ANO NOVO, DE NOVO...
Ano novo, de novo, novamente, outra vez, que indica que nada mudou, a não ser a data do calendário que passou para 2011. Os políticos parecem ser os mesmos, os filhos dos políticos vão tomando espaços e repetindo velhas práticas de enganar o povo. Os juros continuam altos. Os salários são reajustados de acordo om as contas da União, com exceção dos salários dos parlamentares que não têm limite para o aumento e não importa as condições econômicas do país.
Ano novo, de novo, pode ser de algo novo. Assim, nesta reflexão que nos remete ao ano novo que se aproxima, podemos pensar nas atitudes a serem tomadas e que podem ser novas, ou renovadas, ou ampliadas, à luz da experiência cristã. Os chamados frutos do Espírito Santo indicam alguns hábitos que devemos e podemos desenvolver em nosso viver diário e que apresentarão um sabor diferenciado para o dia a dia de 2011.
Ser proativo: “Consiste na habilidade de agir com base em princípios e valores, em vez de reagir guiado pelas emoções ou circunstâncias”.[1] Este hábito significa que a pessoa não vai apenas reagir ante os acontecimentos, mas vai sim agir, sendo um agente de mudanças na família. Os frutos do Espírito Santo dão estas “prerrogativas” ao cristão, ou seja, o de buscar o bem dos outros membros convivência. Às vezes parece que desejamos que Deus faça aquilo que nós deveríamos fazer. Sejamos proativos e façamos a nossa parte de forma integral e perseverante.
Escolher amar: O amor não é uma obrigação, mas uma escolha. O amor é um ato de vontade, é uma intenção e uma ação. O amor é mais que um sentimento que muitos esperam durar a vida inteira. O amor para ser eterno é necessário que a pessoa queira amar. Está no coração do homem e da mulher essa capacidade de decidir amar e de recusar o amor.[2] Portanto, o amor é também uma decisão. Muitos relacionamentos alcançarão a felicidade quando o cônjuge decidir que vai amar. Muitas situações na vida poderão encontrar o caminho da superação se houver a decisão pelo amor entre as pessoas envolvidas. Não se trata de um amor platônico, mas sim de uma atitude que nos leva em direção aos outros para auxiliar e dar apoio.
Fazer da família uma prioridade: Podemos começar a conversa sobre este hábito respondendo a seguinte pergunta: minha família é protagonista ou coadjuvante? Esta pergunta deve ser respondida no contexto das festas que marcam o início do novo ano.
Compreender primeiro: “Aprender a procurar primeiro compreender e só depois ser compreendido abre as comportas para uma convivência familiar coração a coração. Como disse a raposa no clássico O Pequeno Príncipe: e eis aqui o meu segredo, um segredo muito simples: é só com o coração que se pode ver corretamente; o que é essencial é invisível aos olhos”. [3] Paul Tournier indica alguns aspectos para que a compreensão aconteça: ·é necessário desejar; é necessário coragem; é necessário admitir que homens e mulheres ajam e reagem diferentemente.
O ano novo pode ser novo, não de novo, mas novo em função das novas atitudes que tomamos como pessoas que se desenvolvem e constroem a sua história junto com as outras pessoas das diferentes convivências.
Bispo Josué Adam Lazier
visite o site do Bispo Josué no endereço:http://josue.lazier.blog.uol.com.br/
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