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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Um papel que ninguém deveria viver: "O de amante" (no sentido pejorativo da palavra)

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com o leitor. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, nós somos uma família em Cristo.

Queridos, este é o quinto texto de nossa séria entitulada "adultério e suas consequências nas relações familiares".A série já foi convertida para palestra e está disponível para ministrarmos em sua igreja.Estamos abertos a convites que se encaixem em nossa agenda.

Amados em Cristo e queridos visitantes. No sábado anterior, depois de escrever o que pensei ser a última matéria (texto de número quatro) da série “o adultério e suas conseqüências nas relações familiares”, fui surpreendido pelo Espírito Santo motivando-me  avançar um pouco mais no assunto.Sendo assim, já que com Ele – o Espírito -não dá para discutir e muito menos contra argumentar, estaremos compartilhando com os leitores outros apontamentos sobre o  tema, bem como suas repercussões na vida das pessoas que se envolvem de "certa maneira" com esta prática perniciosa.

Quando eu digo “se envolvem”, estou me referindo a ter contato de alguma forma com a situação provocada pela traição. Nesse rol incluímos o traidor, quem é traído, os filhos do casal e indiretamente: parentes, amigos, vizinhos e outros que acabam tendo contato com tudo que acontece com a família afetada. Eles são as verdadeiras testemunhas da dor familiar, da tristeza e muitas vezes da destruição completa de um lar, quando Deus não é convidado a entrar e mudar o rumo desta triste história.
Nesta quinta matéria vamos abordar um personagem quase nunca discutido ou lembrado quando debatemos este tipo de assunto, até porque, ele (a) é sempre visto (a) como o (a) grande vilão (ã) da história do adultério. Pela introdução feita neste parágrafo, já deu para nossos leitores perceberem que vamos divagar sobre a pessoa vulgarmente chamada de amante. A primeira coisa a dizer é que em alguns casos este personagem também é comprometido (a), tendo uma relação “estável”, mas não é o que predomina nas relações adúlteras, em geral, eles (as)- os amantes- são pessoas que não têm compromisso real com ninguém, sendo em muitos casos parceiros (as) sexuais de mais de uma pessoa, até mesmo de sexo diferente.

Falar deste personagem (amante), no meu caso específico, sem ser pejorativo é uma dura tarefa, já que os meus olhos de conselheiro têm presenciado muita dor dentro das famílias e a sua volta, causada em grande parte pela atitude inconseqüente de pessoas que aceitam esse rótulo (adúltera) sobre sua vida.

Quando digo “aceitam,” é na intenção de clarear aos leitores que essas pessoas em determinado momento da vida fizeram uma escolha, ou mesmo, tomaram uma decisão pessoal de deixar esse comportamento fazer parte de sua vida. O que vou ilustrar no próximo parágrafo é que independente do motivo que leva alguém a ser amante, essa tomada de decisão é algo consciente, não acontece por acaso na vida de ninguém. Resolve-se ser adúltera (o).
Os motivos que levam alguém a ser esse personagem na trama do adultério podem ser muitos e de certa forma até convincentes em alguns casos, mas nenhum deles justifica a decisão de aceitar esse papel dentro do cenário da vida, mesmo que ele – o papel- seja o único disponível nessa peça teatral chamada cotidiano.

Diante dessa situação – ter que ser amante-, será sempre melhor estar na platéia ou até mesmo deixar de ir ao teatro, ao invés de fazer um papel que nunca edifica a vida de quem o representa, nem dos outros atores que estão no palco e muito mesmo da platéia que está a sua volta. Ser adúltero (a) é um papel, que independente da situação, deve ser rejeitado por homens e mulheres; ricos ou pobres, religiosos ou ateus, jovens ou adultos, adolescentes ou anciões.

Apesar desse comportamento - amante- não ser mais considerado ilícito na sociedade secular, já que a pós-modernidade valoriza o que se denomina como liberdade do homem (que no fundo é confundido com libertinagem= licenciosidade de costume, conduta de pessoa que se entrega a imoderadamente a prazeres sexuais; a prática do libertino), a consciência humana, mesmo se tornando moralmente elástica, tem por vezes surtos de suas lembranças originais, levando com isso luz ao interior da alma do amante, o fazendo entender e sentir na pele, que a vitória externa de ter alguém desse jeito é muito pequena diante da derrota interna de ser um fracasso como pessoa e mais ainda, diante do projeto de Deus para a vida dele. Isso acontece na alma desses pobres coitados porque esse personagem chamado de amante, não foi escrito para nenhum de nós.

Ao falar sobre o (a) amante, não estamos julgando as pessoas que fazem tal prática, mas a prática em si. A essas pessoas queremos dizer que existe esperança para sua vida, desde que você faça o que Jesus orientou aquela prostituta: “Vá e não peques mais”. Evidente que para isso é necessário haver entendimento do erro (pecado) que o amante está inserido e arrependimento, ou seja, uma decisão interna de fazer um caminho completamente diferente daqui para frente.
Se você leitor ou leitora está envolvido nessa situação, pense bem se deve continuar, não acredite em juras de amor de homem casado, muito menos continue envolvido com uma mulher que já tem compromisso, mesmo que ela não seja casada. Olhe para o estrago na sua vida e na das outras pessoas, Deus te pedirá conta de todas essas coisas.

Quer um conselho? Venha até Jesus e preste contas a Ele. O sacrifício da cruz é poderoso para purificar você de todo pecado e toda condenação, mesmo que você tenha que viver as conseqüências dos seus atos, Nele, tudo é mais fácil.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

Ministério Religare

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Você sabia que a Vida fala?

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Às vezes fico   quieto para ouvir os barulhos que estão à minha volta, tentando identificar cada um deles separadamente, bem como seu lugar de origem e autores.Isso faz com que eu ouça a vida falar.

Esta prática não é uma novidade no meu caso na  forma de interagir com a vida, mais uma coisa antiga, vem da idade de dez anos, quando corria livremente pelos terrenos baldios próximos à minha rua, no Bairro Vermelho, na cidade de São Gonçalo, Rj.

Como eu me divertia naquela época correndo em cima do barro vermelho naqueles terrenos enormes, subindo morros, escalando pedras, saltando depressões causadas pelas chuvas e de uma hora para outra parando   em algum lugar a esmo, para ouvir a "vida falar" e entender o que a ela queria me ensinar naquele momento.Que sensação de liberdade maravilhosa.E tudo isso sem Facebook, blog, twitter, computador e outros que hoje nos conduzem a lugares distantes no formato virtual.Se comparado, a vida e os terrenos baldios dão de 10 x 2 no computador e nas redes sociais.

Quando eu passava pelo portão da minha casa, meus amigos na rua em frente só tinham uma pequena oportunidade de me segurar para jogar bola, caso não aproveitassem ela rapidamente, lá ia eu correndo feito um cavalo selvagem em direção aquilo que hoje definiria como meu habitat (local onde alguém se sente em seu ambiente ideal). A solidão e o silêncio daqueles terrenos nunca me assustaram, muito pelo contrário, sempre me atrairam muito, já que a voz da vida nunca permitia que meus passeios ficassem monótonos. Hoje entendo claramente que na minha preferência (deixar de jogar bola com os amigos para ficar correndo nos terrenos baldios) não havia uma busca por solidão ou isolamento, mas uma tentativa de ouvir algo que sentia muita falta, a "voz da vida" falando comigo.

Em todas as nossas conversas, ou melhor, dizendo monólogo, já que era sempre ela que falava, nunca foi possível saber quando iniciaria seu discurso. Em algumas ocasiões era quase que imediato, bastava eu parar, sentar ou agachar, que ela começava a desenrolar suas histórias, falando sempre de coisas muito atuais, fatos e acontecimentos. Com ela aprendi muito, inclusive superar a perda da minha mãe, que ocorreu quando eu tinha oito anos. Ela mostrou-me também o lado negro das pessoas, que mais tarde através do Evangelho pude entender bem como ele funciona.

Com o passar do tempo, infelizmente, os terrenos foram sendo ocupados e meu habitat foi diminuindo até que um dia o acesso a ele foi completamente fechado com a construção de uma nova casa em nossa rua. Como chorei naquele dia, era como se tivesse perdido algo muito precioso ou alguém muito importante. A partir daquele dia tive que reorganizar minha forma de refletir, já que não poderia mais contar com os segredos e os ensinos que a vida compartilhava comigo. Hoje um pouco mais maduro compreendo que não foi a construção daquela casa que interrompeu nossa relação, mas meu crescimento, que junto com ele trouxe alguns sentimentos e atitudes que fizeram a vida se calar.

Apesar disto ela mesma não me deixou sentir sua falta, já que fomentou meu ritmo de vida fazendo com que meu tempo se tornasse completamente escasso para sentir saudades da nossa intimidade. Quanto a este momento, que deu início ao nosso afastamento por alguns anos, até hoje fico em dúvida sobre quem de nós errou, eu ou ela (a vida), já que deixar de ouvir suas histórias e aprender com seus exemplos, me trouxe grande prejuízo em todas as áreas de minha vida.

Durante todo esse período de afastamento lembrei dela em muitos lugares e situações onde estive dos dez aos trinta e sete anos, mas nosso relacionamento depois que a porta do terreno foi fechada parecia mais de um descrente, do tipo que “acredita em Deus”, mas sem nenhuma fé. A teologia define esse tipo de pessoa como ateu praticante, ou seja, na prática Deus não interfere em nada na sua forma de viver a vida.

Nosso reencontro demorou para acontecer, bem como eu entender qual era o alvo da minha “amiga”, a vida. Algumas vezes  chegamos perto, mais não finalizávamos o concerto. Lembro que uma noite perdido com muito dinheiro no bolso, muita cerveja no corpo e depois de ter tentado várias  formas de distração, abri a boca e ensejei chamar por ela, mas pareceu-me algo tolo e até mesmo covarde para uma pessoa adulta.

Ao fazer trinta e sete anos, depois de vinte e sete separados, ela decidiu me reconquistar e estabelecer definitivamente seu objetivo em minha vida, razão pela qual ela iniciou aquelas conversas lá trás no meu antigo habitat. Um dia, dando carona para dois amigos do trabalho, ao buscar seus rostos no  retrovisor para conversar, já que eles sentaram no banco de trás, ela me fez uma pergunta: "O que você percebe de diferente neles em relação a você?"Fiquei completamente assustado, já que sua voz estava mais forte, talvez pelo passar do tempo. Apesar do susto meu coração se encheu de alegria, já que eu estava reencontrando alguém muito especial, que fez parte de minha infância/Adolescência.

Mais uma vez era ela tomando a iniciativa e mostrando que realmente se importava comigo, não levando em conta minha arrogância durante todo esse tempo e nem as minhas decisões erradas. Passado a enxurrada de emoções iniciais de minha parte evidentemente, já que minha amiga agora se mostrava madura e serena, ela retornou com sua pergunta, que ficou ecoando em minha cabeça durante todo trajeto. Antes dos meus amigos descerem, vendo que eu não encontrava a resposta, minha “amiga” bradou mais uma vez, me socorrendo como uma professora que não quer que seu aluno seja reprovado e praticamente entrega de bandeja a resposta que vale sua aprovação. Ela falou suavemente aos meus ouvidos: “Eles têm Cristo e você também precisa ter. Ele me faz conspirar para que todo homem o encontre”.Este dia mudou toda minha vida, inclusive meu relacionamento com a vida, já que descobri, neste episódio, que ela conspira a favor do homem para que ele encontre a Deus.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

Ministério Religare

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - O que acontece na vida dos parentes e dos amigos "mais chegados" de um casal, num caso de adultério.

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Queridos, este é o quarto texto de nossa séria entitulada "adultério e suas consequências nas relações familiares".A série já foi convertida para palestra e está disponível para ministrarmos em sua igreja.Estamos abertos a convites que se encaixem em nossa agenda.


Com o objetivo de demonstrar o alcance do estrago da prática do adultério (o que certamente será um material rico para reflexão dos nossos leitores), vamos falar neste texto sobre suas conseqüências na vida das pessoas “mais chegadas” à família que sofreu o dolo do adultério, já que quem está mais próximo, de certa forma, também é profundamente impactado quando acontece uma situação desta dentro do seu universo de relacionamento.


Essa expressão, “mais chegadas”, neste contexto se encaixa no papel dos parentes e amigos mais próximos do casal que foi atingido pelo adultério. Amigos e parentes, por terem um grande envolvimento com a relação familiar que ficou enferma, normalmente são afetados de alguma maneira e por isso, precisam tomar muito cuidado quando um acontecimento deste se dá à sua volta, caso contrário, a atitude danosa do adultério e suas conseqüências ocorridas numa casa, podem trazer uma série de complicações – sejam elas emocionais, espirituais e psicológicas – nas  casas dos personagens “amigos mais chegados e parentes” que estão à sua volta.

Este grupo (parentes e amigos) precisa entender que a empatia pela dor do outro é algo saudável e até importante, mas em momento nenhum o grupo deve confundir a vida deles com a vida da família que sofreu o dolo, caso contrário, os membros deste grupo podem também adoecerem seu convívio, deixando de ser um instrumento de apoio a família afetada com o adultério, que realmente está precisando deste tipo de apoio.

Da forma como coloquei as coisas no parágrafo acima, pode até em algum momento parecer que estou tendo uma atitude fria com a família atingida pelo adultério, mas a realidade não é bem assim. Você que está acompanhando a séria de postagem já percebeu que tivemos o cuidado de separar os textos por personagens, colocando no centro de cada uma das matérias uma das vítimas, já que de certa forma, todos os envolvidos nesse quadro de dor também são vítimas, inclusive aquele que provocou o dano, o Judas da nossa história ou da sua, que pode até mesmo está lendo está matéria em nosso blog.

A aproximação do grupo e ajuda a família doente precisa ser cautelosa e criteriosa, evitando-se assim confusões e fantasmas em realidades distintas. Já tive oportunidade de observar um grupo de casais adoecerem com medo do “adultério fantasma” (não existente, já que fantasma não existe). O pânico teve início no grupo mediante um único caso real, que acabou gerando muita confusão entre todos os amigos “mais chegados”.Foram mulheres e homens que de uma hora para outra, em vista de uma única situação real próxima, se comportaram como se todos tivessem sendo traídos, provocando uma grande confusão dentro dos seus lares. Eles confundiram as realidades.

Muitas mulheres entram em depressão porque o adultério bateu a porta de sua irmã, prima ou vizinha, mesmo elas tendo um corpo muito mais bonito. Mães que tomam as dores dos seus filhos (as) traídos(as) e por conta disso desenvolvem uma relação com a vida muito complicada, deixando brotar em seu interior raízes de amargura contra tudo e todos, inclusive contra Deus, que na maioria dos casos nunca foi convidado para participar da vida delas e muito menos do casamento dos filhos (as).

A carência afetiva e a baixo auto-estima da pessoa traída é outro aspecto que precisa ser muito bem avaliado pelo grupo que está a sua volta, principalmente se o cônjuge que cometeu o adultério não tiver mais residindo na mesma casa que ela(e). O apoio dado pelo grupo, com as devidas ressalvas evidentemente, deve sempre ser realizado de preferência por duas pessoas, para que não haja possibilidade de se desenvolver nenhum tipo de dependência emocional em relação a alguém específico. Num momento de dor como esse, a pessoa traída pode encontrar em alguém sua tábua de salvação, o que significa dizer que, ela sai de um problema para entrar em outro.

Outra questão é que um suporte individual de uma pessoa do outro sexo, mesmo sendo um grande amigo, primo, tio ou outro tipo de ligação, pode despertar nesse momento de fragilidade um tipo de atração que pode trazer sérias conseqüências, seja para o cônjuge traído ou para o amigo (a) que tentou ajudar sem nenhuma sabedoria. Existem casos reais de amigos que se apaixonam durante a tentativa de ajudar um cônjuge traído a sair de um quadro de tristeza, sendo que ambos incorrem no mesmo erro que gerou toda aquela situação, levando a vítima do adultério a vitimar outra família.

Ajudar é necessário, mas precisamos perguntar a Deus como fazer. Outro aspecto a considerar na hora de ajudar é se estamos preparados para isso ou...iremos atrapalhar? Se você conhece alguém que está precisando de ajuda porque foi traído (a) e você não se sente apto para isso, procure um pastor próximo de você e peça ajuda, nós do santo ministério, pela misericórdia de Deus, temos sido treinados pelo Espírito do Senhor para fazer esse papel sem confundi-lo.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Os filhos de um (a) adúltero (a) e a semelhança com Hiroshima e Nagasaki

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Amado leitores, este é o terceiro artigo de uma série de doze postagem sobre o assunto "adultério e suas consequência nas relações familiares". Se você tiver disponibilidade para ler os artigos anteriores seria muito interessante, já que eles estão organizados em forma de sequência. Espero que gostem, eles estão sendo postados pela segunda vez atendendo a pedidos de alguns leitores.

Antes de entrarmos propriamente no assunto reservado para o texto de hoje, que faz parte da série “o adultério e suas conseqüências nas relações familiares”,preciso responder uma pergunta feita por um dos nossos leitores assim que iniciei essa nova coluna.A pergunta foi elaborada, imagino, por alguém cheio de vigor e com um senso de justiça aguçado, saindo do seu teclado mais ou menos desta maneira: “Pastor Paulo, porque o senhor está perdendo tempo falando de adultério, se nesse momento o que importa é barrar a PL-122 e o kit gay?”

Antes de responder a pergunta do nosso jovem irmão, registro aos nossos leitores que prefiro esse tipo de reação, mesmo que muitas vezes equivocada, do que a de outros jovens que estão completamente passivos diante da realidade da nossa sociedade e da igreja brasileira, que estão vivendo por sinal, momentos delicados e precisando muito da força e atuação dos jovens que conhecem o Eterno. As redes sociais, como o Facebook, tornaram-se um bom exemplo deste tipo de alienação, já que a maioria do que é postado, não passa de besteira, não acrescentando (espiritual, intelectual e cultural) em nada a vida de ninguém. De certa forma aplaudo esse jovem por sua fidelidade e empenho a esta grande causa do Reino de Deus, que é lutar pelo direito de ter liberdade de expressar nossa opinião contra tudo que é contrário a Deus e sua Palavra.

Respondendo ao nosso jovem, esclareço que independente do blog está centralizado neste momento na coluna em questão, estamos atuando de outras formas conscientizando, principalmente os jovens, pastores e irmãos a se engajarem neste movimento, até porque, estamos diante de uma batalha, não contra os homossexuais aos quais amamos, mas contra toda atuação maligna e militante que deseja implantar no Brasil uma nação com valores distorcidos.
Com a dúvida do nosso jovem esclarecida, podemos agora nos dedicar a questão central da matéria de hoje, que é o impacto causado nos filhos diante de um processo de adultério. Nas matérias anteriores ressaltamos que o traidor e a pessoa traída sofrem, de forma diferente, impactos em suas personalidades mediante a prática do adultério. Com os filhos o estrago não é muito diferente, sendo que as marcas provocadas pela crise se registram neles de forma mais profunda, atuando com mais força sobre o caráter futuro. As mudanças de comportamento no presente são apenas a ponta de um "grande iceberg" que aos poucos poderá vir à tona. Evidentemente que tudo isso pode ser amenizado com uma participação honesta dos pais, dedicação pastoral e até mesmo com ajuda de um profissional, caso seja necessário. O difícil nesta cena é que neste momento, nenhum dos pais está em condição de ajudar, mas precisando de ajuda. Quanto ao pastor, em muitos casos falta sensibilidade e tempo (já que tempo é elemento raro na vida pastoral de hoje) para perceber que certo jovem está precisando de uma atenção mais intensiva.
Existem algumas adversidades que ao se apresentarem acabam unindo muito mais uma família. A enfermidade de um membro por exemplo, pode despertar dentro do ceio familiar carinho, cuidado e até mesmo a valorização de uma comunhão maior entre eles. A mudança de padrão de vida é outro bom exemplo. No início tudo fica muito difícil, já que todos têm que viver com muito menos do que se vivia, mas ao longo do tempo, as coisas vão se ajustando e esse processo acaba resultando em crescimento para todos os envolvidos e também para a unidade familiar.Eu poderia continuar trazendo outras situações onde apesar da aparente dificuldade inicial, o desenrolar da história revela que o "x" do problema se torna "A vaquinha jogada no precipício pelo monge e seu discípulo (se você não conhece a história/estória busque na internet)".


Mas quando a crise é provocada pelo adultério, o final tende a ser infrutífero para todos, inclusive para os filhos. Quando um casal tem uma crise ou até concretiza uma separação por outros motivos, que não seja o adultério, na maioria das vezes o desdobramento do processo é acompanhado de perto pelos filhos, que internamente são, mais ou menos, preparandos para o momento da divisão da família. Aos poucos tomam consciência que não existe um culpado nesses casos, que a coisa não é intencional da parte de nenhum dos seus pais, eles no fundo não querem a separação de verdade, mas ela acontece como resultado da vida conturbada (evidentemente sem a presença de Deus, já que Ele faz diferença também em nossas relações). Neste caso, independente da dor da dissolução de uma união, os filhos têm a seu favor um processo interno de amadurecimento que de certa forma os protege de um trauma ou bloqueio maior. Essa maturidade em nossos dias, “quase” que independe da idade – dentro de certos limites é claro, já que o processo de percepção de vida das crianças têm se expandido de tal forma, que muitas vezes, elas nos confundem com suas conclusões tão maduras.

Mas como falamos acima, quando acontece um adultério ninguém está preparado, principalmente os filhos. A sensação para eles é que aconteceu algo inesperado, uma morte súbita que não era esperada por ninguém. O adultério, mais ainda quando ocorre por parte da mãe, tem sobre os filhos um impacto (espiritual, emocional, físico e psicológico) semelhante ao de uma bomba atômica, como aquelas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Nessas cidades as conseqüências do lançamento das bombas atômicas foram devastadoras. Ainda hoje, mais de cinqüenta anos, ainda se sente os efeitos da radiação a que as pessoas foram expostas naquela época, pois os efeitos passaram de geração em geração através dos “caracteres hereditários”. Guardadas as devidas proporções, já que vamos usar do paralelismo (correspondência entre duas idéias ou opinião) para trazer mais luz a seriedade do tema, faremos alguns apontamentos entre estes dois eventos (adultério e as bombas lançadas nas duas cidades japonesas), que com certeza podem ser rotulados como catástrofes.

Na vida dos filhos, diante da crise de adultério, a conseqüência também é devastadora, a exemplo da bomba atômica, porque mata na maioria das vezes tudo de bom e que tem vida na existência deles. O interior dos filhos de um adúltero (a) tende a ficar como uma região devastada pela radiação, onde nada vive e nada fica de pé verdadeiramente.
Independente do passar do tempo, o registro permanece dentro dos filhos influenciando todo seu “eu”. A desconfiança no próximo, a dificuldade de se entregar numa relação e até mesmo uma rejeição a sua identidade com o seu gênero original, podem se manifestar nesses casos. O tempo não anula a radiação de um adultério na vida dos filhos, só Deus tem o poder de fazer essa “descontaminação”.

Além de suas experiências serem deformadas por essa ação “radioativa do adultério”, como os sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki, eles vão continuar a propagar esse efeito sobre os seus filhos, tendo em vista que nos seus caracteres hereditários espirituais e emocionais existem marcas desse triste acontecimento que não foram curadas. Só Jesus pode purificar esses caracteres e impedir essa continuidade.
Caro leitor, pense com carinho sobre tudo que falamos aqui. Se nada disso aconteceu na sua vida, fortaleça-se em Deus e no entendimento de sua Palavra para que nunca aconteça, não confie exclusivamente em você para se livrar desta armadilha do inferno chamada adultério. Caso você já seja uma vítima desta realidade, seja você o traidor, traído ou um filho deles, em Cristo sempre existe um antídoto para todo mau. Ele está de braços abertos para receber você e a sua família. Detalhe, não precisa nem marcara hora, Ele sempre está pronto para te receber.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - A deformação que o adultério causa em quem é traido(a).

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O texto abaixo foi publicado no dia 26 Maio, ele faz parte da série dedicada ao tema aultério. Por solicitação de nossos leitores estamos publicando mais uma vez, fazendo alguns pequenos retoques. Esperamos em Deus que essas experiências possam ser útil a vida e a família dos nossos leitores.

Uma dica: Para seu melhor entendimento do assunto, leia a matéria do dia anterior, já que a de hoje, é uma continuação dela.
Ontem em data festiva para meu casamento, abordamos em nosso blog como um agradecimento a Deus, um tema que em muitos casos, tem se tornado um vilão para os  casamentos e também para as famílias, já que ser casado, vai muito além da junção de duas pessoas residindo no mesmo espaço físico e compartilhando as mesmas coisas materiais.

No texto de ontem fizemos uma introdução sobre o assunto adultério. Ele, o adultério, é uma prática perniciosa que invade a vida de alguns casais arrancando todos os alicerces de lugar, tornando a estrutura familiar um edifício oco e sem muita firmeza, que ao se deparar com qualquer vento, pode vir ao chão, como aconteceu com as torres gêmeas nos Estados Unidos, obra de um atentado terrorista. O adultério é para o casamento o que a Al-Qaeda é para os americanos e o ocidente, o pior do terrorismo.

Como falei na matéria anterior, normalmente o adúltero (a) não tem noção da profundidade do seu ato. Ele (a) não mensura o tamanho do estrago que está produzindo em sua vida e na daqueles que estão ao sua volta. Mesmo que sua traição não venha a ser descoberta a curto prazo, mas sempre é a médio ou longo, sua própria vida já está sendo afetada, já que sua “natureza carnal” galgou um degrau na direção errada em suas decisões, ganhando força sobre suas atitudes e isso, já alterou de alguma forma o equilíbrio do seu caráter que não é mais o mesmo. Muita pessoas costuma dizer assim: “O que tem demais pular a cerca só uma vez ? ”A reposta é, seja uma vez ou mais de uma , quem adultera ultrapassa um limite divino colocado em nossas vidas desde a formação do ser humano e sofrerá suas consequências, bem como aqueles que estão a sua volta."

Aquele que trai é o primeiro a ser deformado pela prática do ato, mas não é o único. O adultério é algo tão sério, que mesmo os inocentes (não aos olhos de Deus, mas aos nossos) na história são impactados, tendo também sua natureza desorganizada, afetando de alguma forma as estruturas morais e sentimentais, quando não, até mesmo as espirituais, já que em alguns casos, Deus é colocado como o maior vilão de toda essa história.

O cônjuge traído quando descobre o adultério, mesmo sendo uma pessoa centrada, fica sem o “Norte” da sua vida. Como já percebemos em alguns casos no gabinete pastoral, parece que todo o histórico de vida da pessoa é apagado naquele momento. A sensação que a vítima do adultério tem é de que sua tese de mestrado foi apagada do seu computador e ela (e) não tem nenhuma cópia extra, não sabendo no minuto seguinte por onde começar, já que o início, meio e fim foram completamente zerados . Nesse momento a pergunta que surge não é como recomeçar, mas como sobreviver um dia após outro depois de um desastre como esse.Uma verdadeira tsunami que varre tudo que encontra pela frente.

É muito difícil sair ileso (a) de uma traição, só mesmo com ajuda divina uma pessoa traída voltar a ser quem ela (e) era. No fundo, essa dificuldade reside no fato de que inconscientemente ela(e) se acusa pelo acontecido, colocando na sua forma de viver a responsabilidade pelo que ocorreu. Ela(e) não percebe, mas muitas vezes absolve inconscientemente o traidor e se condena a ser alguém completamente diferente daí em diante, motivada meramente pelo erro do outro, que ela sem saber acaba considerando "como seu erro".

Não são poucos os exemplos que vemos à nossa volta, de homens e mulheres que ao passarem por uma crise desse tipo, buscam sair dessa situação mudando tudo em sua vida da forma errada, do tipo:


Quem não bebia, começa a beber.
Quem não dava tanto valor a roupas extravagantes, passa a dar.

Quem não ligava para atividade física, torna-se “rato de academia”.

Quem tinha valores e vivia por eles, passa a viver pelos valores daquele que a (o) traiu.

Quem era um bom pai ou mãe, passa a olhar o(s) filho(s) como um dos culpados da tragédia.

Quem era equilibrado, resolve que daqui para frente vai arriscar “todas as fichas” de uma só vez.
A lista acima é grande, por isso, vou parar por aqui para não nos alongarmos muito. Interessante é também observar que esse comportamento independe do tempo da relação e idade dos envolvidos, evidentemente existe uma aglutinação desses acontecimentos nos casais unidos há mais tempo, mas mesmo nos novos relacionamentos, a reação dos cônjuges é muito parecida.

A pessoa traída, se não tomar cuidado, pode torna-se um vilão maior ainda do que o seu carrasco, caso deixe se levar por essa acusação inconsciente de que o erro está nela (e) e não na falta de compromisso do outro. Evidentemente que uma reavaliação é sempre importante, mas precisa ser feita dentro de parâmetros corretos. O que vai determinar a resposta certa da vítima nessa hora é sua humildade diante de Deus. Mesmo sendo  vítima, ela não pode deixar de ser humilde diante Dele para assim encontrar o caminho certo, que certamente não está na sua natureza ofendida.

Sei que falar sobre o assunto é mais fácil do que viver ele na pele, mas minha intenção ao compartilhar essas experiências, adquiridas em fatos reais e não em estudos mirabolantes, é contribuir para que os casais e as famílias façam um trabalho de prevenção, evitando assim, passar por todo esse processo. Caso a sua situação já seja de traidor(a) ou traído(a), saiba que apesar das conseqüências que virão, Deus é poderoso para recolocar a estrutura de sua família no lugar, basta que para isso haja arrependimento, vontade de perdoar e humildade diante Dele, seja do ofendido ou do ofensor.

Amanhã, daremos seqüência falando sobre como os filhos são afetados nessa situação.
 
Em Cristo


Pr.Paulo Cesar Nogueira

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pastores, suas vidas e seus ministérios - Entrevistada: Pastora Lucileide Marques da Igreja Evangélica Conquistando Vítória, Sg, Rj.

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Amados do Senhor Jesus e queridos visitantes. É com alegria que trazemos para sua instrução e reflexão a entrevista realizada com a Pastora Lucileide Marques. Diferente dos outros entrevistados, conhecemos pessoalmente a  entrevistada, ela é líder da Igreja Evangélica Conquistando Vitória na Cidade vizinha à nossa de São Gonaçalo. Até o presente momento a Pastora é a única representante da visão feminina em nossas entrevistas, mas independente disso, temos certeza que suas respostas ajudarão nossos leitores a compreender um pouco mais o Reino de Deus, já que ela certamente se pautou na Palavra de Deus para elaborar suas respostas.Leia com atenção e não deixe de comentar sua visão do fatos expostos, é dessa forma que crescemos como pessoa e cristão.
As respostas dos nossos entrevistados, como da pastora Lucileide, não são obrigatoriamente a opinião do autor do blog, mas a ideia da coluna é exatamente essa: ouvir, refletir, debater e chegarmos à um núcleo que nos seja comum .

Qual é o se nome completo e sua idade ( no caso das pastoras a idade é dispensável)?
Lucileide Magalhaes Marques


É casado(a)? Com quem? Tem filhos? Quantos?
Viúva, um filho

Onde reside (cidade)?
São gonçalo,Rj


Há quanto tempo pastoreia?

Sete anos (desde que o meu esposo faleceu)


Além de pastorear exerce outra atividade como profissão secular?

Não


Em que igreja (ou denominação) se encontra no momento?
Igreja evangélica Conquistando a Vitória

Como definiria o exercício pastoral?
Por ter dado continuidade ao ministério que foi dado ao meu falecido esposo e líder, posso definir a minha função pastoral, como um chamado dificil, porém muito especial, pois hoje entendo que Deus já havia me escolhido afim de pastorear o coração de um homem (Marcelo Marques) e como consequencia hoje ele coloca em minhas mãos um rebanho que não é meu, porém entendo que por quanto tempo (não sei) devo sim dizer a todo instante para ele: eis me aqui, como disse o rei Jeosafá: não sei o que fazer e em nós não existe forças,.( 2 Cron 20.12)porém os nossos olhos estão em em ti, como um único e verdadeiro escape, pois acada dia tenho a certeza que a peleja não é minha., deixo claro que não existe maior recompensa do que vêr vidas sendo curadas pelo poder do
amor.


O que pensa do momento que vive a Igreja (protestante/evangélica) Brasileira de uma forma geral?

É muito complicado esse assunto, pois tenho uma idéia, de que estamos perdendo o foco, creio num evangelho simples, de poder que cura, restaura, dignifica o homem, em nada parecido com o que temos visto e vivido, temo que nós igreja brasileira estejamos correndo um sério risco de não encontrarmos o caminho de volta para Deus.


Como você encara, na sua visão teologia, o movimento neopentecostal que atualmente é tão combatido pelas igrejas históricas, reformadas e pela pentecostal histórica?
Gostaria de encarar de forma não preoculpante,. porém é impossível,pois quando se trata de movimento seja ele novo ou antigo( histórico)sempre haverá discordancia e muita polemica, e é exatamente essa confusão de idéias que tem afastado muitos de aceitarem o Cristo que veio trazer salvação a todos nós que estávamos perdidos. faço minhas as palavras do autor do livro " a crise de integridade" Warren W.Wiersbe, quando diz: Durante séculos a igreja vem dizendo ao mundo que
reconheça os seus pecados e creia no evangelho. Hoje no crepúsculo do século vinte, o mundo diz a
igreja que enfrente seus pecados, arrependa-se e comece a ser a verdadeira igreja desse evangelho" espero ter respondido.

Você defende o movimento dos apóstolos do século XXI, como o do René Terra Nova?
Não.


As igrejas de grande porte (para mensurar digamos acima de 1000 (pessoas) conseguem atender as necessidades do rebanho ou elas se tornam o paraíso dos crentes que não querem ser incomodados no seu caráter?
Depende muito da seriedade e da visão desta igreja, conheço igrejas de grande porte que conseguem atender as necessidades ( não todas, pois isso seria impossível) mas no geral o crescimento denota isso, por um outro lado sei de pequenos rebanhos que conseguem não suprir em nada o rebanho. ou seja isso depende muito de quem está a frente.


Baseado não sua experiência, você acredita que um pastor consegue conciliar um atendimento eficaz ao rebanho e a igreja de uma forma geral, com uma vida profissional secular com carga horária de 8hr/ dia?
De maneira nenhuma, a não ser que ele tenha uma equipe muito bem preparada por ele próprio, e que haja confiabilidade desse pastor para com seu liderados ( o que as vezes é impossível acontecer) alguém sairá prejudicado.


No universo da sociedade brasileira, o que você considera como sendo o maior perigo para uma vida coerente como Evangelho?
São tantos que fica dificil dizer qual é o maior perigo. Mas falando de perigo a uma vida de intimidade com Deus, tudo aquilo que substitui Deus em nossa vida, ou seja quando não priorizamos o reino torna-se perigoso para nosso crescimento espiritual.

Qual a pergunta que você faria a quem for entrevistad0(a) nessa coluna e qual seria a sua resposta para ela?
Como você tem conseguido viver uma vida cristã de verdade sem se deixar contaminar?

resposta: Nunca parar de lutar, prosseguir sempre tendo focado em sua vida um único alvo: entrar nos santos dos santos e ADORAR, sabendo que Deus está recebendo sua oferta ( Rm 12,1-2).


Entre cristãos e não cristãos temos uma média de 100 visitantes/dia neste blog. O que ao final desta entrevista você diria para eles?

Mesmo sabendo das nossas limitações com seres humanos, procurem ser fiel a Deus, e viver de modo que o nome dele não seja envergonhado pelas nossas atitudes.


Através dos comentários no sistema o visitante pode emitir comentários, discordar, concordar e opinar a sobre a entrevista e as respostas dos nossos entrevistados.Pedimos a todos que em tudo haja
amor na forma de se expressar e também bom senso.Registre sua opinião, ela é importante para a reflexão, o cristão precisa aprender a fazer esse exercício tão importante.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Quanto você gasta na feira do Reino de Deus?

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Êxodos 31.1 -11 (Os artífices da obra do Tabernáculo)A primeira revelação de Deus neste texto tem haver com a forma inerente dEle se relacionar com seu povo. Ele é um Deus pessoal(que é próprio e particular de cada pessoa, mas que não distorce sua revelação por conta disso). Sua disposição a favor do homem não se pauta em critérios humanos, já que independente da sua majestade, não faz  acepção de pessoas. Todos para Ele são iguais e dignos de serem conhecidos por seus respectivos nomes, em Deus, existe o verdadeiro conceito de Justiça.
 
Ao dizer que nos chama pelo nome, Ele tem o propósito de estreitar o abismo existente entre a natureza humana e a divina, mesmo que não aceite se corromper com nossos pecados, dando a cada um de nós a disciplina condizente com nossas escolhas. O “equilíbrio entre graça e justiça” demonstrado por esse ser divino, alcança vôos mais altos ainda quando Ele próprio estabelece no Evangelho segundo São João o versículo 3.16.

Mas voltando ao texto bíblico, Deus faz questão de destacar que nos conhece por nosso nome, sendo que no caso específico de Êxodo 31, essa identificação é acompanhada por um relato de toda capacitação concedida, mediante sua graça, ao objeto de sua fala. É muito provável que até aquele momento Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, considerasse suas habilidades em fazer certas tarefas um mérito próprio, conquistado por suas obras e que deveria ser usado especificamente para construção do “reino da sua casa”, “família” e “tribo. Mas, não demorou muito para ele entender o recado de Deus implícito naquela fala, que toda sua capacitação se deu mediante ação e estratégia da graça divina, para um propósito específico determinado pelo próprio Deus e ligado ao seu Reino.

A “cutucada” de Deus em nosso irmão Bezalel não significa que ele estava fadado especificamente ao serviço do Tabernáculo para toda vida, mas que ele entendesse que esse era o propósito específico e primário de toda capacitação recebida. A visão de Deus na sua Palavra sobre nossa capacitação  nos faz destacar que nosso Senhor não tem nada contra seus filhos, e até suas criaturas, utilizarem essa graça para sua satisfação profissional, pessoal, financeira e material. A intenção divina nunca foi de limitar o homem nas suas aspirações, mas de fazer ele não esquecer que tudo que foi dado (e foi dado, independente dos nossos esforços humanos) a ele, tem como objetivo maior e primário uma contrapartida para o Reino de Deus de 45 reais e não de 5 reais(mais a frente você vai entender essa numerologia).

Com nossa afirmação no parágrafo anterior, não estamos querendo inverter a ordem das nossas prioridades na vida, muito bem já definidas pela Igreja, que são: Deus, família (incluindo nosso ganhar o pão) e a obra do Senhor, mas trazer a nossa memória que fomos capacitados divinamente por Deus também para implantação e sustentação do seu Reino. Nosso alvo nesta questão está então no abandono por completo do propósito divino que gerou minha capacitação.

Dentro das igrejas encontramos pessoas que independente do serem bem sucedidas na vida secular de uma forma geral (resultado motivado em grande parte pela capacitação conquistada mediante graça divina), não respondem ao propósito primário de Deus para suas vidas, e justamente “esse propósito”, responsável maior por ter gerado no coração de Deus a decisão de capacitar seus filhos e criaturas. Essa atitude comum a muitos, equivale ao menino que foi encarregado pelo pai para fazer a feira da semana pela primeira vez na vida.

Para motivá-lo na sua tarefa o pai faz uma lista do que ele deve comprar bem como a quantidade, acrescentando ao lado os respectivos preços, demonstrando que o valor de R$ 50,00 era suficiente, gerando ainda um troco final de R$ 5,00, que poderia ser usado por ele para comprar chocolate ou sorvete, um estímulo para que ele realiza-se um bom trabalho. A caminho da feira ele passou por várias vitrinas de doces e brinquedos, o que fez com que seus olhos ficassem arregalados e levando ele a pensar na extravagância que ele poderia fazer com aquela nota de cinqüenta reais.

Chegando à feira e pensando todo o tempo nas vitrinas, foi convencido por sua vontade que era razoável fazer uma pequena redução no que deveria ser comprado, já que não era justo gastar com doces e brinquedos somente 10% daquele valor. Abandonando a ordem de importância dada por seu pai, bem como o bom senso do que é realmente é importante na vida, ele chegou à sua casa com uma pequena sacola, onde dentro poderia ser encontrada uma unidade de cada alimento que ele teria que comprar (uma banana, no lugar de uma dúzia, uma maça, uma cenoura...).

Traído por acreditar que ele merecia dedicar 45 reais aos seus próprios negócios dos 50 reais recebidos do seu pai para a feira, ele é questionado pelo dono real do dinheiro, que fica triste não pelo valor, mas pelo fato do filho não entender o que é realmente importante nesta vida, além do fato dele não reconhecer que os 50 reais que estavam com ele, foi gerado por seu pai e não por ele.

O que você tem feito com capacitação dada por Deus? Tornou-se um bom médico? Legal. Formou-se em engenharia? Bacana. Virou um grande empresário? Glória a Deus. Tem uma bela família? Que o Senhor a conserve. Mas e quanto à feira que Deus mandou você fazer, Razão maior para ele te capacitar?

Será que você também inverteu a ordem das coisas como o menino da nossa estória? Será que você  está trazendo ao Reino apenas uma unidade de todas às dúzias que Deus tem trazido à sua vida?

Esclarecendo aos nossos leitores, nossa ênfase aqui não é  falar de dinheiro, mas do chamado específico que Deus tem com você, assim como foi com Bezalel. Ele disse sim e você? Onde vôcê tem investido toda a acapacitação que Deus lhe deu?


Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ESPAÇO MISSÃO ÁFRICA - Raio de atuação missionária em Moçambique.

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Nesta segunda matéria da coluna Espaço Missões África, vamos falar um pouco sobre Moçambique, país onde nosso parceiro neste projeto de “contar detalhes sobre o trabalho do Senhor no campo”, missionário (Ezequias), tem colocado em prático o seu chamado para missões.

O nome oficial do país é República de Moçambique, cuja capital é Maputo. O sistema político é multipartidário e democrático de república. A moeda nacional é o metical. Moçambique tem uma população de mais de 19.124.335 de habitantes. A língua nacional é o português e 16 línguas africanas. Os grupos étnicos são 99.66% (Shangaan, Chokwe, Manyika, Sena, Makua, e outros). A metade da população pratica religiões indígenas, 30% são cristãos e o 20% são muçulmanos. Moçambique exporta camarão, açúcar, castanha de caju, algodão. Importa comida, roupa, equipamento para agricultura, e petróleo. De uma maneira geral a população sofre de má nutrição e doenças. O país está dividido em 11 províncias: Cabo Delgado, Niassa, Nampula, Zambézia, Tete, Sofala, Manica, Inhambane, Gaza, Maputo e Maputo-Cidade. Cada província se divide em distritos.
É na província de Tete que nosso missionário está baseado, sendo que sua atuação missionária alcança atualmente um raio de 500 km (este alcance será melhor dimensionado no último mapa abaixo), alcançando outras duas províncias. Como falamos na primeira matéria, a missão conta hoje com 30 congregações e duas igrejas (sendo que uma  ainda está em fase de construção).

As congregações são atendidas por um grupo de obreiros levantados nas respectivas comunidades, sendo mantidos e orientados, na medida do possível, pelo missionário Ezequias. Independente disso, eles carecem de uma formação mais elaborada para o exercício do ensino e da condução do rebanho. Enquanto a missão não tem recursos para desenvolver novos treinamentos, além do que já foi feito, eles recorrem a Deus e a sua infinita misericórdia para colocar em prática sua fé. A vantagem deles é que não perdem tempo com as "picuinhas" que existem em  nosso meio e nem estão sujeitos a "fogueira das vaidades", muito comum também no arraial brasileiro. 

Particularmente tenho proposto em meu coração encontrar uma alternativa para que esses irmãos possam ser acrescentados no seu conhecimento e na ação pastoral, estamos em oração e creio que Deus proverá condições para a solução dessa problemática.Na imagem abaixo posicionamos todas as "pontas" desta missão para que nossos leitores possam ter uma ideia mais precisa de como funciona esta ação missionária .


Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Amados do Senhor. Atendendo aos pedidos dos nossos leitores, estamos publicando novamente a série de textos que escrevemos sobre o tema adultério. Para quem já leu será bom recordar. Quem ainda não leu, creio que será muito abençoado com essa série.

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Escolho comemorar meu aniversário de casamento defendendo a instituição chamada família.(Texto publicado pela primeira vez no dia 25/05/2011).

Hoje, para a glória de Deus, eu e a pastora Flávia completamos nove anos de casados. Ao meditar sobre o que escrever nesse dia, muitas coisas vieram à minha mente, inclusive uma declaração de amor explicitando o valor da Flávia na minha vida, mas pensando um pouco melhor, decidi me declarar pessoalmente à noite, na hora do jantar, sem ter a multidão da internet nos acompanhando neste momento, o que é fácil de entender por parte do nosso leitor. Por outro lado, para que vocês não fiquem totalmente de fora dessa ocasião tão especial para nós, decidi agradecer a Deus por essa benção que é o casamento, fazendo uma defesa dessa instituição tão maravilhosa, combatendo um dos seus piores agressores em nossos dias: o adultério.


Como conselheiro cristão de família, não foram poucas às vezes que ouvi de alguns homens a confissão de terem traído suas esposas com outras mulheres, que em alguns casos, se apresentam nesta relação ilícita na condição de uma pessoa completamente estranha ao convívio natural desse homem. Em geral a “outra” é também mais atraente fisicamente e tem atributos esteticamente mais valorizados pela nossa mídia cultural.Para não desanimar nossas leitoras de "cara", ofereço garantias que esta não é uma daquelas matérias chatas que só falam da infidelidade masculina, colocando  as mulheres sempre na posição de vítimas eternas desse tipo de episódio, por isso, trago também a seguinte informação: "já ouvi de algumas mulheres casadas o mesmo tipo de discurso em relação a elas no papel de adúlteras". infelizmente esta também é uma verdade do universo feminino, mesmo que seja em menor proporção.

Em ambos os casos, a totalidade das relações extraconjugais se deram no plano heterossexual, o que desmente em grande parte a propaganda expansionista do homossexualismo que se alastra no Brasil através da mídia, grupos específicos de ONGs e ministérios do atual governo, que tentam a todo custo fazer essa opção sexual ganhar força e se tornar algo além do que ela é, ou seja, simplesmente um fenômeno humano isolado, produto de relações sociais disformes e ladeado por questões espirituais, como outros fenômenos existentes na vida do ser humano, não podendo contudo em nenhum momento ser igualado aos dois gêneros eternos chamados de: Masculino e Feminino, herdeiros divinos da manutenção da existência da raça humana.
Já que nessa matéria não vamos abordar o adultério envolvendo a questão homossexual, vamos deixar de lado as implicações que foram citadas acima e nos concentrar no tema adultério, deslizando  apenas na convivência heterossexual, já que, como registramos acima, é nessa esfera que aparece a maior incidência dos adultérios que chegam aos gabinetes pastorais, sejam eles ou elas.


Falar de adultério não é uma tarefa simples, apesar dessa prática perniciosa ter se tornado corriqueira na vida de muita gente em nossa sociedade moderna e pós-moderna. Ao falar desse assunto não dá para divagar sobre questões filosóficas , por isso, é necessário tocar “na ferida” dos assunto, chamando sua atenção principalmente para o eminente risco  de desastre com grandes proporções dentro das relações familiares que essa prática traz, já que as conseqüências desta “quebra de aliança” são certas e muitas vezes com efeitos tsunami, arrasando lares, destruindo o futuro dos filhos e marcando, muitas vezes para sempre, os cônjuges envolvidos. Quem trai muitas vezes não sabe, mas analogamente chama o outro de lixo, já que ao buscar outra pessoa para se relacionar sexualmente, mesmo que seja de forma esporádica, rotulou seu parceiro ou parceira com quem tem uma aliança de inadequado, descredenciado, inútil, incapaz para estar ao seu lado nesse momento de intimidade tão importante.


A traição coloca uma marca em todos os envolvidos na história, ela consegue imprimir um tipo de deformação que varia de uma pessoa para outra, dependendo do papel desempenhado por cada um nesta drama. Tanto o traidor como o traído e os que estão mais próximos são profundamente impactados pela atitude de trair. O primeiro desta lista a viver esse processo é o personagem ativo deste drama, que após trair passa a  ter seus valores morais relaxados, podendo daí em diante cometer desajustes que nunca imaginou passar  perto. Coisas anteriormente repugnantes ao seu modo de pensar moral, podem a partir desta quebra de valores , se tornarem atrativas ao seu novo “paladar”.
A deformação que ocorre no traidor (a) pode ser muito bem ilustrada pela história de um homem bom que se envolveu aos poucos com pornografia e que através de uma escala crescente de exposição, concluiu certo dia, que estava no fundo do poço da imoralidade. A constatação do seu quadro se deu quando chegou ao seu computador uma foto de uma criança de onze anos sendo abusada sexualmente, e ele desejou com todas as suas forças ser o respectivo agressor. A traição abre novas portas imorais na vida do traidor, fazendo com que ele baixe seu nível a cada nova experiência.

Para que o artigo não fique muito grande, continuaremos a falar desse assunto amanhã em outro texto, que dará continuidade falando das distorções no cônjuge passivo e na vida dos filhos.Amados, pensem bem na relação familiar que vocês têm em sua vida, não jogue tudo fora apenas por momentos de prazer, não seja alguém irresponsável com Deus, com a família e com você mesmo. Aprenda com Cristo a renunciar a você mesmo pelo bem estar daqueles que estão ao seu redor. Cristo já fez o sacrifício por nós, mas é necessário que haja esforço de nossa parte.

Em Cristo, muito feliz pelo dia de hoje.
Pr.Paulo Cesar Nogueira
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