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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Campanha em ônibus diz que Deus não existe.


O que nós - que conhecemos Deus, naquilo que Ele se permite conhecer - podemos dizer a respeito dessa campanha?

Na minha opinião, por mais que possa parecer absurdo à primeira vista, acho importante começar nossa crítica a ela defendendo o direito - dentro de um país democrático social de direito que somos - da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos(Atea) realizar essa divulgação pública.

Sei que ao me colocar dessa forma corro o risco de ser mal interpretado – principalmente dentro da blogosfera Evangélica -, mas estou ciente que existe um preço a ser pago, quando Deus nos chama e nós respondemos, nos colocando à sua disposição para influenciar a formar de pensar de outras pessoas com toda humildade que se faz necessário.


Defender o direito da Atea de fazer essa campanha– de se pronunciar, que não significa concordar com o que ela dizé a mesma coisa que  defender a liberdade de pensamento, que NÃO deve nunca - apesar de isso está acontecendo no Brasil - ser confundida com preconceito ou algum tipo de fobia.

E isso serve para nós em primeiro lugar - já que as Escrituras dizem que somos a primícia deste mundo . Por isso, mesmo que muitos cristãos - ao tomarem conhecimento da campanha- queiram nesse momento rotular o pessoal da Atea como cristofóbicos, por entender que eles estão violando seus direitos, trazendo sobre eles um tipo de preconceito,  manifestando total intolerância que pode preceder  violência moral e física no futuro aqueles que creem em Deus, isso não faz sentido, porque na realidade não é nada disso que está acontecendo, mas apenas o manifestar do direito de pensar diferente, que deve ser assegurado independente de desagradar algumas pessoas , grupos sociais ou minorias, inclusive os cristãos.

A defesa que acabei de fazer sobre o direito de expressão, não é nada mais e nem menos do que aquilo que nos assegura o 5º artigo da nossa constituição, que não pode ser manipulada e nem deixada de lado por interesse de nenhum grupo, como hoje está acontecendo no Brasil, com as tentativas de se aprovar a PL122/06. 


Falando por mim, é evidente que o conteúdo da propaganda da Atea agride o mais profundo do meu espírito – minha vida interior-, toca no que me é mais valioso nessa vida – a existência do meu Senhor-, profana o meu maior conceito de sagrado – Cristo -, mas independente de tudo isso que é muito importante para a minha vida, é um direito deles terem uma cosmovisão diferente e serem livres para expressa-la.

O que nos cabe então:
1) Responder de forma racional as suas dúvidas e contradições, falando do poder do Evangelho e da pessoa de Cristo.
2)Podemos também orar por esse grupo, manifestando o amor que nós descobrimos em nossa regeneração, que no faz enxergar quem está do outro lado de forma bem diferente, não mais como inimigo, mas como alguém que precisa ser conquistado.
3)Fazer uma campanha publicitária rebatendo seus argumentos.

Enfim, podemos fazer inúmeras coisas a respeito dessa campanha, só não podemos tirar deles- e nem ninguém tirar de nós- o direito de pensar diferente e manifestar esse pensamento livremente.

Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira

A Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) veicula a partir de hoje campanha publicitária para dizer que Deus pode não existir.
As peças de propaganda, com frases como "Religião não define caráter" e "A fé não dá respostas. Ela só impede perguntas", circularão em ônibus de Salvador e Porto Alegre por um mês.
"O prazo pode se estender, se tivermos doações", diz Daniel Sottomaior, da Atea.
A campanha teve início no Reino Unido em 2009 e se espalhou por outros países, com resultados distintos.
Nos EUA e na Espanha, a iniciativa deu certo, provocando a esperada polêmica. Na Itália, a veiculação foi proibida. Na Austrália, a companhia responsável por anúncios em ônibus se recusou a exibi-los.
Algo parecido aconteceu em São Paulo. Depois que conheceu o conteúdo dos anúncios, já após a assinatura do contrato, a empresa que os veicularia se negou a fazê-lo, alegando que a legislação proíbe temas religiosos. A Atea avalia a possibilidade de uma ação judicial.

Metade dos cerca de R$ 10 mil utilizados na campanha brasileira vem de pequenas doações e de recursos da própria instituição. A outra metade vem de um único doador paulista que prefere permanecer anônimo.

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