Estamos abertos a convites para:

CONVITES SÃO ACEITOS INDEPENDENTE DO TAMANHO DE SUA IGREJA E LOCALIDADE DELA, SEJA NO BRASIL OU NO EXTERIOR. FALE CONOSCO ATRAVÉS DO E.MAIL(pauloflecha1000@hotmail.com)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

OREMOS POR ESSA SITUAÇÃO - E não faço e também não deixo ninguém fazer.

O título acima pode parecer meio estranho e sem sentido, mas na vida real é assim que funciona .

Esse é o paradigma que a esfera pública – com certeza existem exceções - utiliza para desenvolver suas operações.

- Você ainda não entendeu? Vou explicar: Eles não fazem o que devem fazer na área da segurança, saúde, educação e outros e quando alguém tenta fazer – o que é de responsabilidade e obrigação deles – o Estado simplesmente bloqueia e ainda penaliza quem tenta cobrir o espaço deixado por ele.

O caso da doação de um produto indispensável - citrulinaum aminoácido usado na fabricação do remédio Ornitargim - para a vida de um menino de três anos pode custar caro para o laboratório farmacêutico Baldacci.

A intenção do laboratório foi de ajudar. A doação foi feita às claras, documentada, baseada num pedido médico, por isso, os responsáveis pelo laboratório nunca imaginaram que poderiam ser penalizados por querer socorrer uma criança.

Independente desses argumentos, há pouco mais de um mês, a empresa foi notificada pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo por fornecer citrulina, já que o laboratório só tinha permissão para operacionalizar esse produto como matéria-prima.

Oremos:
Pelo Victor – Pela cura desse menino que precisa do medicamento.

Por esse laboratório, para que ele não tenha suas atividades prejudicadas simplesmente porque fez o que o Estado deveria fazer.

E pelo Estado, para que ele se encontre dentro da sua função que é servir.

Mas fica uma pergunta que não quer se calar, será que isso aconteceria em  outro lugar do mundo?

Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira
Leia a matéria abaixo na integra do estadão.com
A doação de um produto indispensável para a vida de um menino de três anos pode custar caro para o laboratório farmacêutico Baldacci. Há pouco mais de um mês, a empresa foi notificada pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo por fornecer citrulina, um aminoácido usado na fabricação do remédio Ornitargim, para o garoto. 
Sobrevivência. Biança calumby como o filho Victor, de 3 anos, quie sofre de uma síndrome rara e precisa de cuidados especiais e medicamentos de alto custo

A justificativa é de que o laboratório tinha autorização apenas para usar o produto como matéria-prima. Por isso, a venda e até mesmo a doação representariam uma infração sanitária. "Não se trata de uma questão de saúde pública, mas de formalismo cego. Sem o remédio, o Victor teria morrido", reagiu a empresária Bianca Calumby, mãe do menino.

"A intenção era ajudar. A doação foi feita às claras, documentada, baseada num pedido médico. Nunca pensei que poderíamos ser penalizados por querer socorrer uma criança", relatou o diretor do laboratório notificado, Ronaldo Leão Abud.

A família de Victor procurou o laboratório Baldacci há três anos, tão logo foi feito o diagnóstico de uma doença grave e rara apresentada pelo garoto, um erro inato de metabolismo - conjunto de distúrbios hereditários que afetam o funcionamento das células.

Corrida. Os sintomas do problema surgiram assim que o menino nasceu. "Com dois dias de vida, ainda na maternidade, notei que Victor estava agitado. Não queria mamar. Logo em seguida, vieram as convulsões e a parada cardiorrespiratória", contou Bianca.

Depois que o menino foi reanimado pela equipe médica, veio o diagnóstico da doença. O tratamento teria de ser feito com dois medicamentos: um importado e o aminoácido, que ajudaria o menino a tolerar melhor o leite.

"Começou então uma corrida contra o relógio. Procuramos o aminoácido em todos os lugares. Só encontramos em um distribuidor, disposto a vender 30 quilos do produto. Algo que custaria cerca de 20 mil", conta Bianca. O pai de Victor, que também trabalha numa empresa farmacêutica, localizou então o produto no laboratório Baldacci.

Da primeira vez, foram doados 3 quilos do aminoácido. "Com o aminoácido, Victor pôde voltar a se alimentar, o que garantiu melhores condições de vida", disse Bianca. No início do ano, quando o produto estava no fim, a família procurou novamente o laboratório e uma nova doação foi feita.

O problema começou quando a família decidiu recorrer à Justiça para garantir o fornecimento tanto do aminoácido quanto do Fenilbutirato, o outro medicamento indicado pelos médicos, para Victor. Na ação, a Secretaria de Saúde de São Paulo afirmou que não havia citrulina disponível no mercado.

"Nesse estágio, juntamos cópia do documento mostrando que o produto existia e que já vinha sendo usado pelo nosso filho", recordou Bianca. Logo em seguida, a empresa foi autuada. Bianca interpretou a autuação da empresa como uma espécie de retaliação. "A vigilância foi implacável. Fiquei chocada com a reação", disse a mãe de Victor.

Abud preferiu não se manifestar sobre a autuação da vigilância. De acordo com o desfecho do caso, a empresa poderá ter dificuldades para obter o certificado de boas práticas farmacêuticas, algo importante para permanecer no mercado.

"Com a doação, procuramos preencher um espaço que havia sido deixado vazio pelo Estado. Não é nossa função providenciar remédios para população. Isso é dever do governo", completou. Ele disse estranhar também o fato de a secretaria não conseguir identificar a existência do produto no mercado.

Genética. Victor nasceu com uma das cerca de 500 doenças metabólicas hereditárias provocadas por um erro inato do metabolismo, que resulta na falta de atividades de enzimas ou proteínas responsáveis por reações químicas essenciais para a manutenção dos órgãos vitais. O corpo dele produz substâncias importantes para o metabolismo, mas com defeitos na estrutura molecular. Elas se acumulam e destroem o sistema nervoso.

2 comentários:

  1. mais uma vez erro do governo, não faz e não quer deixar fazer, uma empresa sensível, atuante, que honra seus compromissos, faço uso de seus medicamentos para hipertensão arterial e são de excelente qualidade, e agora ser injustamente punido, isso não está certo!

    ResponderExcluir
  2. É verdade caro anônimo, concordo com você.Nosso papel nesse momento além de orar e tentar fazer alguma coisa para que as autoridades entendam que precisam se esforçar. Vou tentar fazer contato com a mãe do menino, acredito que ela deve está mobilizando a opinião pública de alguma forma. Quem sabe não podemos ajudar. Conto com você.

    um abraço
    ps: obrigado pela visista e pelo comentário

    Pr. Paulo Cesar

    ResponderExcluir