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segunda-feira, 4 de abril de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - O lugar do CEO é na empresa, não na Igreja.

O bispo Josué (bispo da Igreja Metodista residente em Piracicaba) escreveu esta semana uma matéria com o seguinte título: “Ser Pastor”.

Como na maioria das vezes, sua narrativa tem um caráter doutrinador, demonstrando com muita humildade e eficiência tudo que Deus tem revelado a esse servo sobre como ser  cristão, bem como ser um ministro de Cristo.

Quando lemos (irmãos do santo ministério) o texto escrito por este doutrinador de pastores, temos a sensação de que estamos sendo arrebatados – no sentido de rápido e com violência – deste buraco negro, no qual temos – muitos de nós - mergulhado no cotidiano da vida pastoral por perdermos completamente a noção do que é ser um pastor.

A dinâmica da vida natural há muito invadiu e tomou conta do ritmo da igreja, fazendo com que em especial o pastor se torne um provedor de resultado. Pastor em muitos lugares virou um CEO (Chief executive officer) da igreja.
A preocupação agora da igreja e dele, o pastor, passou a ser com os grandes números, sejam eles de membros, dizimistas, cantores, obreiros, pregadores, cadeiras, microfones, televisões Lcd, data show, banheiros e templos, esses são os fatores determinantes em nossa época para atividade pastoral.

Como é de conhecimento comum, a característica primordial de um CEO dentro de uma empresa é o fato dele deter poder para tratar com seus funcionários e situações, sendo que essa característica ganha mais força na medida em que a empresa alcança maiores resultados, haja vista o caso recente de Roger Agnelli, CEO da Companhia Vale Do Rio Doce, que ganhou tanto poder com os resultados excepcionais da empresa, que passou a dispensar a participação do conselho de administração nos rumos da companhia.

A exemplo do Roger – que acabou sendo dispensado -, muitos pastores na busca de terem esse tipo de poder, acabam adentrando numa escalada desenfreada em busca de resultados, o que faz com que eles esqueçam, que no nosso caso, o que importar é o amor na  relação com o rebanho e não esse tipo de poder.

Caro irmão do ministério pastoral, o resultado é bom e importante, mas pertence somente a Deus. Como homens e mulheres chamados pelo Eterno para amar, não podemos em nenhuma hipótese forçar nossa “natureza pastoral”, agindo com o rebanho da mesma forma que faria  um CEO.

Leia na íntegra o texto do bispo em seu blog no endereço:http://josue.lazier.blog.uol.com.br/

Em Cristo

Pastor e NÃO CEO, Paulo Cesar Nogueira
 

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