Estamos abertos a convites para:

CONVITES SÃO ACEITOS INDEPENDENTE DO TAMANHO DE SUA IGREJA E LOCALIDADE DELA, SEJA NO BRASIL OU NO EXTERIOR. FALE CONOSCO ATRAVÉS DO E.MAIL(pauloflecha1000@hotmail.com)

terça-feira, 14 de agosto de 2012




O bom pastor também era homem. (João 10.11 parte a).

O Evangelho chama Jesus de “O bom pastor”. A linguagem figurada é óbvia no texto, mas neste título especificamente existe também outra explicação para esta atribuição: “No pastoreio exercido por Ele, sua humanidade perfeita, ou seja, o Jesus homem (trabalhado pela parcela divina existente Nele) teve papel fundamental na forma com que seu rebanho foi e é apascentado”.
De igual forma o texto bíblico nos convida a sermos bons pastores, seja: da igreja, da família, do casamento, dos filhos, de tudo e de todos que estão à nossa volta. Mas independente desta orientação clara destinada a cada um de nós que aceitamos a salvação existente em Cristo, atuamos muito pouco dentro dos parâmetros que foram utilizados pelo “bom pastor”, beirando, no nosso caso, muitas vezes a porta da irresponsabilidade, e pior, sendo insensatos com aquelas pessoas que apregoamos a quatro cantos amar até o último respiro.
Argumentar
Para justificar nosso pequeno desempenho como “um bom pastor (não O Pastor, mas um bom pastor)”, alegamos sempre como justificativa o fato de Jesus ser Deus, o que facilita sua atuação exemplar de Pastor, mas isso não é literalmente uma verdade, já que o mesmo Jesus, que é “O bom Pastor” nos concedeu o Espírito Santo, para que auxiliados por Ele, sejamos bons pastores daquilo que foi colocado sobre nossa responsabilidade.

No caso específico de Jesus toda humanidade caiu sobre sua responsabilidade, mas independente disso, não observamos lamento de sua parte pela falta de tempo para outras ocupações, já que nem mesmo sua família foi obstáculo para que seu chamado de “bom pastor” fosse exercido. Quando confrontado a interromper o pastoreio que fazia por conta de sua mãe e irmãos que estavam à porta, sua resposta foi que o seu Corpo (a igreja que estava sendo fundada) estava em primeiro lugar, já que ela era a sua missão.

Este é um dos pontos mais difíceis para a igreja pós-moderna se transformar na igreja verdadeira, ela está confusa no que se refere à sua missão. Para muitos a missão se tornou algo extremamente subjetivo, podendo mudar a qualquer momento e sendo qualquer coisa, desde que esteja de acordo com aquilo que desejamos e consideramos certo.
Isso definitivamente não é se comportar como um bom pastor. No Getsêmani a reflexão de Cristo sobre passar o cálice não impediu sua missão de ser “O bom Pastor”, ele foi fiel a ela morrendo na Cruz para salvar seu grande rebanho. Sua mãe, irmãos, discípulos e amigos não tiveram vez diante deste grande compromisso.

Outra característica deste grande pastor era não furtar sua presença da Igreja. Lendo os Evangelhos com atenção iremos observar que a todo tempo Jesus estava com ela, com sua amada, sua amiga que ainda embrionária era gerada a cada minuto. Os seus momentos distantes dela, eram sempre dedicados a interceder por ela, seja nos montes ou onde Ele tenha buscado refúgio para afinar sua comunhão com o Pai.

Como homem que tem o Espírito de Deus, como anda seu chamado para ser um bom pastor?

Pr. Paulo Cesar Nogueira
Facebook: Paulo Cesar Nogueira
estrutura.religare@hotmail.com

sábado, 7 de julho de 2012

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, porque em Cristo somos uma família.                                                                                                        Quem disse que a experiência não faz diferença?


Se você é do tipo de pessoa que não considera a experiência gerada pelo tempo e a intensidade de atuação, pare um pouco neste momento e reflita: 


“Ela (a experiência) sozinha não determina  a solução e nem é o único elemento a ser considerado em uma determinada situação, mas o seu alto valor nunca deve ser negligenciado”.


Abaixo estarei relatando como a experiência adquirida ao  longo do tempo tem me ajudado a entender meu papel como pastor na vida do rebanho.


Depois de minha conversão atuei como pregador do Evangelho  um bom tempo de forma especificamente  , tendo experiências fantásticas em várias igrejas, mas nestes últimos cinco anos a maior parte do meu tempo tem sido direcionada ao pastoreio do rebanho do Ministério Religare, não desconsiderando com essa atitude, minha chamada para falar do Evangelho em outras congregações e até mesmo como ministro de família.

Essa dedicação (maior) ao rebanho, pela experiência, amadureceu muito minha visão do Evangelho e também da igreja, trazendo para minha vida experiências também fantásticas no trato com nossas ovelhas e outras, que chegam até nós através de pedidos de ajuda. Esse amadurecimento, que só vem com a prática e o tempo, revelou-me algo   que explica  o porque de tantas vidas estarem atribuladas dentro das igrejas. No parágrafo abaixo vou compartilhar com vocês o que concluí ao longo deste tempo, mas já te adianto: não caia no erro de achar minha afirmação algo banal, se isso acontecer, entenda uma coisa:

"Está faltando experiência e maturidade em sua vida para entender como é importante viver o Evangelho em sua plenitude .”

Depois de fazer muitos gabinetes cheguei a conclusão que a origem da maioria (no sentido literal da palavra) das dificuldades dos irmãos (de um grupo que está dentro da igreja) está na adaptação que eles fazem do Evangelho ao seu modo de pensar e agir, criando assim para suas vidas um outo evangelho (como bem citou Paulo em sua carta aos gálatas).

No ato da conversão essas pessoas aceitam Jesus, mas ao longo do tempo adaptam o Evangelho ao seu pensamento ou código de vida e conduta, criando assim seus deuses caseiros, altares de adoração que não são verdadeiramente para Deus em Cristo, mas sim uma prática idólatra, como fez Caim quando construiu sua cidade colocando o nome de seu filho.


Por mais estranho que possa parecer ao mensurarmos esses desvio, concluímos que na maior parte dos casos isso acontece de forma inconsciente, o “cidadão do céu” não entendeu que sua natureza deformada subornou seu coração, forjando uma fraude na sua mente, fazendo com que ele use um Evangelho adulterado como parâmetro de vida.

Amados pastores e irmãos que atuam como líderes de grupos, situações como essa não são tão fáceis de identificar, até mesmo porque em alguns casos as “adaptações do Evangelho” só se manifestam em situações que acontecem fora da igreja, dificultando em muito a gestão pastoral rastrear estas atitudes. Fiquem atentos  a essa distorção, já que nós somos abaixo do Senhor, a última barreira (o protocolo de segurança que ainda está de pé) entre a possibilidade e a realidade destes irmãos se desviarem completamente da presença de Deus estando dentro da igreja.

Pr. Paulo Cesar Nogueira
Facebook
Igreja Evangélica Ministério Religare

sábado, 19 de maio de 2012



Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, porque em Cristo somos uma família.

Somos pouco evangélicos.

Discutir neste texto os vários sentidos possíveis para expressão “evangélicos” seria, no meu ponto de vista perda tempo, algo que me recuso a fazer já que para mim tempo é um bem não renovável, devendo assim ser utilizado por cada um de nós de forma muito apropriada. Por isso, assumo para objeto desta matéria o conceito de que evangélicos são pessoas que entendem o Evangelho e vivem de acordo com sua orientação. Partindo deste pressuposto, vou desenvolver nas linhas abaixo o título deste artigo: “Somos pouco evangélicos”. Sim somos pouco evangélicos e explicaremos ao longo da matéria porque, mas deixo claro que não estou falando aqui em termos de censo, já que deste, os próprios meios de comunicação (que na maioria das vezes jogam contra os cristãos) garantem o crescimento numérico dos evangélicos.

Nosso foco está no quanto o Evangelho vive na vida de quem nasceu de novo. O novo nascimento é uma obra de regeneração, um ponto de partida para uma caminhada (processo de santificação operado pelo Espírito Santo) onde “figurativamente” precisaremos trocar de roupa várias vezes, deixando, obrigatoriamente, à beira da estrada o que não condiz com o passo que daremos a seguir. 

Brilhantemente Wesley falou assim sobre o novo nascimento:
"Não que devamos esperar por alguma explanação minuciosa, filosófica, acerca da maneira por que isso se faz. Nosso Senhor suficientemente nos previne contra semelhante expectativa... Podes estar tão certo do fato, como o soprar do vento; mas o modo preciso por que isso se faz, como o Espírito opera na alma, nem tu, nem o mais sábio dos filhos dos homens será capaz de explicar".

Apesar de concordar com a visão wesleyana, vejo o Novo Nascimento como um compromisso (realizado pela graça divina) interno de que a cada dia devemos trazer para nossa “nova vida” mais do Evangelho, já que essa atitude é inerente ao fato de ser nascido de novo. Mas independente disso, a realidade que percebemos à nossa volta é outra. Muitos irmãos em nosso meio têm sido seletivos no que diz respeito a “troca de roupas”. Uma boa parte é especialista em trocar os sapatos, trocando até mesmo quando não é necessário, mas independente disso, continuam com a mesma meia durante a caminhada, que por conta deste detalhe se torna incerta. Os argumentos para essa contradição são os mais diversos possíveis, vai do jargão “Deus me entende” até a utilização das obras como compensação para continuar com a “meia surrada”.

A solução para isso (não para todos evidentemente) é fortalecer os novos e velhos convertidos com ensino bíblico de qualidade e cristocêntrico, além de uma postura pastoral mais clara em relação a esse comportamento seletivo. Muitas igrejas até tem escolas bíblicas, mas como anda a qualidade destes ensinos e dos professores que ensinam? Pelo amor que tenho a EBD (herança metodista), fui convidado certo dia para observar e opinar sobre a escola bíblica de uma igreja por seu pastor. Durante o período (por sinal um tempo bem razoável) das aulas visitei pelo menos três classes, sem causar tumulto, já que minha presença não foi noticiada pelo pastor à igreja. Com todo respeito que tenho pelo colega de ministério que fez o convite, ao final do culto matinal fui obrigado por zelo a classificar sua EBD como rasa e conflitante. Rasa porque apesar da boa revista, um dos professores não tinha convicção do que estava lendo, só se safando porque a classe sabia menos que ele. Os outros dois, que demonstravam mais conhecimentos, eram traídos a todo momento, por visões pessoais de como viver o Evangelho, causando subjetividade e seletividade para quem ouvia.

Mesmo onde se tem uma boa EBD, hoje ela não se faz sozinha suficiente, a igreja precisa de outros espaços voltados para o conhecimento do Evangelho, mesmo que para isso tenha que reduzir eventos de outras naturezas. O pastor também precisa abandonar sua posição de “meu papel estou cumprindo, estou falando”. Na sociedade de hoje não existe mais espaço para essa postura, nós precisamos como homens escolhidos por Deus de ter uma participação mais efetiva na formação espiritual de nossas ovelhas, mesmo que para isso, tenhamos que usar em amor, o artifício do confronto.

E mesmo assim ainda tem gente que acha que estamos crescendo.... Só se for para os lados, já que para o alto os passos estão muito modestos.

Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
Facebook Paulo Cesar Nogueira


quinta-feira, 3 de maio de 2012


Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, porque em Cristo somos uma família.

Uma palestra para casais:

Nesta tarde vamos falar um pouco sobre relacionamento de casais, um tema tranquilo de ser abordado e que não traz aos casais muitas dificuldades, já que todos nós somos experts nesta matéria.

Seria maravilhoso para minha casa e também para sua, se minha frase inicial não fosse uma grande ironia, que busca nesta tarde despertar homens e mulheres neste evento para a importância da qualidade que precisamos ter em nossos relacionamentos, já que eles são determinantes não só nas nossas vidas, mas também na das pessoas que estão à nossa volta, em especial dos nossos filhos.

Como tudo na vida, principalmente na nossa que confessamos a fé cristã, nossas respostas sempre estão em Cristo. É com Ele que aprendemos como ter um bom relacionamento com nosso cônjuge, por isso, tudo que compartilharmos nesta palestra está baseado em princípios implícitos ou explícitos nas Sagradas Escrituras.

Quando pensamos em relacionamentos de casais, sempre vem à nossa memória a imagem de duas pessoas discutindo sobre quem está errado, ou melhor, dizendo, de quem é a culpa?

Mas será que o caminho é por ai?

Será que a solução é tão simples assim, alguém está errado e pronto. Particularmente acho que a coisa é muito mais profunda do que isso e também muito mais antiga, remontando a queda do homem no Éden. Sim, estou falando daquele momento onde o exercício da desobediência teve início, perpetuando-se na vida do ser humano até seu coração ser quebrantado pela graça divina, que através do Espirito Santo opera em nós o milagre do “novo nascimento”.

Em Gênesis no capítulo três vemos o homem morrer espiritualmente com a entrada do pecado em sua vida, evento que deformou a imagem e semelhança de Deus no ser humano. O abalo da imagem de Deus em nós, além de muitas outras coisas afetou também nossa capacidade de se relacionar. Antes da queda, Adão e Eva, o primeiro casal provou de algo que não conseguimos imaginar, eles formaram a primeira e única perfeita unidade humana composta. Mas como consequência do pecado isso de dissolveu, fazendo com que nós herdeiros deste casal, tenhamos muita dificuldade em ser uma unidade perfeita com aquele que escolhemos para chamar de nosso ou nossa.

O verdadeiro vilão das nossas lutas de casais é a queda, que através do pecado original sepultou a imagem de Deus em nós, danificando também nossa capacidade de se relacionar, nos tornando deficientes no tratar um com o outro. Dos túmulos espirituais de Adão, Eva e descendentes, veem todos os nossos problemas de relacionamento.

Mas e o inimigo, onde ele entra nesta história? Ele atua justamente nas nossas dificuldades geradas no Éden, potencializando-as e cegando muitas vezes nosso entendimento para solução que existe em Cristo, inclusive para nossas dificuldades de relacionamento. Não devemos esquece que Deus é verdadeiramente expert em relacionamento, já que Ele é um ser relacional muito antes de criar todas as coisas, já que a trindade se relacionava de forma perfeita, como continuará por toda eternidade.

Agora que já entendemos que não existe só um culpado e que o principal vilão é a nossa própria natureza humana, vamos trabalhar alguns tópicos que podem nos ajudar na caminhada em direção à recuperação da nossa verdadeira humanidade, que será completada com nossa glorificação, quando Cristo nos resgatar totalmente desta natureza.

ü  A fantasia de um cônjuge perfeito criada em Hollywood e na Globo não existe na vida real.

ü Precisar de ajuda no casamento não é o fim do mundo.

ü Existir comunicação é necessário, independente do tempo de casado.

ü Rotina: Uma doença chamada morte lenta, quando mal administrada.

ü Somos uma só carne, porém, com personalidade própria.

ü Varão e Varoa, visões diferentes de intimidade. Precisamos saber o que pensa o outro a esse respeito.

Os tópicos acima foram debatidos em vários sentidos junto aos casais do evento, infelizmente não dá para compartilhar detalhes, já que você pode ser um futuro casal  participante de um dos nossos eventos.Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
Facebook Paulo Cesar Nogueira

segunda-feira, 30 de abril de 2012



Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, porque em Cristo somos uma família.



Mas qual é a dose certa?
Encontrar uma resposta equilibrada para esta pergunta é com certeza um grande desafio para qualquer indivíduo, principalmente para as pessoas que têm em Cristo um relacionamento com Deus. Esse diferencial, ser cristão, faz brotar em nós um desejo e uma busca por fazer a coisa certa (ou pelo menos deveria) segundo a visão de Deus, levando-nos a parar sempre diante da mesma “porta”, que neste caso, é a nossa pergunta da “vez”: 
“mas qual é a dose certa para isso ou aquilo”?

Se não tivéssemos a relação com Deus citada acima, poderíamos fugir aparentemente desta questão como muitas pessoas o fazem, apelando para pluralidade e subjetividade, alegando que existe uma dose certa para cada pessoa, o que politicamente parece até ser uma coisa muito correta, mas na realidade, é apenas uma resposta extremamente cômoda, já que ela dispensa qualquer tipo de esforço dos envolvidos e também, reconhecimento dos seus respectivos erros.

No ofício pastoral essa pergunta parece fazer parte do nosso cotidiano, habitando com muita frequência nossas reflexões, nos conduzindo sempre a intermináveis dúvidas, onde nosso desejo de acertar está potencializado pelo nosso amor e temor a Deus. Independente dos muitos noticiários que acompanhamos sobre desvios de caráter de pastores, esses maus exemplos não são a maioria da nossa classe, são pessoas equivocadas, que não estavam preparadas para compreender sua missão ou mesmo, eram apenas aproveitadores que viram no santo ministério uma forma de conseguir o que a vida os negou, pelo menos no entendimento deles.

Como pastor de rebanho de uma pequena igreja, onde tudo se torna muito presente e visível, muitas vezes fico em dúvida sobre que dose usar com cada uma das nossas ovelhas, já que o rebanho demonstra uma grande sazonalidade, mesmo aquelas ovelhas que teoricamente já deveriam está maduras. O que elas não imaginam, pelo contrário acreditam que é prazeroso para nós, é que não é fácil na época que vivemos colocar em prática o ofício pastoral segundo o Evangelho. Dentro de uma cosmovisão pós-moderna, é estranho e até mesmo antiquado alguém ( no caso eu e outros pastores) ser encarregado deste tipo de função, ou seja, consolar, amar, exortar, corrigir, advertir, aconselhar e mesmo disciplinar (no sentido Latus), quando for necessário.

Um extra que complica mais ainda é que nem sempre o rebanho entende nossa posição, muitas vezes somos vistos com intransigentes porque estamos zelando pelo ministério que nos foi delegado, que inclui em seu escopo, como já disse acima, ser alguém chamado para gerenciar (no sentido da qualidade espiritual) os processos da vida de suas ovelhas.Este artigo tem como base uma ligação que recebi há algum tempo e outras experiências minhas e de terceiros, onde um pastor amigo manifestava sua indignação pelo telefone diante da falta de reverência do seu rebanho com seu lugar de pastor na vida deles. Depois dele extravassar bastante, lembrei a ele que a falta de valor negada pelo seu rebanho, com certeza será suprida por Deus em Cristo na vida dele. 

Aos nossos leitores pastores deixo a seguinte mensagem:

“não se deixem abater pelo pouco valor que muitos rebanhos demonstram por seus pastores, Deus tem sido testemunha de nossa luta incansável no Espírito, por encontrar em cada caso a dose certa para cada pessoa e situação”.

Que o Senhor nos ajude como ministros a nunca deixar o coração endurecer, já que a recompensa do nosso pastorado (eu digo daqueles que se colocam como manda as escrituras e não os semideuses extremamente valorizados por suas ovelhas) será dizer para nosso Senhor:

 “ Cristo, na força do Espírito e na tua graça, buscamos fazer tudo segundo a tua vontade”.



Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
Facebook Paulo Cesar Nogueira

terça-feira, 17 de abril de 2012

Uma alma que ainda não conheceu a resposta do espírito.


Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, porque em Cristo somos uma família.

Nestes últimos dias acompanhei uma situação triste e muito desoladora. Por alguns dias,   observei  alguém que estava com sua alma em profunda dor. Era notório pelo seu comportamento e atitudes que ela estava completamente perdida em sua existência, mas independente disso, a todo tempo procurava passar a ideia de ser uma mulher "descolada", expressão  utilizada pelos nossos jovens para identificar alguém que está por dentro das coisas.

Observando sua situação, concluí que ela tinha alcançado o limite do desespero, precisando realmente de uma resposta eficaz para sua dor existencial e não mais de um alívio provisório, do tipo que ela conseguia metodicamente através da bebida, prostituição e de outros anestésicos do gênero, que no momento não vale a pena comentar.

Ao olhar para ela, de alguma forma não conseguia enxergar seu exterior, já que minha percepção buscava a todo tempo entender o que estava acontecendo dentro dela, no âmago da sua existência, que transformava aquela pessoa aparentemente bonita, em um objeto de sofrimento e dor. O seu estado era tão complicado que além dela mesma, ninguém mais estava enganado a seu respeito, ficando claro  a todos que estavam à sua volta que ela precisava do sentimento de misericórdia, não só divina, mas também humana.

Meditando nas Escrituras entendi que aquela alma estava sendo torturada pelos seus próprios pecados, que mesmo não sendo um conceito aceito por todos, não deixa de manifestar suas consequências na vida daqueles que penetram em sua estrada. Seria tudo muito simples se a realidade funcionasse da forma que a maioria das pessoas pensa, ou seja: “se eu não acredito no conceito do pecado, não viverei consequências, já que ele e elas não existem”.Mas para desespero deles, o poder da Palavra de Deus avança de forma contínua, prevalecendo sobre o entendimento humano.

O pecado, ou seja, aquilo que contraria as orientações do Evangelho, além de outros danos, angústia a alma humana, fazendo  que com o passar do tempo, ela se torne enferma, uma refém da sua própria tendência de fazer o que lhe causa dano. No caso da Margarida, nome fictício da nossa doente, a enfermidade se agravou ao ponto da sua alma gritar desesperadamente, sensação que ficou grifada na mente de todos que têm contato com ela.

Nestas situações, como a da Margarida, o quadro se agrava porque o grito da alma só é ouvido pelo seu corpo, já que seu espírito infelizmente não tem como responder,  pelo fato de Cristo não fazer parte da vida da Margarida. Na ausência do espírito fortalecido pelo Espírito Santo, a resposta vem da própria carne, que só conhece como solução para a dor as próprias obras da carne, do tipo: bebida, drogas, prostituição, arrogância ...

Esse tipo de remédio oferecido pela carne não cura a enfermidade e nem a sua dor, pelo contrário, só agrava o quadro , fazendo  o tempo do aparente refrigério ser cada vez mais curto, tornando a realidade insuportável, evoluindo a cada dia para um grande pesadelo, que muitas vezes termina em suicídio. No caso da Margarida esclareço que infelizmente nada foi possível ser feito, mas independente disso, é importante que o leitor entenda que a dor daqueles que não conhecem Cristo é um problema nosso, que fomos agraciados com a presença do Espírito Santo junto ao nosso espírito. Quando nossa alma geme, nem sempre por um pecado, mas também por sofrimentos emocionais, ela recebe resposta do espírito, que junto ao Espirito Santo consegue trazer paz, consolo e cura eficaz a qualquer situação.

Seja um portador da resposta eficaz do Espírito Santo na vida daqueles que sofrem por não conhecer Cristo, nosso Senhor. Lembre-se e creia, a resposta eficaz está plantada em você. Tenha fé ao falar de Jesus, crendo com convicção que Ele é a essência do conceito da palavra eficaz.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
Facebook Paulo Cesar Nogueira

quinta-feira, 29 de março de 2012

Quem é o Henrique?

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, porque em Cristo somos uma família.
Quem é o Henrique?

Neste artigo que escrevo com muito carinho para o nosso blog, compartilho com os leitores um fato antigo, que tive acesso há alguns anos e que me deixou, como também a maioria das pessoas que conheceram à história, completamente perplexo, com o desfecho que alguém pode dá a sua vida, quando se permite ser enganado por uma cosmovisão puramente humana.

Junto com os detalhes da história, que já não são tão ricos e fidedignos devido ao tempo do acontecimento, que já vai longe, exponho também meu ponto de vista sobre o fato, exercendo a humildade de saber que minhas observações não esgotam as explicações possíveis para a mudança ocorrida na vida do personagem da nossa história, que chamaremos de Henrique, pelo contrário, apenas abre um caminho para que cada um de nós possa pensar melhor na sua vida e no destino que damos a ela através das nossas conclusões e decisões.

Minha iniciativa de compartilhar esta história tem como base a esperança de que meus leitores possam ser enriquecidos nas suas futuras decisões e também, na sua forma de perceber a vida como um todo (material e espiritual), o que significa na prática ir além das próprias experiências existenciais, que muitas vezes se transformam num buraco negro devido às escolhas que fazemos, principalmente quando atentamos para o fato que a vida é muito curta e frágil. Sim, ela é curta e muito frágil e nós já sabemos bem disso, mas quando olhamos para ela considerando apenas a ótica humana, desprezando a parte metafísica do nosso existir, o peso desta constatação se torna insuportável

Bem a história ou estória é mais ou menos assim: Um dia como outro qualquer, certo homem de nome Henrique ao acordar levantou-se de sua cama e foi direto sentar na cadeira “do papai”, que ficava no canto do quarto do casal, para tirar o segundo tempo do seu sono, como fazia todos os domingos pela manhã. 


Ao se acomodar na sua cadeira foi arrebatado por um grande assombro ao perceber que já haviam decorrido 45 anos da sua vida, o que naquela manhã especificamente, soou para ele como uma grande tragédia grega. Henrique nunca havia parado para pensar sobre este aspecto da vida, até porque, sempre foi alguém voltado para as coisas naturais, nunca refletindo muito sobre o tempo da existência humana. O assombro Foi um pensamento que surgiu do nada, já que em momento algum, Henrique identificou sua origem.

É difícil entender como e porque esta sensação de pânico surgiu naquela manhã, já que aquele dia não tinha nada de especial no calendário da vida do Henrique. Não era seu aniversário e nem muito menos uma data que poderíamos chamar de importante, mas independente disto, ela tornou-se determinante para o futuro deste jovem senhor de 45 anos, da sua família, amigos e outros próximos.

Henrique era um homem normal como a maioria dos brasileiros, trabalhador e dedicado ao casamento e a família. Os amigos sempre brincavam dizendo que ele era “Caxias” com tudo, não se dando demasiadamente a bebida e nem ficando muito tempo com os amigos, ele era um homem regrado, que dosava tudo que fazia.


Na empresa onde trabalhava Henrique era respeitado por seu zelo em cada tarefa desempenhada, não sendo nenhuma sumidade profissional, mas mesmo assim, era alguém que contribuía muito para a empresa que trabalhava.

O pânico sentido pelo Henrique naquela manhã de domingo foi tão intenso que sua mente, de maneira automática, encontrou uma aparente solução para aquela grande dor. Num piscar de olhos, ele elaborou um plano de fuga para ir de encontro à verdade irrefutável da brevidade da vida, que naquela manhã fez ele se sentir tão mal.

A solução encontrada foi a seguinte: Ele usaria os próximos cinco anos para colocar toda sua vida e de sua família em ordem, estando liberado a partir daí para viver sua vida da forma que bem entendesse. Ninguém ficou sabendo de sua decisão ou do tal assombro, muito menos sua família, que gozou de cinco anos de pura satisfação familiar, já que o Henrique viveu este tempo completamente dedicado a fazer tudo funcionar com excelência.

A primeira parte do projeto do Henrique foi cumprida à rigor. Perto de completar cinquenta anos seus dois filhos estavam formados, esposa bem empregada, casa própria, carro do ano e sua família em perfeita harmonia. No seu trabalho ele havia treinado dois funcionários para realizar de forma metódica todas as atividades que ele se envolvia, tendo nos dois a ideia de backups perfeitos.

No dia seguinte ao seu aniversário de 50 anos, normalmente comemorado pelos seus familiares, Henrique saiu de casa para trabalhar e simplesmente nunca mais voltou. Sua família ficou desesperada por vários meses, amigos e parentes fizeram campanha nos jornais, no Facebook e em outras redes sociais, mas nenhuma tentativa deu resultado, Henrique simplesmente sumiu do mapa, ou melhor, dizendo, do mundo, deste para outro, onde ele imaginou que realmente viveria de forma abundante os anos de vida que lhe restavam.

Ele havia planejado tudo nos mínimos detalhes, guardou dinheiro suficiente para viver vários anos sem fazer nada, fez aplicações financeiras utilizando “laranjas” e organizou seu desaparecimento de forma que ninguém conseguisse nenhuma pista de sua fuga, uma  realidade que nunca passou como possibilidade na cabeça de ninguém, principalmente dos seus familiares. Com o passar do tempo à família aceitou a tese da investigação de que ele teria sido morto em algum assalto, o que ajudou a cada um deles a seguir em frente com suas vidas.

Henrique nunca procurou saber notícias de sua família, foi como se tivesse zerado seu passado, começando a viver aos 50 anos. Infelizmente a segunda parte do seu plano não funcionou como ele esperava, muito pelo contrário, depois de um ano ele entrou em depressão ao constatar que o que faz diferença nesta em nossa existência não é onde estamos vivendo a vida, mas como a enfrentamos. Perto de sua morte ele teve um encontro com Deus na pessoa de Jesus Cristo, viveu depois disto apenas seis meses, mas foram os melhores tempos de sua vida, já que mesmo doente, descobriu que o verdadeiro gozo da vida está em descobri que Deus  cuida de nós e tem uma vida de excelência para aqueles que se arrependem de seus erros.

No dia de sua morte, ele e seu confidente ( que eu também não posso revelar o nome), combinaram que ninguém saberia quem foi verdadeiramente o Henrique, muito menos a sua família. Sua história deveria ser contada para que outras pessoas não embarcassem na canoa furado que ele pegou, mas sua verdadeira identidade ficaria guardada para sempre comigo, só eu sei quem foi o Henrique.

Bem... mais o que importa nesta história não é quem foi o Henrique e nem o seu confidente, mas que você não se torne um tipo de Henrique. Por isso, abra seu entendimento para perceber que Deus tem cuidado de você leitor e que sem ELE podemos ser enganado pela nossa cosmovisão com muita facilidade, que no final da história, sempre se apresenta como insuficiente para nossa alegria. Só Cristo ´é suficiente.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.compauloflecha1000@hotmail.com

Facebook Paulo Cesar Nogueira

sexta-feira, 16 de março de 2012

Um universo paralelo ao do Criador. Será que você vive nele?

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, porque em Cristo somos uma família .

Na noite de segunda-feira tive acesso a duas notícias no jornal do SBT que praticamente forçaram meu retorno à labuta dos artigos que posto no blog do Ministério Religare.

 É verdade que voltar a escrever textos não é nenhum sacrifício para quem ama o “barulho das letras", muito pelo contrário, esta situação na realidade me concedeu uma rica oportunidade para que eu retorne a compartilhar minha cosmovisão com meus leitores, principalmente quando o tema trata de aberrações da natureza humana.

  Para início de conversa lembro aos leitores que minha visão da vida se baseia nas eternas verdades do Evangelho e não nas minhas próprias percepções do mundo, que na maioria das vezes, são influenciadas pela minha limitação humana e também temporal.

A grande diferença neste tipo de questão entre nós é aqueles que não reconhecem a superioridade de Deus sobre o homem, é que nós aceitamos sem muitos problemas     a realidade de que precisamos Dele para pensar e agir de forma correta, enquanto que os outros... se consideram autossuficientes para discernir o certo do errado, dando assim origem as aberrações no pensamento humano.

  A primeira matéria dentro deste contexto foi sobre a ação judicial movida pela família real (que cá entre nós, não deixou nenhuma marca  "real" em nossa população contemporânea) brasileira (?) para retomar o prédio sede do governo do Estado do Rio de Janeiro. Caros Leitores e amigos de bom senso, nós não podemos admitir que numa sociedade tão desigual, onde até mesmo o partido dos trabalhadores já não pertence mais aos trabalhadores, uma categoria privilegiada como é a chamada família real, venha usar de subterfúgios do direito brasileiro para conseguir mais renda para seus interesses particulares. Onde está à nobreza dos nobres numa tentativa descabida como essa, como alegou com muita propriedade um historiador entrevistado na mesma matéria e que deu o seguinte relato:

“em lugar nenhum do mundo onde ocorreu a troca da Monarquia por outro sistema de governo coisa semelhante aconteceu, de o governo devolver bens a uma família real”.

Foi muito constrangedor observar um membro desta família defendendo a posição deles como se o grupo estivesse sendo injustiçadas pelo sistema, sem levar em consideração que os verdadeiro injustiçados estão morando na rua, nas filas do INSS, nos restaurantes populares, vendendo o corpo por migalhas de Reais para sobreviver, nas drogas abandonados e  nas trincheiras de crianças abandonadas sem nenhuma proteção da sociedade. Não aceitar a gestão de Deus em nosso modo de vida nos conduz a aberrações deste tipo: achar que estamos certos, quando estamos completamente errados.

 Mas infelizmente vivemos numa sociedade onde “o politicamente correto” é tão subjetivo que o interesse particular de uma família já abastada, poderá sim, se sobrepor ao interesse público, o que de fato não seria nenhuma novidade em nosso no cotidiano brasileiro.

A segunda matéria foi sobre uma psicanalista, diga-se de passagem, já com certa idade, que defendeu de forma aberta e convicta a infidelidade entre os casais, argumentando que ser fiel contraria a paz do casal, trazendo frustrações e angústias dentro das relações. Existem certos profissionais que deixam seus próprios insucessos se tornarem pressupostos na sua visão sobre a vida  e até mesmo na sua atividade profissional, esquecendo os princípios éticos que regem as profissões, em especial aquelas ligadas à área da saúde.

 O homem quando rejeita ser submisso a sabedoria divina, mostra toda sua deformação moral, espiritual e humana, porque seus conceitos e razão flutuam num universo paralelo ao que foi dimensionado pelo Criador, levando essas pessoas ao fundo do poço, que muitas vezes só é percebido quando a podridão começa a queimar suas próprias narinas.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.compauloflecha1000@hotmail.com

Facebook Paulo Cesar Nogueira

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ESPAÇO REFLEXÃO - O ACELERADOR DA REBELIÃO


Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, porque em Cristo .


Este feriado, conhecido como Carnaval pela maioria das pessoas, traz à tona uma característica de nossa época que tem marcado de forma danosa a existência de muitos dos nossos contemporâneos:

“A rebelião contra tudo que é bom, ético e de valor na vida”.

Não é difícil de enxergar por trás de toda esta festa, luxo, glamour e riqueza, o grito de rebelião contra todo tipo de ordem, de decência, de moral, dos bons costumes e mesmo contra Deus, Já que Ele é autor de todo esse elenco de padrões (a ordem, a decência, a moral, os bons costumes) que se tornaram alvos do modo de vida desgarrado dos nossos dias.

Dizer que não dá para entender porque no Carnaval tudo isso fica potencializado seria muita hipocrisia, já que o Evangelho é claro sobre a ação do maligno e da forma que ele atua neste tipo de engano, onde a falsa ideia da cultura é utilizada para salvaguardar a manifestação do erro e do pecado em grande escala. 

Este artifício sórdido, de utilizar a expressão cultura para blindar o erro não é uma atitude exclusiva de nossos tempos, já que há muito, povos de diversas regiões geográficas do mundo se utilizam desta prática para institucionalizar a iniqüidade na sua forma de viver, ou seja, o que aconteceu no período do feriado chamado de Carnaval continua acontecer na vida das pessoas durante todo o ano, tornando-se então uma prática de vida e não mais uma situação isolada de um período. Quem traiu no carnaval descobriu que pode fazer isso também em outras ocasiões do ano.

Outra questão que deve ser abordada dentro deste contexto é que aqueles que participam deste engodo, não estão isentos da colheita de sua participação, ou seja, muitos colherão (de forma maior ou menor) suas respectivas conseqüências em sua própria existência e também na daqueles que estão à sua volta.

 É interessante constatar e registrar através deste artigo, que ninguém gera indicadores dos processos negativos desta festa, ao contrário do que acontece com os processos positivos do tipo: Número de turista, quantidade de Navios que atracaram no Pier Mauá, taxa de ocupação dos Hotéis e outros. Estes indicadores por terem um “peso” na sociedade e na economia são devidamente trabalhados e divulgados com todo destaque pelos governos e impressa, mas e  os indicadores negativos do tipo:

Número de separações ocorridas por conta desta festa (famílias destruídas)?
O número de jovens que engravidaram e que vão se envolver com um aborto clandestino?
A quantidade de pessoas que contraíram uma doença sexualmente transmitida?
O número de homicídios e suicídios decorrente de atitudes impensadas?
A quantidade de mulheres que foram estupradas por estarem alcoolizadas demais para se defenderem?
Os pais e mães que perderam o respeito dos seus filhos por se revelarem uma moral completamente diferente daquilo que viviam exigindo dos seus filhos?
Os que experimentaram, pela pressão da festa, drogas pela primeira vez e se tornaram um drogado daqui para frente?

Neles literalmente ninguém fala ou toca no assunto. Tenho certeza que se relatássemos todos os processos negativos desta coisa chamada de festa, o prato dos “Contras” seria muito mais pesado do que o dos “prós”.

Mas independente da comprovação de todos estes fatos e do bom senso que é peculiar à raça humana, nossa geração continua a pisar fundo no acelerador da rebelião, não entendendo que a humanidade já se encontra em cima da curva, podendo a qualquer momento sair por completo da direção que deve seguir e ir parar na caixa de brita. Amados, devemos lembrar que a justiça de Deus anda paralela ao seu amor, ou melhor dizendo, ela é uma expressão do próprio amor divino, por isso, ela não ficará oculta diante de todo esse movimento de rebelião.

Para meus leitores deixo uma pergunta: "Você que ir parar na caixa de Brita?"



Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.compauloflecha1000@hotmail.com

Facebook Paulo E Flávia Nogueira