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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Adolescentes, patrimônio de cada um de nós.

Em nossa caminhada  cristã, onde temos ministrado a Palavra e dado palestras e discipulados em Igrejas irmãs, temos desenvolvido  uma observação sistemática (não crítica) do “ser igreja” em nossos dias.

O objetivo desse exame tem sido alcançar e capturar elementos que possam contribuir na formação de uma visão mais profunda e realista do nosso jeito de ser cristão, visando a imprementação de melhorias na expansão do Reino de Deus, de forma coerente com o Verdadeiro Evangelho.

Por isso, decidi compartilhar através de alguns temas o que já concluímos até esse momento.Como foco da matéria inicial escolhemos um grupo que tem sido colocado em nossas Igrejas, em parte, debaixo do “tapete”, como bem (?) fazem algumas senhoras ou senhores ao varrerem a poeira de suas casas.

Estamos falando dos nossos adolescentes. Quando digo nossos, faço isso com a intenção preliminar de despertar em nossos leitores o entendimento que eles (os adolescentes) formam um patrimônio que pertence a todos nós. Cada adulto, em especial, deve ser um pouco responsável por essas criaturas( porque nessa fase  fica difícil definí-los) atravessarem essa fase chamada de adolescência, da melhor maneira possível.

Dentro da igreja de Cristo, essa posse (que deve ser baseada em amor) deve ter um sentido ainda maior para cada um dos membros , até porque, eles, nossos adolescentes, são também membros do Corpo do Salvador.

Sobre o início e o fim da adolescência, não existe uma unanimidade, depende muito do órgão que estiver tratando a questão. A ONU e OMS trabalham com períodos diferentes, bem como o Estatuto da Criança e do Adolescente que estabelece ainda outra faixa etária diferente deles - dos onze aos dezoito. Para o desenvolvimento dessa questão, essa diferença não é singular, por isso, vamos deixar elas de lado e vamos nos deter aos detelhes que são verdadeiramente importantes.

Meus queridos leitores, nós precisamos reconhecer que por mais que algumas igrejas estejam desenvolvendo atividades criativas com essa faixa etária do Corpo de Cristo, as necessidades dos adolescentes em si, têm recebido uma atenção insuficiente a sua demanda.

Os adolescentes do século XXl são diferentes do século passado, as pressões existenciais, espirituais, culturais, familiar, emocionais estão num nível muito acima do que nós adultos enfrentamos em nosso passado recente, pelo menos no meu caso(adolescência, um passado recente).

Mesmo que alguns irmãos  " repreendam" minhas letras lendo essa matéria, é necessário dizer que se não houver uma mudança no entendimento dos pastores e lideranças, nós iremos perder muitos deles, pelo menos de forma temporária, para outras praias, que o Senhor Jesus não frequenta, no bom sentido da expressão.

Essa semana na minha  igreja, ouvi de uma mãe o seguinte apelo: “Pastor eu sei que nossa igreja se dedica aos adolescentes, mas... minha filha está desanimando e eu estou percebendo essa realiade também em suas amigas de outras igrejas ”.

Essa frase falou muito comigo e testifica minha observação sobre o cenário evangélico.
Por isso, lanço esse ALERTA aos meus colegas pastores, vamos acordar para essa questão, as coisas mudaram muito no universo dos adolescentes, precisamos fazer mais do que fazíamos antes em relação as necessidades deste grupo.

Em particular me alegro, que neste mês (Agosto) estaremos tratando desta questão em duas igrejas irmãs, onde procuraremos, em Cristo, fazer o melhor para OS NOSSOS ADOLESCENTES.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Todo mundo precisa bater bem o seu bolo.

Todos os dias, uma boa parcela da população consegue "olhar" o mundo através das notícias que chegam ao nosso alcance com muita rapidez, através da comunicação globalizada.

Fazemos com o mundo exatamente o que uma boa boleira faz com um bolo quando assa sua obra de arte, mas com algumas pequenas diferenças fundamentais que veremos abaixo. Uma vez ou outra, ela olha pelo vidro da porta do forno observando o estágio de cozimento. A primeira investida tem como propósito verificar se o bolo está crescendo, neste momento sua preocupação não é saber o tempo que falta para o término do processo, mas se sua parte, que foi trabalhar a massa trouxe um bom resultado, que é um crescimento adequado. As demais espiadelas visam não o deixar passar do ponto certo.

Diferente da boleira que se preocupa com sua parte no processo de cozimento e também com o produto final, nossas “olhadas” no mundo visam apenas constatar que ele está “torrando” nas suas transgressões, porque em parte nossas "atuações positivas" estão diminuindo nele . Como cidadão, estamos a cada dia nos voltando para dentro de nós mesmos, nos tornando insensíveis com a dor e a situação lastimável das pessoas que estão cada vez mais distante da imagem de um ser humano padrão.

Nada mais nos escandaliza:

• Atos deploráveis contra crianças, idosos, mulheres...já não são mais novidade.

• Assassinos saindo ilesos de seus crimes por conta de espaços na lei criminal e contratação de bons (?) advogados, já não nos incomoda mais.

• Políticos atuando de forma corrupta e sem nenhuma reverência ao povo, que o escolhe, já faz até parte do nosso “destino”.

• A destruição a cada dia dos valores morais e éticos da nossa sociedade, já é considerado pela maioria como irreversível, por isso, declaramos silenciosamente que o casamento homossexual já é um fato, que o aborto é só uma questão de saúde pública, que o divórcio “controle remoto”(é só apertar o botão está desfeito) vai contribuir para o bem das famílias.

• A desigualdade social é um fato imutável.

Cesso por aqui, porque se  for continuar não haverá páginas suficiente. Como ser humano estamos falhando agindo desta forma, como cristãos, estamos pecando contra Deus assumindo essa posição comodista diante do rumo que o mundo está tomando.

Martinho Lutero, junto com os grandes reformadores, soube bater bem a massa de bolo que foi colocado diante dele, observou seu crescimento e com certeza em seu coração ficou registrado que sua parte foi feita.

O que seu coração tem falado para você a respeito de sua parte?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Vamos usar a razão?


Lendo uma matéria sobre o famoso apologista cristão Dinesh D'Souza, que tem defendido a utilização da razão para a evangelização, percebo que precisamos repensar nossa forma de comunicação.

 Mesmo estando consciente que sempre será pela graça e ação do Espírito, os evangelhos sinópticos não nos deixam inteiramente fora deste processo, muito pelo contrário, neles está registrado, numa orientação muito clara definida por Quem é Senhor, que a comunicação da Mensagem é uma responsabilidade humana. A obra sempre será realizada por Ele, mas o movimento dela é nosso.

Se eu me deparasse com esse parágrafo que escrevi acima, alguns anos atrás, provavelmente o rejeitaria de cara, tendo em vista simplesmente a utilização da palavra razão, que para muitos evangélicos significa contradição ou oposto da fé. Mas hoje, pela graça do nosso Senhor, as coisas mudaram e meu entendimento me aponta a razão como um instrumento de Deus implantado em nós, que também deve ser utilizado para trazer almas para o Grande Reino, que é o de Deus.

É necessário explicar que o ponto que desejo trabalhar nesta matéria é a via da comunicação e não o objeto comunicado. A Palavra (objeto comunicado) não muda e não pode ser flexibilizada, o que ela diz que é pecado, por exemplo, tem que continuar a ser pecado. Mas a forma de comunicar esse fato, dar explicações e os argumentos apresentados, em boa parte, deve ser realizado baseado numa operação mais racional, já que a pós-modernidade bagunçou em muito a forma de pensar e ver a vida das pessoas, principalmente no quesito moral e espiritual.

Observe que certos grupos sociais estão tão distantes da simplicidade do Evangelho, que em muitos casos, esse abismo se torna intransponíveL. Creio que com essas pessas, por exemplo, uma exposição bem elaborada com um conhecimento mais profundo e seguro, pode ser a resposta para que o Evangelho alcance vidas que hoje não se permitem sequer ouvir “palavra de crente”.

Quero através desta matéria convidar meus colegas de ministério e os evangelistas, a discutirmos esse assunto de uma maneira construtiva, visando encontrar opções e caminhos que possam abençoar significativamente o evangelismo de várias igrejas.

AGUARDO RETORNO.

QUE O SENHOR NOS CONDUZA

terça-feira, 20 de julho de 2010

A esperança da glória, minha âncora nesta vida.

Ontem foi noite de teologia. Como alguns de nossos visitantes já sabem, toda segunda-feira nós temos em nossa igreja a “Escola de Teologia”, um espaço aberto às questões teológicas colocadas de forma objetiva e com palavras “simples” ao alcance de todos os participantes.

Além dos irmãos da nossa congregação, esse democrático espaço está aberto a todas as igrejas cristãs de nosso bairro. E como Jesus nos revela nos Evangelhos (o profeta não tem honra em sua casa), hoje temos um efetivo externo maior do que o interno, mas glória a Deus por isso.

A aula de ontem, para mim pelo menos, foi muito especial, não só porque iniciamos o módulo Soterologia (doutrina da salvação), mas porque abordamos a esperança que o Cristo glorificado traz á nossa alma funcionando como uma âncora que nos faz ficar firmes diante das adversidades desta vida. Falamos também do Cristo “precursor”, que como João Batista, prepara o caminho para sua noiva ser glorificada junto com o Noivo.

Em meio ao nosso debate, percebemos (a classe percebeu) como a “esperança da glória”, ou seja, ser glorificado com Cristo, âncora de nossa alma nessa vida, está ausente da vida de muitos cristãos contemporâneos e também da teologia de algumas igrejas. Parte da Igreja de Cristo tem como âncora esperanças terrenas, alimentadas por evangelistas (?) e pastores (?) ludibriantes que não conhecem o Verdadeiro Evangelho do Reino de Deus e nem o Cristo glorificado.

Fica evidente que essas distorções decorrem da falta de espaço para o estudo, meditação, debate e pesquisa da Palavra de Deus. Muitas lideranças, algumas vezes por falta de conhecimento outras por ser conveniente, sucumbem diante do apelo caloroso da maioria dos membros por atividades sensacionalistas, que não resolvem a vida de ninguém, mas provocam a falsa ideia de que coisas estão acontecendo. Isso pode ser qualquer coisa, mas não é a fé cristã.

Queridos irmãos de ministério, convido vocês neste dia a meditar sobre isso... até que ponto  você vai permitir  seu rebanho e seu ministério chegar? Onde eles estão ancorados? Na esperança da glória de Deus ou em qualquer outra coisa  que se tem por ai chamado de evangelho.

Que a preocupação por igrejas cheias, dízimos e um salário melhor, não sejam pedra de tropeço em nosso ministério e nem em nossa salvação.

Que o Cristo glorificado tenha misericórdia de nós.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O três é o que diz o rabino , o sete atitude de fariseu, mas o 490 é a resposta que Jesus deseja de nós.


Mateus 18.21 e 22.
Apesar do texto falar especificamente sobre perdão, a mensagem, ou seja, o recado de Jesus para Pedro, para os discípulos e para todo cristão vai além da questão do perdão em si.

Para entendermos a fala de Jesus e também a de Pedro, é necessário ter nas mãos algumas informações que nos remetem a tradição dos rabinos. Rabinos são mestres que tinham e tem a responsabilidade e autoridade pelo ensino e aplicação deles junto aos judeus, orientando esses de forma a entender a Lei e também traduzir isso para o  dia a dia de cada um.

Naquela época os rabinos ensinavam que era necessário perdoar até 3 vezes o seu próximo. Sabedor desta orientação Pedro decidi lograr uma boa imagem diante de Jesus, ou seja, no popular, fazer uma média com o Mestre. Para isso, faz uma pergunta sobre perdão adicionando ao final da sua frase uma resposta (sete vezes), que vai além da orientação dos mestres judeus, acreditando que Jesus o viria como alguém muito generoso.

“Então, Pedro, aproximando-se perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?”

Como Deus, Jesus sabia o que se passava no coração de Pedro e usa essa situação para trabalhar na estrutura de seu entendimento, negando o seu pequeno  raciocínio (que perdoar um pouco mais que o dobro do que manda a tradição judaica, seria um sinal de generosidade externa ou da certeza da aprovação de Deus ao seu comportamento).

A resposta de Jesus a Pedro logo a seguir, vem como um tiro certeiro em seus conceitos , que no fundo estava agindo como um fariseu, fazendo somente mudanças externas, esquecendo que o que importa para Deus em primeiro lugar é a mudança do coração, ou seja, do centro de entendimento do ser humano, que é a forma de pensar e viver a vida.

Quando Jesus o orienta Pedro a perdoar setenta vezes sete ( na matemática pode ser traduzido pela operação de multiplicar com resultado igual a 490), Ele não está estabelecendo nenhum nível aceitável de vezes, mas simplesmente revelando a Pedro e a todos nós, que nosso padrão de entendimento da vontade de Deus, está muito abaixo do que Ele espera de nós.

Na verdade a Igreja contemporânea, como Pedro, pensa que em muitas situações já está sendo generosa demais com o Reino de Deus, no fundo acreditamos que já:

Estamos orando o suficiente.

Lendo a Palavra demais.

Prestando cultos coletivos em demasia.

Sendo muito santificados.

Perdoando mais do que deveríamos.

Abençoando a igreja de maneira excessiva.

Trabalhando demais para Deus.

E Outras cositas mais.

Contrário a nossa pequena visão, Jesus fala com sua Igreja que está nos visitando neste momento, usando a resposta dada a Pedro nas entrelinhas:

“Meu padrão está muito além das 3 ou 7 vezes que vocês têm me oferecido”.

A igreja de Cristo precisa alcançar o que Pedro alcançou depois do dia Pentecoste:

O 3 é coisa da tradição.

O 7 é atitude de fariseu.

Caminhar em direção a quantidade de vezes 490 é que é fazer a vontade de Deus.

Além do que, é no caminho do número 490 que o sobrenatural de Deus acontece.

domingo, 18 de julho de 2010

Aprendendo com o Bispo Josué Adam Lazier

Nos tempos do “genérico”, o original tem sido muito desvalorizado.

Quando estamos falando de remédios, isso acaba tendo muito sentido já que o princípio ativo em ambos os casos é o mesmo e o conseqüentemente resultado também.

Mas no caso de Bispos a coisa é bem diferente.

 Em tempos onde qualquer pessoa “vira” Bispo (?), a imagem desta função eclesiástica tão importante tem sido bem distorcida e até mesmo vulgarizada, por isso, é importante fazer a diferença entre joio e trigo, entre genérico (nesse caso no sentido falsificado) e original, entre Bispo e pseudobispo.

Por isso trago abaixo, uma mensagem de um Bispo de verdade, original e trigo da casa de Deus.

Leia com atenção essa mensagem do Bispo Josué Adam (Igreja Metodista) sobre I Coríntios - uma igreja de santos, com quem tenho tido o privilégio de aprender muito através de seus artigos.

Você pode conhecer mais sobre os ensinos e pensamento do Bispo Josué em seu blog: josue.lazier.blog.uol.com.br

Pr.Paulo Cesar Nogueira


I Coríntios - uma igreja de santos?


I CORÍNTIOS – Uma Igreja de santos/as?
A CIDADE

1. A cidade de Corinto localizava-se num lugar geograficamente estratégico para o mundo comercial da época. Possuía dois portos (Lequeu e Cencréia) e ficava nas proximidades de uma das principais estradas romanas, a chamada Via Egnátia. A circulação de mercadorias e viajantes do Oriente para o Ocidente e vice-versa passavam por Corinto, o que fazia da cidade um dos grandes centros urbanos da época.

2. Possuía em torno de 600 mil habitantes, dos quais, pelo menos a metade, era formada por escravos. O escravo era fundamental na economia da época, pois representava mão de obra barata. Eles trabalhavam em todos os setores econômicos e produtivos da época, inclusive nos serviços domésticos. Em Corinto tinha gente de todos os lugares e, portanto, se constituía numa cidade culturalmente e religiosamente muito diversificada.

3. A cidade tinha vários templos e mais de 20 estátuas dedicados a deuses gregos, romanos, orientais, de mistério, etc. Era comum a população fazer parte de um destes cultos praticados na cidade, muitos dos quais apresentavam uma programação religiosa acompanhada de festas regadas à comida e bebida. Os chamados “bacanais” que aconteciam em alguns dos grupos chamados religiosos em Corinto eram conhecidos pelo mundo da época.

4. Assim, Corinto se constituía num centro urbano para onde as pessoas se dirigiam à busca de sobrevivência e de trabalho nos portos e comércio da cidade, além do trabalho escravo que se fortalecia pelas conquistas romanas.

OS MEMBROS DA IGREJA
1. Os membros da igreja podem ser divididos em dois grupos (1.26-29): o grupo menor era formado pelos: 1. Sábios - são aqueles que tiveram oportunidade de freqüentar uma escola e adquirir instrução. Isto era muito valorizado na sociedade da época; 2. Poderosos - eram aqueles que, por causa de seus recursos financeiros, participavam da política da cidade e 3. Nobres - são os descendentes dos ricos e aristocratas da cidade.

2. Já o grupo maior era formado pelo Paulo chama de coisas loucas, fracas e desprezíveis - referência às pessoas sem instrução, sem nobreza, pertencentes às classes baixas da cidade. Talvez muitos fossem escravos ou libertos, que trabalhavam nos mercados da cidade, onde Paulo desenvolvia sua profissão de artesão de couros.
3. Estes dois grupos converteram-se e entraram para igreja levando seus costumes e práticas religiosas. Os problemas que a igreja enfrentava eram criados por estes membros. Mesmo assim Paulo diz que na Igreja de Corinto há "santificados".

A IGREJA DE CORINTO
1. Paulo relata vários problemas na Igreja de Corinto: Divisão - 1.10-12; Imoralidade - 5.1-13; Disputa nos Tribunais em vez de a própria igreja resolver os conflitos internos - 6.1-11; Libertinagem - 6.12-26 e 8.1-13; Questões relacionadas à participação da mulher nos cultos - 11.2-16; 6. Problemas com os dons do Espírito Santo - cap. 12 a 14.

2. O apóstolo Paulo apresenta várias exortações e exemplos de santificação na igreja de Corinto, mesmo havendo tantos problemas éticos, morais, discriminação, etc. Para ele, os apóstolos eram exemplos de pessoas santificadas para que os membros da igreja os seguissem (1.10-17; 3.1-17; 4.1-13);

3. O apóstolo considerava-os como servos - 1.17; 3.5-7 - os apóstolos eram servos cumprindo o ministério que receberam de Deus. Alguns plantavam, outros regavam, mas o importante é Deus que dá o crescimento.

4. Humildade e Desprendimento - 3.9; 4.1; 4.9 - Paulo diz que os apóstolos são os huperétes, os remadores inferiores. Utiliza-se das antigas embarcações que possuíam dois andares de remadores. Os inferiores remavam de cima para baixo para fazer o navio subir e diminuir assim o peso para o deslocamento no mar. Ele usa também a palavra oikonomos - trata-se de um escravo "libertado" já provado e experimentado, para dizer que os apóstolos são despenseiros da graça de Deus e colocados em último lugar, como espetáculos do mundo.

5. Dedicação - 4.11-13 - Paulo relaciona as diversas adversidades que enfrentavam para o cumprimento do ministério. Estas adversidades não impediram que cumprissem com a vontade de Deus, pois eram servos comprometidos com a missão.
MENSAGEM PARA NÓS
1. A igreja dos Coríntios era uma igreja com membros diferentes e de vários costumes. Paulo diz que todos eles (sábios, poderosos, nobres, loucos, fracos e desprezíveis) foram chamados para a santificação e que todos deveriam ter esta experiência. O modelo para eles era os apóstolos que deram o exemplo de santificação: serviço, humildade e desprendimento e dedicação.
2. É interessante observar que Paulo não destaca dons espirituais e nem talentos pessoais como referência de uma vida santificada. Pelo contrário, ele destaca frutos que acompanham a transformação e o comprometimento com a nova vida em Cristo Jesus, ou seja, o serviço, a dedicação, a humildade, o desprendimento, etc.

Bispo Josué Adam Lazier

sábado, 17 de julho de 2010

Eu não sou presbiteriano mas...


Acompanhe no artigo abaixo as notícias da Igreja Presbiteriana do Brasil no seu Supremo Concílio deste ano em Curitiba. O texto  foi extraído do blog Tempora Moraes.

Mais uma vez os presbiterianos saem na frente tomado posições firmes contra o liberalismo teológico e novos modismos.

Adotam publicamente (considerando como seitas) uma posição sobre a igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Mundial do Poder de Deus. A Igreja Presbiteriana está também rejeitando associações com outras associações Presbiterianas e Reformadas a nível internacional que estão flexíveis a ordenação de homossexuais.

Bem, se eles estão certos em todas as suas decisões, como você pode observar no texto abaixo que existem outras questões, isso é outra coisa, mas temos que admitir que a Igreja Presbiteriana tem manifestado, pelo menos a nível de concílio, uma unidade em suas decisões que não tem sido observada em outras denominações, muito pelo contrário, o que temos visto é uma falta completa de unidade nas grades denominações do Brasil, o que poderia ser visto como algo positivo se não tivesse tornando-se regra e não exceção.

Além disto, ela é sempre a primeira a se manifestar, de forma oficial, sobre os assuntos mais polêmicos para o universo cristão.

Parabéns aos presbiterianos por sua corajem e fidelidade as Escrituaras Sagradas. Quanto aos seus possíveis erros, cremos que Deus irá providenciar novas reflexões e novos concílios.

Pr.Paulo C. Nogueira

Por: Reverendo Augustus Nicodemus.Estamos aqui em Curitiba perto do final da reunião do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. Até agora as decisões tomadas em temas polêmicos, todas elas por maioria quase absoluta do plenário composto de mais de mil representantes de todo o Brasil, revelam o desejo da IPB de se manter uma igreja bíblica, reformada, conservadora e comprometida com a fé histórica. Eu sei que muitos vão questionar isto. Mas, para os presbiterianos do Brasil resta pouca dúvida de que este é o caminho correto.


O plenário rejeitou veementemente propostas para reatamento de relações com a PCUSA – conhecida Igreja americana aberta para ordenação de homossexuais – bem como de retornar à AMIR – Aliança Mundial de Igrejas Reformadas – também de viés liberal. Passou a considerar a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Mundial do Poder de Deus como seitas, determinando que pessoas oriundas destas organizações sejam recebidas mediante rebatismo e profissão de fé. Reiterou a incompatibilidade entre a maçonaria e a fé cristã reformada. Reiterou decisão anterior que considera como errado o proibir que mulheres orem nos cultos, proibir que as igrejas tenham corais e instrumentos musicais e proibir a celebração do Natal. A IPB rejeitou estas proibições.


Rejeitou também proposta para estabelecer-se diaconos e diaconisas mirins. E rejeitou proposta para diaconato feminino, nomeando uma comissão para elaborar estudo sobre o assunto e prestar relatório em 4 anos.


Ainda há outros assuntos a serem discutidos em plenário e vamos aguardar a manifestação do plenário. Nosso ponto é que até aqui, não resta dúvida que a IPB segue na linha reformada e conservadora.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O povo de Deus quer ser Senhor da Palavra e não Servo.

Hoje pela manhã ao levar as sacolas de lixo até a calçada, pois é dia de recolhimento pela Clin (Companhia de limpeza de Niterói), Deus falou algo aos meus ouvidos: “Os meus estão querendo ser Senhor da minha Palavra e não servos dela”.

A partir deste momento comecei a examinar nosso comportamento com a Palavra de Deus e como um bom juiz de futebol, que fica dentro do campo mas de maneira nenhuma toma partido, por ser neutro aos dois lados, observei se estamos na posição que deveríamos pelas "regras do jogo" , como sempre, Deus está mais uma vez literalmente certo, nós estamos tentando ser Senhor da Palavra Dele dentro do jogo da vida.
Fazemos isso de várias maneiras, mas a principal delas é a seletividade que utilizamos no que vamos e no que não vamos obedecer dentro da Palavra. A verdade é que muita gente, não todos, tem olhado para vida cristã como uma opção de ter uma vida de abundância, proteção, poder e outras coisas mais. É evidente que o cristão é agraciado com todas essas coisas, mas elas não podem ser à base de nossa relação com a Palavra de Deus, porque se forem, acabamos nos tornando seletivos no relacionamento com sus Palavra.

Fico muito a vontade para falar sobre esse assunto, porque tenho acompanhado na igreja onde servimos a Deus essa triste realidade. Nos últimos cinqüenta dias (período que chamamos de tempo de repouso na igreja), orientados pelo Espírito Santo, só ministramos a Palavra no livro de São Mateus, perfazendo pregações expositivas sobre temas que para muitos são sem relevância por ser tratarem da essência da pregação de Jesus, o Reino de Deus.

Pela graça de Deus, não pelo crédito do pregador, todas foram palavras que falaram profundamente da essência do Evangelho e consequentemente da vida do Cristão. Independente disto, foi notório a falta de acolhida de cada uma destas pérolas (digo o texto bíblico e não nossa pregação) compartilhada neste período.
Como em nossa igreja, temos visto( através das palestras que damos em outras igrejas) isso acontecer de uma forma geral nos arraiais evangélicos, o povo de Deus quer ser Senhor da Palavra e não Servo.

Além do inimigo de nossas almas, que é quem mais ganha nessa história toda, lideranças envolvidas em: politicagem, pecado, interesse financeiro, busca de glória própria e igrejas inchadas, são as maiores responsáveis, pois  delas é a responsabilidade de conduzir o povo a sair desta ignorância pagã(os patinhos negros) que muitos estão vivendo dentro das igrejas.

Como declara com muita propriedade o pastor Ciro Zibordi em seu blog: “Mas o que me chama a atenção é que estamos em um tempo em que os crentes — inclusive os pastores — não sentem mais falta da exposição da Palavra de Deus. Qualquer um que berre ao microfone, “revele pelo Orkut”, pule, sapateie, dance ou conte piadas tem mais prestígio que um expoente das Escrituras”.

É necessário que aconteça uma mudança radical nesta situação, nós não podemos selecionar dentro da Bíblia o que serve para nós e o que não serve. Esse trabalho de seleção já foi realizado por quem tem capacidade de julgar o que nós precisamos e o que nós não precisamos antes dela ser escrita.
Precisamos retomar o temor a Deus e a obediência a sua Palavra na integralidade. É necessário um retorno também ao estudo e ao conhecimento da Palavra, é hora da teologia, baseada na bíblia sagrada, tomar seu devido lugar nas igrejas.

Pastores, é hora de olharmos para o Céu e pedirmos perdão pelas nossas falhas e seletividade da Palavra, mesmo que com isso nossas igrejas não fiquem tão cheias (inchadas).

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bater ou não bater, eis a questão

Meus queridos visitantes, na matéria anterior foi abordado a questão da mudança na lei do divórcio. Pedimos sua opinião e comentários para crescimento de nossa reflexão.

Na reportagem abaixo, estamos damos destaque ao projeto contra castigos físicos a crianças e queremos mais uma vez trazer esse projeto polêmico a debate. O que você acha dele? (independente da motivação totalitária do Estado implícita nesta questão).


G1.com.br: Ao discursar durante a cerimônia de comemoração dos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (14) o projeto contra castigos físicos afirmando que “punição e chicotada” não resolvem os problemas de educação e ainda disse que “nunca” bateu nos filhos dele.

“Se punição e chicotada resolvesse o problema, a gente não tinha corrupção no país. Não tinha tanto bandido no país. A gente acha que está correto enfrentar esse problema porque ele está na nossa casa”, afirmou Lula. “Eu me considero uma criança abençoada, porque não lembro da minha mãe ter batido em um filho. Eu nunca bati nos meus filhos. Não é necessário bater”, complementou.

O presidente disse confiar no trabalho do Legislativo e na aprovação e aperfeiçoamento do projeto contra castigos físicos: “Tenho consciência de que o Congresso irá aperfeiçoar, irá conseguir fazer melhor [o projeto] do que nós mandamos. Temos consciência de que alguns conservadores irão fazer disputa conosco. Mas esse é o debate bom. E temos que mostrar que nós estaremos atentos para garantir que as crianças sejam crianças.”

terça-feira, 13 de julho de 2010

Como você enxerga a mudança na lei do divorcio?

Essa mudança de "certa forma" banaliza o ato do casamento e consequentemente a formação familiar, danda mais uma paulada no conceito clássico de relacionamento de casais.

Em tempos que a família e o casamento estão sendo depreciados, onde qualquer tipo de relação quer ter o direito de se intitular "casados e familia", cabe de nossa parte uma reflexão sobre os rumos que nossas leis estão tomando, em grande parte com nosso consentimento.

Nas entrevistas abertas, observamos que a população só enxerga benefícios nesta alteração, o que nos leva a meditar que o politicamente correto de hoje, está cada vez mais distante da Verdade Bíblica.

Lembramos, como ministro de casais, que é um erro clássico pensar que isso é um problema restrito aos de fora da igreja. A cada dia vemos os relacionamentos dos cristãos serem influenciados pelo forma de vida de nossa sociedade. Além disto, devemos ter em mente que Jesus nos deixou um ministério a ser concretizado nesta terra a favor daqueles que estão perdidos no reino das trevas.

Gostaria de receber os comentários e opiniões dos visitantes a respeito deste assunto.
Pr.Paulo C.Nogueira


Matéria extraida do estadao.com.br
Emenda à Constituição torna o divórcio imediato:O Congresso promulgou nesta terça-feira as emendas à Constituição de número 65 e 66. A primeira estabelece políticas públicas para jovens entre 15 e 29 anos e a outra torna o divórcio imediato.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) será publicada nesta quarta-feira, 14, no Diário do Congresso Nacional, quando passa a ter validade.

A primeira emenda teve origem na PEC 138/03, do deputado Sandes Júnior (PP-GO). A segunda, conhecida como PEC do Divórcio, é resultante da PEC 413/05, do suplente de deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ).
O presidente da Câmara Michel Temer elogiou o trabalho dos deputados empenhados na aprovação das emendas. Além de Sandes Júnior, Temer citou Lobbe Neto (PSDB-SP) e Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) no tema da juventude, e Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), além de Biscaia, em relação ao divórcio.

Para ele, a promulgação mostra a preocupação do Poder Legislativo com segmentos sociais importantes, como a juventude, que agora terá políticas próprias inscritas na Constituição. Ele ressaltou que a emenda à Constituição é o passo inicial para a aprovação do Estatuto da Juventude, já em tramitação na Câmara (PL 4529/04).

Divórcio desburocratizado
Quanto ao divórcio, o presidente destacou a desburocratização da separação de casais, com a supressão da obrigatoriedade de um ano de separação antes do divórcio definitivo.
O presidente do Senado, José Sarney, lembrou o trabalho do falecido senador Nelson Carneiro, autor em 1977 do projeto que regulamentou o divórcio no País (Lei 6.515/77). "Cada um é lembrado por sua luta no parlamento, e ele será lembrado pela defesa das mulheres e pela instituição do divórcio no País", disse.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A ciência não é uma verdade absoluta

Queridos mais uma vez a ciência está sendo surpreendida por uma experiência que coloca dúvidas a uma de suas "verdades".Creio que esse tipo de acontecimento visa despertar o ser humano para o quanto ele ainda é, e sempre será, um ser limitado. Ele  necessitará sempre Daquele que é ilimitado, para conhecer mais sobre sí mesmo e sobre o universo que o cerca.

Por isso, lembre-se: a ciência e a fé não são contraditórias, a ciência só não conseguiu atingir a plenitude de sua revelação, diferente da fé cristã que em Cristo já tomou conhecimento de tudo que conseguiremos saber nesta vida.

Fonte:blog do  Estadão.com.br

A teoria desenvolvida pela ciência no século 20 para explicar todos os fenômenos elétricos, magnéticos e a forma como a luz interage com a matéria está sendo desafiada por um importante resultado experimental. Considerada pelo ganhador do Nobel Richard Feynman a "joia da física - nosso maior orgulho", a eletrodinâmica quântica, ou QED, pode acabar se revelando um diamante imperfeito.

Divulgação/NatureCapa da revista Nature desta semana, com a descoberta da medida do prótonNão é pouca coisa: a QED é uma das teorias mais bem-sucedidas de todos os tempos. No livro que escreveu sobre o assunto, QED, A Estranha Teoria da Luz e da Matéria, Feynman (que morreu em 1988), compara a exatidão dos resultados produzidos com base nela à de uma medida da distância entre as cidades de Los Angeles e Nova York - de mais de 3.900 km - que fosse correta até a espessura de um fio de cabelo.

O experimento que está pondo a precisão da QED em jogo sonda espaços muito menores que o da largura de um cabelo humano, no entanto. Descrito na edição desta semana da revista Nature, ele representa a medição mais perfeita já obtida do raio do próton, uma das partículas fundamentais da matéria, presente no núcleo de todos os átomos. Se a espessura de um fio de cabelo se mede em micrômetros, ou milionésimos de metro, o raio de próton é apenas uma fração de femtômetro. É preciso um trilhão de femtômetros para fazer um milímetro.

O raio do próton apresentado na Nature é da ordem de 0,84 femtômetro. Experimentos mais antigos, no entanto, haviam fixado um valor mais próximo de 0,87. A diferença, embora pareça pequena, fica além das margens de erro estatístico e pode representar a primeira rachadura na couraça da QED, teoria que serviu de base para os cálculos realizados tanto na medição atual quanto nas anteriores.
Erro, revolução e cautela
Entre os cientistas, a discrepância, com sua sugestão implícita de uma falha na estrutura da QED, ao mesmo tempo entusiasma, intriga e inspira cautela. "Um problema na física da QED é a explicação menos provável, mas de longe a mais interessante e a principal motivação para trabalhos assim", resume o físico Jeff Flowers, do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido e autor de um comentário que acompanha o artigo na Nature.

Flowers considera como mais prováveis causas para a diferença um erro de cálculo ou de experimento, cometido na medição atual ou em trabalhos prévios. Mas faz uma ressalva: "Por causa da discrepância entre o resultado deste artigo e os trabalhos anteriores, o artigo foi revisado, tanto formal quanto informalmente, por especialistas em física teórica e experimental, e ninguém conseguiu apontar um erro. Claro, isso não prova que não haja erro, mas ele com certeza não é óbvio".

O principal autor do artigo com o novo raio do próton, Randolf Pohl, do Instituto Max Planck de Óptica Quântica, na Alemanha, também diz que não está convencido de que a QED tenha falhado. "Mas estamos muito intrigados", reconhece. "Os experimentos são todos muito precisos e redundantes, então é difícil ver como poderiam ter errado tanto. E os teóricos acreditam que seus cálculos estão corretos".
"Minha opinião pessoal", diz ele, "é que temos muito trabalho pela frente", envolvendo novos experimentos e revisão dos cálculos. "Só se ninguém encontrar um erro é que poderemos presumir que a QED está em apuros".

Novas teorias e tecnologias
Mas o que significaria a QED estar em apuros? O fato de equipamentos eletrônicos funcionarem é uma prova de que ela não pode estar muito errada. Pohl concorda: "Sim, se a QED estiver errada, seria um efeito muito sutil, que não afetaria o funcionamento interno de televisores ou computadores".
Flowers, por sua vez, lembra que há casos na história da ciência em que o que parecia ser apenas uma pequena correção teórica, num determinado momento, acabou se revelando uma revolução filosófica e técnica mais à frente.
"A Relatividade Geral poderia ter sido apenas uma pequena perturbação da gravidade newtoniana", exemplifica, referindo-se à interpretação de Albert Einstein para os efeitos gravitacionais, que difere da teoria clássica de Isaac Newton. "No entanto, essa pequena perturbação acabou se revelando muito significativa". Não só filosoficamente a relatividade é "uma mudança radical de pensamento", diz ele, como na prática a teoria de Einstein se mostrou necessária para aplicações tecnológicas de alta precisão, como o sistema GPS.
"Como na gravidade newtoniana, uma falha da QED terá, de imediato, implicações para a física e para o nosso modelo do mundo e, no futuro, possivelmente em aplicações de alta precisão e tecnologias que ainda não conhecemos", especula.
Uma "física além da QED", capaz de explicar o resultado experimental, poderia incluir uma nova partícula subatômica, ainda desconhecida e não prevista nas teorias atuais. "Trata-se de possibilidade altamente especulativa e que só tem sido discutida em 'coffee-breaks' por enquanto", adverte Pohl.

"Podemos olhar novamente para a história, onde tem havido um ciclo de teorias sendo derrubadas por experimentos e levando a novas teorias", diz Flowers. "Esperamos continuar a refinar nossa compreensão e nossa capacidade de manipular o mundo físico".

O experimento

A medição do raio do próton foi feita por uma equipe de cientistas europeus liderada por Randolf Pohl e realizada no Instituto Paul-Sherrer, na Suíça. Os pesquisadores obtiveram sucesso na tentativa de substituir o elétron de um átomo de hidrogênio por uma partícula com a mesma carga elétrica, mas mais pesada, o múon.
O hidrogênio é o átomo mais simples que existe, composto apenas por um próton no núcleo e um elétron em órbita. Sendo mais pesado, o múon descreve uma órbita em torno do núcleo muito mais estreita que a do elétron e, por isso, sofre perturbações intensas, provocadas pela proximidade do próton.
Medindo essas perturbações com o uso de raios laser, os cientistas deduziram o raio do próton com uma precisão dez vezes maior que a permitida por outros experimentos. A ideia de usar "hidrogênio de múons" para medir o próton existia há décadas, mas desafios tecnológicos só permitiram que a experiência fosse tentada há poucos anos. O sucesso, afinal, veio em 2009.
"Até onde sabemos, os elétrons são partículas pontuais. Os prótons, não", explica Pohl. "São feitos de três quarks, muitos pares virtuais quark-antiquark e muitos glúons. Se você pensar no próton como uma nuvem difusa de quarks e glúons, essa nuvem ocupa algum espaço". A medição realizada permite obter um valor que pode ser interpretado como o raio médio da nuvem.
O fato de o próton ser menor do que se imaginava não significa, no entanto, que o conteúdo de espaço vazio embutido em matéria feita de átomos - planetas, árvores, pessoas - seja muito maior.

"O que conta não é o tamanho das partículas constituintes, mas o alcance da interação eletromagnética", diz Pohl. "Nesse aspecto, os átomos continuam a ser do mesmo tamanho. Além disso, o vazio não é de todo vazio. De acordo com a QED, o vácuo no interior dos átomos e dos prótons está repleto de fótons e partículas virtuais. Mas essa é outra história".

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Esse vexame é muito maior que o da seleção brasileira.

O texto abaixo já foi divulgado em vários endereços na internet, mas eu não ficaria em paz se não fosse solidário na divulgação desse....falta termos para definir esse desonroso acontecimento no meio evangélico.


Queridos visitantes, será que nossos irmãos da Assembléia de Deus, tão zelosos com a Palavra do Senhor, vão compactuar com esse movimento que além de mundano (da forma que está sendo realizado), tem como objetivo eleger uma candidata que declaradamente tem intenção de violar todos os princípios da moral e dos bons costumes das famílias evangélicas, bem como passar por cima de mandamentos bíblicos vitais para a igreja?

Além dos endereços eletrônicos que divulgaram essa matéria, observei outros onde a religião cristã, bem como o nome de Jesus, foram completamente ridicularizados por esse tipo de comportamento. Até onde irmãos admitiremos, em nome da política barata dentro das igrejas, o Reino ser prejudicado? Será que o temor ao Senhor já não existe mais? Será que todo o blá, blá, blá que ouvimos é só da boca para fora? Sinceramente espero que não, porque com o Senhor não se brinca, Ele há de fazer justiça ao seu nome nesta terra.
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O bispo Manoel Ferreira, presidente vitalício da Assembleia de Deus e deputado federal (PTB-RJ), tem mandado cartas aos pastores importantes da igreja, a maior denominação evangélica do País – com cerca de 3,5 milhões de adeptos – para pedir votos ao também pastor Dilmo dos Santos para deputado estadual em São Paulo nas eleições do próximo ano.


Obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo, a correspondência tem tom ameaçador e deixa claro aos pastores presidentes de campo (responsáveis pela administração de uma média de 50 templos) que seus cargos são de confiança e eles estão obrigados a apoiar o candidato.


“Esta eleição me mostrará quem são meus amigos e homens de confiança através dos mapas eleitorais. (…) Oro a Deus que não tenha nenhuma surpresa negativa, o que evidenciaria em quebra de confiança”, diz o texto. Ferreira determina aos pastores em outro trecho que rompam qualquer acordo com outro político. “Mais vale a presidência de uma igreja e a confiança de um presidente nacional vitalício que qualquer acordo político contra a nossa vontade.”


A seguir, o dirigente conclama os pastores a iniciar imediatamente o que chama de “conscientização” da pré-candidatura. “Não vamos iniciar o trabalho na época da eleição”, defende. A legislação define a data de 6 de julho do ano de pleito, ou seja, daqui a pouco mais de um ano, para o início da propaganda política.


Presidente da Assembleia de Deus em Piracicaba, interior de São Paulo, Dilmo dos Santos não vê nenhuma irregularidade na propaganda antecipada. “Esta é uma decisão interna corporis da igreja. Eu tive minha pré-candidatura aprovada em um congresso da denominação em novembro do ano passado, em Bauru. Além disso, não estou fazendo campanha, sou apenas pré-candidato indicado pela instituição e não temo que a carta seja interpretada como campanha antecipada”, disse. Procurado pela reportagem durante três dias, o bispo Manoel Ferreira não retornou às ligações com pedido de entrevista.


Fonte: Última Hora

A derrota do Brasil, um teste para nossa nova natureza.

A derrota da seleção brasileira nesta copa do mundo se tornou um excelente teste para a natureza dos salvos em cristo Jesus. Bastou apenas um apito indicando o término da partida para muita coisa acontecer na vida de muitos brasileiros e infelizmente de alguns (espero que poucos) cristãos também.

Tem gente nesse exato momento chorando, extravasando sua frustração através de discussões (com quem muitas vezes não tem nada haver com isso), brigas, angústias, bebidas e até mesmo com drogas. Simplesmente por que alguma coisa que era esperada, não aconteceu.

A seleção brasileira de futebol não passou pela Holanda. Mas o que houve?
 Nada verdade, nada de especial, simplesmente não foi desta vez, como não foi para outras (seleções) nas vezes que o Brasil passou por seus adversários. Alcançar a naturalidade deste fato não é privilégio de quem não gosta ou de quem não é fanático por futebol, mas simplesmente de quem foi reorganizado pela graça de Deus a entender a importância da vida.


Não estou advogando falta de patriotismo e nem fazendo escolha pela derrota esportiva (particularmente acompanhei o jogo torcendo pelo nosso time, apesar de seu comportamento “menino no segundo tempo”), mas destacando como encaramos o que no fundo foi simplesmente uma derrota esportiva, que deve ter o seu devido lugar em nossas vidas, principalmente naqueles que passaram a enxergar o mundo através da regeneração realizada pela obra de Cristo Jesus.

Tudo vai continuar normalmente, nossos jogadores regressarão aos seus times de origem, continuarão com seus salários colossais (diga-se de passagem, não merecidos como também acontece em outras profissões). A vida deles seguirá em frente como se nada tivesse acontecido. Daqui a quatro anos haverá uma nova copa, desta vez aqui no Brasil, e tudo recomeçará como sempre.

Na realidade, alguma coisa só irá mudar para aqueles (crentes ou não) que não souberam olhar a naturalidade desta derrota, para esses, haverá ainda um tempo de angústia, sofrimento e arrependimento por atitudes impensadas cometidas no auge da frustração, para esses sim, haverá sempre um amargo no coração pelo gol que não saiu.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Nenhuma autoridade lembra dos direitos humanos dos cristãos.

 É interessante observar que ninguém lembra dos direitos humanos dos cristãos que  estão sendo mortos, dilacerados, violentados, abusados e sofrendo tantas outras atrocidades em várias partes do mundo.

Recentemente vimos e ouvimos o presidente do Irã reclamar que a a ONU não estava sendo democrática com a decisão de retaliar o programa nuclear iraniano. Parece brincadeira, e de mal gosto, um regime que não respeita o direito básico das pessoas de escolherem a fé que querem confessar, falar em democracia.

Mas o pior é que deles nós esperamos esse tipo de comportamento, mas e o ocidente? Por que se cala diante destas atrocidades? E nossas autoridades, porque estão compactuando com esse tipo de movimento?

Pense bem sobre isso no dia da eleição e veja quem você estará colocando como presidente deste país.

No demais, peça a sua igreja que esteja orando pela matéria abaxo divulgada no cpad new:                                                        

Repressão no Irã sobre o Movimento Nacional Protestante

Preocupação do Governo, estritamente islâmico, é com a propagação do Cristianismo.

Forças de segurança iranianas detiveram oito integrantes de um movimento nacional da igreja protestante em Teerã como parte de uma ação do Governo sobre o número crescente de cristãos no país estritamente islâmico.

Segundo o pastor de uma igreja no Irã, que pediu para não ser identificado por razões de segurança, "novas pessoas, incluindo um membro da família, foram presas".

Ele disse que eles foram detidos depois que as forças de segurança invadiram uma reunião de oração na capital iraniana, onde os cristãos oravam pelos fiéis companheiros que foram presos em operações anteriores. "Minha mãe escapou por um triz da detenção, mas a ameaça continua", disse ele em entrevista.

Nos últimos dias, forças iranianas capturaram também o pastor Behnam Irani, na Cidade de Karaj, 20 km ao oeste de Teerã; e o pastor Youcef Nadarkhani e a sua esposa Fatemeh Pasandideh, na cidade de Rasht, no Noroeste do Irã.

Elam Ministérios, um grupo de líderes da igreja iraniana, vinculou a repressão à preocupação de dentro do governo iraniano sobre a propagação do Cristianismo no país.