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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ESPAÇO POLÍTICO - O feto é o culpado, foi ele que se meteu onde não devia

Vejo com certa decepção o jargão proferido pela ministra escolhida para cuidar - na gestão da presidente Dilma - da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.

Meu desapontamento não está nela defender o direito da mulher de abortar - apesar da sua frase politicamente correta se encerrar dizendo que apesar disso, ninguém defende o aborto, mas na visão limitada de uma situação tão fundamental para a natureza humana.

Outra questão que precisa ficar clara definitivamente ao publico é que jogos de palavras do tipo: "sou a favor do direito da mulher de não ter o filho, mas não defendo o aborto" são enganosos e ofendem a inteligência da população.

É necessário entender que a discussão deste tema deve ser desenvolvida em forma de diallética, sendo assim, se eu sou de opinião que a mulher tem direito de decidir ou não se vai ter o filho que já foi gerado(tese), sou também a favor do aborto, já que uma coisa levará a outra.

A antítese desta questão é : se eu não concordo com o direito da mulher de interromper uma gravidez(fora da lei vigente), eu também não concordo com a prática do aborto, como falamos acima uma coisa levará a outra.

Por isso, frases como essa retirada da matéria abaixo:"Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar", agridem o processo dialético com uma síntese que não cabe nesse assunto. É necessário que a opinião pública entenda que essa brincadeira de falar uma coisa e depois desmontar parte dela, é uma estratégia antiga, utilizada por pessoas que acomodam suas verdadeiras intenções  utilizando o disfarce da letras.

Dar a mulher o direito de decidir se aborta ou não, não trará solução para essa questão que envolve o bem mais precioso que temos, que é a vida, seja a da mãe como a do bebê.

Dizer a mulher que ela pode fazer o aborto quando não se senti preparada - sendo que essa expressão é tão genérica que abriga 1001 motivos - para ter um filho, é a mesma coisa que jogar no lixo toda tradição acumulada no campo da ética, moral e espiritual de direitos humanos.

Confesso que a postura adotada pela Dilma no final de sua campanha me deu esperanças que no seu governo esse assunto seria tratado com uma visão mais ampla, mudando o eixo da discussão que hoje coloca o filho (porque já é filho e a mulher já é mãe) como o vilão da história.

Até parece que foi esse inocente que resolveu ter a relação sexua pela qual ele foi gerado. Mas não foi. Foram duas pessoas - que em muitos casos ou na maioria - que deram vazão a sua vontade, exercendo uma liberdade sem nenhuma responsabilidade com a vida.

Sinceramente pensei que esse novo governo fosse tratar esse assunto na sua origem, trazendo para debate a responsabilidade que o ato sexual envolve e o valor da vida que pode resultar dele.

Em nossa era como em outras já se matou por vários motivos, até Deus entrou como objeto sem ter sido consultado, como ainda acontece hoje em algumas religiões, mas o que está se tentando fazer no Brasil é matar para que pessoas (não todas) tenham o direito de expressar sua vida sexual da forma que bem entendem, não aceitando nenhuma consequência desse tipo de comportamento.

Mas a solução que se encontra na esquina é "vamos decidir pelo aborto e o problema está resolvido".Mas não está, ele só estará começando e da pior maneira.

Talvez o que essas pessoas não saibam -  como Iriny Lopes – é que independente de governos, a conseqüência virá pela justiça do Todo Poderoso, de um jeito ou de outro, até porque como diz o Francis Schaeffer, Ele é o Deus que intervém .

Mas eu confio no Senhor e ainda espero que a Dilma venha nos surpreender.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

 
Não dá para obrigar mulher a ter filho, diz nova ministra

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DE SÃO PAULO

"Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar." Essa é a posição pessoal declarada pela atual deputada federal pelo PT do Espírito Santo e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.

A informação é de entrevista de Johanna Nublat publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Iriny tem histórico de militante dos direitos humanos e sua declaração toca num dos pontos mais explorados durante a disputa eleitoral. Para ela, o papel do governo federal na questão é cumprir a lei, e cabe ao Congresso definir políticas públicas.

O tema consta em programa do PT do início do ano. A futura presidente Dilma Rousseff, porém, se disse contrária a mudanças na legislação -que prevê o aborto apenas em caso de estupro ou risco à saúde materna.

Sérgio Lima/Folhapress

A deputada federal (PT-ES) e futura ministra Iriny Lopes diz defender decisão pessoal de não ter filho

Leia trechos da entrevista:

A sra. fala sobre o aborto?

Sim. Temos a responsabilidade no zelo da saúde pública, dentro da lei, de não permitir nenhum risco às mães.

A sra. tem uma posição pessoal sobre o assunto?

Minha posição é que temos que ter muitas políticas de prevenção e de esclarecimento. Agora, eu não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. "Ah, é defesa do aborto..."

Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.

Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.



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