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sábado, 2 de julho de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Um bloco que não deveria estar dentro da Igreja, o dos "não regenerados".

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos postados e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores.

Tenho meditado recentemente de maneira questionaria sobre o milagre da salvação. Por conta disso, decidi compartilhar minhas últimas observações neste campo com nossos leitores.

Talvez seja prudente de minha parte, antes de seguirmos em frente, alerta “de cara” nossos visitantes para o fato de que não temos nenhuma pretensão de apresentar qualquer “novo ensino”, muito pelo contrário, nosso propósito é trazer à tona uma reflexão sobre o “velho ensino”, no sentido de legítimo, desta tão grande operação sobrenatural chamada de salvação, que ocorre na vida de muitos seres humanos.

Faço esse alerta, e não é de forma crítica ou pejorativa, porque muitos irmãos, de espírito zeloso, podem já de início criar alguma resistência diante da minha palavra introdutória. Muitos desses, verdadeiros apologistas, já estão calejados de ouvir ou ler absurdos interpretativos sobre as doutrinas bíblicas.

Sem fugir da nossa pauta, é interessante observar que todo desvio doutrinário que observamos em “nossos arraiais”, sempre favorecem a manutenção da natureza humana corrompida, eles nunca são desenvolvidos no sentido contrário. Essa característica demonstra que uma infiel interpretação bíblica, que sempre leva à heresias, normalmente é realizada de maneira consciente, tendo por trás dela interesses humanos.

Mas voltando ao nosso tema, renovo minha posição acima garantindo que não falarei aqui de nenhuma formula nova (e mágica) a respeito da salvação, até porque, tenho convicção que ela veio via Graça e que a recebi, como todos os salvos (legítimos), mediante fé em Cristo como Senhor e salvador. Minha reflexão também não foi pautada no aspecto evangelístico de ganhar novas almas para Cristo, mas sobre a “autenticidade da salvação na vida de certas pessoas” que estão dentro das igrejas e que teoricamente são consideradas salvas mas que, no entanto, não apresentam nenhum sinal da obra da regeneração do Espírito Santo.

Nossa indagação contorna e se desenvolve de forma específica na “regeneração” dessas vidas, já que: a justificação não apresenta sinais visíveis, a glorificação tem uma manifestação futura e a justificação pode, muitas vezes, ser confundida pela questão do tempo e distinção que se dá de uma pessoa para outra.

A regeneração (novo nascimento, nascido do Alto) é descrita de várias maneiras por diversos autores, particularmente prefiro a definição de John Wesley: “A regeneração é aquela grande transformação que Deus efetua na alma quando Ele a aviva, quando Ele a ressuscita da morte, do pecado para a vida de justiça.” O novo nascimento é a transformação que Deus opera na alma, quando, pelo seu Espírito, regenera a criatura humana, modificando o seu centro de referência, não vivendo mais a pessoa para si mesma, mas para Deus. Caminhando para sua santificação, que se inicia realmente com este acontecimento.

Sendo essa definição precisa, como outras que se aproximam deste conteúdo, o que dizer então de uma pessoa que está na igreja, mas não reflete a regeneração que é inseparável da salvação? Pode alguém levantar a mão para Cristo, conviver no meio da igreja e não estar salva?

Minha resposta a esta pergunta é sim, isso pode realmente acontecer com algumas pessoas que chegam até a Igreja. Além desse entendimento, creio também que em nenhum desses casos as pessoas envolvidas estão vivendo o que poderíamos chamar de “um engano inconsciente”, porque em quase sua totalidade, elas têm plena consciência do que está acontecendo, ou seja, sua participação naquele grupo ocorre por interesses específicos, que não envolvem a questão da salvação. Ser salva não é importante, já que esse conceito ainda não se formou no seu interior. Para elas, Cristo não passa de um ser que pode realizar na vida delas mais coisas que “os outros cabeças” de outras religiões.

Muitos membros de nossas igrejas chegaram até a sua respectiva comunidade, principalmente de alguns anos para cá, como outras pessoas chegam a um centro espírita, desejosos de serem atendidos em todas as suas petições, estando em contrapartida, dispostos a dar coisas como: dízimos, ofertas, presença nos cultos, batismo, obra e outros, em troca daquilo que estão almejando. Isto não é Evangelho, não é salvação e nem perto passa do que a bíblia nos descreve como regeneração.

Esse tipo de comportamento pode até mesmo fazer alguém exteriormente se tornar parecido com um cristão, mas o que define nossa condição de salvo não são nossas obras, mas a fé salvadora, que é a porta de entrada da salvação, partindo da premissa de que a Graça é o caminho até essa porta. Paulo em várias de suas cartas deixou esse entendimento bem claro, em especial na carta aos Gálatas, que se deixaram influenciar pelos crentes judaizantes.

É evidente que existem pessoas que chegaram à igreja por causa de certas situações, mas que no decorrer do tempo, acabaram sendo convencidas pelo Espírito, mediante a Palavra, da sua condição de pecador e experimentaram a salvação tempos depois de passar a pertencer à comunidade, mas existe um grupo (este que estamos abordando), que nem o tempo está dando jeito, já que o coração (sua mente) está pautado especificamente em interesses dessa vida.

Também é fato, que esse grupo tende a se manifestar ou ser maior nas igrejas onde existe uma proporção maior de pregações e ensinos voltados para temas periféricos do contexto cristão, pois de certa forma, eles acabam reduzindo as possibilidades dessas pessoas  entenderem sua condição de deformado, carentes de serem regenerados.

Pense sobre isso com cuidado e observe o rumo que sua igreja está tomando, ela pode não está sendo mais uma porta para salvação, mas sim para enganação.
Em Cristo.

Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
pauloflecha1000@hotmail.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira

2 comentários:

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    vou aproveitar e divulgar o meu tbm
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