Ter que concordar sobre um assunto, com alguém que normalmente discordamos, pode parecer uma atitude contraditória, mas o caminho da coerência faz essas coisas com a gente e não poucas vezes.
No fundo não é tão ruim assim, até porque, nos faz entender que sempre temos o que aprender, mesmo que seja onde não esperamos.
Há algum tempo venho escrevendo textos chamando atenção para o descaso do mundo com o cristianismo. No oriente isso se manifesta na forma de perseguição religiosa, onde quem confessa que é Cristão é marginalizado, preso e até mesmo executado.
No ocidente – por incrível que pareça- essa perseguição tem se apresentado na forma de amordaças, que estão sendo impostas por lei, limitando o movimento, pensamento e atitudes em prol de Cristo.
Por isso, declaro que concordo na íntegra com a matéria abaixo, onde Bento XVI manifesta preocupação com o preconceito e hostilidade crescente contra o cristianismo – cristianofobia.
Leia a matéria abaixo, veja os números relatados e desperte para esse fato, o que ele declara não atinge só aos católicos, mas todo aquele que entende que Jesus é Deus.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira
O papa Bento XVI expressou nesta quinta-feira a preocupação profunda da Igreja Católica com "a hostilidade e o preconceito" contra o cristianismo verificados na Europa, dizendo que o secularismo crescente é tão negativo quanto o fanatismo religioso.
Na mensagem do Dia Mundial da Paz da Igreja Católica, comemorado em 1º de janeiro, ele também reiterou suas condenações recentes à falta de liberdade religiosa em países do Oriente Médio, onde os cristãos formam uma minoria, como o Iraque e a Arábia Saudita.
Segundo o pontífice, os cristãos são o grupo religioso mais perseguido do mundo e é "inaceitável" que em alguns lugares eles tenham que colocar suas vidas em risco para poderem praticar sua fé. Ele falou com mais contundência sobre a Europa, onde a Igreja diz estar sendo atacada por alguns governos e instituições em questões como o casamento homossexual, o aborto e o uso de símbolos religiosos cristãos em locais públicos.
"Manifesto também minha esperança de que no Ocidente, e especialmente na Europa, seja encerrada a hostilidade e o preconceito contra cristãos pelo fato de eles estarem determinados a orientar suas vidas de maneira consistente com os valores e princípios expressos no Evangelho", disse ele na mensagem.
"Que a Europa, em vez disso, se reconcilie com suas raízes cristãs, que são fundamentais para compreender seu papel passado, presente e futuro na história", disse ele. A mensagem, neste ano intitulada "Liberdade Religiosa, o Caminho para a Paz", é tradicionalmente enviada a líderes mundiais e instituições nacionais e internacionais, como as Nações Unidas.
Uma autoridade do Vaticano que apresentou a mensagem do papa disse em entrevista à imprensa que entre 200 milhões e 300 milhões de cristãos no mundo "enfrentam ameaças diárias de assassinato, espancamento, prisão, e outros 350 a 400 milhões são discriminados em empregos e habitação".
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