de homossexualidade.

Sexo enjoa? A grande exposição ao sexo não o banaliza?

Sexo enjoa tanto quanto beber água. Sexo é aprendizado, e quanto mais livre formos, mais aprenderemos. Quanto mais se puder intensificar o prazer, a descoberta, melhor. Se você não fizer sexo com uma pessoa, você fará sozinho no banheiro. Sexo é banal por natureza, é vulgar, é comum e tem que ser assim: todo mundo faz. E quem não faz gostaria de fazer.

O sexo realmente não enjoa, mas sua busca desordenada pode trazer uma contínua e crescente necessidade de exposição pornográfica que pode não ter fim. Dessa forma, quem envereda por esses caminhos nunca alcança satisfação, que no fundo não tem haver com quantidade ou variações, mas com o sentimento que envolve duas pessoas no ato sexual. Estamos falando do tal amor romântico, que segundo a entrevistada, está acabando.

E o que explica essa onda de repressão a homossexuais?

Em muitos casos, os homens mais homofóbicos atacam porque temem perceber neles aspectos considerados não masculinos. É como se quisessem socar, matar uma parte deles que está inconsciente. Um heterossexual tranquilo quanto a sua sexualidade vai agredir gay a troco de quê? Outro problema é o gay homofóbico. Ele é o algoz de si mesmo, porque introjeta toda a discriminação da sociedade. A homofobia é muito séria, deve ser combatida e criminalizada.

As agressões a homossexuais podem em certos casos ser sim uma identificação de aspectos não masculinos em uma pessoa, mas não é regra nessa situação - por mais que alguns grupos procurem passar essa visão.

Na maioria dos casos, quem ataca o gay fisicamente agride também o mendigo na rua, violenta a menina pobre, bate em indivíduos que sozinhos na esquina. Eles são pessoas mal formadas socialmente e emocionalmente.

Quanto a questão do combate, ele deve ser feita de todas as maneiras, como também deve ser feita nos outros casos que atingem outros grupos sociais.

Quanto ao aspecto criminal, a própria constituição já estipulou o que deve ser feito em casos de agressões. Agora o que não pode acontecer, é se confundir liberdade de opinião – ou seja eu pensar diferente do homossexual sobre a homossexualidade- com agressão e utilizar isso como base para criminalização.

Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira

ESPAÇO BÍBLICO - A fragilidade e a brevidade dessa vida.

No encontro da sociedade de homens e mulheres de nossa igreja nesse sábado, dia 18 Dez 2010 – diga-se de passagem, um belo encontro de comunhão -, fiquei encarregado de trazer uma mensagem para nossa reflexão.

É sempre um privilégio falar das Boas Novas, mas nem sempre é fácil discernir a vontade de Deus em relação ao assunto a ser abordado diante de um grupo.

Orando, entendi que Deus desejava que o grupo meditasse sobre a nossa forma de viver, baseada em 1 Pe 1.23 e 24.

Nesses versículos, Jesus descreve a carne humana – o corpo físico que nos mantém vivo e a nossa própria existência – como a erva e toda sua glória como a flor da erva; seca-se a erva e cai a sua flor.

A ênfase nesse texto foi dada por Jesus para o fato de que tudo é muito frágil e breve nessa vida, diferente do que é no plano espiritual, onde o corpo e a respectiva gloria serão eternos, bem diferente do que acontece nesse plano terreno.

No tempo da encarnação do Deus - Homem, o entendimento dessa mensagem deve ter ficado um pouco obscura, tendo em vista a visão dos judeus sobre a glória terrestre do Reino do Messias, mas em nossos dias não, a Boa Nova de Deus, que é Jesus, nos revelou de forma clara em todo Novo Testamento essa verdade eterna.

Mas independente disso- de maneira desproporcional – damos muito mais ênfase as coisas dessa vida do que as eternas. Em parte esse equívoco explica tanta confusão que existe em nossos arraiais, porque acabamos trocando valores eternos pelos finitos, perdendo à visão que nos foi outorgada pelo próprio Jesus sobre a vida e como devemos viver.

Na minha exposição tentei deixar claro que esse legado – esse entendimento que o NT nos propicia a respeito da vida- não pode ser encarado somente como uma informação, mas deve ser levado em consideração na nossa forma de encarar a vida, dando ao Reino a atenção devida nesta vida.

Como expliquei aos irmãos e irmãs, com essa “doutrina” Jesus não está dando o famoso grito do “larga tudo” – casa, família, emprego ...-, que muitos pastores apregoam usando o nome do Senhor, mas nos despertando para a brevidade e fragilidade dessa vida, que deve ser encarada dessa forma, o que permite aos cristãos participarem verdadeiramente do Reino, contribuindo de forma real para que ele seja edificado.

Encerrei a mensagem dizendo que colocar esse entendimento em prática não é muito fácil, mas mesmo assim é fundamental que essa decisão seja tomada por cada um de nós, que nos intitulamos filhos do dono do Reino.

Amemos nossas famílias, nos dediquemos às nossas atividades seculares, que tenhamos abundância material, mas tudo isso mediado pela visão da eternidade do Reino e não na brevidade e fragilidade dessa vida.

Ao final convidei os irmãos a se arrependerem do tipo de vida que estão levando – focados nessa vida -, encarando a verdade, que Deus espera de nós um viver muito diferente do que estamos levando.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

ESPAÇO POLÍTICO - Protesto contra o aumento (o absurdo) salarial dos políticos

Universitários e secundaristas prometem nova manifestação para quarta-feira
Foto: Divulgação/Agência Brasil

Cerca de 150 jovens universitários e secundaristas protestaram nesta terça-feira contra o aumento salarial aprovado na semana passada, de 61,3% para senadores e deputados, e percentuais acima de 130% nos vencimentos do presidente da República, vice-presidente e ministros. Eles caminharam da Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, até a frente da Chapelaria do Congresso, segundo a Agência Senado.
A intenção do grupo era circular pelas instalações das duas Casas empunhando cartazes com críticas ao aumento. No entanto, por decisão das polícias legislativas, eles não foram autorizados a entrar. Por volta das 13h, sem conseguir acesso, eles se retiraram para o gramado em frente ao prédio, mas prometendo retornar ao Congresso na quarta-feira.



Apesar de ser importante a manifestação desses estudantes (só 150 ), uma pergunta não quer se calar. Por que a UNE não está nas ruas protestando contra  esse absurdo?

A ausência de protestos da UNE nesse episódio, vai pesar contra sua moral em protestos futuros.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ESPAÇO POLÍTICO - A Dilma precisa de mim e de você, vamos torcer por ela

Eu não votei na Dilma no primeiro e nem no segundo turno.Não aprovo também a visão do partido ao qual ela está filiada, mas depois das eleições, ela ganhou minha intercessão espiritual e torcida pessoal no sentido dela dar muito certo como presidente da nossa nação.

Faço isso por três motivos:

1) É uma ordenança bíblica orar pelas autoridades e contra o que ordena o Evangelho, não existem preferências e nem interesse pessoal.

2) Não seria inteligente jogar contra a pessoa que foi investidade de autoridade para fazer as coisas mudarem - para melhor - para o povo brasileiro, a menos que eu ganhasse alguma coisa com o fracasso dela, o que  apesar de ser mesquinho, existe nos planos e no coração de algumas pessoas.

3) A cada dia que passa - e as palavras soltas vão se juntando, dando direção a história e planos futuros - percebo que a presidente Dilma só vai poder contar de verdade com pessoas como eu e você que nos visita – pessoas simples que não têm influência direta na política, mas que desejam que ela seja uma Angela Merkel brasileira.

Leia a matéria abaixo e entenda melhor porque a Dilma não foi preparada para vencer. Ajude o Brasil orando pela Dilma, que ela surpreenda principalmente aqueles que apostaram no seu fracasso, para eles serem confirmados e reconfirmados como o "sucesso". Esse tipo de pessoa esquece que a honra dos acertos pertencem ao Senhor, bem como a glória do que de bom é realizado nessa terra.

Que a nossa Dilma - porque agora ela nos (povo brasileiro) pertence e não mais a nenhum partido político ou padrinho - se humilhe diante do Todo Poderoso (estou falando de Jesus, ok?) que é o autor da sabedoria e que Ele se incline em graça para ela e para essa nação.

Em Cristo.
Pr. Paulo Cesar Nogueira

Texto de Guilherme Fiuza, Revista Época:Deu tudo certo no Plano Dilma, com exceção de uma palavra que anda incomodando seus artífices: Dilma.

A prorrogação da DisneyLula em direção ao infinito está funcionando bem. A vitória eleitoral relativamente fácil renovou o oxigênio dessa formidável máquina de ocupação do Estado pelo exército de companheiros.

O PT e seus sócios de vida fácil estão, porém, apreensivos com o futuro do paraíso estatal sem a mística do filho do Brasil.

Inventar Dilma e colocá-la na Presidência foi uma jogada de mestre. O único inconveniente é que agora ela vai ter que governar. Serão quatro anos de exaustiva ginástica para não desmanchar o fetiche do Padre Cícero do ABC.

Esse contratempo vinha sendo bem dissimulado nos três anos que Dilma passou em campanha eleitoral. Agora o PT rasgou a fantasia.

O porta-voz da sinceridade foi o escudeiro Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula, escalado para manter a encarnação do chefe no palácio – agora como secretário-geral da presidenta.

Perguntado sobre a possibilidade da volta de Lula ao posto em 2014, ele mandou às favas o teatro em torno do primeiro governo feminino do Brasil:

“Num cenário de a Dilma fazer um governo bom, é evidente que ela vai à reeleição. Se houver dificuldades e ele (Lula) for a solução para a gente ter uma vitória, ele pode voltar.”

É comovente o acesso de franqueza. Até os eufemismos habituais sobre um novo governo promissor, ou mesmo as evasivas sobre a impossibilidade de prever o futuro, sumiram de cena. Sem meias-palavras, o porta-voz do messias já fala abertamente em sua volta, mediante a hipótese de Dilma fazer besteira.

É antropologicamente interessante ver o discurso do triunfalismo feminista girar 180 graus para o pragmatismo fisiológico. Nunca é tarde para se dizer a verdade.

Antes mesmo de largar o osso, Lula é lançado candidato para 2014 pelos companheiros que já cogitam as “dificuldades” do governo Dilma.

O país assistirá a uma batalha interessante daqui para frente: a luta do fisiologismo contra o fisiologismo do B. Como é voraz, essa nova elite nacional.