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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ESPAÇO POLÍTICO - Leia a matéria abaixo e registre sua opinião sobre a postura do governador

Leia com carinho essa matéria da folha online. Em preto está a matéria e em azul meus comentários.

"Tem que se fazer autocrítica, mas não agora", diz governador sobre tragédia no RJ  desta sexta-feira que haverá o momento de se fazer "autocrítica" e "avaliação" sobre a tragédia na região serrana. Mas, para ele, este não é o momento.

O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), afirmou no início da tarde
"A hora é de arregaçar as mangas e ajudar a essas famílias. É máquina, bombeiros trabalhando. Sempre tem a hora de fazer avaliação. Tem que se fazer uma autocrítica, por que se permitiu fazer tudo isso. Mas agora é resgatar corpos e ajudar famílias desabrigadas. Não vamos perder tempo nesse momento", disse o governador, em visita ao bairro Caleme, em Teresópolis, um dos mais atingidos por deslizamentos e cheias de rios.
Cabral visitaria outros dois bairros e o ginásio Pedro Rage Jahara, o Pedrão, mas ele seguiu direto de helicóptero para Petrópolis, outra cidade afetada pelas chuvas.

 Peço nesse momento licença para discordar do governador e opinar que esse é o momento sim da autocrítica e que ambas as coisas podem e devem ser feitas em paralelo, uma não irá prejudicar a outra, muito pelo contrário, só vai é ajudar. Até porque, se não começar agora, corre-se o risco de se perder o "fio da meada" e acontecer o que aconteceu com o morro do Bumba em Abril, deixou-se para depois chamada autocrítica e o depois perdura até hoje. O Bumba foi um alerta da ciência da geologia de que existe a necessidade de se levar o problema da moradia de risco a sério-  mesmo sendo ela regra ou não nesse país -, pois é uma questão que envolve  a vida humana.


Além do mais, a autocrítica não será feita por quem está com as mãos no volante das máquinas e nem no meio da lama salvando literalmente as pessoas, mas pelos setores burocráticos que até participam nesse evento, mas de maneira diferente. Por isso, como já falamos acima, é hora sim do ministério público do executivo federal e estadual dar a largada enquanto as evidências estão frescas e descobertas.

Durante a visita, o governador viu dois corpos e foi abordado por moradores que queriam solução para os problemas, como falta de água, luz e comida.
Enquanto defendia a desocupação das casas em áreas de risco, ele foi questionado sobre para onde ir. Ao indicar os abrigos, recebeu como resposta que eles estavam cheios.
"É melhor ir para um lugar desse do que morrer na sua casa", respondeu o governador.

Decididamente não é esse tipo de resposta que alguém que perdeu tudo na vida - literalmente falando - precisa nesse momento. Faltou sensibilidade ao governador bem como empatia para com os sentimentos desses desabrigados.
Álém do que, eles só estavam fazendo a pergunta óbvia para quem de direito.


Cabral disse que, em razão do volume da chuva, haveria mortes. Mas disse que o número elevado foi causado pela ocupação irregular. Ele voltou a afirmar que houve "demagogia" no passado na ocupação dessas áreas. "A natureza não temos como evitar. Temos visto isso no mundo inteiro. Mas temos visto aqui e em outras regiões uma ocupação desordenada e irresponsável".
 
A demagogia do passado está se tornando parte do presente desse governo e se não houve uma mudança de postura se tornará também integrante do futuro. Será que foi só agora que ele descobriu que houve demagogia no passado? Se já sabia, por que fez tão pouco como governador nessa área?
 
A fiscalização das construções em áreas de risco pertence as prefeituras, mas solucionar o déficit habitacional para resolver essa questão é responsabilidade da esfera federal e principalmente estadual. O planejamento habitacional existente no presente para resolver o problema que não é só do passado é irrisório ou melhor dizendo: é também uma demagogia. 
 
Que o Senhor mude a visão das nossa autoridades, o povo precisa disso.
 
Em Cristo
Paulo Cesar Nogueira

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