Independente de ser um produto de Hollywood, George Clooney foi claro e preciso em sua avaliação do momento pré-genocídio que vive o Sudão.
Os Estados Unidos, bem como a comunidade internacional, não poderão se desculpar desta vez - como foi muito bem colocado pelo ator citando o Congo, Ruanda e Darfur quando esteve com Barack Obama -, caso aconteça outra matança de inocentes após 09 de Janeiro de 2011.
Mais uma vez em mais um lugar do mundo, um regime de maioria - pelo menos na questão da força - mulçumana oprime minorias étnicas e religiosas sem que a comunidade internacional faça nada.
O forte envolvimento deste governo com terroristas islâmicos, que utilizam seus territórios para treinamento, tem fortalecido essa ditadura - inclusive no campo religiosa- fazendo com que a parte do sul do Sudão, seja considerada de segunda classe.
Mas, como está acontecendo em Nova York através da exposição “1 001 Invenções”, instalada no New York Hall of Science, que sem vergonha nenhuma força uma barra tremenda - conforme crítica do The New York Times com título: Exposição é exagerada, pretensiosa e traz dados errados -,para elevar a cultura mulçumana a um patamar que não existe, parece que os olhos do ocidente estão fechados para enxergar essa catástrofe anunciada. Só falta agora New York defender também o direito do norte do Sudão massacrar os civis do sul, por conta da religião ou cultura.
Oremos Aquele que está acima dos mulçumanos, da comunidade internacional e de todos, para que Ele tenha misericórdia do sul do Sudão.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira
No início de outubro, o astro de Hollywood George Clooney passou uma semana no maior país da África, o Sudão, visitando a região do sul e conversando com líderes locais. Ao voltar para os Estados Unidos, o ator dialogou com políticos americanos, entre eles o presidente Barack Obama. Seu recado era claro. “Estávamos atrasados no Congo, estávamos atrasados em Ruanda, estávamos atrasados em Darfur. Essa é uma oportunidade para evitar o massacre antes que ele ocorra”, disse o galã. O temor de Clooney, e de boa parte da comunidade internacional, é que o resultado do referendo programado para 9 de janeiro, no qual o sul do Sudão pode conseguir a secessão do norte, provoque a retomada de uma guerra civil que tem o nada nobre posto de maior matança desde a Segunda Guerra Mundial.
O medo da guerra é provocado por uma equação simples. O governo central, baseado em Cartum, a capital do Sudão, não quer a separação. Enquanto isso, há uma clara indicação de que os sudaneses do sul vão votar pela separação. A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, cuja função exige parcimônia nas palavras, declarou em setembro ser “inevitável” a separação, e chamou o Sudão de “bomba-relógio”. Por trás do movimento separatista está o medo dos habitantes do sul, majoritariamente negros, cristãos e animistas, de permanecerem como cidadãos de segunda classe diante do norte, de maioria árabe e muçulmana. A dominação política, econômica e social do norte gerou a primeira guerra civil do Sudão, entre 1955 – um ano antes da independência da Inglaterra – e 1972. Dez anos de armistício acabaram em 1983, quando Cartum decidiu rever o acordo de paz e implantar a sharia – a lei islâmica – em todo o território. A revolta separatista do sul foi contida com violência, e o número estimado de mortes passa de dois milhões. Os refugiados seriam quatro milhões. A frágil paz que vigora hoje é baseada no Acordo de Paz Abrangente (CPA, na sigla em inglês), assinado em 2005, que deu autonomia ao sul por cinco anos e programou o referendo para janeiro
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