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quarta-feira, 6 de abril de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Para os reizinhos, seus iludidos súditos e seus pequenos reinos

Em nossa igreja estamos estudando na escola bíblica algumas lições que abordam a formação e os acontecimentos ocorridos no início da Igreja primitiva.

Em paralelo, na nossa “escola de teologia”, estamos examinando o módulo escatológico, que por vezes, nos reporta também à prática de vida da comunidade cristã pós-pentecostes.

Nos dois tipos de estudo- apesar de antagônicos, já que um fala do início da igreja e o outro do fim - ficou evidente que apesar da excelência da Igreja  neste período, que não se repetiu em outros - registra-se por uma série de fatores destacando a inspiração dos livros do Novo Testamento-, ela também teve alguns problemas internos.

Esta conclusão  soa estranha aos nossos ouvidos quando refletimos que ela sempre foi e é o modelo seguido por todos que vieram depois desses dias, o que evidentemente não poderia ser diferente.


Mas para sermos justos, como nos ensina nosso Senhor, devemos ressaltar que as dificuldades observadas neste período eram  numa escala bem menor e decorrentes da própria relação humana, já que esse mistério – a igreja – é um projeto de Deus para nós.

Explicando melhor o tipo de problema que ocorria, lembramos que por conta da queda do homem, fato que só será mudando com o corpo incorruptível, onde houver algum tipo de relação humana, seja qual for o tipo de parceria, sempre haverá dificuldades, o que no caso da igreja  primitiva, na prática, não chegava a ser bem um problema para eles.

Três fatores eram determinantes para que as dificuldades internas não chegassem a representar um problema real:

1) O atrito era pequeno nestas relações.

2) O sentimento de unidade em Cristo fazia com que eles resolvessem da melhor forma o conflito surgido, olhando sempre o interesse do Reino e não dos seus próprios reinos.
3) A Igreja ouvia a voz do Espírito que alertava sobre a força e a atuação do inimigo externo.


Nos dias de hoje assusta olhar para a Igreja e perceber que as dificuldades internas são de grande escala e que o sentimento de unidade foi transferido do Reino para os pequenos reinos denominados: Comunidades, Denominações, Ministérios e tantos outros que se tornaram incontáveis.

Além disso, os pequenos reis destes reinos cobram dos seus iludidos súditos um tipo de unidade que deve ser desenvolvido em torno da sua pessoa, deixando a pessoa de Cristo submetida a sua própria personalidade, haja vista o comentário de um pastor batista que declarou essa semana algo do tipo: “Ou você acredita em ..... (não vamos mencionar o nome porque não é nosso objetivo falar de pessoas , mas da questão em si) ou em Jesus Cristo”. E neste pé que está boa parte da Igreja.

Enquanto isso, além das nossas muralhas os fatores externos contrários ao Reino de Deus se alinham em posição de ataque, se organizando mais e mais a cada dia, trabalhando na política, na mídia e na forma de pensar da sociedade, fazendo com que Cristo – representando por seus reizinhos que estão brigando por súditos e terras – seja escandalizado e enfraquecido na mente do povo.

Mais difícil ainda é pensar que tudo isso pode ser diferente. A Igreja no Brasil tem atualmente  uma estrutura muito boa através da diversidade de templos e obreiros, que poderia ser usada em prol do Reino para que o Evangelho se torne uma marca desta nação, caminho  que não precisa acontecer através do congresso nacional, mas do coração dos brasileiros, onde deve ser gravado a Palavra de Deus pela caneta do Espírito.

Como dizem os mineiros, nós estamos com a faca e o queijo nas mãos, mas por incrível que pareça estamos jogando a bola para fora, deixando nossa torcida (as almas que precisam ouvir sobre Jesus) aos prantos.

Que o Senhor, não os reizinhos, nos perdoe e nos ajude a mudar esse quadro da Igreja no Brasil, afinal de contas, diferente do que muitos pastores, apóstolos, bispos e outros títulos pensam, a Igreja foi, é e continuará sempre sendo Dele. Não esqueçamos que a Bíblia diz que Ele é Deus zeloso.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

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