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quarta-feira, 27 de julho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Qual das duas é a sua fórmula matemática?

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Conhecer e estudar a história da igreja deveria ser requisito obrigatório para todo cristão que freqüenta uma denominação cristã.

 Além de outras tantas reflexões que este aprendizado nos traz, ele nos ajuda a entender que dentro de cada igreja local sempre existiram dois tipos de crentes.O primeiro é do tipo ele +Cristo e ponto final. O segundo tem um pequeno acréscimo nesta “fórmula matemática”, que faz muita diferença na forma de ser cristão: ele + Cristo + o Reino de Cristo. Este tipo de cristão é muito mais completo que o primeiro, já que sua vida se movimenta na velocidade, módulo, direção e sentido que beneficia também Reino, e não somente seus próprios interesses. Ter visão de Reino faz nossos pés se desprenderem do chão, o que nos torna pessoas com um tipo de caráter mais próximo daquele revelado por Cristo.
 
Como podemos concluir ao estudar a história da igreja, esta composição (ou melhor, conceituando, estes dois perfis) não é uma coisa recente de nossos dias ou um produto derivado do neopentecostalismo, que surgiu na década de 60 no século XX, mas uma característica que acompanha a igreja desde sua formação, nos dias de pentecoste ou num outro marco, dependendo do seu entendimento sobre o início da Igreja, que não é tema em questão neste momento.
No ano 27 da era cristã Jesus teve que lidar com esses dois perfis ao começar a juntar o rebanho do Pai, bem como seus apóstolos, herdeiros desta função, além dos bispos que o seguiram, presbíteros e toda linha de sucessão que venho a partir de então.

A primeira pergunta que pode surgir neste momento na cabeça do leitor é: “Se foi sempre assim, por que falar sobre o assunto?” Minha resposta é que estas duas posições não são estáticas na vida dos irmãos, cada um de nós pode mudar de uma posição para outra ao longo do tempo. Evidentemente, que uma mudança da primeira categoria para a segunda (que é mais completa, já que entroniza junto com a relação com Cristo a preocupação com o Reino) é bem-vinda em todos os sentidos, já que ela é mais completa, dentro da perspectiva do Evangelho.

Outra questão que pode ser levantada, já que poucas são as pessoas que param para pensar em assuntos deste tipo, é: “como saber onde estou inserido?”. Esta é verdadeiramente uma boa pergunta e também muito oportuna, que merece toda nossa atenção ao ser respondida, já que ela traz aos nossos leitores uma grande oportunidade de reavaliar sua relação com Deus, tendo a chance de melhorar de posição, até porque, cá entre nós, “Jesus merece o nosso melhor.”

Bem, podemos começar essa identificação avaliando o quanto estamos dispostos a nos privar(está palavra parece que dá choque em certos cristãos) de certas atitudes, pensamentos e comportamentos, para que em beneficio do Evangelho, ele seja considerado mais excelente diante de outras pessoas. Este item tem um grande peso nessa avaliação, já que ele interfere diretamente nas nossas vontades, colocando-as em segundo lugar na hora da tomada de decisão em nossas vidas.

Como bem nos alertou o apóstolo: “tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém”. Muitas vezes, para que o Reino seja alargado e almas sejam ganhas para Cristo, teremos que deixar de lado coisas que até não são pecado, mas que fortalecem nossa distância das coisas dos céus.

Quem pensa no Reino considera (avalia se é nobre ou não) o “peso” do lugar aonde vai (bar,shows, festas juninas, festas de uma maneira geral), o que assisti (na televisão, cinema,DVD, teatro, lutas), como fala (palavrões, agressividade, dureza) e sobre o que se fala(muitas vezes falamos até da boneca Barbie, mas de nada que glorifique e exalte o Senhor, trazendo-nos crescimento).

Para encerrar, talvez persista a seguinte pergunta: “Onde estou?”. Minha resposta para você é: reflita sobre cada item do “aonde ir”, “ o que se assisti”, “o que se fala e como se fala”, depois peça a Deus para iluminar a resposta em sua mente. Seja ela qual for, saiba que você pode mudar de lado, desde que seja para ser mais completo.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

Ministério Religare

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terça-feira, 26 de julho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO: Quem está sentado na sua "cadeira de exemplo"... é a Amy Winehouse?

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Devido à importância deste tema para nossa sociedade e também para a vida cristã, hoje vamos refletir um pouco sobre o conceito da palavra "exemplo", já que ao observamos nosso cotidiano, percebemos uma grande confusão a respeito deste assunto, que de uma maneira muito influente, participa de todos os momentos e decisões de nossa vida, mesmo que conscientemente não tenhamos essa percepção.

Nossa análise compartilhada neste texto está baseada nos conceitos expressos por esses dois respeitados dicionários, que tomamos a liberdade de citar abaixo:

Definição do dicionário Priberam da Língua Portuguesa: Exemplo > “Aquilo que pode ou deve ser imitado”.

Do dicionário Houaiss: Exemplo> “Tudo que pode ou deve ser imitado; modelo”.

Ambos os instrumentos de coletânea da nossa língua, nos direcionam a entender que a palavra "exemplo"(no sentido que estamos abordando) está ligada a um padrão que pode, ou até mesmo deve ser adotado de forma imperativa por todas as pessoas. Considerando esta característica da palavra "exemplo" como uma verdade universal, pela lógica clássica, pode-se deduzir que exemplo é algo certo, correto, aprovado, saudável, legal e justo.

Seguindo em direção a plenitude desta definição encontraremos apenas Um que pode ser considerado como exemplo para nossas vidas. Sim, ninguém além de Jesus pode ocupar este lugar neste nível que chamamos de ápice. Mas como desejamos nos alongar um pouco mais nesse assunto, vamos trabalhar nosso texto num nível abaixo do patamar da plenitude, onde alguns seres humanos podem e devem, desde que guardadas as devidas proporções, serem encaixados de forma lícita como "exemplos", enquanto outros, de forma clara, devem ser rejeitados como exemplos, bem como sua prática de vida.

É interessante observar, dentro deste contexto, que muitas pessoas escolhem seus exemplos de forma “romântica”(no sentido do exemplo não ser exemplo literalmente), sem levar em consideração o verdadeiro sentido desta palavra e sua realidade na vida das pessoas que foram escolhidas como exemplo.

Uma amostra recente “deste romantismo” está no conjunto de pessoas que considera a jovem cantora Amy Winehouse como exemplo para suas vidas. Infelizmente não tem como negar que uma escolha desta é algo irracional.

Quando estou aconselhando, sempre faço o seguinte exercício com meus aconselhados, pergunto a eles quem são seus exemplos de vida, para que em seguida possa confrontar o caráter dessas pessoas com alguém que verdadeiramente se pareça um  exemplo.

Ao fazer isso, não são poucas às vezes que encontro “pessoas” completamente desqualificadas “sentadas nas cadeiras de exemplo” dos nossos  aconselhados, o que de certa forma, influencia negativamente na vida deles. Em muitos casos a explicação para essa escolha irracional está no fato da pessoa considerada como exemplo, apresentar algum dom natural na área das artes. Como é o caso da cantora Emy.


Como falei acima, sem entrar em questões da psicologia, essa escolha acontece muitas vezes de forma puramente romântica, sem nenhuma razão lógica. Para elucidar melhor nossa exposição, vou relatar um aconselhamento muito especial que fiz há alguns anos.

Certa vez aconselhei uma jovem cristã que sempre traia seus namorados, independente do seu temor a Deus e seu sentimento por quem estava namorando. Para glória de Deus hoje ela está casada, bem casada e completamente....vamos dizer: curada desta dificuldade.

Sua vitória se deu mediante graça divina que plantou no coração de seu jovem namorado fé na sinceridade da jovem, apesar dela o ter traído. Juntos vieram para o aconselhamento e abriram o verbo. Ele contou que ela o havia traído, mas que acreditava no amor dela e também que ela poderia ser curada desta “pré-disposição”. Ela por sua vez declarou que não agüentava mais essa situação, já que não era isso que ela queria para sua vida. Relatou também que muitas vezes oraram por ela tentando expulsar algum demônio, mas em todas essas situações nada aconteceu.

No primeiro aconselhamento fiquei praticamente em silêncio todo o tempo, já que os dois estavam com necessidade de desabafar. Ao final da conversa, pedi que ela retornasse sozinha no dia seguinte, o que ela fez com fidelidade de horário. Iniciamos o aconselhamento orando e meditando na Palavra. A seguir, de forma rápida, perguntei a ela, quem era o seu exemplo de vida. Mais rápido ainda ela respondeu-me que era seu pai, relatando o esforço dele para criar ela e seus irmãos, bem como o carinho e amor que ele sempre dedicou a família, principalmente a ela.

Confesso que a resposta dela me pegou desprevenido, já que esperava algo diferente, mas mesmo assim não fiquei bloqueado. Sendo ainda mais rápido, me voltei para ela com outra pergunta: “Mas qual é o pior defeito do seu pai”? Ela ameaçou abrir a boca para responder quase que automaticamente, mas se calou, levando as duas mãos ao rosto e se desmanchando em lágrimas.

Naquele momento percebi que nosso aconselhamento havia atingido seu propósito, ela se deu conta que ao escolher seu pai como exemplo de vida (tendo em vista o carinho dele e seu esforço para com a família), acolheu também seus defeitos, sem percebe o quanto eles eram danosos. O pai da nossa jovem era um homem muito esforçado e amoroso, mas  infiel a sua esposa, tendo vários casos amorosos por ano.

Depois de alguns minutos, conduzimos essa jovem em oração, pedindo ao Espírito que Ele ajudasse ela a separar as coisas, já que ela precisava conscientemente aceitar que seu pai errava muito ao trair sua mãe, seu casamento e a aliança construída junto a Deus.

Com carinho expliquei que admitir o erro do seu pai não implicaria em deixar de amá-lo, mas apenas rebaixar ele da posição de exemplo, já que ele era muito falho em uma área tão importante da vida.

Esta tomada de consciência ajudou essa jovem a resolver sua “pré-disposição”. Ela continuou amar seu pai, mas escolheu exemplos mais consistentes para sua vida( que em muitos casos foi o próprio Cristo), o que a fez reestruturar suas ações, comportamentos e decisões.

A análise do "exemplo" na vida das pessoas, quando realizada de maneira séria e sem rigor no questionamento, pode se transformar numa experiência muito interessante a todos que desejam entender melhor as decisões e opções humanas. Particularmente, tenho indicado esta atitude especialmente aos meus colegas de ministério, já que ela acaba se tornando uma excelente ferramenta de aconselhamento.

Com esta reflexão chamo nossa atenção para "o tipo de exemplos" que estão sendo acolhidos no meio do povo de Deus, já que a cada dia, parece que a Igreja está mais aberta para receber exemplos românticos do que racionais (no sentido de coerente com aquilo que cremos), baseados em outras mentes que passam distante da de Cristo e de sua Palavra.


Lembrem-se, os exemplos que acolhemos, influenciam nossa vida.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira.
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sexta-feira, 22 de julho de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - O dia em que descobri que não sou uma poça, mas que também ainda não posso ser chamado de buraco.

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O outono neste ano foi atípico em sua intensidade, principalmente para o povo da região Sudeste no Brasil. Tivemos temperaturas muito baixas, bem como uma grande quantidade de chuvas durante todo o período de sua vigência.

Num desses dias de chuvas torrencial, fui pego desprevenido no meio da rua sem guarda-chuva, o que fez com que eu acelerasse meus passos, na tentativa de abreviar o tempo e chegar em algum lugar onde pudesse me abrigar da quantidade de água que desabava sem trégua sobre a minha cabeça.

Como jovem que sou em Cristo, decidi que acelerar minha caminhada não era suficiente naquela situação, por isso, resolvi começar a correr (ainda bem que nenhuma ovelha me viu nessa situação, já imaginou o que os irmãos iriam pensar...) na chuva para chegar mais rápido em um abrigo.

Ao iniciar o processo de acelerar minha velocidade, fiquei feliz em observar que minhas caminhadas “quase diárias”, pela misericórdia, estavam realmente produzindo efeito no meu condicionamento físico, que respondeu com tranqüilidade ao esforço maior que meu corpo desenvolveu naquele momento mediante a corrida.

Animado com meu resultado físico, corria feliz pelo meio da rua debaixo da chuva e decidido só parar quando chegasse à minha casa. Mas quando estava chegando próximo da minha residência, me deparei com o que imaginei ser um enorme "buraco", já que a lâmina de água na superfície tinha pelo menos uns três metros de diâmetro. Como estava muito empolgado com a corrida, só percebi o "buraco" quase em cima dele, o que me deixou somente com uma alternativa: “pular para a direita ou esquerda”, já que pelo tamanho da lâmina, ele deveria ter certa profundidade, o que teoricamente poderia me trazer algum dano físico, já que nunca sabemos o que pode ser encontrado num buraco cheio de água da chuva.

Na hora “h” minha única alternativa se frustrou, já que o impulso do meu salto para um dos lados não foi suficiente para me livrar de cair dentro do "buraco", o que fiz já me preparando psicologicamente para o que iria encontrar.

Para minha grande surpresa o "buraco" não era "buraco", ele não tinha nenhuma profundidade, era completamente superficial, só tinha tamanho de lâmina e aparência de "buraco", mas na realidade, ou seja, na hora “h,” ele se revelou uma poça e, das mais raças possíveis.

Aliviado, talvez essa seja uma das poucas vezes em que essa palavra pode ser associada a um engano, por ter me enganado, continuei meu trajeto só que agora caminhando devagar, já que poderia haver um buraco de verdade no meio do caminho. Como já estava todo molhado mesmo, procurei aproveitar a chuva tocando meu corpo para meditar um pouco sobre a vida com Deus. Pensando no buraco que era uma poça, já que a profundidade diferencia uma coisa da outra, fiquei preocupado com a profundidade do “nosso jeito de ser cristão”.

Minha reflexão passou primeiramente por mim, depois pela igreja que pastoreio e se estendeu ao povo de Deus no Brasil. Preciso confessar que diante desta associação buraco/poça fiquei assustado com o tipo de crente e o tipo de Igreja que temos desenvolvido para o Reino de Deus e a sociedade secular que nos cerca. Fazendo uma analogia dessas duas situações fica visível que têm muita poça com aparência de buraco em nosso meio, mas que não sobrevive ao teste da profundidade.

Nas redes sociais o que mais vemos são declarações exacerbadas de espiritualidade (em muitos casos, não são todos, apenas lâmina), mas sem nenhuma profundidade de santificação.

Em algumas igrejas observamos pregações e discursos lindos, de grandes vitórias, de maravilhosas promessas financeiras, das grandes conquistas, de poder do poder, de riquíssima informação histórica (muitas vezes tudo lâmina), mas sem nenhuma centralidade na cruz e no Evangelho do Reino de Deus.

Esse dia foi muito importante para mim, já que percebi que meu relacionamento não é uma poça, mas também ainda não é digno de ser chamado de “buraco”. Além do resfriado, resultante da roupa encharcada, essa experiência me fez olhar para meu relacionamento com Deus de forma diferente, por isso, compartilho ela esperando que o mesmo aconteça com você leitor, já que de lâmina superficial nossas igreja já estão cheias.  

Seja um buraco na sua profundidade com Deus e com o Reino, para que a sociedade secular perceba que realmente existe diferença entre quem serve e quem não serve a Deus.


Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira.

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Que tipo de ativismo você pratica?

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Escrever diariamente nem sempre é fácil, não pela redação em si que no meu caso é um prazer, mas pela escolha do assunto, que deve ser realizada com certa dependência de Deus.

Hoje temos em nossa pauta vários assuntos que merecem nossa atenção e que dariam bons artigos, mas como sempre, procuro tomar cuidado para que minha escolha não me conduza ao caminho do “ativismo pessoal”. Ao utilizar esta expressão, faz-se necessário explicar o sentido da palavra, já que muitas vezes sua definição torna-se vaga nos discursos que encontramos na mídia e na fala de algumas pessoas.

Ativismo pode ser descrito como “propaganda ativa do serviço de uma doutrina ou ideologia”, o que em si parece ser uma coisa boa e até mesmo muito natural, mas esta aparente imagem, “politicamente correta”, esconde por trás dela o risco de nossa defesa, manifesta de forma ativa, suplantar o âmago do ideal defendido, tornando nossa aparente luta coletiva e bem intencionada, em algo pessoal, mesquinho e de interesse escuso.

Esta distorção, do ideal do ativismo se perdendo dentro do “calor” da prática ativista, caminha na contramão da essência da própria palavra, podendo ser observada com frequência em quase todos os segmentos de nossa sociedade, começando no campo da filosofia e chegando até mesmo à teologia. Entre estes dois extremos, como observou muito bem Francis Schaeffer em “O Deus que intervém” quando tratou da mudança de paradigma sobre o conceito de verdade, temos outros campos como das artes, política, economia e cultura geral.

Um “bom” exemplo (que nesse caso é mal) da distorção mencionada acima pode ser observado na luta pelos direitos dos homossexuais. O ativismo ideológico, lobista e político manifesto por grupos organizados, já deixou para trás há muito tempo a pessoa, o direito e o respeito ao homossexual, deixando de lado dessa forma a essência do que deveria ser o ativismo nesse caso, fazendo de sua prática algo “marginal”, advogando interesses mesquinhos, ideológicos e políticos, visando o predomínio de uma cosmovisão e o privilégio de uma minoria (que não é o grupo dos homossexuais, mas de suas lideranças constituídas).

Que ninguém se engane achando, nem mesmo os homossexuais, que a bandeira colorida está realmente a favor dos direitos dessa minoria (nesse caso os homossexuais do país), porque os verdadeiros interesses por trás de todo esse movimento ultrapassam nossas fronteiras, sejam elas naturais ou espirituais, fazendo parte de um todo muito maior, articulado por mentes que rejeitam toda noção de Deus e que desejam implantar uma sociedade mundial que permita toda liberdade possível aos desejos humanos. Um mundo completamente sem limites.

Mas independente de todo esse arcabouço, que não deixa de ser importante conhecer, tenho como objetivo maior, ao escrever este texto, despertar nossa atenção para o risco de cairmos nesse tipo de “ativismo” ao defender o cristianismo, já que o “calor ativista” tenta todo mundo, seja político, homossexual, filósofo e até os religiosos. A grande diferença é que nós temos o amor de Deus plantado pelo seu Espírito, que deve ser sempre o “Norte” de todos os nossos posicionamentos, inclusive aqueles chamados de ativismo. Esse amor é o  escudo que precisamos usar para evitar esse tipo de erro em nossa ações, caso contrário, não estaremos nos diferenciando destes outros grupos.

Como disse Jesus em Mateus 26.41 “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”Quando pronunciou estas palavras ele estava falando com os crentes e não com aqueles que o desprezaram, por isso, precisamos ficar atentos e vigilantes para não ganharmos batalhas políticas, mas perdermos o amor de Deus que reside em nós e que nos torna diferente neste mundo de iguais.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira.
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Minha ovelhinha chamada Natan

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Nesta semana o mais jovem membro de nossa igreja se internou com problemas respiratórios. O Natan ainda não completou um ano de vida, mas já é contado como nosso irmão em Cristo e tem seu lugar reservado em nosso templo, apesar dele insisti em ficar sentado no chão, aos pés dos seus pais espalhando seus brinquedos, diga-se de passagem: bem barulhentos.

Hoje faz quatro dias que ele está internado e para nossa alegria fomos informados que ele está melhorando significativamente, por isso, cremos que logo, logo ele estará em nosso meio (fazendo as bagunças dele).

Ontem à noite, depois que a pastora Flávia chegou do trabalho, decidimos ir até o hospital para dar um abraço na Ana (mãe do Natan), na intenção de fazê-la sentir o calor da comunhão dos santos, já que ela está direto no hospital acompanhando seu filho. Temos aprendido que é necessário colocar em prática todo o amor e comunhão que pregamos na igreja, caso contrário, tudo se tornar vazio e descaracterizado, passando longe do que chamamos de Evangelho.Temos falado diariamente com a Ana por telefone e orado pelo restabelecimento do Natan, mas nada substitui a presença física, principalmente numa hora dessas, em que todo mundo fica fragilizado, principalmente a mãe.

Ao chegarmos ao hospital Getulinho, não tínhamos a pretensão de ver o Natan, já que a hora estava avançada e nossa entrada se tornaria inconveniente para as outras mães que estavam na mesma enfermaria, por isso, pedimos a Ana para chegar até a portaria por alguns minutos.

Para nossa surpresa, ela foi liberada para trazer o Natan até uma sala de espera (dentro das instalações), onde foi possível ter contato com ele e com a Ana, o que muito nos alegrou. Oramos por eles, conversamos, brincamos um pouco e saímos daquele local com a certeza que aquela mãe já estava com o coração  em paz, mediante a melhora demonstrada pelo seu filho. Tenho certeza também que esta experiência, podemos caracterizá-la dessa forma, vai reforçar no coração da irmã Ana e do irmão Ademilson a certeza que Deus sempre intervém em nossa história.

Hoje pela manhã enquanto escrevia este texto liguei para ter notícias de como foi à noite do nosso amadinho. Graças a Deus, ele já estava no parquinho do hospital brincando e pegando um pouco de sol. A médica do plantão registrando suas melhoras, compartilhou que em breve ele será liberado. Deus é bom.

Mas encerrando este texto, quero compartilhar algo que me marcou em toda esta história. Ontem à noite, ao nos depararmos com a Ana e o Natan na tal sala, ele nos deu um sorriso marcante, com as duas bochechas bem alta, com covas profundas embaixo da buchcha e com os olhos que pareciam acompanhar os movimentos da boca.Era o sorriso de sempre do nosso Natan. Fui para casa, dormi e acordei com aquela imagem na minha mente e com o coração alegre de ter aprendido amar essa  ovelhinha. Que o Senhor me ajude sempre a conseguir amar, não só as pequenas, mas também as grandes.

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terça-feira, 19 de julho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - A pergunta é : Quem morreu por você, Jesus ou o seu líder? Tem gente achando que foi o líder.

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Confesso aos nossos leitores que a cada dia fico mais assustado com o que encontro pela frente chamado de “evangelho”.

As distorções são muitas e das mais variadas formas, mas em todas, percebemos sempre algo muito comum:

“a centralidade do movimento sempre coloca a pessoa do líder em destaque e não a de Jesus”.

Não é por acaso que alguns deles reivindicam até mesmo o título de patriarca, como se nele houvesse algum tipo de unção, poder e autoridade especial. Para exemplificar melhor minha reflexão, coloco abaixo uma grupo de contradições observadas em nosso meio:

Os seguidores deste “evangelho”, apesar de expressarem seu amor por Jesus, idolatram seus líderes.

Independente de eles acreditarem a Cruz, sua pedra fundamental se apóia no sacrifício (oração, atos proféticos e ritos do antigo testamente) manifesto pelo líder, que no final das contas, é o que acaba valendo para eles.

Todos querem ganhar o mundo para Jesus, desde que o controle dessas almas esteja na mão do líder.

A maioria deles é capaz de dar o sangue, nunca pela causa do Reino, mas pelo seu líder.

Todos reconhecem Jesus como Deus, mas com a convicção que o “seu líder” é um tipo de semideus presente.

Todos reconhecem a graça de Deus, não porque ela abrange todas as áreas de nossa vida, mas porque seus líderes a utilizam como justificativa para os pecados, já que mudança de caráter e transformação na entra na pauta da pregação ou do ensino, todos voltados quase 100% para a herança apostólica, prosperidade, vitórias e “outros bichos mais”, como diziam os jovens na minha época.

Se eu continuasse com essa relação o texto iria longe e acabaria cansando o leitor, como essa não é minha intenção, paro nesse ponto pedindo que você mesmo acrescente a essa relação outras observações que você já identificou. Faça isso através da opção comentários, tendo certeza que você estará tornando essa discussão mais nobre.

Não traga para o nosso meio enganos como o papa,  patriarcas e outros que a nossa história se encarregou de extrair da caminhada evangélica. Seu pastor é uma benção, mas é só um homem ou uma mulher como você, que Deus chamou e abençou para servir o rebanho e não ser semideus na sua vida. Lembre-se: a graça que você usa a todos os momentos foi manifesta na sua plenitude no novo testamento, por isso, viva no auge  desta revelação, não volte atrás como fizeram os Gálatas e foram repreendidos pelo Apóstolo (nesse caso de verdade).

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Cuidado com sua escolha, ela pode ser um refúgio.

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Você já reparou que cada um de nós tem uma parte preferida nas nossas respectivas casas?

Para os adeptos do estilo Sonequita (do desenho pocoyo) o quarto, bem como a cama, é a parte preferida da casa. Na visão daqueles mais televisivos a sala fica em primeiro lugar. Para algumas irmãs (hoje cada vez mais raro) é a sua bela copa-cozinha. Além desses estilos mais tradicionais, temos também em algumas casas outros tipos: o intelectual que prefere o escritório ou biblioteca, o despojado que prefere a área externa e até aqueles que consideram o banheiro um lugar de “eterna paz”.

Meditando um pouco sobre a naturalidade destas escolhas, que a primeira vista parece não ter nenhum sentido específico, uma pergunta vem automaticamente à nossa mente: “O que determina esse tipo de escolha. O que faz cada um de nós se sentir melhor em determinados lugares ou área das nossas casas.”

Bem, caso façamos uma enquete, teremos com certeza as mais variadas repostas, além do fato de que elas apresentarão muitos desencontros, já que a motivação de nossas escolhas, pelo menos nesse caso, não se dá na área da nossa mente chamada de consciente, mas numa outra parte conhecida como inconsciente. Sim, é isso mesmo, nossas escolhas, na maioria desses casos, não são feitas da forma que brincamos acima, mas por mecanismos complexos que atuam no nosso inconsciente.

Se você ficou curioso para entender o tema proposto acima, saiba que nosso texto tem como objetivo revelar questões muito mais profundas do que a tese da preferência dos cômodos da casa. Por isso, fique atento à alegoria que está sendo proposta entre os cômodos de uma casa e as várias áreas de nossa vida, quem sabe você não entenderá melhor seus momentos de alegria, tristeza, paz, ansiedade e outros.

O primeiro passo que deve ser dado no sentido de desvendarmos essa questão é entender que, a tese (prefiro o cômodo que me sinto melhor) não é o fator determinante na maioria das escolhas, mas o que chamaremos de antítese (prefiro o cômodo onde não me sinto tão mal). A antítese indica que muitas vezes nossa aparente escolha, não é uma escolha no sentido literal da palavra, mas apenas o resultado obtido por um sistema de exclusão processado na nossa mente, que é monitorado todo tempo por pressupostos que habitam nosso subconsciente

Para entendermos melhor essa questão vamos exemplificar utilizando o quarto como local “escolhido”: Alguém que prefere passar a maior parte do tempo no quarto, até mesmo dormindo, na maioria das vezes não faz isso porque gosta mais do quarto ou mesmo de dormir, mas porque não se sente a vontade nos outros lugares, o que faz com ela esteja na maioria das vezes optando pelo quarto, já que andar dentro de casa e fora dele, dá a sensação de pisar num lugar onde não existe chão.

A confusão registra-se no fato de que a sensação da ausência do chão nem sempre é consciente, o que faz com que essa pessoa se entregue cada vez mais ao seu quarto e ao sono, movida por esse processo inconsciente que conduz suas escolhas, afastando-a das áreas de desconforto, dor, mágoa, rejeição, negação e outras, mesmo que essa postura não seja compreendida pelo restante da família e nem a leve a uma solução do  problema.

As casas de uma forma geral são construídas para que todos os familiares possam usufruir de todos os cômodos, independente da divisão em área de trabalho, lazer ou de descanso. Quando alguma dessas áreas ou a maioria delas começa a ser evitada por alguém, temos um sinal claro de que está faltando chão para essa pessoa nesse lugar.

A impressão de “faltar o chão” em algum lugar da casa, normalmente está ligada a uma sensação de desconforto criado por alguma situação ou estresse manifesto nesse lugar, o que muitas vezes conduz alguém a encarar outro cômodo como refúgio, o que é bem diferente de uma opção. Como já esclarecemos acima, essas “escolhas”- que muitas vezes podem ser definidas como fugas ou refúgio - são processadas de forma inconsciente, levando a maioria das pessoas a não percebe que foi conduzida por fatores processados fora do seu consciente.

Conheço o caso de uma mulher que foi humilhada pela sogra nos primeiros anos de casamento em relação à sua inexperiência na cozinha, fato que passou despercebido pelo seu marido, que não via nas atitudes de sua mãe nada desconfortável para sua esposa. Com o passar do tempo essa mulher começou a ter falta de ar todas às vezes que se aproximava de sua cozinha, situação que reforçou em seu marido a opinião que sua mãe sempre emitia e que ele repetiu diversas vezes a outras pessoas na frente de sua esposa. Ela, por não ter consciência do real motivo que tirava o chão da cozinha, assumiu sua rotulada incompetência culinária, deixando a cargo da sogra essa atividade do seu lar.

Depois de alguns anos de isolamento dentro da sua própria casa e muitas horas de sono, já que seu quarto havia se tornado seu refúgio e não sua escolha, ela conheceu Jesus e um pastor dedicado, que investiu horas de gabinete e oração para entender o que de fato havia acontecido na vida dessa jovem senhora. De posse da regeneração operada pelo Espírito e consciente de que sua única dificuldade era a inexperiência, situação comum a maioria das pessoas que enfrentam um casamento, ela decidiu reassumir seu lugar na culinária, pedindo de maneira gentil a sua sogra para se afastar da sua cozinha. Na primeira semana...bem, vamos deixar para lá, mas a partir da segunda, os elogios começaram a aparecer e a sensação de incômodo de sua respiração desapareceu.

Quanto ao seu quarto, ele voltou a ter o devido lugar em sua vida e ela hoje é proprietária de um grande restaurante, onde não abre mão de supervisionar a cozinha. Detalhe, sua sogra trabalha para ela como ajudante.

Talvez você esteja na sua casa ou até mesmo na sua vida encurralado em algum espaço, evitando áreas onde você já fracassou alguma vez ou muitas, seja sua vida financeira, profissional, espiritual, ministerial, sentimental, familiar ou outras.Aprenda com o testemunho acima que é necessário reprogramar sua mente com a Palavra de Deus, que nos afirma que o Senhor será sempre conosco e que não nos deixará ficar derrotados, porque sete vezes cairá o justo (em qualquer área da vida), mas Ele te levantará em todas elas.

Existe esperança para você. Tome consciência do que está oprimindo sua vida e enfrente essa situação com Jesus e sua Palavra, Ele vai te dar vitória.Procure a igreja evangélica mais próxima de sua casa, lá você encontrará alguém que te ajudará nessa caminhada.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Quanto do nosso tempo deve ser dedicado a Deus?



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Se todos os nossos questionamentos fossem organizados em grupos, a pergunta título deste artigo ocuparia com tranqüilidade o topo daquele onde estariam reunidas as perguntas com respostas mais variadas.

Uma das explicações para a diversidade de respostas nesse caso, é a interessante observação de que ao tratarmos do tempo que é dedicado a Deus, estamos automaticamente falando de nossa integralidade como pessoa, ou seja, quanto do nosso tempo, dinheiro, pensamentos, esforços, presença, dedicação... Quanto da totalidade do nosso ser deve ser dedicado ao Senhor.

Os "desavisados de plantão", ao terem contato com esse texto questionarão “de cara” a ordem dos valores apresentada, já que para “os desavisados”, quem tem que se dedicar nessa história ou nesse relacionamento é Deus e não seus filhos, já que Ele é o Pai Celestial. Diante desse tipo de raciocínio fico impressionado com a capacidade de algumas pessoas de sair, como costuma dizer a minha esposa, “pela tangente” quando é conveniente.

É evidente, e não discutível, que o Pai Celestial sempre será o mais preocupado e dedicado nessa relação, não só pelo fato de ser Pai, argumento utilizado pelos “desavisados”, mas também por todas as outras características que completam sua perfeição e graça. Afinal de contas, foi Ele quem mandou seu Filho morrer pelos nossos pecados na Cruz do calvário.

Independente de a iniciativa ser de Deus como registramos acima, de nossa parte tem que haver uma contrapartida, e não pode ser qualquer uma, precisamos dar a resposta certa para que haja evolução deste relacionamento, o que implica diretamente na questão do tempo dedicado a Ele.

Desfeito esse escudo enganoso chamado “tangente”, vamos falar sério sobre a questão em pauta, já que muito do ensino ministrado hoje em dia em algumas igrejas, acaba levando as pessoas a terem uma visão distorcida da sua relação com Deus e automaticamente, do tempo que deve ser dedicado a ELE.

O conceito que mais prevalece dentro dessa diversidade é a tese do “crente vou ao culto”, que define o tempo de Deus como aquele delimitado pelo tempo que se passa na igreja, ou seja, seis horas por semana, no caso dos cristãos que freqüentam três cultos semanais. Nesta visão, o erro mais grosseiro não está na quantidade de horas, mas no conceito restrito de relacionamento com Deus, que aprisiona a comunhão aos momentos da prestação do culto. Fora desse horário, Deus desaparece da mente e muitas vezes da vida das pessoas que pertencem a esse grupo.

Num outro extremo temos o “crente auto-suficiente”. Este tipo de crente vai à igreja de forma rara, já que a internet, livros, vídeos, debates na rádio e os programas de televisão são, na cabeça deles, suficientes para sua formação espiritual e comunhão com Deus. Esse tipo de pessoa normalmente opera uma busca intelectual do conhecimento bíblico, encontrando em todas estas fontes apenas fatos, mas... o Deus que elabora esses mesmos fatos fica fora do seu campo de entendimento.Para eles tudo pode ser contextualizado, inclusive a comunhão com Deus e com os irmãos da igreja, que pode ser operada via on-line.

Temos também o “crente sobrou um tempinho”. Esse é o tipo de pessoa que enxerga Deus e a comunhão com o Eterno como algo muito pequeno, ao ponto Dele (e a comunhão) se encaixar no tempo que sobra na vida de cada um que pertence a esse grupo, e olha que no cotidiano desse tipo de pessoa a sobra nunca passa de alguns minutos.Normalmente são pessoas que acreditam que são seus próprios esforços que farão a diferença em tudo, olhando Deus como um complemento. São judaizantes modernos, que trazem "a sua obra" como instrumento de glorificação própria. Sendo assim, para que dedicar mais tempo para Deus?

Se por um lado existe muita confusão na cabeça dos nossos rebanhos, me preocupa mais ainda a convicção de algumas lideranças a respeito desse assunto. Amados, os pastores não são santos (no sentido de perfeito) e nem mais sobrenaturais do que ninguém, mas sobre esses abençoados pesa a responsabilidade do governo terreno da igreja, que de maneira nenhuma pode ser exercido sem que haja tempo na vida dessas pessoas para Deus, caso contrário, estaremos assumindo um tipo de risco que não temos direito.

Diante do que foi exposto, peço sua reflexão, sendo você um pastor ou não, sobre quanto do seu tempo tem sido oferecido a Deus. Ele não deve ocupar o tempo que sobra nas suas atividades, mas deve ser uma prioridade diária, independente do que determinamos fazer de nossa vida. Se você decidiu ser presidente da república, que seja, mas não furte o tempo que é Dele no seu cotidiano. O tempo deve ser considerado como dízimo, não pode ser roubado.Não ofereça o tempo que é de Deus na sua vida nos altares das ocupações seculares, lembre-se, nenhum deles é Deus.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira.
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira

terça-feira, 12 de julho de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Base para uma vida a dois.

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A noite de ontem foi uma daquelas em que o bebê acordou tantas vezes, que nos levou como pais há passar mais tempo acordados do que dormindo.


Esse tipo de acontecimento “detona” o dia seguinte de qualquer cidadão, já que dormir desse jeito mexe com tudo no ser humano, a começar pelo humor.
Mas em nosso caso, graças a Deus, reina em nosso meio um companheirismo que atenua  essas situações.

Desde que eu e Flávia nos conhecemos, e isso já caminha para doze anos, e convidamos Jesus para estar conosco em nosso relacionamento, decidimos caminhar juntos em tudo na vida, mantendo viva a liberdade e a individualidade necessária para que nosso companheirismo seja sempre um diferencial na vida a dois e não, uma hipocrisia exterior do tipo que foi adotada pelos fariseus na época de Jesus.

É interessante observar depois de tantos anos que se passaram, o quanto nós fomos julgados no início da nossa relação por termos feito exatamente essa escolha, de sermos uma unidade composta, como bem nos recomenda as Escrituras. Algumas pessoas interpretaram nossa estreita relação, talvez pela ausência de oportunidade de viver algo parecido, como dependência, ciúme, insegurança, doença e até mesmo uma “capa”, algo falso que foi desenvolvido para justificar uma superioridade sobre outros casais, mas que de fato não era real.

Não faltaram adjetivos e julgamentos que foram utilizados como instrumentos pontiagudos para ferir e até mesmo frearem nosso projeto de vida a dois, mas a nossa fé em Deus e a sinceridade dos nossos corações mantiveram-se fieis ao nosso propósito, fazendo com que as feridas provocadas por essas armas fossem curadas em tempo real, e que nossos inconscientes oponentes entendessem o fracasso de suas investidas. Aos poucos a maioria entendeu que não estavam lutando contra o jeito de ser de um casal, mas contra um projeto de Deus na área de família.

O tempo foi passando e apesar de muitas coisas ruírem, infelizmente, ao nosso redor na vida de muita gente, pela graça divina, nosso relacionamento continuou firme aos seus propósitos originais, tornado-se um diferencial que nos identifica cada dia mais. Além disso, esse tipo de escolha de vida a dois também foi determinante para construção de outros projetos em nossas vidas, como: a graduação e pós-graduação em Direito da pastora Flávia, nosso ministério com casais e família, nossa consagração pastoral, a criação do ministério Religare, a constituição de um rebanho, o próprio Miguel e o relacionamento que temos com meu filho mais velho, o Caio. Abaixo da misericórdia divina, temos convicção que essas construções só foram possíveis por que escolhemos viver a dois do que jeito que Deus nos propôs, independente do que outras pessoas pensavam ou achavam.

Por conta desta filosofia de vida, tratamos juntos e de uma forma organizada a assistência ao pequeno Miguel, não só por uma questão prática, mas também para que ambos participem das fases do seu desenvolvimento. Na noite que passou, foi a minha vez de ficar com ele a maior parte do tempo, já que ele estava com muita dificuldade para dormir por causa de uma coriza. Lá pelas 04h00min, sentado numa poltrona com ele já dormindo no meu colo, pude observar o resultado de toda essa caminhada de obediência a Deus como casal: "eu estava me sentido feliz e privilegiado de viver aquele momento, mesmo que ele não fosse humanamente tão agradável ao meu sono."

Bem, com esse compartilhar desejo convidar você que já tem um relacionamento ou que vai ter, a refletir sobre que base está sendo formada ou foi sua relação a dois. Entenda que a presença de Deus e a manifestação de sua vontade para a vida de um casal é determinante em tudo que vai acontecer. Convide-o na pessoa de Jesus a ensinar o que verdadeiramente faz a diferença, não confie nesse caso específico nas orientações humanas, que apesar de bem intencionadas, estão na maioria das vezes apoiadas em valores distorcidos de estruturas familiares que nunca se apoiaram verdadeiramente em Deus.
Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira.
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
pauloflecha1000@hotmail.com
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segunda-feira, 11 de julho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - O que o Edito de Tessalônica tem haver com nossos dias?

Preparando material para a escola de teologia onde vamos trabalhar nesta noite, dentro do módulo de história da igreja, o período dos três primeiros séculos, deparei- me com a relação das mortes dos apóstolos e suas respectivas formas (segundo a tradição da igreja).

Mateus: Morto à espada na Etiópia.
Marcos: Em Alexandria, Egito, amarrado a um animal e arrastado até a morte.
Lucas: Enforcado na Grécia, numa árvore.
João:Lançado num tacho de óleo fervente, sobreviveu. Foi exilado em Pátimosmorrendo no ano 100 d.C. de causas naturais em Éfeso.1.5
Tiago:Irmão de João – Decapitado em Jerusalém, pôr Herodes.1.6Tiago o Menor:Lançado do pináculo do templo em Jerusalém. Acabaram de matá-lo a cacetadas.
Filipe:Enforcado na Frígia, na cidade de Hierápoles.
Bartolomeu: Esfolado pelo chefe de uma tribo bárbara (armênios).
Tomé: Amarrado a uma cruz. Lá ficou testemunhando do evangelho até morrer.
André:Traspassado pôr uma lança.
Judas:Morto a flechadas.
Simão o Zelote
Matias: Apedrejado e decapitado.
Pedro: Crucificado numa cruz em forma de X, de cabeça para baixo.
Paulo:Depois de passar dois anos em Roma, preso, foi libertado e depois preso e decapitado.

Prestando atenção em alguns detalhes e refletindo sobre suas vidas, fica evidente que o martírio de cada um nos ilumina sobre as verdades do Evangelho, deixando claro que no verdadeiro cristianismo não existem “coisas doidas” como algumas que são divulgadas em muitos lugares em nossos dias do tipo: teologia da prosperidade, confissão positiva, bibelô de Cristo (indivíduo bonito ou delicado e intocável), dono da unção especial e outros.

No verdadeiro cristianismo a vida não é tão fácil como tem sido “vendida por alguns “homens de Deus”, nem tão poderosa (pelo menos como se apregoa), além do fato que a maioria das coisas não acontecem no tempo que desejamos. Em Cristo conseguimos viver porque Nele existe o ambiente da graça salvadora que nos permite respirar embaixo da água, onde parece que passamos a maior parte do tempo, justamente nos momentos em que o poder de Deus não está em realizar o milagre que desejamos, mas em nos sustentar ao nos depararmos com tantas coisas contrárias ao nosso querer em nosso cotidiano.

Independente dessa realidade, cresce (isso não podemos negar) a cada dia o número de pessoas que preferem viver a ilusão, literalmente, vendida nesse tipo de igreja. Essas pessoas, no entanto, não querem nem ouvir falar sobre a possibilidade do cristianismo não ter nada haver com a realidade em que elas se encontram, pelo contrário, defendem com “unhas e dentes” a forma que elas escolheram viver com Deus, sem ter nenhuma preocupação em saber se Deus vai viver com elas dessa maneira.

A confiança delas não está na “obra de Cristo”, mas nas fábulas produzidas por mentes que abandonaram a bíblia e sua fiel interpretação, dando espaço ao imaginário humano, que produz mirabolantes associações para satisfazer a satisfação das pessoas que enchem esse tipo de igreja. O que elas sentem, mexendo com suas emoções, tem muito mais valor do que o confronto que a verdadeira Palavra de Deus trás ao nosso caráter.

Voltando a história do Evangelho, lugar que deveria ser mais visitado pelos propagadores e leiloeiros de unção, nos lembramos do ano 380 d.C., quando o Édito de Tessalónica foi assinado, considerado como religião oficial do Império o cristianismo. A partir desse momento vivemos uma situação até então desconhecida, a igreja passou a ter dois tipos de elementos no seu “rol de membros”, os regenerados e os não regenerados, tendo em vista o grande número de pessoas que fluiram para o Evangelho por interesses diversos, diferente do arrependimento.

Encerro essa matéria, dizendo aos leitores que hoje nós estamos vivendo um inchaço muito semelhante a este produzido com o edito de Tessalônica.Como dizem os historiadores, “mais uma vez a história se repete."


Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira.
Ministério Religare
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pauloflecha1000@hotmail.com
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quinta-feira, 7 de julho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Precisamos de um nova geração de Clives.

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Há alguns dias venho meditando sobre  nossa cosmovisão (estabelecida pela ótica do Evangelho) e nos instrumentos utilizados na sua divulgação junto à nossa sociedade. Neste artigo, compartilho minhas reflexões na esperança de que elas possam de alguma maneira contribuir na edificação do Reino de Deus, já que o Senhor, colocou esse “Grande Projeto Básico” em nossas mãos, para que o projeto detalhado possa ser desenvolvido e implantado pela Igreja de Cristo.

A nossa parte neste grande empreendimento já está definida pelo "Dono do Negócio", por isso, precisamos entender de forma clara que o detalhamento do projeto e sua implantação nos competem, evidentemente mediante graça e a misericórdia do Senhor. Isso significa:

Planejamento, união e investimento.

Dentro desse cenário de “canteiro de obra”, entre muitas atividades que temos em nosso cronograma de trabalho, estamos abordando neste artigo a questão da apologia cristã, bem como algumas de suas importantes e específicas características .

Despindo-me de qualquer tipo de arrogância, até por que estou dirigindo-me aos meus irmãos, desejo compartilhar meu entendimento dessa questão, do qual concluí que estamos fazendo algumas confusões, ou pelo menos, não estamos sabendo organizá-la de forma adequada, principalmente quando se trata de nossa comunicação com a sociedade secular. Dentro desse processo introspectivo de avaliação dessa questão, um nome veio à minha mente com muita freqüência, o do irmão Clive, por isso, falarei um pouco sobre ele, já que sua vida reflete o contexto que está sendo abordado neste artigo.

Apesar da enorme produção literária do irmão Clive ter alcançado auge no século passado, mais especificamente na época chamada de modernismo (o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX), sinto falta em nossos dias de apologistas com as caracteristicas dele. Para ser honesto com sua biografia, preciso acrescentar que sua literária e apologia continuam ainda na pós-modernidade falando muito alto, sendo uma grande voz cristã no meio de nossa sociedade, inclusive na secular.

Clive conseguiu algo muito especia nesse campo, ele falou à duas cosmovisões(cristã e secular) ao mesmo tempo, com muita clareza e eficiência, se tornando um excelente comunicador das verdades eternas.Nem todos que leram sua literatura se converteram ao cristianismo , mas a maioria teve pelo menos seu valores de vida transformados, se aproximando muito mais da ótica de vida cristã.

Quando expresso minha conclusão sobre a falta de aplogistas como o irmão Clive, não estou de maneira nenhuma criticando os muitos que temos nas várias denominações, muito pelo contrário, reconheço o valor de cada um deles, intercedendo e dando graças a Deus por cada um que o Altíssimo têm levantado em conhecimento de sua Palavra nas nossas igrejas.Mas... independente desta bendita realidade, é necessário reconhecermos que existe uma outra cosmovisão muito diferente da nossa e que temos tido dificudades em nos comunicar com ela, o que diferente de nós, soube fazer com muita excelência o nosso irmão Clive ou Jack, como costumava ser chamado pelos seus familiares aos três anos de idade, quando resolveu ser rotulado por outro nome.

Se nesse momento entrarmos numa livraria evangélica ou ligarmos o rádio, a televisão ou mesmo entrarmos na internet, vamos nos deparar com um número enorme de livros, programas,matérias e endereços onde estão falando de Jesus, do Evangelho, da Igreja, denominações, teologia e até mesmo sobre um curso para se tornar apóstolo por R$ 1950,00.

Cada participante da blogosfera cristã tem se tornado um apologista da fé independente do grau do seu conhecimento,mas se observamos todas essas fontes com cuidado, verificaremos que a maioria delas está falando do Reino para pessoas que já tem uma cosmovisão cristã.Com isso, não estou dizendo que esses meios de comunicação estejam errados, até porque, estão fazendo seu repectivo papel, que é manifestar a pregação da fé e o fortalecimento da Igreja.

Mas e aqueles que estão dentro da cosmovisão secular, que estão bloqueados para a pregação da fé e que criaram uma visão distorcida dos nossos valores... como serão pelo menos comunicados de forma clara de nossas ideias de vida, família, certo e errado, Pl-122, aborto e outros, num formato que seja inteligível para eles?É nessa hora que sinto falta de homens como o irmão Clive, ele conseguiu penetrar nessa cosmovisão através da sua produção literatura, se comunicando com ela e demonstrando que nossos valores, ideias e pensamentos não são irracionais e nem radicais, pelo contrário, apesar de antigos, permanecem atuais por se tratar de verdades absolutas e lícitas para todos, independente da religião de cada um.

Amados, nossas igrejas têm desenvolvido bons apologistas, mas precisamos identificar pessoas para ser um tipo de apoligista diferente, como foi o nosso irmão Clive ou, como ele é mais conheciodo: C. S. Lewis.No século passado Clive foi gerado sem nenhum planejamento, mas em nossos dias temos condições, nas diversas denominaçãoes, de investi de forma organizada para que homens específicos sejam aperfeiçoados na forma de comunicar nossas verdades a sociedade secular.

A pregação da fé tem sido feita de maneira habilidosa e temos tido bons resultados, mas existem outras pessoas( e são muitos) que precisam pelo menos repensar a forma de encarar a vida para que não sejam obstáculos, somados aos muitos que já temos, para a contrução do Reino de Deus, dentro desse canteiro de obra que nos foi proposto por Cristo.

Em resumo, as coisas não vão acontecer num passe de mágica, as denominações precisam, se assim entenderem, olhar para essa questão com muito carinho e tomarem a decisão de investi nesse tipo de pérfil de aplogista.As ideias contrárias as verdades do Evangelho não serão tão férteis, se o "campo" tiver sido trabalhado por homens como o irmão Clive.

Encerro, reforçando que no "campo" existem aqueles que a pregação da fé irá alcançar e outros que não, por vários motivos(cada denominção tem sua visão). Os não alcançados podem pelo menos serem trabalhados( com essa geração de apologistas) de outra forma, entendendo racionalmente que nossos valores são melhores do que o desse mundo.

Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
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