Este é o terceiro texto publicado em 2007 no início do blog: Resolvemos postar todos os antigos textos que deram inicio a esse espaço, com isso, você terá a oportunidade de analisar a evolução - ou não - deste blog e deste blogueiro. Aproveite, com certeza você encontrará neles muitas coisas interessantes.
Você já foi convidado para fazer uma exposição da Palavra de Deus em uma festa?
Se nunca foi , não fique triste, tenho descoberto que essas oportunidades exigem muito mais do que boa vontade, tem que ter um chamado específico para desenvolver essa dura tarefa.
Quando somos convidados para falar em uma Igreja ou seminário, independente do tamanho do lugar, do nível social das pessoas ou do número de presentes, podemos sempre contar com uma condição básica: "Quem vai até o local tem consciência que vai ouvir falar sobre as Escrituras”.
Mas nos cultos com festas de aniversários ou festas de aniversários com culto, a situação é bem diferente. Quem foi convidado para participar da festa – na maioria das vezes - não têm noção que num determinado momento do evento – que pode ser na hora do bolo ou o do salgadinho – alguém – o tal que foi convidado para falar da Palavra - vai sair do anonimato e sacar uma bíblia calibre 66 e "interromper a alegria da maioria", que foram ali por diversos motivos, menos para ouvir alguma coisa a respeito de Deus.
Neste momento, faço uma pausa para trazer um questionamento:
Por que falar de Deus desagrada tanto à maioria das pessoas?
Você já parou para pensar sobre isso? Todo mundo diz que tem Deus no coração, mas basta alguém se levantar para falar alguma coisa Dele, que os semblantes mudam completamente.
Mas vamos voltar à ideia principal. A essa altura – pensando no título do artigo - você pode está se perguntando o que Wesley tem haver com tudo isso? Já vou explicar, mas antes, para evitar problemas com quem já nos convidou para essa dura tarefa, quero registrar que meus comentários não derivam de uma festa específica, mas é resultado de uma reflexão sobre após várias oportunidades que nos foram concedidas.
Eu e minha esposa fizemos parte da denominação Metodista quase 10 anos e temos boas lembranças da Igreja local e de outras coisas do Metodismo. Por mais que nossa vivência tenha sido com a igreja local, o que mais me marcou nessa denominação foi a pessoa de Wesley e sua dedicação as almas perdidas. Ele acreditava na necessidade das pessoas serem resgatadas por Cristo para sua salvação e não mediu esforços para ser um participante desse grande resgate de almas. Wesley entendeu algo no século XVIII – que é à hora do resgate -, que muitos de nós no XXI desaprendemos.
QUE É HORA DO RESGATE.
Mas se ele entendeu que a época dele foi à hora do resgate e isso foi há quase três séculos, pode ser que o nosso século não tenha essa função?
A resposta de Wesley e a minha para você é: Seja qual for a sua época, ela é a hora de você ser em Cristo um resgatador de almas perdidas.
Leia abaixo o parágrafo retirado do Curso de História do Metodismo, Prof. Uriel Teixeira:
"Em suas atividades pastorais, nas povoações e cidades perto de Bristol, chegavam a pregar em média três vezes ao dia, em lugares distantes entre si. Nos últimos nove meses de 1739, Wesley pregou cerca de quinhentas vezes, com apenas oito ou dez vezes, tendo pregado em igrejas. Livre das limitações e recomendações de cultos oficializantes nas igrejas; sua pregação produziu resultados surpreendentes".
Podemos citar muitos outros dados sobre o empenho deste homem, mas considero desnecessário, creio que você já percebeu que Wesley como outros entenderam que: Seja qual for à época que se viva, ela é hora do resgate.
Talvez você ainda esteja confuso, mas agora com outra pergunta, o que Wesley e a Hora do resgate tem haver com festa de aniversário?
Esta semana eu e a Flávia, mais especificamente a Flávia, fomos convidados para dar uma Palavra em uma festa de aniversário de uma criança. Há muito não víamos tantas crianças juntas, foi muito bom estar naquele local, até porque, tivemos oportunidade de ver Alice, a nossa afilhada, uma criança consagrada por Deus desde o ventre materno. (Psiu Alice, o tio e a tia te amam).
Quando chegou à hora de cortar o bolo, foi dada a Flávia a oportunidade de algo sobre Deus.
A casa ficou pequena para o número de pessoas e crianças, por isso, o jeito que minha esposa arrumou foi se posicionar debaixo do portal da sala virada de frente para a varanda onde estavam 90% das pessoas e das crianças e tentar esboçar alguma coisa apesar do calor e da dispersão, já que a maioria das pessoas não conheciam o Senhor.
Foi nesta hora que algo interessante aconteceu, ela olhou para mim e conseguimos conversar com os olhos. Os lindos olhos de minha esposa me diziam: "Como vou fazer, as crianças não param, estão puxando minha saia, as pessoas estão dispersas, não estão com cara de que querem ouvir algo sobre Jesus, o que eu faço?
Não sei quanto tempo demorou este questionamento visual, mas quando olhei de novo, seus olhos já não expressavam preocupação, ela havia alcançado algo que eu ainda não tinha entendido. Logo após, ela se ajeitou de novo em baixo do portal, abriu a bíblia e relatou a passagem que Jesus disse: Deixe vir a mim as criancinhas, pois delas é o Reino dos Céus.
Após a leitura ela mencionou que naquele dia ela havia visto o Fernandinho Beira Mar no Fórum, era dia do seu julgamento. Depois disso ela me olhou novamente, foi ai que Wesley venho a minha mente, e eu entendi o que Deus havia falado com ela: É hora do resgate.
Ela não pregou mais que dez minutos e não menos que cinco, mais pregou sobre a necessidade dos pais serem resgatados desta vida sem a presença de Jesus, que muitas vezes conduzem aos filhos a se tornarem, o que se tornou o Fernando Beira Mar.
Saímos de lá envolvidos com a necessidade de pregar o resgate. Que você também possa ser contagiado com essa ideia. Leve essa ideia para sua vida, para sua Igreja, seja um Wesley de sua época.
Em Cristo.
Paulo Cesar Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário