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Escrever diariamente nem sempre é fácil, não pela redação em si que no meu caso é um prazer, mas pela escolha do assunto, que deve ser realizada com certa dependência de Deus.
Escrever diariamente nem sempre é fácil, não pela redação em si que no meu caso é um prazer, mas pela escolha do assunto, que deve ser realizada com certa dependência de Deus.
Hoje temos em nossa pauta vários assuntos que merecem nossa atenção e que dariam bons artigos, mas como sempre, procuro tomar cuidado para que minha escolha não me conduza ao caminho do “ativismo pessoal”. Ao utilizar esta expressão, faz-se necessário explicar o sentido da palavra, já que muitas vezes sua definição torna-se vaga nos discursos que encontramos na mídia e na fala de algumas pessoas.
Ativismo pode ser descrito como “propaganda ativa do serviço de uma doutrina ou ideologia”, o que em si parece ser uma coisa boa e até mesmo muito natural, mas esta aparente imagem, “politicamente correta”, esconde por trás dela o risco de nossa defesa, manifesta de forma ativa, suplantar o âmago do ideal defendido, tornando nossa aparente luta coletiva e bem intencionada, em algo pessoal, mesquinho e de interesse escuso.
Esta distorção, do ideal do ativismo se perdendo dentro do “calor” da prática ativista, caminha na contramão da essência da própria palavra, podendo ser observada com frequência em quase todos os segmentos de nossa sociedade, começando no campo da filosofia e chegando até mesmo à teologia. Entre estes dois extremos, como observou muito bem Francis Schaeffer em “O Deus que intervém” quando tratou da mudança de paradigma sobre o conceito de verdade, temos outros campos como das artes, política, economia e cultura geral.
Um “bom” exemplo (que nesse caso é mal) da distorção mencionada acima pode ser observado na luta pelos direitos dos homossexuais. O ativismo ideológico, lobista e político manifesto por grupos organizados, já deixou para trás há muito tempo a pessoa, o direito e o respeito ao homossexual, deixando de lado dessa forma a essência do que deveria ser o ativismo nesse caso, fazendo de sua prática algo “marginal”, advogando interesses mesquinhos, ideológicos e políticos, visando o predomínio de uma cosmovisão e o privilégio de uma minoria (que não é o grupo dos homossexuais, mas de suas lideranças constituídas).
Que ninguém se engane achando, nem mesmo os homossexuais, que a bandeira colorida está realmente a favor dos direitos dessa minoria (nesse caso os homossexuais do país), porque os verdadeiros interesses por trás de todo esse movimento ultrapassam nossas fronteiras, sejam elas naturais ou espirituais, fazendo parte de um todo muito maior, articulado por mentes que rejeitam toda noção de Deus e que desejam implantar uma sociedade mundial que permita toda liberdade possível aos desejos humanos. Um mundo completamente sem limites.
Mas independente de todo esse arcabouço, que não deixa de ser importante conhecer, tenho como objetivo maior, ao escrever este texto, despertar nossa atenção para o risco de cairmos nesse tipo de “ativismo” ao defender o cristianismo, já que o “calor ativista” tenta todo mundo, seja político, homossexual, filósofo e até os religiosos. A grande diferença é que nós temos o amor de Deus plantado pelo seu Espírito, que deve ser sempre o “Norte” de todos os nossos posicionamentos, inclusive aqueles chamados de ativismo. Esse amor é o escudo que precisamos usar para evitar esse tipo de erro em nossa ações, caso contrário, não estaremos nos diferenciando destes outros grupos.
Como disse Jesus em Mateus 26.41 “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”Quando pronunciou estas palavras ele estava falando com os crentes e não com aqueles que o desprezaram, por isso, precisamos ficar atentos e vigilantes para não ganharmos batalhas políticas, mas perdermos o amor de Deus que reside em nós e que nos torna diferente neste mundo de iguais.
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira.
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
pauloflecha1000@hotmail.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira
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É VERDADE TEMOS QUE DEFENDER AQUILO QUE ACREDITAMOS NESTE CASO O EVANGELHO MAS SEM ESQUECER QUE É TUDO EM TODOS
ResponderExcluirDaniel Santana
http://wwwconfianosenhor.blogspot.com/