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sábado, 2 de março de 2013


Não faça parte deste grupo. Existe alternativa.

Que a velocidade da vida aumenta a cada dia mudando nossos costumes e tradições, isso não é nenhuma novidade, mas dentro desta nova dinâmica, até certo ponto positiva, precisamos tomar cuidado para que coisas imutáveis não venham também a ser modeladas em função das características do nosso tempo.

As piores distorções na vida do ser humano e principalmente do cristão, são aquelas que  acontecem de forma não declarada. Elas se manifestam de forma disfarçada, aparentemente não quebrando nenhum vínculo e nem ultrapassando nenhum limite importante, mas... quando a vida destas pessoas é avaliada de forma criteriosa, percebemos nelas uma grande degeneração do projeto original de Deus, algo que por fora até parece verdade, mas de verdade mesmo não tem nem a metade do que deveria.

Para exemplificar minha tese poderia falar de alguns assuntos basilares para o ser humano como casamento, família, filhos, empregos e outros, mas opto por ir direto ao mais importante de todos:

 “O relacionamento do homem com Deus”. 

Sim, este é o assunto mais importante ou pelo menos deveria ser para todo ser humano. Sem relacionamento com Deus não existe do que falar, já que tudo está contido Nele, mesmo que algumas destas coisas ainda só subsistam mediante a graça divina.

Assusta observar que as pessoas estão construindo seus relacionamentos com Deus mediante experiências puramente humanas, baseadas em elementos pós-moderno que utilizam pressupostos completamente humanistas.

 “Eles querem que Deus seja um espelho deles mesmos”. 

Estas pessoas esqueceram que o mistério é exatamente o contrário:

 “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”.

Precisamos entender que a caminhada é nossa na direção da vontade de Deus e não ao contrário.Para isso,precisamos parar de inventar a igreja e a doutrina de Cristo. O cristão precisa ter consciência de seu verdadeiro papel como herdeiro, que vai além de ser abençoado. Precisamos retornar as Escrituras e a comunhão verdadeira com Cristo.

Pr. Paulo Cesar Nogueira

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Existe um déficit de obreiros no Reino. Os chamados estão como os iceberg, só 10% colocam a cabeça para fora, o restante fica escondido.

A leitura desta frase inicial sem mais detalhes pode conduzir o leitor a uma interpretação equivocada sobre a nossa intenção, já que aos olhos de todos, o que mais vemos hoje nas igrejas são irmãos e irmãs querendo exercer um cargo.
O desejo coletivo de participar da vida ministerial da Igreja deve ser visto com bons olhos, mas em nenhum momento esta iniciativa pode ou deve ser confundida com a resposta esperada por Deus daqueles que foram chamados por ELE para exercer um ministério.

Quando digo que faltam obreiros, estou falando da multidão que abriu mão do que Deus planejou para eles ministerialmente. Na minha contabilidade, percebo que este contingente cresce a cada dia, já que muitos irmãos e irmãs estão desacreditados no seu chamado.

Hoje, teoricamente, esta multidão entende que é mais fácil ser membro e não um membro ministro. Muitas justificativas são levantadas como bandeiras ficadas como escudo, uma hora é a família, outra o trabalho, outra a parentela e por ai segue.
No fundo tudo isso é desculpe. A resposta verdadeira a este abandono está no coração duro do homem. Responder ao chamado de Deus significa matar o “eu” que muitas vezes quer glamour e manter viva a natureza adquirida na queda do homem. Na minha contabilidade que não tem nenhuma intenção acusadora, registro, veja um contingente enorme vivendo cada dia da sua vida como se fossem donos de si mesmo, a estes tenho uma “novidade”:

“Se você é realmente salvo, lembre-se; Jesus te comprou com o sangue Dele”.

Se você se identificou com este texto e não consegue mudar esta situação em sua vida, mas deseja, mande seu nome pela caixa de mensagem do facebook. Eu quero orar por você, o Reino precisa diminuir este déficit.
Pr. Paulo Cesar Nogueira

domingo, 17 de fevereiro de 2013


O momento pelo qual passa a igreja católica romana traz para nós “não católicos romanos”, mas cristãos, uma grande lição:

“Toda distância assumida do Evangelho conscientemente ou não, resulta no seu devido tempo em um tipo de desastre dentro do grupo ( e vidas) envolvido, como podemos observar neste caso da renúncia do atual papa”.

Nesta postagem não tenho a intenção de falar da religião católica, mas da minha profissão de fé e da caminhada feita por ela em nossos dias, onde ela está representada pela conduta dos diversos tipos de denominações que tiveram origem no movimento bíblico (anterior ao movimento da reforma), que muita antes de 1517 já tinha por essência condenar todo abandono das Escrituras.

Neste momento muitos irmãos estão de certa forma alegres com o caos (mesmo que o caos não seja assumido pela liderança e membros católicos) que envolveu a igreja católica romana, mas eles estão esquecendo que percorrer caminhos distantes (andar por variantes) do Evangelho não é mais um privilégio (no sentido negativo) apenas da ICAR, já que dentro das igrejas ditas reformadas, históricas, pentecostais e neopentecostais encontramos (não em todas evidentemente) algumas variantes ao caminho não só proposto pelo Evangelho, mas “o caminho obrigatório do Evangelho”.

Por isso, esta experiência católica é tão importante e atual. Utilize este momento e examine sua denominação, sua doutrina e confira com os Evangelhos, faça como fizeram os bereianos, eles foram honrados pelo Apóstolo que destacou o compromisso deste grupo com as Escrituras e não com falas humanas.

Lembre-se, o caos católico com a renúncia do papa pode ser o seu de amanhã, caso você esteja dentro de uma denominação ou igreja que vive à margem do Evangelho, construindo assim outro Evangelho. O apóstolo Paulo alertou os gálatas sobre este erro e hoje, outro Paulo (bem distante do Apóstolo em todos os sentidos) alerta você amigo do face. Abraços em Cristo.
 Pr. Paulo Cesar Nogueira.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Aprender sempre, uma necessidade humana


Retorno a este blog falando sobre a necessidade de aprender sempre, objetivando nosso crescimento constante e uma vida com ações mais efetivas. Quando falo em aprender estou abordando a necessidade de uma melhoria contínua em tudo que fazemos, até mesmo, em nossos relacionamentos de uma forma geral.

O meu relacionamento com o Miguel de três anos e o Caio com vinte e quatro ( filhos) tem sido um grande exemplo do foco do assunto que trato neste artigo, ambos me fazem constantemente perceber a necessidade de aprender sobre a relação pai e filhos e olha que como pastor, estou a todo tempo tratando dos filhos das nossa ovelhas, mas isso não é suficiente, preciso melhorar sempre, aprendendo mais sobre como devo ser pai nas fases diferenciadas que ambos apresentam. Para você ter uma ideia do que estou falando e da necessidade de aprender a cada dia, o Miguel amanhã começa na escola pela primeira vez e o Caio faz nesta mesma data prova para ingressar no seu Mestrado. Dá para ficar sem aprender sobre como me relacionar com eles?

Com o casamento também não é diferente, muitos casais se separam ou ficam prostrados nas suas relações porque simplesmente pararam de aprender, muitas vezes apoiado no equívoco que já sabem tudo sobre o outro ou mesmo sobre casamento. Se este é o seu caso vai ai uma dica: “Você realmente está por fora, seja deste assunto ou mesmo do seu casamento”.

Qualquer relação é algo misterioso, mas o convívio dos casais com certeza potencializa este mistério, por isso, fazem-se necessárias descobertas diárias sobre o outro, coisa do tipo: parar um momento no dia e olhar nos olhos dele ou dela e tentar perceber se as “jabuticabas” do seu cônjuge ainda se comunicam com você. Ou fazer perguntas simples como: “O café com leite ainda é o que você mais gosta pela manhã?”. Se os meus conselhos sobre aprender pareceram aos seus sábios olhos um monte de besteira, faço a você um desafio simples:

“Realize estes dois exercícios e depois comente o resultado em nosso blog”.
Na próxima matéria vamos continuar falando sobre aprender, este tema é rico e muito interessante. Abraços a todos e bom restinho de domingo.


ps: Uma dica para esta noite...vai com seu cônjuge e filhos para a igreja, lá com certeza todos aprenderão coisas novas.

Pr. Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare.
Tel: 021 – 7606-6263
Niterói, Rj.

terça-feira, 14 de agosto de 2012




O bom pastor também era homem. (João 10.11 parte a).

O Evangelho chama Jesus de “O bom pastor”. A linguagem figurada é óbvia no texto, mas neste título especificamente existe também outra explicação para esta atribuição: “No pastoreio exercido por Ele, sua humanidade perfeita, ou seja, o Jesus homem (trabalhado pela parcela divina existente Nele) teve papel fundamental na forma com que seu rebanho foi e é apascentado”.
De igual forma o texto bíblico nos convida a sermos bons pastores, seja: da igreja, da família, do casamento, dos filhos, de tudo e de todos que estão à nossa volta. Mas independente desta orientação clara destinada a cada um de nós que aceitamos a salvação existente em Cristo, atuamos muito pouco dentro dos parâmetros que foram utilizados pelo “bom pastor”, beirando, no nosso caso, muitas vezes a porta da irresponsabilidade, e pior, sendo insensatos com aquelas pessoas que apregoamos a quatro cantos amar até o último respiro.
Argumentar
Para justificar nosso pequeno desempenho como “um bom pastor (não O Pastor, mas um bom pastor)”, alegamos sempre como justificativa o fato de Jesus ser Deus, o que facilita sua atuação exemplar de Pastor, mas isso não é literalmente uma verdade, já que o mesmo Jesus, que é “O bom Pastor” nos concedeu o Espírito Santo, para que auxiliados por Ele, sejamos bons pastores daquilo que foi colocado sobre nossa responsabilidade.

No caso específico de Jesus toda humanidade caiu sobre sua responsabilidade, mas independente disso, não observamos lamento de sua parte pela falta de tempo para outras ocupações, já que nem mesmo sua família foi obstáculo para que seu chamado de “bom pastor” fosse exercido. Quando confrontado a interromper o pastoreio que fazia por conta de sua mãe e irmãos que estavam à porta, sua resposta foi que o seu Corpo (a igreja que estava sendo fundada) estava em primeiro lugar, já que ela era a sua missão.

Este é um dos pontos mais difíceis para a igreja pós-moderna se transformar na igreja verdadeira, ela está confusa no que se refere à sua missão. Para muitos a missão se tornou algo extremamente subjetivo, podendo mudar a qualquer momento e sendo qualquer coisa, desde que esteja de acordo com aquilo que desejamos e consideramos certo.
Isso definitivamente não é se comportar como um bom pastor. No Getsêmani a reflexão de Cristo sobre passar o cálice não impediu sua missão de ser “O bom Pastor”, ele foi fiel a ela morrendo na Cruz para salvar seu grande rebanho. Sua mãe, irmãos, discípulos e amigos não tiveram vez diante deste grande compromisso.

Outra característica deste grande pastor era não furtar sua presença da Igreja. Lendo os Evangelhos com atenção iremos observar que a todo tempo Jesus estava com ela, com sua amada, sua amiga que ainda embrionária era gerada a cada minuto. Os seus momentos distantes dela, eram sempre dedicados a interceder por ela, seja nos montes ou onde Ele tenha buscado refúgio para afinar sua comunhão com o Pai.

Como homem que tem o Espírito de Deus, como anda seu chamado para ser um bom pastor?

Pr. Paulo Cesar Nogueira
Facebook: Paulo Cesar Nogueira
estrutura.religare@hotmail.com

sábado, 7 de julho de 2012

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Se você é do tipo de pessoa que não considera a experiência gerada pelo tempo e a intensidade de atuação, pare um pouco neste momento e reflita: 


“Ela (a experiência) sozinha não determina  a solução e nem é o único elemento a ser considerado em uma determinada situação, mas o seu alto valor nunca deve ser negligenciado”.


Abaixo estarei relatando como a experiência adquirida ao  longo do tempo tem me ajudado a entender meu papel como pastor na vida do rebanho.


Depois de minha conversão atuei como pregador do Evangelho  um bom tempo de forma especificamente  , tendo experiências fantásticas em várias igrejas, mas nestes últimos cinco anos a maior parte do meu tempo tem sido direcionada ao pastoreio do rebanho do Ministério Religare, não desconsiderando com essa atitude, minha chamada para falar do Evangelho em outras congregações e até mesmo como ministro de família.

Essa dedicação (maior) ao rebanho, pela experiência, amadureceu muito minha visão do Evangelho e também da igreja, trazendo para minha vida experiências também fantásticas no trato com nossas ovelhas e outras, que chegam até nós através de pedidos de ajuda. Esse amadurecimento, que só vem com a prática e o tempo, revelou-me algo   que explica  o porque de tantas vidas estarem atribuladas dentro das igrejas. No parágrafo abaixo vou compartilhar com vocês o que concluí ao longo deste tempo, mas já te adianto: não caia no erro de achar minha afirmação algo banal, se isso acontecer, entenda uma coisa:

"Está faltando experiência e maturidade em sua vida para entender como é importante viver o Evangelho em sua plenitude .”

Depois de fazer muitos gabinetes cheguei a conclusão que a origem da maioria (no sentido literal da palavra) das dificuldades dos irmãos (de um grupo que está dentro da igreja) está na adaptação que eles fazem do Evangelho ao seu modo de pensar e agir, criando assim para suas vidas um outo evangelho (como bem citou Paulo em sua carta aos gálatas).

No ato da conversão essas pessoas aceitam Jesus, mas ao longo do tempo adaptam o Evangelho ao seu pensamento ou código de vida e conduta, criando assim seus deuses caseiros, altares de adoração que não são verdadeiramente para Deus em Cristo, mas sim uma prática idólatra, como fez Caim quando construiu sua cidade colocando o nome de seu filho.


Por mais estranho que possa parecer ao mensurarmos esses desvio, concluímos que na maior parte dos casos isso acontece de forma inconsciente, o “cidadão do céu” não entendeu que sua natureza deformada subornou seu coração, forjando uma fraude na sua mente, fazendo com que ele use um Evangelho adulterado como parâmetro de vida.

Amados pastores e irmãos que atuam como líderes de grupos, situações como essa não são tão fáceis de identificar, até mesmo porque em alguns casos as “adaptações do Evangelho” só se manifestam em situações que acontecem fora da igreja, dificultando em muito a gestão pastoral rastrear estas atitudes. Fiquem atentos  a essa distorção, já que nós somos abaixo do Senhor, a última barreira (o protocolo de segurança que ainda está de pé) entre a possibilidade e a realidade destes irmãos se desviarem completamente da presença de Deus estando dentro da igreja.

Pr. Paulo Cesar Nogueira
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Igreja Evangélica Ministério Religare

sábado, 19 de maio de 2012



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Somos pouco evangélicos.

Discutir neste texto os vários sentidos possíveis para expressão “evangélicos” seria, no meu ponto de vista perda tempo, algo que me recuso a fazer já que para mim tempo é um bem não renovável, devendo assim ser utilizado por cada um de nós de forma muito apropriada. Por isso, assumo para objeto desta matéria o conceito de que evangélicos são pessoas que entendem o Evangelho e vivem de acordo com sua orientação. Partindo deste pressuposto, vou desenvolver nas linhas abaixo o título deste artigo: “Somos pouco evangélicos”. Sim somos pouco evangélicos e explicaremos ao longo da matéria porque, mas deixo claro que não estou falando aqui em termos de censo, já que deste, os próprios meios de comunicação (que na maioria das vezes jogam contra os cristãos) garantem o crescimento numérico dos evangélicos.

Nosso foco está no quanto o Evangelho vive na vida de quem nasceu de novo. O novo nascimento é uma obra de regeneração, um ponto de partida para uma caminhada (processo de santificação operado pelo Espírito Santo) onde “figurativamente” precisaremos trocar de roupa várias vezes, deixando, obrigatoriamente, à beira da estrada o que não condiz com o passo que daremos a seguir. 

Brilhantemente Wesley falou assim sobre o novo nascimento:
"Não que devamos esperar por alguma explanação minuciosa, filosófica, acerca da maneira por que isso se faz. Nosso Senhor suficientemente nos previne contra semelhante expectativa... Podes estar tão certo do fato, como o soprar do vento; mas o modo preciso por que isso se faz, como o Espírito opera na alma, nem tu, nem o mais sábio dos filhos dos homens será capaz de explicar".

Apesar de concordar com a visão wesleyana, vejo o Novo Nascimento como um compromisso (realizado pela graça divina) interno de que a cada dia devemos trazer para nossa “nova vida” mais do Evangelho, já que essa atitude é inerente ao fato de ser nascido de novo. Mas independente disso, a realidade que percebemos à nossa volta é outra. Muitos irmãos em nosso meio têm sido seletivos no que diz respeito a “troca de roupas”. Uma boa parte é especialista em trocar os sapatos, trocando até mesmo quando não é necessário, mas independente disso, continuam com a mesma meia durante a caminhada, que por conta deste detalhe se torna incerta. Os argumentos para essa contradição são os mais diversos possíveis, vai do jargão “Deus me entende” até a utilização das obras como compensação para continuar com a “meia surrada”.

A solução para isso (não para todos evidentemente) é fortalecer os novos e velhos convertidos com ensino bíblico de qualidade e cristocêntrico, além de uma postura pastoral mais clara em relação a esse comportamento seletivo. Muitas igrejas até tem escolas bíblicas, mas como anda a qualidade destes ensinos e dos professores que ensinam? Pelo amor que tenho a EBD (herança metodista), fui convidado certo dia para observar e opinar sobre a escola bíblica de uma igreja por seu pastor. Durante o período (por sinal um tempo bem razoável) das aulas visitei pelo menos três classes, sem causar tumulto, já que minha presença não foi noticiada pelo pastor à igreja. Com todo respeito que tenho pelo colega de ministério que fez o convite, ao final do culto matinal fui obrigado por zelo a classificar sua EBD como rasa e conflitante. Rasa porque apesar da boa revista, um dos professores não tinha convicção do que estava lendo, só se safando porque a classe sabia menos que ele. Os outros dois, que demonstravam mais conhecimentos, eram traídos a todo momento, por visões pessoais de como viver o Evangelho, causando subjetividade e seletividade para quem ouvia.

Mesmo onde se tem uma boa EBD, hoje ela não se faz sozinha suficiente, a igreja precisa de outros espaços voltados para o conhecimento do Evangelho, mesmo que para isso tenha que reduzir eventos de outras naturezas. O pastor também precisa abandonar sua posição de “meu papel estou cumprindo, estou falando”. Na sociedade de hoje não existe mais espaço para essa postura, nós precisamos como homens escolhidos por Deus de ter uma participação mais efetiva na formação espiritual de nossas ovelhas, mesmo que para isso, tenhamos que usar em amor, o artifício do confronto.

E mesmo assim ainda tem gente que acha que estamos crescendo.... Só se for para os lados, já que para o alto os passos estão muito modestos.

Pr.Paulo Cesar Nogueira
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quinta-feira, 3 de maio de 2012


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Uma palestra para casais:

Nesta tarde vamos falar um pouco sobre relacionamento de casais, um tema tranquilo de ser abordado e que não traz aos casais muitas dificuldades, já que todos nós somos experts nesta matéria.

Seria maravilhoso para minha casa e também para sua, se minha frase inicial não fosse uma grande ironia, que busca nesta tarde despertar homens e mulheres neste evento para a importância da qualidade que precisamos ter em nossos relacionamentos, já que eles são determinantes não só nas nossas vidas, mas também na das pessoas que estão à nossa volta, em especial dos nossos filhos.

Como tudo na vida, principalmente na nossa que confessamos a fé cristã, nossas respostas sempre estão em Cristo. É com Ele que aprendemos como ter um bom relacionamento com nosso cônjuge, por isso, tudo que compartilharmos nesta palestra está baseado em princípios implícitos ou explícitos nas Sagradas Escrituras.

Quando pensamos em relacionamentos de casais, sempre vem à nossa memória a imagem de duas pessoas discutindo sobre quem está errado, ou melhor, dizendo, de quem é a culpa?

Mas será que o caminho é por ai?

Será que a solução é tão simples assim, alguém está errado e pronto. Particularmente acho que a coisa é muito mais profunda do que isso e também muito mais antiga, remontando a queda do homem no Éden. Sim, estou falando daquele momento onde o exercício da desobediência teve início, perpetuando-se na vida do ser humano até seu coração ser quebrantado pela graça divina, que através do Espirito Santo opera em nós o milagre do “novo nascimento”.

Em Gênesis no capítulo três vemos o homem morrer espiritualmente com a entrada do pecado em sua vida, evento que deformou a imagem e semelhança de Deus no ser humano. O abalo da imagem de Deus em nós, além de muitas outras coisas afetou também nossa capacidade de se relacionar. Antes da queda, Adão e Eva, o primeiro casal provou de algo que não conseguimos imaginar, eles formaram a primeira e única perfeita unidade humana composta. Mas como consequência do pecado isso de dissolveu, fazendo com que nós herdeiros deste casal, tenhamos muita dificuldade em ser uma unidade perfeita com aquele que escolhemos para chamar de nosso ou nossa.

O verdadeiro vilão das nossas lutas de casais é a queda, que através do pecado original sepultou a imagem de Deus em nós, danificando também nossa capacidade de se relacionar, nos tornando deficientes no tratar um com o outro. Dos túmulos espirituais de Adão, Eva e descendentes, veem todos os nossos problemas de relacionamento.

Mas e o inimigo, onde ele entra nesta história? Ele atua justamente nas nossas dificuldades geradas no Éden, potencializando-as e cegando muitas vezes nosso entendimento para solução que existe em Cristo, inclusive para nossas dificuldades de relacionamento. Não devemos esquece que Deus é verdadeiramente expert em relacionamento, já que Ele é um ser relacional muito antes de criar todas as coisas, já que a trindade se relacionava de forma perfeita, como continuará por toda eternidade.

Agora que já entendemos que não existe só um culpado e que o principal vilão é a nossa própria natureza humana, vamos trabalhar alguns tópicos que podem nos ajudar na caminhada em direção à recuperação da nossa verdadeira humanidade, que será completada com nossa glorificação, quando Cristo nos resgatar totalmente desta natureza.

ü  A fantasia de um cônjuge perfeito criada em Hollywood e na Globo não existe na vida real.

ü Precisar de ajuda no casamento não é o fim do mundo.

ü Existir comunicação é necessário, independente do tempo de casado.

ü Rotina: Uma doença chamada morte lenta, quando mal administrada.

ü Somos uma só carne, porém, com personalidade própria.

ü Varão e Varoa, visões diferentes de intimidade. Precisamos saber o que pensa o outro a esse respeito.

Os tópicos acima foram debatidos em vários sentidos junto aos casais do evento, infelizmente não dá para compartilhar detalhes, já que você pode ser um futuro casal  participante de um dos nossos eventos.Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira
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segunda-feira, 30 de abril de 2012



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Mas qual é a dose certa?
Encontrar uma resposta equilibrada para esta pergunta é com certeza um grande desafio para qualquer indivíduo, principalmente para as pessoas que têm em Cristo um relacionamento com Deus. Esse diferencial, ser cristão, faz brotar em nós um desejo e uma busca por fazer a coisa certa (ou pelo menos deveria) segundo a visão de Deus, levando-nos a parar sempre diante da mesma “porta”, que neste caso, é a nossa pergunta da “vez”: 
“mas qual é a dose certa para isso ou aquilo”?

Se não tivéssemos a relação com Deus citada acima, poderíamos fugir aparentemente desta questão como muitas pessoas o fazem, apelando para pluralidade e subjetividade, alegando que existe uma dose certa para cada pessoa, o que politicamente parece até ser uma coisa muito correta, mas na realidade, é apenas uma resposta extremamente cômoda, já que ela dispensa qualquer tipo de esforço dos envolvidos e também, reconhecimento dos seus respectivos erros.

No ofício pastoral essa pergunta parece fazer parte do nosso cotidiano, habitando com muita frequência nossas reflexões, nos conduzindo sempre a intermináveis dúvidas, onde nosso desejo de acertar está potencializado pelo nosso amor e temor a Deus. Independente dos muitos noticiários que acompanhamos sobre desvios de caráter de pastores, esses maus exemplos não são a maioria da nossa classe, são pessoas equivocadas, que não estavam preparadas para compreender sua missão ou mesmo, eram apenas aproveitadores que viram no santo ministério uma forma de conseguir o que a vida os negou, pelo menos no entendimento deles.

Como pastor de rebanho de uma pequena igreja, onde tudo se torna muito presente e visível, muitas vezes fico em dúvida sobre que dose usar com cada uma das nossas ovelhas, já que o rebanho demonstra uma grande sazonalidade, mesmo aquelas ovelhas que teoricamente já deveriam está maduras. O que elas não imaginam, pelo contrário acreditam que é prazeroso para nós, é que não é fácil na época que vivemos colocar em prática o ofício pastoral segundo o Evangelho. Dentro de uma cosmovisão pós-moderna, é estranho e até mesmo antiquado alguém ( no caso eu e outros pastores) ser encarregado deste tipo de função, ou seja, consolar, amar, exortar, corrigir, advertir, aconselhar e mesmo disciplinar (no sentido Latus), quando for necessário.

Um extra que complica mais ainda é que nem sempre o rebanho entende nossa posição, muitas vezes somos vistos com intransigentes porque estamos zelando pelo ministério que nos foi delegado, que inclui em seu escopo, como já disse acima, ser alguém chamado para gerenciar (no sentido da qualidade espiritual) os processos da vida de suas ovelhas.Este artigo tem como base uma ligação que recebi há algum tempo e outras experiências minhas e de terceiros, onde um pastor amigo manifestava sua indignação pelo telefone diante da falta de reverência do seu rebanho com seu lugar de pastor na vida deles. Depois dele extravassar bastante, lembrei a ele que a falta de valor negada pelo seu rebanho, com certeza será suprida por Deus em Cristo na vida dele. 

Aos nossos leitores pastores deixo a seguinte mensagem:

“não se deixem abater pelo pouco valor que muitos rebanhos demonstram por seus pastores, Deus tem sido testemunha de nossa luta incansável no Espírito, por encontrar em cada caso a dose certa para cada pessoa e situação”.

Que o Senhor nos ajude como ministros a nunca deixar o coração endurecer, já que a recompensa do nosso pastorado (eu digo daqueles que se colocam como manda as escrituras e não os semideuses extremamente valorizados por suas ovelhas) será dizer para nosso Senhor:

 “ Cristo, na força do Espírito e na tua graça, buscamos fazer tudo segundo a tua vontade”.



Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
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terça-feira, 17 de abril de 2012

Uma alma que ainda não conheceu a resposta do espírito.


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Nestes últimos dias acompanhei uma situação triste e muito desoladora. Por alguns dias,   observei  alguém que estava com sua alma em profunda dor. Era notório pelo seu comportamento e atitudes que ela estava completamente perdida em sua existência, mas independente disso, a todo tempo procurava passar a ideia de ser uma mulher "descolada", expressão  utilizada pelos nossos jovens para identificar alguém que está por dentro das coisas.

Observando sua situação, concluí que ela tinha alcançado o limite do desespero, precisando realmente de uma resposta eficaz para sua dor existencial e não mais de um alívio provisório, do tipo que ela conseguia metodicamente através da bebida, prostituição e de outros anestésicos do gênero, que no momento não vale a pena comentar.

Ao olhar para ela, de alguma forma não conseguia enxergar seu exterior, já que minha percepção buscava a todo tempo entender o que estava acontecendo dentro dela, no âmago da sua existência, que transformava aquela pessoa aparentemente bonita, em um objeto de sofrimento e dor. O seu estado era tão complicado que além dela mesma, ninguém mais estava enganado a seu respeito, ficando claro  a todos que estavam à sua volta que ela precisava do sentimento de misericórdia, não só divina, mas também humana.

Meditando nas Escrituras entendi que aquela alma estava sendo torturada pelos seus próprios pecados, que mesmo não sendo um conceito aceito por todos, não deixa de manifestar suas consequências na vida daqueles que penetram em sua estrada. Seria tudo muito simples se a realidade funcionasse da forma que a maioria das pessoas pensa, ou seja: “se eu não acredito no conceito do pecado, não viverei consequências, já que ele e elas não existem”.Mas para desespero deles, o poder da Palavra de Deus avança de forma contínua, prevalecendo sobre o entendimento humano.

O pecado, ou seja, aquilo que contraria as orientações do Evangelho, além de outros danos, angústia a alma humana, fazendo  que com o passar do tempo, ela se torne enferma, uma refém da sua própria tendência de fazer o que lhe causa dano. No caso da Margarida, nome fictício da nossa doente, a enfermidade se agravou ao ponto da sua alma gritar desesperadamente, sensação que ficou grifada na mente de todos que têm contato com ela.

Nestas situações, como a da Margarida, o quadro se agrava porque o grito da alma só é ouvido pelo seu corpo, já que seu espírito infelizmente não tem como responder,  pelo fato de Cristo não fazer parte da vida da Margarida. Na ausência do espírito fortalecido pelo Espírito Santo, a resposta vem da própria carne, que só conhece como solução para a dor as próprias obras da carne, do tipo: bebida, drogas, prostituição, arrogância ...

Esse tipo de remédio oferecido pela carne não cura a enfermidade e nem a sua dor, pelo contrário, só agrava o quadro , fazendo  o tempo do aparente refrigério ser cada vez mais curto, tornando a realidade insuportável, evoluindo a cada dia para um grande pesadelo, que muitas vezes termina em suicídio. No caso da Margarida esclareço que infelizmente nada foi possível ser feito, mas independente disso, é importante que o leitor entenda que a dor daqueles que não conhecem Cristo é um problema nosso, que fomos agraciados com a presença do Espírito Santo junto ao nosso espírito. Quando nossa alma geme, nem sempre por um pecado, mas também por sofrimentos emocionais, ela recebe resposta do espírito, que junto ao Espirito Santo consegue trazer paz, consolo e cura eficaz a qualquer situação.

Seja um portador da resposta eficaz do Espírito Santo na vida daqueles que sofrem por não conhecer Cristo, nosso Senhor. Lembre-se e creia, a resposta eficaz está plantada em você. Tenha fé ao falar de Jesus, crendo com convicção que Ele é a essência do conceito da palavra eficaz.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
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quinta-feira, 29 de março de 2012

Quem é o Henrique?

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Quem é o Henrique?

Neste artigo que escrevo com muito carinho para o nosso blog, compartilho com os leitores um fato antigo, que tive acesso há alguns anos e que me deixou, como também a maioria das pessoas que conheceram à história, completamente perplexo, com o desfecho que alguém pode dá a sua vida, quando se permite ser enganado por uma cosmovisão puramente humana.

Junto com os detalhes da história, que já não são tão ricos e fidedignos devido ao tempo do acontecimento, que já vai longe, exponho também meu ponto de vista sobre o fato, exercendo a humildade de saber que minhas observações não esgotam as explicações possíveis para a mudança ocorrida na vida do personagem da nossa história, que chamaremos de Henrique, pelo contrário, apenas abre um caminho para que cada um de nós possa pensar melhor na sua vida e no destino que damos a ela através das nossas conclusões e decisões.

Minha iniciativa de compartilhar esta história tem como base a esperança de que meus leitores possam ser enriquecidos nas suas futuras decisões e também, na sua forma de perceber a vida como um todo (material e espiritual), o que significa na prática ir além das próprias experiências existenciais, que muitas vezes se transformam num buraco negro devido às escolhas que fazemos, principalmente quando atentamos para o fato que a vida é muito curta e frágil. Sim, ela é curta e muito frágil e nós já sabemos bem disso, mas quando olhamos para ela considerando apenas a ótica humana, desprezando a parte metafísica do nosso existir, o peso desta constatação se torna insuportável

Bem a história ou estória é mais ou menos assim: Um dia como outro qualquer, certo homem de nome Henrique ao acordar levantou-se de sua cama e foi direto sentar na cadeira “do papai”, que ficava no canto do quarto do casal, para tirar o segundo tempo do seu sono, como fazia todos os domingos pela manhã. 


Ao se acomodar na sua cadeira foi arrebatado por um grande assombro ao perceber que já haviam decorrido 45 anos da sua vida, o que naquela manhã especificamente, soou para ele como uma grande tragédia grega. Henrique nunca havia parado para pensar sobre este aspecto da vida, até porque, sempre foi alguém voltado para as coisas naturais, nunca refletindo muito sobre o tempo da existência humana. O assombro Foi um pensamento que surgiu do nada, já que em momento algum, Henrique identificou sua origem.

É difícil entender como e porque esta sensação de pânico surgiu naquela manhã, já que aquele dia não tinha nada de especial no calendário da vida do Henrique. Não era seu aniversário e nem muito menos uma data que poderíamos chamar de importante, mas independente disto, ela tornou-se determinante para o futuro deste jovem senhor de 45 anos, da sua família, amigos e outros próximos.

Henrique era um homem normal como a maioria dos brasileiros, trabalhador e dedicado ao casamento e a família. Os amigos sempre brincavam dizendo que ele era “Caxias” com tudo, não se dando demasiadamente a bebida e nem ficando muito tempo com os amigos, ele era um homem regrado, que dosava tudo que fazia.


Na empresa onde trabalhava Henrique era respeitado por seu zelo em cada tarefa desempenhada, não sendo nenhuma sumidade profissional, mas mesmo assim, era alguém que contribuía muito para a empresa que trabalhava.

O pânico sentido pelo Henrique naquela manhã de domingo foi tão intenso que sua mente, de maneira automática, encontrou uma aparente solução para aquela grande dor. Num piscar de olhos, ele elaborou um plano de fuga para ir de encontro à verdade irrefutável da brevidade da vida, que naquela manhã fez ele se sentir tão mal.

A solução encontrada foi a seguinte: Ele usaria os próximos cinco anos para colocar toda sua vida e de sua família em ordem, estando liberado a partir daí para viver sua vida da forma que bem entendesse. Ninguém ficou sabendo de sua decisão ou do tal assombro, muito menos sua família, que gozou de cinco anos de pura satisfação familiar, já que o Henrique viveu este tempo completamente dedicado a fazer tudo funcionar com excelência.

A primeira parte do projeto do Henrique foi cumprida à rigor. Perto de completar cinquenta anos seus dois filhos estavam formados, esposa bem empregada, casa própria, carro do ano e sua família em perfeita harmonia. No seu trabalho ele havia treinado dois funcionários para realizar de forma metódica todas as atividades que ele se envolvia, tendo nos dois a ideia de backups perfeitos.

No dia seguinte ao seu aniversário de 50 anos, normalmente comemorado pelos seus familiares, Henrique saiu de casa para trabalhar e simplesmente nunca mais voltou. Sua família ficou desesperada por vários meses, amigos e parentes fizeram campanha nos jornais, no Facebook e em outras redes sociais, mas nenhuma tentativa deu resultado, Henrique simplesmente sumiu do mapa, ou melhor, dizendo, do mundo, deste para outro, onde ele imaginou que realmente viveria de forma abundante os anos de vida que lhe restavam.

Ele havia planejado tudo nos mínimos detalhes, guardou dinheiro suficiente para viver vários anos sem fazer nada, fez aplicações financeiras utilizando “laranjas” e organizou seu desaparecimento de forma que ninguém conseguisse nenhuma pista de sua fuga, uma  realidade que nunca passou como possibilidade na cabeça de ninguém, principalmente dos seus familiares. Com o passar do tempo à família aceitou a tese da investigação de que ele teria sido morto em algum assalto, o que ajudou a cada um deles a seguir em frente com suas vidas.

Henrique nunca procurou saber notícias de sua família, foi como se tivesse zerado seu passado, começando a viver aos 50 anos. Infelizmente a segunda parte do seu plano não funcionou como ele esperava, muito pelo contrário, depois de um ano ele entrou em depressão ao constatar que o que faz diferença nesta em nossa existência não é onde estamos vivendo a vida, mas como a enfrentamos. Perto de sua morte ele teve um encontro com Deus na pessoa de Jesus Cristo, viveu depois disto apenas seis meses, mas foram os melhores tempos de sua vida, já que mesmo doente, descobriu que o verdadeiro gozo da vida está em descobri que Deus  cuida de nós e tem uma vida de excelência para aqueles que se arrependem de seus erros.

No dia de sua morte, ele e seu confidente ( que eu também não posso revelar o nome), combinaram que ninguém saberia quem foi verdadeiramente o Henrique, muito menos a sua família. Sua história deveria ser contada para que outras pessoas não embarcassem na canoa furado que ele pegou, mas sua verdadeira identidade ficaria guardada para sempre comigo, só eu sei quem foi o Henrique.

Bem... mais o que importa nesta história não é quem foi o Henrique e nem o seu confidente, mas que você não se torne um tipo de Henrique. Por isso, abra seu entendimento para perceber que Deus tem cuidado de você leitor e que sem ELE podemos ser enganado pela nossa cosmovisão com muita facilidade, que no final da história, sempre se apresenta como insuficiente para nossa alegria. Só Cristo ´é suficiente.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.compauloflecha1000@hotmail.com

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