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sábado, 30 de abril de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Isolamento denominacional, uma praga que ameaça o Reino

Amados em Cristo e queridos visitantes.

Abaixo compartilho os objetivos da vigília que foi realizada de 29 para 30 de Abril, tendo a participação de nada menos que catorze igrejas, uma verdadeira benção.


Objetivos da vigília do Reino (29/04/2011)

1) Buscar a face do Rei junto a todos os súditos, possíveis, do Reino.

A comunhão entre os santos, não só de nossas igrejas, sempre foi uma marca do cristianismo, principalmente dentre os evangélicos. No início da década 60 do século passado surgiu no Brasil um período de grande renovação espiritual, inclusive nas igrejas históricas, trazendo a maioria delas fervor evangelístico e também um despertar para a comunhão entre as diversas igrejas.

Muito intercâmbio foi realizado nesta época entre as mais variadas denominações e Comunidades, mesmo que isso provocasse certo desconforto em parte da mebrensia . Mas de duas décadas para cá, mais ou menos, apareceu outro fenômeno em nosso meio, desta vez de caráter negativo, e que tem mascarado essa tão importante renovação espiritual acontecida no final da modernidade.

Particularmente chamo esse acontecimento, que cresce a cada dia no Brasil, de isolamento denominacional. Nesta noite, contra está aberração espiritual nos reunimos nesta vigília para juntos buscar a face do Rei e dizer que somente pelo seu Nome é que estamos aqui e de mais ninguém, independente do fato de cada um de nós termos nossas amadas igrejas. Nosso primeiro objetivo é fazer crescer a comunhão dos santos entre todas as igrejas, seja do bairro, cidade, estado, país ou por toda terra.

2)Trazer a tona Efésio 6.12: Nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra principados...

Muitos têm olhando seus semelhantes como objeto de sua luta. Seja o cônjuge, o filho, parente, vizinho, irmão da igreja, mas o apóstolo nos lembra que não são eles que militam contra nós, mas os demônios dominadores deste século.

Diante desta afirmativa precisamos nos levantar e guerrear para não sermos imobilizados, porque a nossa luta não é contra carne e nem sangue, por isso, nossas armas não são terrenas, mas celestiais. Reuniremos-nos nesta noite colocando as armas de defesa e de ataque em ação, porque não podemos ficar parados na zona de conforto enquanto o inimigo nos confunde se valendo da pequena busca de Deus que empreitamos em nosso dia a dia. Nesta noite nós estamos buscamos uma nova comunhão com todos os santos e também poder do Alto, para enfrentar as artimanhas do maligno.
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Seja bem-vindo

Um participante do Reino

quarta-feira, 27 de abril de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Você tem óculos? Você tem dedos?

Pelo Santo Espírito e mediante a graça divina, cremos com muita convicção na inspiração recebida pelos escritores bíblicos, que entre outros assuntos, utilizaram expressões como “Corpo de Cristo, Noiva e outras poéticas”, para descreverem o ajuntamento santo realizado em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que além da adoração está incumbido de expandir o Reino de Deus na terra, mediante o poder do Espírito Santo.

Independente da afirmação acima, quando olho para a igreja não me sai da cabeça a visão dos dedos das mãos utilizados para colocar os óculos no rosto, evidentemente naqueles que necessitam utilizar este artifício para corrigir sua visão, como é o meu caso, ou para proteção dos raios solares.

O movimento realizado pelos meus dedos para colocar os óculos é tão normal, tendo em vista minha necessidade, que esse ato já se tornou algo automático em minha vida, como pentear o cabelo ou coçar uma parte do meu corpo. Talvez até por essa ação cotidiana, os dedos e os óculos se tornaram parte da nossa reflexão neste dia.

Para iniciar de fato nossa meditação, precisamos retornar à minha juventude por volta dos 21 anos ( Gente eu era um cara bonitão). Nessa época, ao ir ao oculista descobri que necessitava usar óculos para enxergar com mais nitidez, já que sem saber ou desconfiar, eu era míope. Lembro que sai do consultório arrasado, usar óculos era um desastre para minha imagem, segundo o meu ponto de vista na época.

Mas independente da questão estética, uma coisa me intrigou muito: Eu não percebia que precisava de óculos para enxergar direito, ou melhor, dizendo, eu não estava vendo direito (o que significa que minha visão era torta, como define a dialética) e não tinha a menor noção disso. Para ser honesto, saí do consultório até mesmo desconfiando daquele sujeito que se dizia médico, por que a minha razão me indicava que eu conseguia enxergar perfeitamente bem.

Finalizando minha experiência oftálmica, o sujeito médico estava certo, o que só descobri depois de colocar os óculos e me dar conta de quanto meu raciocínio estava furado, já que antes, eu estava de fato vendo tudo meio torto.

Casos como o meu existem aos bilhões nesse mundo, mas não exatamente na área da visão natural, mas com certeza na visão espiritual, por isso, entendemos que todas essas pessoas precisam de um tipo de óculos, que podemos definir como o Evangelho de Cristo, e também de dedos, que só podem ser identificados com a Igreja do Senhor.

Dei essa volta toda para explicar aos nossos visitantes, que todos nós precisamos dos óculos do Evangelho para enxergar a vida da forma correta, caso contrário, viveremos enganados pela nossa própria razão, que muitas vezes - por atuar sozinha - aponta para uma direção aparentemente segura, mas que no fundo vai nos levar para um buraco negro.

Quanto à Igreja, é necessário dizer que ela não é perfeita, já que é composta por pessoas, mas é a únicainstituição humana que pode ser identificada com os dedos, responsáveis como citamos acima por colocar de forma correta os óculos no rosto.

Você já tem óculos? Você já tem dedos?

Caso não tenha estamos aqui, mesmo que imperfeitos, para ajudar você a enxergar a vida de forma correta, porque na nossa imperfeição existe um Perfeito que sempre nos socorre para ajudarmos o próximo e nós mesmos.

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Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

terça-feira, 26 de abril de 2011

ESPAÇO DIVERSOS - Um espaço para crescimento integral

Ontem à noite em nossa “Escola de Teologia” ficou comprovado mais uma vez que nós cristãos realmente precisamos criar espaços alternativos para o ensino e o debate bíblico e teológico dentro de nossas Igrejas.

Com isso não estamos desmerecendo o papel da Escola Bíblica, muito pelo contrário, ela continua sendo o carro forte de nossas igrejas na área de ensino, mas em dias de muitas distorções, precisamos expandir os veículos de conhecimento e amadurecimento de nosso povo.

Temos em nossa ET sete igrejas diferentes ( e estamos aguardando outras tantas) representadas através dos respectivos alunos e todos, sem exceção, saíram ontem deste encontro semanal literalmente “babando” com o que conseguiram alcançar, não pela capacidade do professor, que precisa ainda aprender muito, mas pela ação da graça e pelas condições que foram criadas para a participação de todos. Somados a estes dois fatores, temos agregado as aulas uma cosmovisão que inclui dados sociológicos, históricos, filosóficos e evidentemente teológicos.

Como coordenador e professor da Escola de Teologia, quero recomendar a outras Igrejas que pensem nesse assunto, criar espaços alternativos para o debate bíblico e teológico.

Essa alternativa, de crescimento espiritual e humano, promove além de outras um desejo de aprender coisas novas, o que promove a expansão não só da espiritualidade, mas também de outras áreas da vida dos alunos.

Ontem em especial, foi muito interessante perceber a alegria de alguns ao entenderem o que foi o pensamento humanista e a visão iluminista, como tudo isso influenciou a revolução francesa e de certa forma, impactou a fé em Deus e  gerou  distanciamento do homem.

Na ET os irmãos estão sendo capacitados, pela graça, a entenderem melhor sua fé, bem como defendê-la diante daqueles que utilizam o conhecimento humano para denegrir a mensagem do Evangelho.

Se você gostou da ideia deste Espaço, veja algumas opções. A) Venha participar conosco toda segunda-feira, é de graça, mediante Graça, e será um prazer ter mais uma igreja representada em nosso pequeno espaço.B) Converse com seu pastor e compartilhe a ideia , quem sabe ele não monta em sua igreja uma ET.C) Peça a seu pastor para fazer contato, teremos o imenso prazer de compartilhar detalhes deste projeto.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

segunda-feira, 25 de abril de 2011

COMPARTILHANDO A ARTE DE ESCREVER - Postagem 4.

Amados e queridos visitantes. Esta é a quarta postagem do nosso projeto. Estamos escrevendo de forma interativa (quase todos os dias) um livro de ficção. Da minha parte é um desafio a capacidade de escrever que Deus tem compartilhado comigo (apesar das minhas grandes dificuldades). Para o leitor é uma oportunidade ímpar, já que não conheço outra experiência como essa na blogosfera.

Todos os visitantes (independente de religião) estão convidados a dar sugestões que serão analisadas pelo autor.

Segue abaixo o texto completo para facilitar sua leitura. Para sua informação já construímos dez páginas.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

A boneca de porcelana.

Por que será que as coisas nunca dão certo na vida? Bradou em voz alta aquela jovem de pele clara e rosto tipo “boneca de porcelana”. Depois do seu questionamento (que mais parecia um desabafo do que propriamente uma pergunta) ecoar por todo recinto, aquele homem de porte grande que estava no palco ao seu lado, dirigiu-se ao público a sua frente e fez a seguinte pergunta:

“Se houver alguém em nosso meio capacitado a responder a pergunta desta jovem fique de pé e se apresente”.

Eu que estava sentado bem no canto do auditório, próximo à parede direita de quem entra, falei em voz baixa:

“Será que alguém no meio desta multidão é doido o suficiente para se apresentar diante de toda essa gente e tentar responder a uma pergunta tão subjetiva como essa?”

Mas para minha surpresa e de outros que pensaram de igual forma, muitas pessoas levantaram de seus lugares colocando-se a disposição para expor sua teoria sobre a pergunta da “boneca de porcelana”. Particularmente achei curioso alguém ter coragem de tentar responder uma pergunta tão vasta como essa (Por que será que as coisas nunca dão certo na vida?), ainda mais nas condições em que tudo estava acontecendo, em meio a um público enorme, barulhento e provavelmente sem ter muito tempo para defender sua tese.

Mas a oferta de respostas naquele lugar foi extremamente desproporcional aquela única demanda de pergunta, por isso, aquele homem de porte grande escolheu aleatoriamente sete pessoas dentro do grupo que se prontificou, dando a cada uma delas um tempo máximo de cinco minutos para expor sua teoria sobre a questão existencial apresentada pela “boneca de porcelana”. As sete pessoas ficaram enfileiradas, tendo uma a uma o direito de utilizar o microfone para fazer sua exposição dos fatos. O tempo limite foi levado em conta rigorosamente, ao ponto de alguns deles terem tido o sinal do som cortado, quando tentaram ultrapassar intervalo de tempo que havia sido estabelecido previamente pelo sujeito grandalhão.

Do discurso proferido pelo primeiro pseudofilósofo ao sétimo, não houve nenhum tipo de concordância em suas falas, sendo que em determinados momentos como ouvintes, tínhamos a estranha sensação de que eles estavam respondendo à outra pergunta, completamente diferente daquela que havia sido elaborada pela jovem “boneca de porcelana”. Para ser honesto na minha narrativa e ao mesmo tempo tomando cuidado para não ser injusto, nada do que eles falaram somava-se e quase tudo que foi dito diminuiu o discurso do outro. Do início ao final das apresentações não foi possível se chegar a nenhuma síntese entre eles, pelo contrário, a todo tempo observamos uma dialética que expunha uma tese seguida de antítese, bem ao estilo platônico.

Enquanto a exposição acontecia na estreita escada que cortava o centro do auditório, a “boneca de porcelana” e o homem grandão estavam no palco, de onde podiam ouvir e ver cada um dos sete se esforçar ao máximo para encontrar nos dois ou pelo menos em um deles, uma acolhida calorosa as suas teorias. Mas infelizmente, pelo menos para os grandes filósofos da noite, nenhum deles expressou nenhum sinal de concordância ou satisfação com o que foi apresentado, tendo até mesmo um dos candidatos, o último da fila dos sete, chegado ao extremo da sandice de associar o sofrimento humano (provocado por coisas do tipo “Por que será que as coisas nunca dão certo na vida?”) a redução do consumo de carne suína pelas pessoas.

“Não dá para acreditar como alguém, pelo menos em sã consciência, pode ligar uma coisa dessas, o consumo de carne suína, a felicidade do ser humano”. Mas foram explicações desta natureza que surgiram do consciente, que acredito deveria estar inconsciente naquela noite, das pessoas que estavam naquela fila. Ao final da fala do sétimo candidato, agradeci no meu íntimo ao homem grandalhão por ter dado oportunidade apenas a sete pessoas, número que não representava nem 10% do grupo que se propôs a esclarecer o mistério da vida da “boneca de porcelana”.

O público presente com certeza não agüentaria mais ninguém tentando explicar as frustrações humanas, usando para isso, as mais loucas explicações produzidas por mentes que não compreendem nem a sua própria insatisfação. Afinal de contas, era isso que todos estavam buscando naquele local, respostas para suas respectivas frustrações da vida.

Independente desse massacre intelectual a que todos nós fomos submetidos, promovido pelo grupo dos sete sábios noturnos, aquela foi uma noite de muitas surpresas e talvez a melhor que aquele público tenha vivido naquele lugar. Tudo ocorreu sem nenhum planejamento prévio, mas ao mesmo tempo sem nenhuma desordem que comprometesse o propósito daquela reunião. Desde o momento em que a “boneca de porcelana” subiu correndo no palco e arrebatou o microfone do grandalhão bradando “no ar” seu desabafo, foi possível observar que a sucessão dos acontecimentos tomou corpo e vida própria, fazendo com que a noite tivesse para todos nós, que estávamos na platéia, um ritmo bem diferente, mas dentro de uma musicalidade excepcional.

Havia um tipo de controle naquela situação que aparentemente parecia descontrolada, que não estava mais na mão do grandalhão e nem da “boneca de porcelana”, mas transcendia aquele lugar, as pessoas responsáveis por aquela reunião e todas as outras que se encontravam naquela noite no auditório. A sensação era que de longe alguém movia os acontecimentos, como dedos que tocam um instrumento fazendo com que cordas pressionadas da forma correta e no tempo preciso, produzam harmonia e beleza musical.

Ao mesmo tempo também sentíamos uma ação imanente na situação, como se esse “mesmo controle” pudesse ter estas duas características opostas atuando ao mesmo tempo. Por isso, havia uma confiança muito grande no ar e no coração das pessoas, que nos permitia viver aquela situação inesperada, criada pela “boneca de porcelana”, com a certeza de que tudo acabaria bem não só para ela, mas para todos os presentes que seriam beneficiados por essa maravilhosa experiência. Narrando desta forma alegórica, nossa descrição pode parece ao leitor ser algo difícil de entender, mas destaco também, que os acontecimentos daquela noite são muito complexos para tentar explicar, já que estamos tratando de uma experiência humana coletiva, algo difícil de compartilhar com outros que não estavam presentes.

Encerrada a fala dos sete candidatos ao esperto da noite, o grandalhão retomou o controle da situação com certa tranqüilidade, retomando da mão da jovem o microfone e agindo de forma inteligente e sagaz, sem diminuir a fala de ninguém que tenha apresentado um discurso. Ele simplesmente se voltou para a jovem que ainda se encontrava no palco, agora já meio anestesiada por se dar conta do aparente tumulto que ela acabou provocando na reunião, e lhe fez a seguinte pergunta:

“No seu íntimo, você acredita mesmo que alguém aqui ou em algum lugar do mundo pode responder essa pergunta a você ou a eles mesmos?”

Essa pergunta tão simples, mas ao mesmo tempo tão profunda, causou um grande impacto no público e também na “boneca de porcelana”, ao ponto dela desabar em lágrimas caindo nos braços do grandalhão, que se valendo do seu grande porte, pode apoiá-la como um pai que envolve sua pequena criança, quando ela vem chorando depois de se machucar com alguma brincadeira infantil.

Essa cena bucólica, que foi presenciada pelo público naquela noite entre os dois personagens que estavam no palco, tinha algumas semelhanças e ao mesmo tempo grandes diferenças com a vida real da “boneca de porcelana”. Em sua existência, pelo menos até aquele momento, ela também havia se machucado, mas não numa brincadeira infantil como descrevemos acima, mas sim com as adversidades e a sua forma de lidar com elas. Em todo seu período de vida ela nunca aprendeu que nenhum de nós está imune a viver situações de dor, talvez por isso, ela tenha lidado tão mal com tudo que lhe aconteceu, que mais tarde todos nós tomamos conhecimento, piorando ainda mais suas dores e angústias.

Diferente das crianças que sofrem corte nos braços, pernas e em outras partes do corpo físico, nossa jovem estava ferida na sua alma, local de difícil acesso para uma cura, onde o grandalhão tentou chegar desferindo sobre ela uma pergunta simples, mas com um caráter profundamente reflexivo. Por isso, aquele pequeno momento no palco se tornou para a “boneca de porcelana” uma terra prometida, um lugar de conforto que ela ainda não havia experimentado em sua transição de criança para a vida adulta. Fora daquele palco, ou seja, na sua vida real, não havia nenhum grandalhão para recebê-la nas vezes em que caiu, foi machucada e também machucou. A ausência desse tipo de segurança, que o ser masculino passa na formação do caráter, tornou sua dor bem maior do que ela aparentemente era, já que o sentimento de abandono e solidão potencializava a dor e a confusão provocada por suas feridas emocionais.

Esse momento no palco, que de alguma forma mudaria a vida da “boneca de porcelana” e também de muitas pessoas que estavam ali, só foi possível porque além do grandalhão confrontá-la da maneira correta, havia um controle sobrenatural naquele lugar e sobre todas as coisas que estavam acontecendo naquela noite. Havia no coração de Deus uma disposição de mudar a vida de muitas pessoas naquele auditório e o caminho escolhido para isso, foi à vida da “boneca de porcelana”.

Depois de algum tempo, não me lembro o quanto, mas certamente foi intervalo maior que dez minutos, os dois se desprenderam daquele contato personificado de pai e filha e ela procurou se recompor, já que por conta do muito chorar, seu rosto e sua roupa estavam ambos molhados e amassados. Ele por sua vez, sem nenhuma pressa, aguardou a “boneca de porcelana” terminar o que estava fazendo, para só depois reiniciar sua fala ao grande público.

Sem medo de errar, posso afirmar ao leitor que o momento de quebrantamento da jovem naquele palco nos braços do grandalhão foi o ápice daquela noite. Por mais incrível que possa parecer, ficamos com a sensação que cada um de nós havia desabafado junto com ela naquele palco, colocando para fora todos os nossos traumas e feridas obtidas com as brincadeiras da vida adulta. Paralelamente também colhemos o conforto e a segura dos braços do grandalhão, que naquele momento, sem nenhuma explicação lógica, havia assumido a figura paterna de todo o auditório. Quase todos que estavam presentes haviam chorado junto com a “boneca de porcelana”, porque a dor daquela jovem no palco representava nada mais e nada menos que o drama das nossas próprias vidas. Todos nós estávamos decepcionados com o nosso viver e estávamos ali naquele auditório porque havíamos ouvido falar que existia um caminho ou uma solução para nossa crise existencial. Às vezes, quando uma crise como essa bate à nossa porta, é difícil para as outras pessoas entenderem que diferente de muitos doentes que lutam ardentemente contra a morte, nós lutamos para não olhar para ela como nossa única opção nessa vida.

Quando a coisa chega nesse ponto, surge em nós um misto de desespero e loucura que nos faz chegar aos extremos, com foi o caso da nossa “boneca de porcelana”, que no ápice do seu conflito subiu correndo no palco e tomou o microfone do grandalhão à força, simplesmente para soltar do seu interior um desabafo, que naquele momento, nada mais era do que uma forma de lutar contra o desejo de morrer. Ela precisava fazer o que fez, caso contrário, teria se suicidado na porta do teatro. A pressão ficou grande demais para ela e a insatisfação com a vida atingiu, no seu caso, o ponto máximo aceitável por um ser humano. Naquela situação não havia outra saída, sua única opção era dar uma de louca ou, ficar louca de verdade, tendo a morte como a única solução para sua vida.

Percebendo que ela já havia se refeito e estava também serena, completamente diferente do estado inicial quando invadiu literalmente o palco, roubando a cena naquela noite, saindo de um completo anonimato para se tornar personagem principal da reunião, ele retornou sua fala, pedindo a todos os presentes que seguissem o exemplo da “boneca de porcelana”, que havia conseguindo naquele momento organizar suas emoções e também retomar o controle de sua razão.


Os ouvintes, até mesmo porque eles tinham interesse em saber qual seria o desfecho da situação, colocaram todo o lugar em ordem o mais rápido possível, cada um tomando seu respectivo assento e também se recompondo para ouvirem o que viria a seguir. O grandalhão, um homem muito perspicaz e sábio, havia se dado conta que aquela seqüência de acontecimentos com a jovem no palco, havia realmente tocado em quase todos os presentes nas suas próprias frustrações, abrindo com isso uma porta para o lugar das emoções reprimidas, algo que ele há muito vinha trabalhando com o grupo para conseguir. A importância da abertura desta porta está na cura de certas emoções. O objetivo dela é jogar para fora todo lixo emocional, provocado por traumas e conflitos, que está cheirando mal, atraindo moscas e provocando enfermidades emocionais, físicas e espirituais.



Apesar de um porte grande e uma voz muito grossa, aquele homem conseguia falar com muita tranqüilidade, o que de certa forma cativava o público presente, fazendo com que as pessoas realmente dessem atenção ao que ele falava. Valendo-se dessa sua característica e também do momento oportuno, o grandalhão lançou um desafio à jovem de “boneca de porcelana” e também ao público presente. O discurso dele foi mais ou menos assim: “Eu estou sendo muito enriquecido nessa noite com a presença desta jovem e o seu dilema. Creio que ela também, o que podemos comprovar olhando para o seu semblante neste momento. Quanto a vocês, não me lembro de nenhum momento onde nosso auditório tenha sido tão impactado, por isso, quero propor estendermos nossa reunião nesta noite pelo tempo que for necessário, para que essa jovem nos conte sua história. Acredito, mediante tudo que está acontecendo, que ao final desta narrativa, ela sairá daqui completamente diferente da forma que chegou, como muito de vocês”.



Ele não precisou fazer muita força e nem colocar ênfase em suas palavras, já que sua sugestão caiu como se fosse uma luva sobre todos que participaram daquela experiência coletiva. Mas e quanto a “boneca de porcelana”, será que estaria disposta a empreender essa jornada diante de pessoas que ela nunca antes tinha visto em sua vida?






















































ESPAÇO VAMOS ORAR POR ESSA SITUAÇÃO - Quem é o rei do "seu reino"?

A necessidade de trabalharmos em conjunto.

Na semana passada tivemos o privilégio de participar do Seminário “Domínio da Sexualidade” realizado pelo ministério Grupo de Amigos.

Dentro do público presente, era grande o número de igrejas representadas neste evento. Esse trabalho me trouxe como reflexão, além das questões específicas da área da sexualidade, a importância de várias igrejas interagirem como participantes do Reino de Deus.

Por mais que essa afirmação pareça óbvia, essa realidade não é regra em nosso meio, mas muitas vezes a exceção quando falamos de unidade do Corpo além da porta da nossa igreja.

Os resultados foram os melhores possíveis, não só pelo gabarito das várias pessoas de diversos lugares do Brasil, mas pelo que se estabeleceu ali naquele auditório, uma completa interação do Corpo do Salvador, sem a presença de vaidades ou idolatria de líderes.

Detalhe; abaixo do Espírito, quem conseguiu essa façanha foi um grupo de mútua-ajuda polidenominacional e não uma Igreja propriamente dita.

Diante dessa constatação fiquei a me perguntar: “Onde está a dificuldade entre as igrejas de agirem realmente como súditos participantes do mesmo Reino? Será que está na liderança que deseja ter seu reino próprio, que se diz Reino de Deus, mas no fundo quer trazer a tona o reino do pastor a, b, c, d...”

Meu comentário acima não tem a intenção de julgar, mas despertar, porque Cristo não nos chamou para ficarmos isolados dentro de muralhas que recebem o nome de nossas Igrejas, mas para construirmos pontes dentro do Seu Reino, para que todos nós estejamos totalmente ligados ao Rei.

Muitos de nós quando são confrontados, alegam que as muralhas são necessárias para manter a igreja vizinha herege distante ou defendem que as pequenas diferenças são intransponíveis para que existam alianças. Sabe o que eu acho? "Ainda bem que Jesus não olha para nós do jeito que nós olhamos para a igreja do lado, caso contrário, o Reino Dele nunca chegaria a nós de forma parcial e nem completa".

Amados, devemos abrir os olhos e entender que nossa natureza humana continua nos munido de argumentos para que as alianças necessárias entre as igrejas não sejam realizadas. Ela, nossa natureza, nos impele a construirmos muralhas de arrogância, prepotência, vaidade e outros piores, mas isso não é o tipo de estrutura prevista no desenho de Deus para o Reino Dele.

Queridos em Cristo, isso precisa mudar. Através de uma experiência pessoal que estou vivendo nesta semana, fui tocado pelo Espírito a fazer algo contra essa estrutura danosa e já comecei mudando posturas em nosso ministério. Estou começando pela nossa igreja, mesmo que ela seja a menor de todas, até porque, para Deus e “Seu legítimo Reino” isso não importa.

Neste domingo fui pessoalmente a algumas igrejas do bairro convidar seus pastores e seus respectivos membros para participarem de uma vigília para a unidade da Igreja. Fiz questão de ir sozinho e não enviar ninguém em meu lugar, deixando dentro de nossa Igreja toda aquela “pompa” de pastor que muitas vezes torna-se maior que a nossa humildade. Foi uma experiência interessante, presenciei algumas muralhas começando a ruir. Muito ainda há de se fazer, mas creio que dei um passo neste dia e darei outros, pois entendo que a construção destas pontes, faz parte do coração do meu Deus, que também é o seu.
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Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira

sábado, 23 de abril de 2011

ESPAÇO BÍBLICO - Saia de entre as árvores voluntariamente.

O texto de Gênesis 3.8 (quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e a sua mulher, por entre as árvores do jardim) relata que o casal original se escondeu (pelo menos tentou) da presença de Deus atrás das árvores.

Se esconder de Deus, como fez Adão e Eva, é sempre uma decisão covarde e que traz conseqüências graves no momento seguinte.

 Ambos temeram as conseqüências de sua desobediência, por isso, saíram do caminho usualmente feito por Deus para encontrá-los na viração do dia, na tentativa de retardar o que é inevitável a todo ser humano, encontrar a balança de Deus. Sim Ele tem uma balança nas mãos que nos pesa e um prumo que identifica o grau de nossa inclinação para o “outro lado”.

Se esconder de Deus entre as árvores é também uma decisão errada, seja qual for o motivo que nos leve a fazer isso. Para muitos as árvores podem abrigá-los da sua resistência em largar o pecado, do desejo de Deus para suas vidas, de uma vida com limites e de viver de baixo de uma autoridade, seja ela divina ou eclesiástica.

Fato é que Deus até permite que as pessoas fiquem por certo tempo atrás das árvores, mas logo depois, as tira de lá de alguma forma para serem pesados e avaliados segundo sua inclinação, como aconteceu com Adão e Eva. Ambos foram achados em falta, seja no peso ou no prumo, por isso, foram atirados para fora do Éden para viverem fora da presença de Deus.

Se você está atrás da árvore, saia voluntariamente, Nele, o arrependimento e a sinceridade de coração valem muito.

O convite está feito, saia do meio das árvore para poder continuar em direção ao paraíso.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira
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quarta-feira, 20 de abril de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - A pequena Kalena, vencida por um mosquito, mas acolhida nos braços do Eterno

Eu não conheço a mãe da pequena Kalena (foto ao lado) e nem sou mãe, mas me solidarizo nesse momento com essa família, tentando através deste texto escrever algumas coisas sobre esse difícil momento.

Há onze meses essa mãe entrou em um maternidade com um grande volume em sua barriga que provavelmente a impedia de dar passos ordeiros, coisa muito comum nas gestantes que estão se aproximando de sua boa hora.

Posso imaginar até mesmo que essa mãe tenha feito uma cesariana, procedimento muitas vezes doloroso no pós-cirúrgico, mas que com certeza compensou ao ver aquele rostinho bem cheinho olhando para ela.

Kalena ao chegar a sua casa deve ter encontrado uma grande festa dos familiares, se estabelecendo como uma princesa diante dos seus súditos. Sua mãe se aproveitando da realeza da filha vive também dias de rainha, sendo que ao pai, provavelmente sobrou o cargo de faz tudo dentro de casa, o que é muito normal em lares de bebê recém nascido.

Os dias começam a passar e o processo avança como é de praxe: Noites sem dormir, trocas de fraldas repetidas, algumas cólicas, visitas chegando na hora que todo mundo da casa está morrendo de sono, visitas ao pediatra.

Pela linda foto  acima, podemos imaginar que depois de um mês foi necessário comprar novas roupas para ela, já que  aparenta ter ganho peso rápido.

Depois das vacinas, iniciou-se a vida social externa a casa, com idas ao shopping, casa dos avôs, tios e amigos. A repetição com que a bochecha da Kalena era apertada se tornou algo impressionante, já que aquela coisinha fofa havia se tornando irresistível aos olhos  das pessoas.

Seus pais descobriram muito cedo que eles tinham em mãos um bebê de personalidade forte, já que ao ficar “durinha” começava apontar para as coisas e deixar claro o que ela queria. Outra atitude que impressionava era quando ela via ou ouvia o barulho da máquina fotográfica, se colocando a disposição e colaborando voluntariamente para que a foto fizesse jus à modelo.

O tempo continuava passando e ela se torna cada vez mais um pedaço da vida da família e dos amigos. Seu quarto também cresce em brinquedos, roupas e outros utensílios, que no caso das meninas acontece numa proporção maior do que dos meninos.

Ela agora já come comidinha salgada, junto às frutas, sucos e outros líquidos e sólidos que são incorporados dentro de um critério estabelecido de alimentação. Cada uma destas etapas, além de representar um crescimento da criança, também é motivo de comemoração dos pais da Kalena, orgulhosos de sua princesinha que caminha a passos largos no seu início de vida.

Aos onze meses a Kalena já não é mais Kalena, mas uma referência dentro do grupo familiar e social que ela está inserida. Ela é assunto em todas as rodas de conversa, brincadeiras e risadas.

Mas na madrugada do dia 14 de Abril a Kalena começou a sentir o impacto do  contato com pequeno mosquito, transmissor de uma enfermidade chamada Dengue. A partir daí, como diz a matéria na internet, ela foi e voltou aos hospitais algumas vezes até falecer nesta terça-feira.

E agora?

O que eu particularmente posso falar para esses pais?

Eles acabaram de perder o alicerce onde parte de suas vidas estava sendo construída, a casa deles ficou sem uma parte, como acontece nesses desastres naturais onde a casa dos moradores perde a sala e os quartos, restando apenas os outros cômodos.

Até agora no final deste texto, tento imaginar a dor desse casal e das outras pessoas próximas que estão tendo que enfrentar uma realidade como essa, dura e catastrófica. É isso mesmo, o que aconteceu foi uma catástrofe na vida destas pessoas.
Mas como pastor eu não posso me eximir e nem me omitir nesse momento, por isso, quero me dirigir a essas pessoas e dizer a eles, em especial aos pais:

1) A Kalena está muito bem agora, por mais difícil que isso possa parecer a vocês, ela está no melhor lugar da nossa existência, nos braços do nosso Deus.

2) Como alguém que perde parte de sua casa, para vocês só existe um caminho: Recomecem suas vidas, por mais difícil que isso possa parecer. Chorem, sofram, mas logo depois comecem a dar passos, tenham a certeza que o tempo e a graça do nosso Deus serão suficientes, não para esquecer a princesa de vocês, mas para vocês irem em frente.

Por final, registro que a narrativa desse texto é ficcional, já que não conheço a família e nem ninguém próximo a eles, o texto foi a forma que eu encontrei de dizer a todos que estão sofrendo nesse momento pela Kalena, eu estou junto com vocês, como muitos outros, nós nos importamos com a dor de vocês. Que Deus abençoe a todos.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira
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ESPAÇO DIVERSOS - Independente da idade, apenas um adolescente de doze anos

No dia 18 de Abril deste ano completei doze anos na presença do meu Deus.

Confesso que foram tempos de mais lutas do que de bonança. Até porque, aprendemos desde muito cedo neste caminho que as lutas dos outros também são nossas, sejam as dos irmãos da fé, como da humanidade como um todo.

No início não acreditei muito que conseguiria caminhar por muito tempo, como ainda não acredito, mas descobri que Cristo pode fazer isso por mim, desde evidentemente, que eu colabore no processo não atrapalhando, já que de mim mesmo, nada de bom posso fazer.

Outra coisa que me fortaleceu nessa caminhada foi descobrir que eu poderia ser “útil” ao Reino e as pessoas, prosseguindo em conhecer o Senhor a cada dia e me tornando um amigo dos mais fracos, não como no facebook, onde os amigos na maioria das vezes só falam “abobrinhas” uns para os outros.Mesmo não tendo nada haver com nosso texto, não posso deixar passar a oportunidade de registrar uma impressão: o facebook ou a maneira que ele está sendo usado por uma parte das pessoas, está emburrecendo elas. Amados, nunca vi tanta bobeira em minha vida como tenho visto nessa rede social.
Ajudar pessoas nos seus momentos difíceis tem sido uma bandeira de nosso ministério, independente delas serem de nossa igreja ou não, cristã ou não. Esse exercício é muito recompensador, já que ao dar, você acaba recebendo muito mais destas pessoas e do próprio Eterno, mediante sua presença, responsável por tudo que acontece nessa prestação de serviço ao próximo.


Depois de doze anos sinto-me feliz com o caminho que meu Deus me mostrou lá trás, por isso, tudo que faço, tem a pretensão de demonstrar minha gratidão Aquele que fez por mim o que eu nunca poderia ter feito.

Sendo franco aos nossos leitores, registro que só me lembrei deste aniversário hoje, enquanto meditava o quando está sendo movimentado esses últimos dez dias na obra do Reino.Estas duas semanas foram especiais e por isso, peço a Deus que Ele nos ajude a girar mais rápido ainda, dentro de tudo aquilo que Ele mesmo definiu para nosso ministério.
Nas próximas semanas, quatro de maio, completo quarenta e .... de vida, mas independente disso, olho para meu novo nascimento e vejo que sou apenas um adolescente de doze anos.

Ps:Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

quinta-feira, 14 de abril de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Nesta guerra o povo católico pode contar comigo

Amados do Senhor e queridos visitantes.

Abaixo transcrevo matéria do Reinaldo Azevedo da Veja sobre a cristã católica Asia Bibi que está presa e condenada a morte no Paquistão por questões religiosas.

Na matéria existe três endereços eletrônicos  de petições pedindo a liberdade desta mulher. Apesar de estar em inglês, não tem dificuldade para preencher, já que basta somente colocar seu nome e seu e.mail.Peço sua participação nesta campanha mundial em prol não só da Asia, mas da liberdade de religião que é um direito da humanidade.

Que o povo católico saiba que apesar de nossas diferenças, estamos unidos nesta causa, clamando a Deus que esta vida e muitas outras sejam nos dado como despojo desta guerra.

Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira
Ps:Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.
13/04/2011às 15:55
Liberdade para a católica Asia Bibi, presa por blasfêmia no Paquistão

Há três petições correndo o mundo em favor da católica Asia Bibi, condenada à morte no Paquistão por “blasfêmia” contra o islã. Escrevi esta manhã um post a respeito.

Clicando aqui, você tem acesso a uma petição dirigida a Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, e ao embaixador do Paquistão no país. Neste link, há outra para a Susan Rice, representante americana na ONU. E há uma para o povo e os líderes paquistaneses.

Seguem os três endereços por extenso para facilitar a divulgação.

http://www.petitiononline.com/Asiabibi/petition.html

http://www.christianfreedom.org/news/petion-to-free-asia-bibi/

ESPAÇO REFLEXÃO - Meditando com o Rev. Jáder Borges



A matéria que gerou o artigo do Rev.Jáder transcrita abaixo já foi publicada há mais ou menos duas semanas.

De lá para cá foram emitidas muitas opiniões por conta disto, diga-se de passagem de gente até bem informada, como é o caso do Dr. Dráusio citado neste artigo, mas em nenhuma delas observei uma avaliação tão imparcial e profunda como essa elaborada pelo Reverendo em questão.

Peço atenção dos nossos visitantes para as colocações de bom senso utilizadas neste artigo,com certeza elas ajudarão vocês a formar sua própria opinião sobre essa questão. Para encerrar declaro que :

"Nós amamos em sinceridade toda pessoa homossexual, mas isso não nos impede de entender que Deus escolheu um caminho diferente  para a sexualidade do ser humano".

Ps:Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira.

Extraído do Blog Fiel :http://blogfiel.com.br/2011/04/a-primeira-caveira-gay-do-mundo.html

A primeira caveira gay do mundo

Rev. Jáder Borges
Surpreendeu-me ler artigo assinado pelo conhecido Dr. Dráuzio Varela oferecendo a sua opinião como médico de mídia que é, defendendo a homossexualidade. Aqui não está a minha surpresa, pois dentro de suas ações midiáticas isto cabe, já que o assunto “rende”. Surpresa foi ver que a maior parte das suas argumentações tão frágeis vinha da já surrada cartilha da militância homossexual, que entre outras formas, encontra exemplos, modelos e motivos no reino animal para justificar tal comportamento como “natural“, já que moscas podem ser homossexuais; patos, macacos, ratos, etc. Por que não os humanos?
Um homem capaz na medicina e bom comunicador, também juntou a sua voz à de tantos que dizem que “se os bichos são ou agem como homossexuais, então, compreende-se o homossexualismo humano também por esses fatores”.

Sinceramente, eu nunca vi o Dr Dráuzio e nem outro cientista partir do reino animal, ou nele se basear, para esclarecer, afirmar e defender demais áreas da vida e ética humanas comparando-as com o que ocorre corriqueira e rotineiramente no mundo animal. Tentarei explicar o que quero destacar:

Para as diversas e inúmeras áreas da medicina e da ética comportamental, o padrão é sempre o ‘do humano para o humano’, e ‘do científico e experimental para o humano’, e não, do animal irracional para o humano, como referencial categórico.
Duvido que Dr Dráuzio Varela e demais articulistas que usam “este peso e esta medida” existente no reino animal como parte da justificativa para a homossexualidade humana, que façam também defendendo como “normal e natural” a existência de canibalismo humano, se uma mãe ou um pai chegar a matar e devorar um filho, como fêmeas e machos fazem não poucas vezes, no reino animal. Tubarões fazem isso; leões fazem isso, aranhas fazem isso. São capazes de devorar os próprios filhotes ou os filhotes de outros animais, sem problemas. É natural. Ou ainda, se pais e irmãos quiserem ter relações sexuais e procriarem (incesto), não vejo os promotores dos argumentos “naturais” para as práticas homossexuais virem a público e defenderem o incesto como algo ‘normal e natural’, já que cães, gatos, pássaros, moscas, fazem isso. Não. Nem o Doutor Dráuzio e nem ninguém admitiria muitos dos “comportamentos” animais como justificativas, se ocorressem as mesmas práticas entre humanos. E citei apenas duas, entre várias. Eles, os sábios doutores e cientistas jamais concordariam com isso.

Mas concordam com o caso das “moscas homossexuais” e “pessoas homossexuais”, portanto.
Continuando as surpresas, deparei-me agora com a notícia de que foi encontrado o primeiro esqueleto gay do mundo, ou de afirmações de que o esqueleto de aproximadamente 5.000 anos era de um homossexual pré-histórico, encontrado na República Tcheca. O “achado” foi veiculado em agências como a BBC e a Folha de São Paulo (na internet) e a manchete era: “Cientistas acham provável homem pré-histórico homossexual”.

E os argumentos eram:
- Quando aquela cultura de homens que viveram naquela região da República Tcheca, enterrava homens, colocava o corpo virado para o Oeste e colocava as armas do morto ao lado dele. Quando enterrava mulheres, fazia o mesmo, mas os corpos ficavam voltados para o Leste e era cercado com utensílios domésticos. O esqueleto desse homem (foto) está voltado para o Leste e tinha utensílios domésticos ao lado.
Pronto. Ele era gay!

Veja o que disse a Dra Kamila Remisova Vesinova, coordenadora de pesquisas no sítio arqueológico:

"…A partir de conhecimentos históricos e etnológicos, sabemos que os povos neste período levavam muito a sério os rituais funerários, portanto é improvável que esta posição fosse um erro. …É mais provável que ele tenha tido uma orientação sexual diferente."
É impressionante como os homens, quando querem seguir nas suas práticas, arrumam argumentos para tudo e fazem afirmações categóricas com bases em ‘fatos’, que para outras áreas da vida eles mesmos diriam que não se sustentariam, jamais, e sobre os mesmos erguem as suas defesas e também os seus ataques.

São os dias de hoje, quando homens e mulheres cada vez mais estão se entregando às suas paixões intensas. Argumentos “científicos” pueris só servirão como paliativos. Apenas isso.

O que eles querem não é justificar os seus atos. Querem praticá-los e querem fazer calar a voz da consciência (ver, Rm 2.14,15) também com “as suas bases na ciência”.

Farão e viverão assim, vindo os exemplos das moscas, dos ratos, dos patos, dos macacos, ou não. Sendo uma posição cardeal em uma sepultura de uma caveira, ou não.

Farão o que Deus condena e farão abertamente (ver, Rm 1.18 em diante, por exemplo).
E sempre encontrarão argumentos mil para isso.

“Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” ( Romanos 1.22)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Meditando com o Bispo Josué da Igreja Metodista sobre ser Mestre.

Podemos dizer que toda profissão tem o objetivo de tentar perceber o espírito da situação que a envolve, para que o resultado do que for realizado seja o mais próximo da excelência daquela atividade .

Vemos isso de maneira  clara quando um magistrado interpreta uma lei na sua essência, ou melhor, dizendo no seu espírito, tentando trazer o ideal de justiça o mais próximo possível da legislação existente.

Essa prática também é bem visível no dia a dia do teólogo que busca na essência das Sagradas Escrituras, entender o verdadeiro ensinamento de Deus.

A combinação desta característica com a escrita educadora, aquela que é produzida com o objetivo específico de nortear nosso entendimento, produz textos altamente produtivos ao nosso aprendizado. O texto que copio abaixo é um destes. Leia  sobre como o caminho de Emaús e como a forma de ser mestre pode influenciar na vida daqueles que estão na condição de aprendiz.

Que Deus abençoe a Igreja Metodista e ao Bispo Josué que tem enriquecido nossos parcos conhecimentos, sendo um mestre que percebe o espírito do ensino.
Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueria

Aula Inaugural da Escola Dominical

AULA INAUGURAL DA ESCOLA DOMINICAL

Lucas 24.13-35

Alguém já disse que o texto da Caminhada para Emaús (Lucas 24.13-35) é a primeira aula da Escola Dominical. Poderíamos, parafraseando o autor da afirmação, dizer que o texto em questão é a Aula Inaugural da Escola Dominical.

É uma aula diferente, pois acontece durante uma caminhada. Tem dois alunos e um professor. Não tem quadro de giz, nem material didático. São três pessoas que caminham em direção à aldeia de Emaús.

Podemos dizer que, considerando os comentários feitos por dois dos caminhantes, havia muitas pessoas que pensavam como eles e que tinham o mesmo sentimento de tristeza e decepção que evidenciavam.

Esta aula inaugural é cheia de ações pedagógicas do estrangeiro que se aproxima dos caminhantes e que mais tarde vai ser reconhecido como o Cristo Ressurreto. Estas ações são singulares e referenciais para os/as educadores/as que atuam na Escola Dominical. A leitura do texto bíblico nos leva aos apontamentos a seguir:

1. Aproximar-se dos/as alunos/as e ouvir suas histórias de vida. Esta é a primeira ação pedagógica no contexto de uma educação que busca educar para a vida tendo o Reino de Deus como referência. Não se trata de expor conhecimentos à distância geograficamente ou relacionalmente falando, mas, pelo contrário, trata-se de educar estando junto, andando no caminho, enfrentando as lutas que se apresentam;
2. Perguntar e dialogar sobre as questões da vida e sobre as coisas que estão inquietando as pessoas da classe da Escola Dominical, pois elas não são apenas cognitivas, mas são seres humanos integrais, com pensamentos, sentimentos, emotividade, relacionamentos, lutas, sonhos, ideais, decepções, problemas, dúvidas, ansiedades, medo, etc;

3. Confrontar o conhecimento que os/as alunos/as têm com o entendimento e a prática que revelam e que se relacionam ao conhecimento que têm, pois não basta ter as informações ou conhecimento se ele não alcança as pessoas na vivência diária.
4. Explicar a partir de onde as pessoas da Escola Dominical se localizam e reler os textos bíblicos já lidos e conhecidos, pois a releitura sempre apresenta uma novidade, considerando que as pessoas nunca são as mesmas, mas estão em processo de transformação. A explicação, ou facilitação para a compreensão, acontece na interação, integração e diálogo entre as pessoas;

5. Entrar no contexto de vida dos/as alunos/as. Estar com eles/as no ambiente onde vivem. A casa, o lar, é o lugar ideal para aprofundar o relacionamento entre professores/as e alunos/as e possibilitar que todos/as se conheçam;

6. Utilizar símbolos e ressaltar os significados;
7. Dar espaço e oportunidade para que os/as alunos da Escola Dominical tomem decisões e atitudes espontâneas, autônomas e emancipadas, sem a dependência do/a professor/a.
 

Estas ações foram desenvolvidas pelo forasteiro que acompanhou os dois caminhantes que iam para Emaús. Eles não identificaram ao longo da caminhada quem era o forasteiro, embora o coração ardesse ante suas palavras. O Cristo Ressurreto foi identificado pelos discípulos com o gesto de partir o pão e dar graças. Um gesto sinalizador, uma atitude pedagógica, uma ação tão singela que fez com que os olhos dos caminhantes se abrissem e reconhecessem a Jesus.

O tema principal desta aula inaugural é a convivência no caminho cujo ápice se dá no partilhar da palavra e no partir do pão, ações pedagógicas simples, amplas, inclusivas, solidárias, promotoras da justiça e da cultura de paz, sinais do Reino de Deus.

Bispo Josué Adam Lazier

terça-feira, 12 de abril de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Deus é uma realidade e sua ausência causa fome.

Nesta madrugada acordei por volta das 04h00min e fui até o quarto do bebê para verificar se estava tudo bem, coisas de pai e não só de mãe.

Graças a Deus Miguel dormia de forma tranqüila e do jeito que mais lhe agrada, todo esparramado em seu berço, de barriga para cima, com a perna esquerda colocada em cima do protetor de lado e os dois braços jogados para trás.

Ao retornar para cama descobri que havia perdido o sono , talvez o tivesse deixado cair em algum canto entre o quarto do bebê e o meu.

Como sou uma daquelas pessoas peritas em recuperar sono perdido, já bolei para isso várias artimanhas , lancei mão de algumas estratégias que sempre funcionam bem nessas situações, colocando-as em prática, mas desta vez infelizmente, meu arsenal foi inútil para encontrar minha capacidade de voltar a dormir, já que a vontade de dormir, diferente da capacidade, continuava presente e latente.

Depois de vinte minutos sem encontrar uma solução que atendesse meu corpo que clamava por um soninho, comecei a perceber que minha avaliação estava equivocada, desta vez, a culpa pela ausência do sono não era minha, mas da minha alma que estava sentindo falta de falar com Deus na madrugada. Que coisa não? Logo na parte da noite que o sono fica mais gostoso minha alma anseia em ter um particular com Deus.Pode uma coisa dessa?Mas da mesma forma que o corpo precisa se alimentar, nossa alma também, só que não de alimentos sólidos, mas de praticas espirituais.

Como não dá para discutir com quem está com fome, resolvi levantar e ir para o andar de baixo de nossa casa alimentar minha alma, mas não na cozinha, como fazem aquelas pessoas que atacam a geladeira de madrugada, mas na sala, onde poderia ficar a sós com o Espírito Santo e não atrapalhar o restante da família.

O sofá da sala foi o local escolhido para essa conversa, já que sua posição estratégica permite uma visão do exterior da casa através da janela. Ao contemplar a noite que se desfazia e o dia que se construía, um verdadeiro milagre que pode ser traduzido como uma doação da noite em prol do dia e que acontece desde a criação do mundo, percebi que havia ali uma mesa posta para minha alma.

Não foi necessário esperar muito para compreender que minha alma começava a se saciar, se alimentando através da nossa conversa com o Eterno e também da meditação, resultante do processo de observação da ação diária e constante de Deus no mundo e também em nossas vidas.

Por mais que muitos não entendam, como o Arnaldo Jabor que alega que Deus está ausente, o Eterno é o Deus que intervém a todo instante na humanidade, independente de merecermos ou não, porque na sua eterna existência, Graça e Amor, Ele também anseia em acordar de madrugada para conversar conosco.

O problema desta história é que muitos, como eu, às vezes custam a entender que nossa alma precisa desse encontro e não é só no domingo á noite na hora do culto , é de uma maneira mais constante e íntima, como aconteceu com minha alma nessa "bendita madrugada".A visão crítica de Jabor na pretensa ausência de Deus em Realegno é corrente nas pessoas que deixaram de ter suas madrugadas com Deus e hoje tentam saciar sua alma com produtos genéricos. Com a doença física o genérico até funciona, mas com a dor da alma provocada pela ausência de Deus na vida da pessoa, ele (o genérico) não tem nehuma chance.

Por favor, não enxergue neste texto nenhum atitude legalista com relação à madrugada, apenas olhe para ela como o monte freqüentado por Jesus, um lugar para ficar a sós com Deus, porque neste particular, Ele pode saciar sua alma da fome que mata muito mais do que o assassino de Realengo.

Amados do Senhor e queridos visitantes, Deus está vivo e desejoso de se relacionar conosco. Não o mantenha fora de sua vida, Ele na pessoa de Jesus já fez o sacrifício necessário para que essa relação funcione e você tenha sua alma satisfeita e em paz.

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira