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quarta-feira, 8 de junho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Palocci e Rafinha Bastos, ambos um produto das regras, mas não da ética.

Olhando os sites de notícias neste dia e também algumas informações que me chegam sobre a Igreja cristã no Brasil, cheguei à conclusão que está faltando ética em tudo quanto é lugar nesse país, até mesmo na Igreja de Cristo, que não está preservada dessa “britadeira” (ausência de ética), que tem penetrado todo tipo de revestimento de caráter, seja individual ou de grupos, não deixando “quase ninguém” a salvo de buracos e estragos.

Essa conclusão talvez seja óbvia para muitas pessoas, mas não é por isso que devemos deixá-la de lado sem um exame mais apurado dos seus detalhes. Nesse texto, vamos esmiuçar um pouco mais esse assunto (a falta de ética) para que possamos compreender melhor o que está se passando, e por fim, adotar posições que nos levem a mudar essa história, principalmente dentro das igrejas.

Uma das definições do dicionário Houaiss para ética é: “conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade”.

Comparando nossa afirmação expressa no primeiro parágrafo com o contexto da definição do dicionário Houaiss, observamos que falta à nossa sociedade, em todos os níveis e segmentos, seguir princípios éticos que tenham como base títulos de valor e moral.

Baseado no que já coletamos até agora, concluímos que no Brasil está se registrando um fenômeno muito estranho no campo da ética, já que pessoas e grupos estão vivendo sem nenhuma ética, mas em contraponto, não estão quebrando regras, pelo menos segundo as pessoas e instituições responsáveis pela apuração desses assuntos. Como pode ser isso?

Para chegarmos em algum lugar e obtermos uma explicação desse fenômeno, quero citar para nossa análise o caso do Palocci, por sinal bem recente, que apesar de ter agido sem nenhuma ética no trato de uma empresa que registra um enriquecimento “milagroso”, foi considerado completamente lícito em suas ações pelo procurador geral da república.

Questões contraditórias de ética como a dele (do Palocci), têm a toda hora no Brasil e não é só no campo da política, mas em qualquer expressão da nossa sociedade. Outra situação bem aviltante e representativa desse nosso assunto, agora na área do jornalismo, é o caso do humorista Rafinha Bastos, do programa "CQC", que usa em suas piadas argumentos do tipo:

"Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra xxxxxxx. Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus".

Sinceramente não sei como alguém pode achar um cidadão como esse uma pessoa inteligente e digna de representar uma empresa na mída, se esse é o seu caso, repense sua posição a partir deste texto. Mas diante da justiça ou mesmo dos seus ouvintes e até patrocinadores, ele não contrariou nenhuma regra, já que continua sendo contratado por diversas empresas para divulgar seus produtos e é a pessoa mais influente no twitter, seja lá o que isso quer dizer.

Na verdade, exemplos de pessoas e instituições que faltam com a ética, mas não estão quebrando regras, existem aos milhões, inclusive dentro das igrejas, local que deveria ser o berço da excelência ética. Essa distorção generalizada que permite um Palocci da vida sair dessa situação sem nenhuma punição e a um Rafinha Bastos continuar tendo patrocinadores e fãs, foi gerada no abandono das verdades absolutas, no período da modernidade e pós-modernidade.

Esse abandono invadiu conceitos como o de valor e moral, tornando-os completamente relativistas, ou seja, na maioria dos lugares e das pessoas, eles deixaram de ser princípios da ética para se tornarem regras maleáveis dentro de um conjunto de  interesses, que muda a gosto do freguês, sem nenhum compromisso com as verdades eternas de princípio universal.

Há alguns anos, também havia pessoas como o Palocci e o Rafinha Bastos, mas com uma diferença, eles tinham consciência que estavam quebrando regras de valor e moral e que estavam por isso agindo sem nenhuma ética no trato social, sendo questionados pela sociedade e pelas instituições responsáveis por cada campo de atuação, recebendo assim, as consequências pelos seus atos.

Por mais que tentem, a ética sempre será ética, o que mudou foram as regras, hoje elas são baseadas em valores relativistas e pluralistas, ou seja, cada um faz o que quer, da forma que quer, levando em consideração o interesse próprio e de alguns grupos.

Mate as regras convenientes em sua vida, no lugar delas, deixe viver a ètica, principalmente dentro das igrejas.
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira.

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