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domingo, 27 de dezembro de 2009

O que de fato foi comemorado por cada pessoa no dia 25Dez.

É Provável que a blogesfera evangélica, a esta altura do mês, esteja cheia de artigos falando sobre o natal.

Alguns com certeza serão radicalmente contra o natal, outros muito a favor e outro tanto, possivelmente adotaram uma postura mais moderada. De certo, poderemos encontrar opiniões para todo tipo de pensamento, desde o erudito até o leigo.

Para não produzir mais uma opinião, no meio de muitas, que acredito tenham mais conhecimento do que eu sobre esse assunto, faço a opção de falar sobre esta data, olhando para ela por uma ótica diferente.

Este ano, tendo o Miguel (filho número três)com apenas 37dias, procuramos tratar a noite e o dia de Natal da forma mais tranquila possível, o que meu deu a oportunidade de ser um observador do movimento das outras pessoas. Foi interessante perceber atitudes exageradas, incoerentes, ansiosas e excêntricas de cada um, principalmente em relação a noite e com a tal da meia noite.

No meio deste corre corre dos outros, porque eu fiquei completamente parado, algo me chamou muito atenção, uma pergunta ficou no ar e não quer se calar: “ O que de fato as pessoas comemoram nesta noite, já que a maioria delas não tem nenhum conhecimento bíblico?” Qual é a ótica delas sobre o natal?

Fui tentado a escrever o que eu acho sobre essa questão, mas me pareceu um pouco irresponsável falar do que se passa na cabeça das pessoas sem ouví-las.Por isso, iniciei uma enquete com pessoas conhecidas e outras com duas perguntas:1) Como você percebe a noite de natal? Como você acha que as pessoas que estão a sua volta percebem essa noite?

Bem, o resultado dela será divulgado em continuação a este artigo.

Fique no aguardo, mas... se você quiser participar de nossa enquete fique a vontade, comente, emita sua opinião, com certeza ela vai enriquecer nosso debate. Te aguardo

sábado, 19 de dezembro de 2009

Herança Espíritual, meditando com o Rev.Leonardo Sahium

EXTRIDO DO BLOG:http://blogfiel.com.br/
Artigo de autoria do Rev.Leonardo Sahium

Existem contextos diferentes nas cartas do Novo Testamento e estes devem nos desafiar a uma reflexão sobre nossa herança espiritual. Até onde uma pessoa convertida, de uma religião totalmente diferente dos princípios do cristianismo, espera encontrar algo totalmente diferente de sua herança espiritual? Como identificar esta herança em uma pessoa quem venha, por exemplo, do catolicismo romano e agora vive como membro de uma igreja evangélica?

Observemos um exemplo simples na carta aos Hebreus. Creio ser relevante dizer que este artigo não espera ser uma análise exegética ou crítica de autoria e forma destes livros que compõe o cânon. Dito isso, vamos adiante, apenas abrindo portas para os leitores continuarem sua jornada. O livro de Hebreus foi escrito provavelmente entre os anos de 64 d.C e 86 d.C1 e tinha como público alvo um grupo de judeus que haviam se convertido ao cristianismo.2 A carta não se preocupa com os fariseus, publicanos, saduceus ou qualquer outro grupo específico e sua possível influência na igreja. Várias questões teológicas surgem ao longo de toda carta, onde o autor percebe a necessidade de dialogar com a teologia do Antigo Testamento. O autor escreve a respeito de assuntos que não encontramos, com a mesma atenção, em outros lugares do Novo Testamento, tais como: o sacerdócio de Melquisedeque, o tabernáculo no deserto e o dia da expiação. Parece que a intenção do autor é escrever uma epistola que contemple ao mesmo tempo doutrina e exortação.3 Guthrie destaca que o autor conhecia muito bem seus leitores, sua história e situação. Ele sabia sobre o despojamento das suas propriedades (10.33-34) da generosidade daqueles irmãos (6.10) e conhecia o estado de mente atual deles (5.11ss.; 6.9ss.).4 O sacrifício e o sacerdócio de Jesus Cristo é destaque nos capítulos 7-10, mas o que chama atenção é quando o autor destaca a importância da comunhão na igreja e em suas atividades, ele escreve: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” (Hb 10.25). Completando o quadro, o autor de hebreus discorre ainda sobre a questão da liderança e a necessidade dos novos cristãos em respeitá-la: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hb 13.17).

Observem que estes dois assuntos, participação na igreja e respeito à liderança espiritual são características muito comuns no contexto da eclesiologia judaica. Quantas vezes encontramos no Antigo Testamento o abandono à comunhão com Deus e o questionamento dos judeus aos seus líderes espirituais? São muitas, como por exemplo: Moisés, Elias e Samuel.

Estas preocupações do autor de Hebreus não podem ser encontradas de maneira tão específica em outras cartas do Novo Testamento. Cada carta tem um contexto, e isso é obviamente gritante. Porque o contexto espiritual, a herança dos membros em cada comunidade difere uma da outra. Os leitores de hebreus são frutos de uma geração e cultura totalmente diferente dos irmãos que receberam a correspondência em Filipos, Colossos ou Éfeso.

Percebe-se, portanto, que a herança espiritual e o contexto cultural fazem muita diferença quando pensamos em uma comunhão dentro dos muros das igrejas. As pessoas que encontram, pela graça de Deus, o novo e vivo caminho (Hb 10.20) não estão desprovidas de uma herança litúrgica e doutrinária. Aqueles que experimentaram uma fé judaica sentirão a diferença litúrgica ritualística ortodoxa do judaísmo quanto comparado com o culto cristão. Os que vieram do catolicismo romano estarão ainda carregando em suas memórias vários elementos e vocabulários do romanismo. É comum encontrar evangélicos provenientes do catolicismo romano usando expressões como “nossa senhora”! Outros que tiveram uma fé anterior kardecista sentirão ainda a necessidade de “fazer algo” para ser salvo. Afinal sua fé anterior era voltada para os méritos, as boas obras.

Cabe ao pastor e a liderança da igreja identificar este universo pregresso e ensinar aquilo que Jesus Cristo afirmou: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Jesus sabia que para seguí-lo era e ainda é necessário abandonar o velho homem, suas crenças e valores sem Cristo e assumir uma nova jornada com a fé verdadeira e salvadora, com os valores e doutrinas do Deus triúno.

O autor da epístola aos Hebreus foi muito sábio ao identificar e tratar cada dúvida que a igreja estava vivendo. Com muita autoridade, seriedade e piedade amorosa percebe-se a maneira didática com que ele conduziu seu rebanho. Nossa igreja precisa de uma liderança que saiba identificar quais elementos são pressupostos hermenêuticos na expectativa e serviço dos membros da igreja. Tanto para aquelas características que eles querem distância, por não trazer uma memória positiva, quanto àqueles que eles desejam reproduzir por sentirem uma saudade litúrgica. Quem determina a forma e a essência da adoração é o nosso Senhor. “Deus é espírito; e importa que seus adoradores o adorem em Espírito e em verdade” (João 4.24). Soli Deo Gloria!



1 Barclay, Willian. Comentário al NuevoTestamento. (Barcelona: Editorial CLIE, 2008, p.883)
2 Lightfood, Neil R. Epístola aos Hebreus. (São Paulo: Editora Vida Cristã, 1981, p.31)

3 Kistemaker, Simon. Exposition of the Epistle to the Hebrews. (Grand Rapids: Baker Academic, 2007, p.04)

4 Guthrie, Donald. Hebreus Introdução e Comentário. (São Paulo: Edições Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1987, p.20)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Meditanto com o Pastor Clodoaldo Machado

Extraido do blogfiel
Pr. Clodoaldo Machado
O tempo de conversão deveria corresponder à maturidade espiritual. Verdade é que isto não acontece em muitos casos. O que vemos são muitos crentes, mesmo tendo vários anos de conversão, agindo de forma imatura. Também vemos o contrário, crentes com pouco tempo de conversão demonstrando maturidade sobremodo elevada.

A Bíblia nos mostra este fato, e talvez o exemplo mais marcante seja o do ladrão na cruz. Lucas 23.39-42 conta-nos que um dos ladrões que foram crucificados com Jesus blasfemava contra ele dizendo que se ele era o Cristo devia salvar-se a si mesmo e também a eles. O outro ladrão o repreendeu e deu um impressionante testemunho de conversão.

Somos tentados a pensar que este ladrão era bonzinho comparado ao outro que era mau. Achamos que a diferença entre os dois era algo que ambos já nutriam durante suas vidas. Um era mau e o outro não era tão mau assim, por isso na cruz um blasfemou e o outro demonstrou crer em Jesus.

A Bíblia, porém não nos permite este pensamento. Mateus 27.39-44 fala-nos que as pessoas que passavam por Jesus na hora da crucificação blasfemavam contra ele. Também os principais sacerdotes e escribas escarneciam de Jesus. O versículo 44 diz que os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido crucificados com ele. Marcos 15.32 diz que os que com ele foram crucificados o insultavam. Portanto ambos os ladrões eram iguais. Um não era melhor do que o outro como somos tentados a pensar. Ambos eram maus.

Durante aquelas poucas horas da crucificação um deles foi transformado pela graça de Deus e passou a agir de forma diferente. Lucas nos fala com clareza sobre como aquele ladrão mudou.
A primeira atitude dele foi defender seu Salvador. Ele não aceitou que seu companheiro de cruz continuasse ofendendo a Jesus daquela forma e o repreendeu: Nem ao menos temes a Deus estando sob igual sentença? (v.40) O verdadeiro servo de Deus defende os interesses de Deus. Davi enfrentou Golias porque estava defendendo os interesses do Deus de Israel.

A segunda atitude dele foi demonstrar o conceito de justiça de Deus. Ele reconheceu que estava sendo crucificado porque merecera isto. Muitos quando estão em situações desagradáveis acham injusto que algo esteja acontecendo com elas. Perguntam o que fizeram para merecer aquilo. Aquele homem na cruz disse: Nós na verdade com justiça recebemos o castigo que os nossos atos merecem. (v.41) Estar pregado na cruz era uma situação dolorosa e vergonhosa, porém ele reconheceu que merecia aquilo. Quando alguém reconhece seu pecado sabe que tudo o que vier a acontecer com ele não pode ser injusto, visto ser ele um pecador que ofendeu a Deus.

A terceira atitude dele foi reconhecer que Jesus é inculpável. No mesmo verso 41 ele disse que Jesus não tinha feito mal algum. Momentos antes ele estava blasfemando e insultando Jesus, mas agora ele está defendendo a santidade, a pureza e a inculpabilidade de Jesus. Ele reconheceu: Eu sou pecador, Jesus é Santo.

A quarta atitude dele foi reconhecer o Senhorio de Jesus. Ele pediu humildemente a Jesus: Lembra-te de mim quando vieres no teu reino. (v.42) Ele não pediu que Jesus o tirasse daquela cruz, não pediu que Jesus o livrasse da dor que estava sentindo ou da vergonha pela qual estava passando. Somente pediu que Jesus lembrasse-se dele quando viesse em Seu reino. Muitos não querem que Jesus reine sobre suas vidas, orgulhosamente querem exercer o controle. Ele não somente reconheceu que Jesus é rei como humildemente pediu que Ele se lembrasse dele. Ele reconheceu algo que aquela multidão não havia reconhecido e que por isso estava crucificando Jesus: Ele é Rei, tem um reino e virá reinar neste mundo.

Jesus certamente surpreendeu aquele homem em sua resposta. Ele havia pedido algo para o futuro e Jesus lhe disse: Hoje estarás comigo no paraíso. (v.43) Antes de Jesus voltar para reinar ele estaria aguardando este grande dia no paraíso. Jesus deixou claro que aquele homem se tornara um verdadeiro servo Seu, e que toda a mudança demonstrada naquelas poucas horas foram verdadeiras e profundas. Aquele homem foi crente aqui neste mundo somente por aqueles instantes, mas sua vida espiritual foi extremamente profunda. Sua vida cristã neste mundo teve pouco tempo e grande profundidade.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O crente está confuso, até mesmo aquele que tem muito tempo de Evangelho.

Por favor, ao ler o título deste artigo, não me repreenda antes de chegar à última linha, creio que lá você chegará à conclusão que esta ferramenta(repreender) não é adequada neste caso e nem necessária, tendo em vista que Deus tem iluminado nossas reflexões e os textos elaborados a partir delas.

Nesta sexta-feira(04/dez/2009) realizamos em nossa igreja nosso culto bimestral de ética. Este culto tem sido um espaço interessante para compartilhar com a igreja sobre ética cristã, bem como ouvir dela o que pensa e entende sobre os assuntos selecionados em oração pela liderança para este evento. Ele não é aberto ao público externo já que seu objetivo é trabalhar a própria igreja e seu modo de viver em Cristo.

Como das outras vezes, observamos que existe muita confusão na cabeça de nosso povo. Parece que todo esse aparato atual da mídia (rádio, tv, cd, dvd e outros), que tem sido uma grande ferramenta de evangelização, tem provocado muita confusão através da fala de pessoas, que tomam suas experiências pessoais como alicerce em lugar da legítima Palavra de Deus.


Tudo isso é tão complicado, que algumas pessoas já estão fazendo coisas e repetindo palavras no “módulo automático”, se você as questionar sobre a origem desta prática, com certeza não saberão justificar e muito menos identificar dentro da Bíblia, onde está a base para fazerem tal coisa.

Mas o pior de tudo isso, é que esses falsos entendimentos têm sido, às vezes, utilizado de forma conveniente por alguns, para viverem “um evangelho” em vez “do Evangelho”. A diferença entre eles é que no primeiro quem manda é o homem e a sua forma de encarar a vida, não existe o morrer com Cristo. Mas no segundo, quem determina o certo e o errado é o Senhor da Cruz, onde devemos morrer para com Ele ressuscitar para um novo viver.

Para este culto escolhemos falar sobre:

1) O que é a Igreja.

Três conceitos me parecem preencher todo o campo de definição do que a palavra ekklesia (igreja) quer dizer, são eles:

a) Todo o corpo de cristão de uma cidade(Atos 11:22;13:1).

b) Uma congregação ou a reunião de pessoa salvas em Cristo com o objetivo de praticar adoração coletiva(1 Cor 14:19,35;Rm16:5).

c) Todo o corpo de crentes em Cristo(Ef 5:32).

Nas três definições percebemos que o conceito de igreja não deve ser associado à uma vida isolada do crente, mas no sentido coletivo da unidade da fé. Podemos definir mais precisamente que a igreja é uma unidade composta, a exemplo da definição e explicação do conceito da Trindade.

Esses esclarecimentos se fazem necessários, porque como falamos acima, muitas pessoas acreditam “ser igrejas”, vivendo e agindo de forma completamente isolada. Vivem o engano que estão sendo fiéis a Deus e por isso são salvas, esquecendo que a igreja(ajuntamento coletivo de salvos) é a noiva Dele, aquela que Ele virá buscar para habitar com Ele na Glória. Como pode um marido ou noivo se relacionar bem com alguém que quer distância da sua escolhida e que não é fiel a ela? ”Não deixemos de congregar(reunião coletiva de salvos) como é costume de alguns, antes, façamos admoestação e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.”(Hb10.25)

Quando nos deparamos com falácias como essa (deixar de congregar como é costume de alguns, e não é só na carta aos Hebreus), observamos que por trás da resistência dessas pessoas em se juntar ao Corpo(precisamos entender que elas não estão no Corpo), existem sentimentos de rebelião, orgulho, insubmissão e outros que levam esses indivíduos à criarem seus deuses pessoais, ou seja, seus terafins.


2)Quando repreender e em que situações.

Hoje em dia repreender caiu no automático. Crente repreende, amigo de crente repreende, quem não conhece crente também repreende. Tem gente repreendendo mosquito, ônibus atrasado, música alta e até mesmo a Palavra de Deus.

Falar sobre o início desta confusão, talvez não seja produtivo, por isso vamos fazer o melhor “Caminho”, vamos para a Palavra identificar quando e em que situações nosso Mestre se valeu desta ferramenta. Observando os relatos bíblicos onde a expressão repreender se manifesta, chegamos à conclusão que podemos organizá-los em 4 grupos. A saber:

a) Repreender no sentido de corrigir um entendimento errado ou uma postura inadequada. Ex : Prega a palavra, insta, quer se oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina(2Tm 4.2).

b) Repreender no sentido de neutralizar uma ação maligna dos seus servos, ou do próprio diabo. Ex: E Jesus repreendeu o demônio e este saiu do menino, e, desde aquela hora, ficou o menino curado.(Mt.17.18)


c) Repreender no sentido de paralisar uma força da natureza. Ex: Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e fez-se grande bonança(Mt8.26).

d) Repreender no sentido de curar uma enfermidade. Ex: Inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e logo se levantou, passando a servi-los.(Lc.4.39).

Em nenhum momento observamos Jesus ou seus discípulos repreenderem uma conversa, um alerta, uma suposição, uma palavra que não caiu bem ou até mesmo uma exortação recebida baseada na Palavra de Deus que indique consequências negativas no futuro, por exemplo:

Gálatas 6.7 ( Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará)

Atos 21.11( e vindo Ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o Espírito Santo: Assim os Judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e os entregaram nas mãos dos gentios).

Precisamos ter muito cuidado para não repreendermos o Espírito Santo, a Palavra Deus e até mesmo o próprio Pai, que muitas vezes pode estar nos dando uma chance de corrigirmos nosso erro através da vida de um irmão ou de uma autoridade estabelecida por Deus sobre nossas vidas.

3)Obediência à autoridade na igreja.

A vida resultante do pensamento pós-moderno, trouxe inclusive ao povo de Deus, uma grande dificuldade de conviver com "certa autoridade", principalmente na área eclesiástica. A primazia do ser humano sobre todas as coisas, inclusive sobre Deus, tem construído na mente das pessoas uma ideia que elas podem fazer o que querem, da forma que desejam.

Queridos(as), a liberdade que existe em Cristo, que não é pequena, não pode ser confundida com libertinagem. Em tudo Deus nos recomenda ordem e decência. E como poderá haver ordem e decência se não houver um conjunto mínimo de orientações que regule a forma operacional de ser da Igreja? E é nesta hora, que a autoridade aparece:

a)Ela não vem para ser a mão do chicote, mas sim para ser um espelho da luz de Cristo que mostra o caminho correto aos seus liderados, evitando-se assim na vida da ovelha o chicote, não da autoridade colocada por Deus na vida dela, mas das forças malignas que estão sempre no caminho errado, à espera daqueles que se perdem em seus próprios entendimentos.

b) Ela não vai determinar nada na vida de nenhuma ovelha, pois em relação a vida de cada um, a autoridade é um conselheiro, alguém que deve ser sempre ouvido, para que seu discurso, agradável ou não, sirva como um parâmetro de reflexão. A decisão final em tudo, será sempre de cada um.


d) Ela não escolhe intencionalmente versículos que confrontam o pecado da igreja, mas o próprio Espírito é que define ao nosso entendimento o que deve ser ensinado nas pregações. As pregações não têm a intenção de desagradar à nenhuma ovelha do rebanho, mas não podem também se tornarem mensagens de auto ajuda, isto não é “O Evangelho”.


e) A autoridade não quer exigir obediência, mas espera reverência das ovelhas a este Dom tão especial concedido por Deus a homens e mulheres pela sua imensa misericórdia.

f) A autoridade não vai regular a vida de ninguém, como já foi dito antes, mas precisa regular o funcionamento interno da igreja. Precisamos, como unidade, ter uma forma única de agir e alguém responsável para fazer isso acontecer, caso contrário, voltamos ao pensamento mundano, cada um faz o que quer, do jeito que melhor lhe convier e na hora que bem entender.


Para encerrar, queremos registrar alguns versículos da Palavra de Deus sobre autoridade na Igreja. São eles:

1)Hebreus 13.7: Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus , e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram.


2)Hebreus 13.17:Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles, pois velam por vossa alma.

3) Romanos 13.1: Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores, porque não há autoridade que não proceda de Deus , e as autoridades que existem forma por ele instituídas.13.2:De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus, e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação.

VOCÊ QUE NOS VISITA, NÃO DEIXE DE DAR SUA OPINIÃO SOBRE A NOSSA REFLEXÃO

Com todo meu amor a noiva e ao Noivo.
Pr.Paulo C.Nogueira.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Qual é a sua dúvida?

Bom dia meu(minha) santo(a) amigo(a)

Nós estamos aqui também para tirar suas dúvidas e escrever sobre coisas que você gostaria de conhecer melhor, principalmente sobre: Deus, Bíblia, família, relacionamento conjugal, pecado..., fique a vontade, nós somos seus servos .

Há...esqueci de dizer uma coisa...seja qual for sua situação, sempre existe uma saída.Lembre-se disto.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Meditando com o Bispo Josué

Leia o texto abaixo e reflita, talvez este ano você ão conseguirá colher boas coisas, mas você pode mudar a sua história em 2010.
Extraido do Blog:http://josue.lazier.blog.uol.com.br/index.html

COLHENDO FRUTOS NO ADVENTO

“Glória a Deus nas maiores alturas do céu.

E paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem”. (Lucas 2.14)

Estamos celebrando o advento, período no qual comemoramos o anúncio do nascimento e esperamos a chegada do menino Jesus. Esta esperança não é passiva, pois celebrar o advento requer atitudes e ações. É tempo de esperança, tempo de paz e tempo de preparar o coração e as emoções para os sentimentos que advêm da manjedoura.

Estamos refletindo neste período do advento os frutos que podemos colher como resultado do que fomos e do que fizemos ao longo do ano.

Tem pessoas que vão colher o fruto do amor porque foram amor e souberam amar, sobretudo nas horas difíceis da vida.


Tem gente que vai colher o fruto da solidariedade porque foram inúmeras as vezes que estenderam a mão para ajudar o desvalido.

Tem gente que vai colher o fruto doce da amizade porque plantou nos momentos de crise e conflitos a semente do companheirismo e da compreensão, mesmo sendo incompreendido e repreendido.


Tem gente que vai colher o fruto da compreensão, da empatia, da compaixão e da felicidade, pois foi ao longo do ano instrumento de paz, de tolerância e de convergência para muitas pessoas.


Tem gente que vai colher o fruto amargo da intolerância porque em diversas ocasiões foi impaciente, impiedoso e raivoso com as falhas dos outros e injusto nos julgamentos e nos comentários.

Tem gente que vai colher o fruto da inimizade porque foi inimigo, dissimulado e mentiroso.

Tem gente que não vai colher, pois a árvore secou ante o descaso, a insensibilidade e o desrespeito que caracterizou as atitudes ao longo do ano.

Mas todos colherão, com certeza, o fruto do amor de Deus, que é a mensagem salvadora e transformadora da manjedoura, onde o menino mostrou ao mundo que vale mais o ser do que o ter e possuir. O fruto do amor de Deus é acompanhado sempre da justiça divina, que se concretiza no viver diário da pessoa que tem consciência do valor e da dignidade da vida e atua na vida daqueles que com consciência agem com indignidade, mentira, dissimulação e violência.


Enquanto esperamos no período do advento podemos colher frutos, e que eles sejam doces ao nosso paladar, pois assim saberemos o que plantamos ao longo do ano.

Paz aos homens e mulheres de bem...

Bispo Josué Adam Lazier