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sábado, 19 de maio de 2012



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Somos pouco evangélicos.

Discutir neste texto os vários sentidos possíveis para expressão “evangélicos” seria, no meu ponto de vista perda tempo, algo que me recuso a fazer já que para mim tempo é um bem não renovável, devendo assim ser utilizado por cada um de nós de forma muito apropriada. Por isso, assumo para objeto desta matéria o conceito de que evangélicos são pessoas que entendem o Evangelho e vivem de acordo com sua orientação. Partindo deste pressuposto, vou desenvolver nas linhas abaixo o título deste artigo: “Somos pouco evangélicos”. Sim somos pouco evangélicos e explicaremos ao longo da matéria porque, mas deixo claro que não estou falando aqui em termos de censo, já que deste, os próprios meios de comunicação (que na maioria das vezes jogam contra os cristãos) garantem o crescimento numérico dos evangélicos.

Nosso foco está no quanto o Evangelho vive na vida de quem nasceu de novo. O novo nascimento é uma obra de regeneração, um ponto de partida para uma caminhada (processo de santificação operado pelo Espírito Santo) onde “figurativamente” precisaremos trocar de roupa várias vezes, deixando, obrigatoriamente, à beira da estrada o que não condiz com o passo que daremos a seguir. 

Brilhantemente Wesley falou assim sobre o novo nascimento:
"Não que devamos esperar por alguma explanação minuciosa, filosófica, acerca da maneira por que isso se faz. Nosso Senhor suficientemente nos previne contra semelhante expectativa... Podes estar tão certo do fato, como o soprar do vento; mas o modo preciso por que isso se faz, como o Espírito opera na alma, nem tu, nem o mais sábio dos filhos dos homens será capaz de explicar".

Apesar de concordar com a visão wesleyana, vejo o Novo Nascimento como um compromisso (realizado pela graça divina) interno de que a cada dia devemos trazer para nossa “nova vida” mais do Evangelho, já que essa atitude é inerente ao fato de ser nascido de novo. Mas independente disso, a realidade que percebemos à nossa volta é outra. Muitos irmãos em nosso meio têm sido seletivos no que diz respeito a “troca de roupas”. Uma boa parte é especialista em trocar os sapatos, trocando até mesmo quando não é necessário, mas independente disso, continuam com a mesma meia durante a caminhada, que por conta deste detalhe se torna incerta. Os argumentos para essa contradição são os mais diversos possíveis, vai do jargão “Deus me entende” até a utilização das obras como compensação para continuar com a “meia surrada”.

A solução para isso (não para todos evidentemente) é fortalecer os novos e velhos convertidos com ensino bíblico de qualidade e cristocêntrico, além de uma postura pastoral mais clara em relação a esse comportamento seletivo. Muitas igrejas até tem escolas bíblicas, mas como anda a qualidade destes ensinos e dos professores que ensinam? Pelo amor que tenho a EBD (herança metodista), fui convidado certo dia para observar e opinar sobre a escola bíblica de uma igreja por seu pastor. Durante o período (por sinal um tempo bem razoável) das aulas visitei pelo menos três classes, sem causar tumulto, já que minha presença não foi noticiada pelo pastor à igreja. Com todo respeito que tenho pelo colega de ministério que fez o convite, ao final do culto matinal fui obrigado por zelo a classificar sua EBD como rasa e conflitante. Rasa porque apesar da boa revista, um dos professores não tinha convicção do que estava lendo, só se safando porque a classe sabia menos que ele. Os outros dois, que demonstravam mais conhecimentos, eram traídos a todo momento, por visões pessoais de como viver o Evangelho, causando subjetividade e seletividade para quem ouvia.

Mesmo onde se tem uma boa EBD, hoje ela não se faz sozinha suficiente, a igreja precisa de outros espaços voltados para o conhecimento do Evangelho, mesmo que para isso tenha que reduzir eventos de outras naturezas. O pastor também precisa abandonar sua posição de “meu papel estou cumprindo, estou falando”. Na sociedade de hoje não existe mais espaço para essa postura, nós precisamos como homens escolhidos por Deus de ter uma participação mais efetiva na formação espiritual de nossas ovelhas, mesmo que para isso, tenhamos que usar em amor, o artifício do confronto.

E mesmo assim ainda tem gente que acha que estamos crescendo.... Só se for para os lados, já que para o alto os passos estão muito modestos.

Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
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quinta-feira, 3 de maio de 2012


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Uma palestra para casais:

Nesta tarde vamos falar um pouco sobre relacionamento de casais, um tema tranquilo de ser abordado e que não traz aos casais muitas dificuldades, já que todos nós somos experts nesta matéria.

Seria maravilhoso para minha casa e também para sua, se minha frase inicial não fosse uma grande ironia, que busca nesta tarde despertar homens e mulheres neste evento para a importância da qualidade que precisamos ter em nossos relacionamentos, já que eles são determinantes não só nas nossas vidas, mas também na das pessoas que estão à nossa volta, em especial dos nossos filhos.

Como tudo na vida, principalmente na nossa que confessamos a fé cristã, nossas respostas sempre estão em Cristo. É com Ele que aprendemos como ter um bom relacionamento com nosso cônjuge, por isso, tudo que compartilharmos nesta palestra está baseado em princípios implícitos ou explícitos nas Sagradas Escrituras.

Quando pensamos em relacionamentos de casais, sempre vem à nossa memória a imagem de duas pessoas discutindo sobre quem está errado, ou melhor, dizendo, de quem é a culpa?

Mas será que o caminho é por ai?

Será que a solução é tão simples assim, alguém está errado e pronto. Particularmente acho que a coisa é muito mais profunda do que isso e também muito mais antiga, remontando a queda do homem no Éden. Sim, estou falando daquele momento onde o exercício da desobediência teve início, perpetuando-se na vida do ser humano até seu coração ser quebrantado pela graça divina, que através do Espirito Santo opera em nós o milagre do “novo nascimento”.

Em Gênesis no capítulo três vemos o homem morrer espiritualmente com a entrada do pecado em sua vida, evento que deformou a imagem e semelhança de Deus no ser humano. O abalo da imagem de Deus em nós, além de muitas outras coisas afetou também nossa capacidade de se relacionar. Antes da queda, Adão e Eva, o primeiro casal provou de algo que não conseguimos imaginar, eles formaram a primeira e única perfeita unidade humana composta. Mas como consequência do pecado isso de dissolveu, fazendo com que nós herdeiros deste casal, tenhamos muita dificuldade em ser uma unidade perfeita com aquele que escolhemos para chamar de nosso ou nossa.

O verdadeiro vilão das nossas lutas de casais é a queda, que através do pecado original sepultou a imagem de Deus em nós, danificando também nossa capacidade de se relacionar, nos tornando deficientes no tratar um com o outro. Dos túmulos espirituais de Adão, Eva e descendentes, veem todos os nossos problemas de relacionamento.

Mas e o inimigo, onde ele entra nesta história? Ele atua justamente nas nossas dificuldades geradas no Éden, potencializando-as e cegando muitas vezes nosso entendimento para solução que existe em Cristo, inclusive para nossas dificuldades de relacionamento. Não devemos esquece que Deus é verdadeiramente expert em relacionamento, já que Ele é um ser relacional muito antes de criar todas as coisas, já que a trindade se relacionava de forma perfeita, como continuará por toda eternidade.

Agora que já entendemos que não existe só um culpado e que o principal vilão é a nossa própria natureza humana, vamos trabalhar alguns tópicos que podem nos ajudar na caminhada em direção à recuperação da nossa verdadeira humanidade, que será completada com nossa glorificação, quando Cristo nos resgatar totalmente desta natureza.

ü  A fantasia de um cônjuge perfeito criada em Hollywood e na Globo não existe na vida real.

ü Precisar de ajuda no casamento não é o fim do mundo.

ü Existir comunicação é necessário, independente do tempo de casado.

ü Rotina: Uma doença chamada morte lenta, quando mal administrada.

ü Somos uma só carne, porém, com personalidade própria.

ü Varão e Varoa, visões diferentes de intimidade. Precisamos saber o que pensa o outro a esse respeito.

Os tópicos acima foram debatidos em vários sentidos junto aos casais do evento, infelizmente não dá para compartilhar detalhes, já que você pode ser um futuro casal  participante de um dos nossos eventos.Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
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