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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ESPAÇO LITERÁRIO - Como é o seu Cristo? John Stott (A missão Cristã pg. 58 e 59)

Meus queridos, estou há um mês lendo esse livro e não consegui terminar. Ele não é chato, não é grande e nem casativo, mas tem tanta coisa interessante que e vou e volto nas paginas, prestando atenção qui e ali.

Ele tem abençoado muito minha vida espiritual e meu conhecimento da obra de Deus, por isso, recomendo - o que nem precisaria - sua leitura.

Segue abaixo um trecho onde Stott fala dos diversos Jesus criados pelo homem e como isso acontece. Stott não me parece o tipo de escritor que faz trocadilhos com as aberrações sobre Cristo, mas seus comentários acabam se tornando engraçados da forma como ele mostra os vários tipos de engano.

Aproveite essa leitura e reflita se você também não tem criado um Jesus bem particular.

Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira

Assim os apóstolos uniam o testemunho dos profetas do Antigo Testamento a seu próprio testemunho, que mais tarde veio a ser registrado no Novo Testamento.

A importância desta dupla autenticação para nossa época não é difícil de perceber. Já observamos a fascinação que a pessoa de Jesus causa em nossos contemporâneos, e isso frequentemente nos oferece um ponto em comum com eles. Porém, de que Jesus estamos falando? Até mesmo Paulo, em seus dias, reconhece a possibilidade de os mestres proclamarem um “outro Jesus” que não o pregado (2Cor.11.4) . E atualmente existem muitos Jesus por aí. Existe Jesus, o mito bultmaniano, e Jesus o agitador revolucionário; Jesus o Superstar falido e Jesus, o palhaço de circo. São dessas reinterpretações humanas que precisamos urgentemente nos desvencilhar e restabelecer o Jesus autêntico, o Jesus da história, que é o Jesus da Escritura.

Isso significa também que não temos liberdade de pregar Jesus Cristo de acordo com nossa própria fantasia, ou mesmo de acordo com nossa própria experiência. Nosso testemunho pessoal realmente corrobora com o testemunho dos autores bíblicos, especialmente o dos apóstolos. Porém, o testemunho principal é o deles, pois eles estavam com Jesus e o conheceram; eles testemunharam do que viram e ouvira. Nosso testemunho é sempre secundário e subordinado ao deles. Assim, não há como escapar do trabalho contínuo de acadêmicos conservadores que procuram defender a fidedignidade da imagem que o evangelho passa de Jesus restabelecendo a confiança pública no testemunho dos apóstolos. Nossa responsabilidade no evangelismo não é criar nosso próprio Cristo que não existe nas Escrituras, nem adornar ou manipular o Cristo que está nas Escrituras, mas manter um testemunho fiel ao Único Cristo que existe, do modo como Deus o apresentou ao mundo no testemunho uniforme e marcante das Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testemunho.

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