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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - O tipo de prevenção feito nas igrejas com os casais não gera tratamento. Os palestrantes apenas soltam a bomba, sem ensinar o povo como desarmá-la.

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, nós somos uma família em Cristo.

Queridos, este é o OITAVO texto de nossa série entitulada "adultério e suas consequências nas relações familiares".A série já foi convertida para palestra e está disponível para ministrarmos em sua igreja.Estamos abertos a convites que se encaixem em nossa agenda.

Amados bom dia! Para glória de Deus e apoio as famílias e casamentos, estamos em nossa oitava matéria sobre o tema: “Adultério e suas conseqüências nas relações familiares”. Mediante graça divina, temos convicção que esta série de textos está abençoando famílias e casamentos, não só dentro do “povo de Deus”, mas também na sociedade secular.

Quando começamos o primeiro texto não tínhamos a intenção de nos alongar no assunto, mas no decorrer da elaboração das matérias começamos a perceber a extensão dos detalhes e aspectos envolvidos neste assunto, até porque, ele é um daqueles temas que sempre sofrem rejeição ao ser abordado, principalmente no meio cristão, onde ainda existe uma hipocrisia muito grande a respeito do assunto em si.

Creio que isso acontece por dois motivos:

1) Muita gente não reconhece sua humanidade.
2) Estamos obsoletos em relação a tratar e evitar esse tipo de problema. Acreditamos que chamar um palestrante famoso nessa área vai mudar nossa história... "coitado de nós."

Quando cito nosso meio - cristão, faço isso sem nenhum constrangimento, pois não estou com minha fala denegrido à imagem da Igreja, mas sendo honesto e sincero em relação a postura de muitos irmãos e líderes de igreja, que deveriam enfrentar esse tipo de problema dentro das congregações com mais seriedade, fazendo um trabalho de prevenção com os casais que ainda não foram atingidos,  ajudando também a retornar a vida todos aqueles que atravessaram ou ainda atravessam esse caminho de destruição, chamado de adultério.

Dentro da ação de ajudar a retomar a vida, devemos incluir também o “Judas da História”.O fato de termos perdido “um deles”logo após o sacrifício feito pelo Mestre, não significa que perderemos todos, até porque, o grande ministério de Cristo é o da reconciliação com o Pai, independente do tipo de pecado praticado pelo pecador.

Com sua permissão caríssimo (a) leitor (a), quero abordar nesta matéria o tipo de prevenção realizada nas igrejas sobre essa questão. Como palestrante muitas vezes sou convidado para estar presente num evento oferecendo uma palavra ou palestra sobre assuntos diversos ou mesmo específico sobre casamento e família. Isto acontece com mais frequência no mês de maio, quando as agendas dos pregadores ficam lotadas, ocasião considerada no meio evangélico como o mês da família. Nada contra esse tipo de trabalho, considero até uma iniciativa muito válida, caso contrário, não concordaria em fazer esse tipo de serviço ministerial em várias igrejas.

O grande problema dessa história é que ao fazer esse evento; que muitas vezes se resume a uma pregação seguida de um coquetel, ou mesmo, uma palestra de no máximo 90 minutos, os pastores (as) juntos com os seus ministérios de família (ou casais, ou departamento, seja o nome que tiver em cada igreja) ficam em paz com suas consciências, acreditando realmente que fizeram um trabalho de prevenção na questão dos relacionamentos, ou seja, a parte de cabe a eles dentro da prevenção, referente ao grupo chamado "casais e família".

Nessa matéria, que reservamos para falar sobre prevenção, quero despertar meus irmãos do santo ministério e os departamentos de casais e família para o seguinte fato: “Se você e sua igreja se identificaram na descrição que fiz no parágrafo anterior em relação a eventos, saiba que não existem motivos para sua consciência está tranqüila, porque uma ação voltada para casais e família baseada SÓ nesse tipo de trabalho, não consegue resultados sólidos, mas alguma coisa muito passageira, além do que, o custo que a igreja tem em certos casos para trazer um palestrante do tipo “TOP”, como diz a gíria do mercado, no qual eu me recuso a entrar, poderia ser muito melhor utilizado em atividades mais específicas, com grupos menores de casais e oficinas de ensino nessa área, trabalhando sexualidade, afetividade e problemas reais com aconselhamento".

Uma grande parte dos adultérios, pelo menos dentro das igrejas, se dá por falta da existência de “uma porta” aberta para para o diálogo, principalmente dentro das grandes igrejas, onde ninguém mais conhece o irmão que está sentando ao seu lado. Imagine só, como é que alguém que está com problemas nessa área vai se sentir a vontade para falar sobre sua dificuldade dentro da sua igreja, se ele se encontra perdido na comunidade. Além disso, ter que conviver com o fato do pastor ser o pastor da igreja (instituição), mas não o pastor dele, que precisa nesse momento de fraqueza ser pastoreado e ouvir algo além da mensagem, torna a situação ainda mais difícil.

Com meu discurso não estou diminuindo a importância da Palavra de Deus, mas alertando que Ela precisa ser visível na atitude dos irmãos e da liderança. Quem está passando por problemas na esfera sexual, precisa ouvir a voz daquele, que Deus diz em sua palavra, “vai dar conta da alma dele ao Criador”, isso com certeza, pode fazer toda diferença nessa hora.

A ausência de um trabalho série; sem aquela coisa do tipo: “O pregador ou o palestrante vai ao evento da igreja, solta várias bombas em cima do povo e depois vai embora não deixado ninguém com tempo e paciência para ensinar aos irmãos como desarmá-las”, pode fazer a diferença na vida de muitos casais, inclusive do pastor da igreja, que muitas vezes precisa ter um trabalho sério como referência para a sua própria relação conjugal.

Encerrando, para aqueles que já passaram ou estão passando por isso, digo: “Jesus pode reconciliar tudo em sua vida, inclusive a sua felicidade. Seja na sua igreja um atalaia desse assunto, não deixe acontecer ao outro o que já aconteceu na sua vida. Cobre, no bom sentido da palavra, um trabalho sério nessa área, acreditando numa coisa: "na sua igreja, com certeza , tem muita gente precisando”.
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Por que algumas mulheres tentam matar seus filhos?

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Já virou matéria rotineira na mídia mães tentarem (muitas vezes com sucesso – no sentido negativo da palavra) matar seus próprios filhos por um motivo ou outro. Sem querer neste momento abordar a questão espiritual do fato, entendo que a maternidade fora do contexto de família e condições apropriadas (não confundir apropriadas com abastada), pode levar algumas pessoas ao total desespero, fazendo com que elas encontrem na morte de seus filhos, a única solução possível, ou mesmo, o fim de um grande pesadelo.

Fala-se muito em nossos dias do direito individual a liberdade sexual, inclusive dos jovens e adolescentes, mas pouco se alerta a esses mesmos jovens sobre as responsabilidade e conseqüências sobrevindas da decisão de se iniciar uma vida sexual. Engravidar, por exemplo, é sempre uma possibilidade para quem pratica sexo, principalmente na fase da adolescência ou juventude. Outra questão importante é a banalização do ato sexual, da intimidade de um casal, que não deve ser vista de forma comum, já que ela é um dos "elos" que marcam um relacionamento bem sucedido.

Os intelectuais e formadores de opiniões de nossa sociedade, inclusive no sistema público, estão sempre de plantão para defender o direito do indivíduo de usar seu corpo da forma que bem entender, principalmente dentro do contexto da  sexualidade, abominando veementemente desta forma qualquer noção de limite, inclusive na questão da idade do indivíduo. Para eles um adolescente de 14 ou 15 anos ter vida sexual ativa é algo extremamente normal, já que a pós-modernidade, com todos os seus recursos, amadurecereu mais cedo nossos filhos.

Diante do quadro exposto acima tenho uma pergunta a essas pretensas pessoas inteligentes que empurram com sua “intelectualidade” vidas para o abismo: “Onde vocês estão quando uma adolescente ou uma jovem engravida sem nenhuma condição psicológica, material e financeira para dar seqüência à sua vida, que agora foi acrescida com a maior responsabilidade e trabalho de nossa existência, que é a criação de um filho?”

Sendo bem prático, eu mesmo respondo: “Estão com seus bumbuns sentados em cadeiras confortáveis e recebendo um rendimento “gordo” para ditar regras sem nenhuma base moral, para seres que foram constituídos para viverem de forma moral e com limites”. Mas saibam que suas inconsequências como conselheiros loucos, motivando a imoralidade da nossa sociedade através dos meios de comunicação como influentes formadores de opinião, principalmente na vida dos nossos filhos, não ficaram imunes ao juízo de Deus, que não tardará, independente de terem temor ou não Dele, aceitarem ou não Sua existência.


Quanto aos jovens, cristãos ou não, tenho também uma palavra: “Não sejam fantoches nas mãos destas pessoas que se acham alguma coisa, mas no fundo são meros enganadores. Não se deixem enganar com esse tipo de discurso. A própria vida e tudo que há nela se tornam um grande referencial para o nosso dia a dia e como devemos viver nossa sexualidade. Nada que existe na natureza acontece de uma hora para outra, tudo tem seu tempo. Observe uma árvore frutífera, como ela leva tempo até dá o seu fruto, ela não se antecipa, mas espera completar os anos de vida adequados para frutificar, bem como a estação perfeita. Mesmo que você jovem não conheça Cristo e as escrituras, por amor a você Jesus deixou suas marcas de profunda sabedoria na natureza para que nós não sejamos enganados pelos eternos inimigos de Deus, que sempre procuram destruir as belezas feitas por Deus, como você por exemplo. O Sexo é bom, até porque foi inventado por Deus, mas não deve ser servido fora do tempo e das condições adequadas, até porque, as conseqüências podem ser desastrosas do tipo: abandono escolar pela mãe, rejeição dos pais, distância do pai da criança, uma vida de sacrifício, sonhos destruídos e até o pior: o sentimento de que seu filho ( que deve ser a coisas mais preciosa da vida) é um pesadelo na sua vida".

Para você jovem que visita nosso blog deixo uma pergunta:
“Será que vale a pena adiantar as coisas?"

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

Ministério Religare

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO : Características de um grupo que tem tendência para o adultério

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Queridos, este é o sétimo texto de nossa série entitulada "adultério e suas consequências nas relações familiares".A série já foi convertida para palestra e está disponível para ministrarmos em sua igreja.Estamos abertos a convites que se encaixem em nossa agenda.

Estou escrevendo este texto exatamente às 04h29min. O Miguel, meu filho de quase dois anos, resolveu acordar e eu, como um bom pai, embarquei junto com ele nesta decisão, despertando em plena madrugada como se a vida não controlasse a nossa rotina, mas o contrário, nos colocando para vida como quem dita as regras , pelo menos nesta noite.

Como sempre acontece quando o Miguel desperta, sua aparente energia não durou muito tempo, depois de vinte minutos ele foi vencido pelo sono e o cansaço do dia anterior, voltando para os “braços” do seu berço. Seria natural que minha opção fosse seguir a trilha do Miguel, indo em direção a minha cama, mas independente desta forte opção, resolvi escrever, que no meu caso, é uma alternativa tão boa quanto dormir.
Sem nenhuma intenção de fazer trocadilhos com nossa introdução, vamos direto para nosso tema, deixando a cama e os lençóis de lado neste momento. Em cada matéria desta série temos colocado em foco um aspecto do conjunto que estamos chamando de “o adultério e suas conseqüências nas relações familiares”, como manda a boa cultura ocidental em questão do conhecimento. Como dizem os orientais, "nós ocidentais temos a mania de dividir o todo em vários pedaços para estudarmos por partes, como se isso fosse realmente possível". Concordo com a sabedoria oriental no que diz respeito às verdades absolutas, mas quanto aos outros aspectos da vida, creio que nossa epistemologia seja muito mais adequada na sua exposição.

Hoje vamos falar um pouco sobre a origem do adultério, ou melhor dizendo, onde surge este desvio de comportamento e porque ele é mais freqüente em certos tipos de pessoas do que em outras. Para ajudar nosso embasamento, vou citar informações de uma pesquisa( realizada sobre sexo no meio evangélico) que tive acesso recentemente , que de certa forma, contribuiu com a exposição de nosso tema.
Uma das informações trabalhadas pela pesquisa é o significativo índice de adultério praticado por homens e mulheres no meio cristão. Na matéria de hoje não vamos nos deter a valores específicos, mas compartilho inicialmente que esse percentual não fica muito distante do que acontece no mundo secular. Isso significa dizer que independente de vários fatores, inclusive o religioso, existe um grupo de pessoas que está mais próximo deste abismo do que outros.

A minha afirmação acima não isenta ninguém de ser fiel ao seu cônjuge e nem mesmo, tema intenção de afirmar o contrário, ou seja, que existem pessoas imunes a esse tipo de queda, mas apenas declarando com base em nossas avaliações, que existe um grupo, que por possuírem certo tipo de fatores, estão mais próximos desse tipo de desvio do que outros. Por conta destas fragilidades, esse grupo anda sempre na beira do abismo, expondo não só o seu futuro ao abismo, mas também das outras pessoas que estão a sua volta, que independente de serem muito importantes, muitas vezes vão parar no fundo do poço por conta da prática do adultério na família.

Agora que já fizemos uma abordagem interessante sobre o foco desta matéria, onde apontamos o desvio de conduta na fidelidade conjugal como uma coisa muito séria, podendo acontecer em qualquer lugar e com qualquer pessoa, vamos falar de algumas características que formam o tal grupo que vive na beira do abismo.

Creio que podemos começar nossa lista; que não tem pretensão de ser perfeita e nem completa, mas apenas ilustrativa para sua reflexão, colocando como cabeça dela a forma banal com que muitas pessoas enxergam o ato de se relacionar amorosamente com outra ( desde o tempo de namoro). Quem não valorizou suas primeiras relações amorosas tem a tendência de repetir esse registro nas suas relações futuras. "Sabe aquele jovem que vivia traindo as namoradinhas e que todo mundo achava bonitinho..., é o mesmo que hoje aos trinta e cinco arrisca o futuro da família tendo um caso extraconjugal com uma colega do trabalho que tem apenas vinte anos".

Nossos comportamentos, de certa forma, são condicionados pelos caminhos que fazemos ao longo de nossa existência. Aquela prática que se torna repetitiva em nossa vida tem uma forte tendência de fazer parte também da nossa personalidade ao longo do tempo. Isso acontece inclusive com crianças que são abusadas sexualmente por pessoas do mesmo sexo, ao crescerem, elas têm uma tendência de viver no homossexualismo, já que em boa parte de sua vida, sua experiência sexual foi condicionada dessa forma.

Depois da banalização, acredito que o individualismo seja a bola da vez. O individualista é um tipo de pessoa facilmente identificada, já que suas atitudes e decisões sempre expressam especificamente a busca do seu bem estar, independente de quem esteja a sua volta, mesmo que essas pessoas sejam esposas ou filhos. Para o individualista tudo é dele, para ele e por causa dele. Se você “der corda” para um individualista, pode ter certeza que ele considerará o sacrifício da cruz um ato feito exclusivamente para sua salvação. Esse tipo de pessoa não pensa duas vezes quando tem uma oportunidade de satisfazer seus desejos sexuais. E como oportunidade é coisa que não falta em nossos dias de Sodoma e Gomora, você já sabe aonde vai parar o casamento e a família desse tipo de pessoa, no fundo do poço.

Em terceiro lugar coloco a excessiva valorização do estético. Desde muito cedo certas crianças ou mesmo adolescentes são orientada(o)s e até mesmo doutrinadas por pessoas próximas como pais, tias e outros, a valorizarem excessivamente a questão estética. Em nossos dias podemos observar um caso clássico de grande repercussão na mídia, estamos falando da filha do Tom Cruise e katie Holmes, a pequena Suri, que foi fotografada essa semana junto com a mãe em uma praia utilizando calçados de salto alto na areia.Além desse fato ela, de apenas cinco anos, foi eleita uma das 30 “mulheres” mais bem vestidas do mundo pela revista Glamour.A menina aparece na 21ª posição no ranking, à frente de Sarah Jessica Parker, Jessica Alba e Nicole Ritchie. Recentemente sua mãe revelou que gasta o equivalente a R$ 44.000,00 mensais com roupa e acessórios para a filha, sendo que o guarda roupa desta “pobre criança” está avaliado em R$ 5,5 milhões.

Será que na cosmovisão da Suri, quando crescer, haverá alguém bom o suficiente para merecer ela de forma exclusiva? Particularmente acho que não. Evidentemente que o absurdo provocado na vida desta criança é mais raro, já que a maioria das pessoas não desfruta do benefício de ter uma vida financeira como a do ator Tom Cruise. Mas neste artigo queremos chamar sua atenção para o fato de que em outras escalas também acontecem outros tipos de absurdos, que acabam levando pessoas a crescerem valorizando demais sua própria estética e a dos outros. Esse tipo de pessoa tem uma tendência de se achar muito melhor do que quem está perto dela e também não hesita em desejar alguém, que esteticamente está dentro dos seus padrões. A estética comanda sua vida, mesmo que seja rumo ao abismo do adultério.

Vamos encerrar por aqui para que nosso texto não fique muito longo, registrando que esses três exemplos são apenas uma amostra das características de um tipo de grupo que está mais fadado ao adultério. Lembramos também que não estamos falando de regras, mas de observações e conclusões extraídas ao longo do tempo de contatos com casais e família. Que você lembre sempre que independente de qualquer coisa ou característica, o que vai fazer a diferença na sua vida é onde Jesus está nela. Não se esqueça disso.
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A igreja Evangélica em Portugal na visão de um brasileiro residente no país: Informações iniciais


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Amados irmãos e queridos visitantes. Como havia anunciado previamente, estamos lançando uma nova coluna em nosso blog. Seu objetivo é disponibilizar para nossos leitores a visão de um cristão brasileiro residente em outro país. Acredito que será muito interessante, não só neste caso, mas em muitos outros (já estamos montando outras parcerias), ter acesso ao que está acontecendo dentro do universo cristão evangélico também em outras nações. É evidente que muito do que veremos estará pautado na visão pessoal do nosso parceiro nesta coluna, mas mesmo assim, creio que o conteúdo nos trará reflexões interessantes, além de alguns bons debates.

Tendo em vista nossa introdução acima, optei por apresentar neste texto inaugural o Luciano Santos, nosso parceiro nesta coluna que reside atualmente na cidade de Lisboa, Portugal, a quem desde já agradeço a gentileza de ter aceitado nosso convite. Ele Nasceu em Anápolis estado de Goiás e congregava, antes de sair do Brasil, na Igreja Assembleia de Deus, onde se converteu a Cristo aos oito anos de idade. Há sete anos Luciano deixou Anápolis e o Brasil embarcando para Lisboa, localidade para aonde sua família já havia se transferido dois anos antes de sua partida.

Em Lisboa o irmão Luciano, hoje com 22 anos, trabalha numa loja de conveniências e congrega na Igreja Cristã Ministério Nova Esperança (Igreja de origem portuguesa), onde serve ao Senhor no grupo de louvor da sua congregação.

Diferente da maioria dos brasileiros que vão morar em outros países, Luciano desde o princípio se identificou com a cultura e o povo português, o que contribuiu muito para uma perfeita adaptação. Sua única dificuldade inicial foi na forma de articular e de entender algumas expressões (características do português local), provavelmente em decorrência do sotaque regional de Goiás, que o acostumou a falar sem conjugar corretamente os verbos, coisa que não acontece nas terras lusitanas.

A formação das frases também é outro elemento complicador em Portugal, já que faz com que nosso irmão e qualquer outro brasileiro façam uma pausa para pensar, antes de expressar sua ideia. Em nossa troca de informações ele não chegou a citar exemplos destes casos, mas presumo que ele esteja se referido a expressões do tipo: “Quando cá cheguei”, “o que pensa você”, “não estou a perceber”...

Outro ponto enfatizado pelo irmão Luciano em nossas primeiras conversas é a diferença entre a Igreja portuguesa e a brasileira (que está estabelecida na região) na forma de se organizar, no profissionalismo e na excelência de seu exercício. Em suas palavras: “é nítido que a portuguesa está mais adiantada nestes aspectos”.

No Brasil ele pertencia a uma Igreja Pentecostal, com a questão dos “usos e costumes” ainda bastante enraizados em sua liturgia. Em Lisboa ele está num ministério jovem, que é o oposto da sua antiga igreja. Ele nos revela que a Igreja portuguesa é bastante influenciada pelas músicas e tendências brasileiras, mas independente deste olhar voltado para o Brasil, ainda existe certo preconceito e alguma ignorância em relação ao Brasil como um todo.

De um modo geral, segundo a visão do Luciano, a igreja portuguesa é bastante racional e sua fé é bem solidificada. Seus pastores são lideres com boa formação teológica além de terem a consciência de que é necessário estar preparado para gerir e administrar a igreja além da questão espiritual, o que acaba num todo, fazendo muita diferença para o bom desempenho da congregação. Olhando nesta perspectiva,ao contrário do Brasil, se houvesse um crescimento do Evangelho em Portugal como ocorre nas terras brasileiras, à igreja portuguesa estaria bem preparada para lidar com ele.

Bem a boa notícia em tudo isso é que a partir desta matéria, nosso irmão Luciano gentilmente estará nos alimentando com informações sobre a caminhada da Igreja Evangélica em Portugal, abrindo assim nosso entendimento a respeito do que está acontecendo no universo cristão em outro país. Quem sabe está coluna não levantará alguns missionários (de verdade) para a região portuguesa? Mas a boa notícia não para por aqui.Estamos montando outra parceria com um irmão brasileiro que está na Itália, em breve teremos também notícias das terras italianas no que diz respeito ao Evangelho de Cristo e o seu povo.

Deus abençoe tremendamente o irmão Luciano, que desta forma, também está servindo ao Reino de Deus.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Eu não preciso do meu pastor. Eu não preciso da minha ovelha. O que o francês Derrida tem haver com isso?

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Existe uma crise no atual relacionamento dos pastores com suas ovelhas. Ao longo dos tempos, desde a formação da Igreja, foram várias as fases deste complicado relacionamento, que apesar de difícil não deixa de ser belo. É evidente que a crise de hoje não bateu à porta de todas as igrejas ou comunidades, mas com certeza toma conta de boa parte das congregações espalhadas pelo nosso país e até mesmo no exterior, onde creio, as coisas estão bem piores do que aqui, principalmente no chamado “primeiro mundo”. Nesta área geográfica , o conceito do homem suficiente tem alcançado preeminência na vida das pessoas, até mesmo dos cristãos.

Responsabilizar apenas um dos dois lados seria cometer uma “bela” injustiça neste artigo, já que é muito provável que ambos os lados tenham culpa “no cartório deste relacionamento”. No meu entendimento, todo desencontro abordado nesta matéria está ligado à dificuldade de ambos os lados viverem os tempos pós-modernos dentro do contexto bíblico, já que por si só a visão pós-moderna nega uma variedade enorme de valores da filosofia cristã. Em nossos dias, muitas confusões (inverdades) estão se estabelecendo com força do amadurecimento (no sentido negativo da palavra) dos valores implícitos nesta nova forma de viver nossa existência.

Uma marca deste novo tempo é ao que chamamos na linguagem do conhecimento de “desconstrução” (Termo proposto pelo filósofo francês Jacques Derrida, nos anos sessenta, para um método ou processo de análise crítico-filosófico que tem como objetivo imediato a crítica da metafísica ocidental e das suas tendências). Sem entrar em conceitos mais apurados, que seriam de pouco interesse para a maioria dos nossos leitores, registro que a ideia proposta por Derrida saiu do universo literário-filosófico e tomou espaço em nosso cotidiano, até mesmo nas coisas que chamamos de simples. Uma marca deste sistema (independente do próprio autor não o considerar assim) é que a leitura crítica de um texto literária não objetiva um sentido único, mas a descoberta da sua pluralidade de sentidos.

Essa tal de “pluralidade de sentidos” acabou sendo transferida como herança do pensamento de Derrida para a forma de pensar e agir dos nossos dias e é ela, que em grande parte tem promovido a distância na relação bíblica dos pastores com suas ovelhas. Por ser bíblica, esta relação exige de ambas as partes esforços para que ela ocorra da forma que o Evangelho determina, evitando assim, que pastores e ovelhas não incorram na prática da desobediência à orientação divina que foi estabelecida para esta relação.

Como isso funciona na prática? Para entender melhor como isso ocorre em nosso cotidiano precisamos entender de forma simples o conceito de pluralismo. Para isso escolhi (já estou sendo pluralista neste ato) a “curta e grossa” definição: “Ele é o sistema que como resposta afirma a multiplicidade (que apresenta grande número ou variedade de algo) , seja qual for a área( intelectual, religiosa, ética-moral, cultural, política, econômica e outras) da pergunta” A visão em si do pluralismo é algo até mesmo muito democrática e válida, mas o seu “veneno” começa a gerar “morte” na generalidade da sua aplicação.

O pressuposto do pluralismo torna tudo subjetivo e temporal, a começar pela nossa obediência aos mandamentos das Escrituras, onde de forma clara e na orientação de princípios, podemos observar que os parâmetros da relação pastor e ovelha não são estabelecidos de forma pluralista, mas específicos, sem alternativas ao gosto do freguês, como vem acontecendo em muitas situações, sendo a figura do freguês a ovelha ou mesmo o pastor.

Hoje na mídia podemos observar um bom exemplo do que estamos falando, mais especificamente no universo da ovelha. A jovem esposa do jogador de futebol Kaká, de forma pluralista cria seu próprio conceito de relacionamento com Cristo entoado aos “sete cantos” que ela e sua família não precisam de igreja ou denominação, porque Deus está na casa deles. Talvez pela ausência de uma vivência mais próxima com seus pastores ou outros, já que tiveram problemas com os anteriores, ela está embarcando no pensamento do Derrida, negando verdades absolutas e atemporais do Evangelho, construindo sua própria forma de se relacionar pluralista com a vida, Deus e o Corpo do Salvador, que é a congregação e a comunhão dos santos.

Precisamos entender que contra o que o Evangelho afirma não existe contraponto, mas sim desobediência. Seja o pastor ou ovelha, ambos devem buscar nas Escrituras e na interpretação correta dela, sua forma de construir essa relação, que não é opcional, mas um dever de ambos.

Se você já tentou de tudo e não consegue institucionalizar essa relação, faça um favor a você e ao seu atual pastor, busque uma igreja e um pastor onde você possa andar em obediência a Deus, inclusive no campo da relação pastor e ovelha.Não é pecado mudar de denominação, mas ficar à margem do que a bíblia determina.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
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sábado, 5 de novembro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - O papel da Igreja dentro do tema adultério.

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Falar sobre o tema adultério através de textos em nosso blog não é um trabalho muito confortável para mim que estou redigindo as matérias, mas independente do desconforto que esse tipo de assunto gera, é necessário trabalhar estas questões de forma muito transparente, já que nosso objetivo junto à vida dos nossos leitores, do mundo secular e cristão, é edificar seus relacionamentos, fortalecendo-os para evitar, se ainda não aconteceu, uma surpresa desagradável (chamada adultério) que muitas vezes bate a porta dos casamentos, até mesmo daqueles rotulados como “uma união feliz, casal nota 10,20 e outros”.Este tema é um daqueles sobre o qual a maioria das pessoas não quer ouvir falar e nem ler, muito menos dentro das igrejas, lugar que deveria ser um “paladino”( indivíduo destemido e cavalheiresco; indivíduo sempre pronto a defender os oprimidos e a lutar por causas justas) na luta contra esta prática do inferno chamada adultério.

 
Às vezes, parece que o incomodo sentido pela maioria dos irmãos ao falarmos sobre o assunto decorre da hipocrisia que reina em muitas igrejas e dentro das famílias, onde se finge a todo tempo que as coisas estão em ordem, e que esse tipo de evento maligno (o adultério) só acontece com quem mora acima da linha do Equador ou veio da zona de prostituição.


A prática do gabinete pastoral e da vida tem demonstrado um resultado bem diferente da utopia que muitos cristãos e seus pastores vivem. O adultério não faz acepção de lugar de moradia, do passado das pessoas, da idade, do nível social, da religião e muito menos da cultura. Sem pedir nenhum tipo de licença, o adultério tem arrombado a porta de muitos casamentos, onde os cônjuges têm permitido espaço para ele colocar os pés. E é nesse “time” que a Igreja tem sido chamada para ministrar as pessoas, principalmente em nossos dias, mostrando a realidade nua e crua dos relacionamentos, deixando claro que se houver espaço dentro da vida do casal e ausência de Deus, o adultério entra, faz bagunça e destrói uma ou mais gerações.

A cada dia percebo que o papel da Igreja se torna mais desafiador mediante o avanço da pós-modernismo em nossa sociedade, que no fundo, passou a reinar como um novo “império romano”, ditando “verdades” que a luz do bom senso da vida, família e do Evangelho, são eternas “inverdades”.Apesar de ter início na segunda metade do século passado, a pós-modernidade está atingindo sua maturidade nestas primeiras décadas do nosso século, o que torna urgente uma reação da Igreja, não contra os avanços naturais da vida, mas contra todo tipo de “verdade” que venha a confrontar as “verdades do Evangelho” e destruir famílias.

Em contraponto a conclusão acima (sobre o novo papel da Igreja), o que encontramos na maioria das nossas lideranças e membros são posturas, atitudes e preocupações muito distantes desta nossa nova função, que precisa ser desempenhada pelo povo de Deus com muita excelência, caso a Igreja queira  realmente ser um instrumento do Eterno para anular a influência negativa do pensar pós-moderno e maligno que se institucionalizou em nossa nação, em especial no relacionamento familiar.

Muito tem sido falado este ano sobre os inimigos externos da Igreja e da família, mas estamos por hora esquecendo os inimigos internos, que precisam também ser atacados, já que eles estão agindo contra a vida da igreja através da destruição das famílias. Há muito tempo a Igreja (na pessoa da liderança) tem se colocado a margem de certos assuntos por entender que determinadas questões devem ser tratadas diretamente pelas famílias e não por ela. Essa pretensa atitude de respeito ao ser humano oculta uma comodidade em não atuar em assuntos dito polêmicos, com adultério, homossexualismo e o sexo propriamente dito.Estes temas por exigiram uma atenção maior e necessidade de conhecimento específico, são deixados de lado pelas lideranças que preferem esperar de braços cruzados para ver aonde o “barco” vai parar.Na maiorida das vezes ele afunda no lamaçal do pecado, levando muitas família a derrocada.

Por conta do avanço do pós-modernismo e da ação maligna (no pensar e viver de nossa sociedade) deste sistema que rege esse mundo, tornou-se imperativo a Igreja rever sua postura em relação a esses temas considerados por ela como polêmicos, já que está claro, pela demanda que temos hoje de adultério, práticas homossexuais e abusos sexuais, que o nosso povo e os casais do mundo secular não estão preparados para gerir seus próprios mecanismos de defesa, estão como o bebê da foto acima, que deveriam proteger seus casamentos e famílias, o que naturalmente precisa ser preenchido o mais rapidamente pela Igreja. A igreja não vai assumir o papel dos casais e nem dos pais, o que é responsabilidade de cada um deverá continuar  ser assim, mas ela precisa entender que o gerenciamento, seja ele preventivo ou corretivo, precisa partir dela, que tem condições em Cristo de ser resposta de vitória as pessoas.
 
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