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sexta-feira, 12 de março de 2010

Não se mede o valor de alguém pelo que ele consegue materialmente nesta vida.

Independente do arraial em que estamos estabelecidos, mesmo que alguns sejam para mais e outros para menos, podemos dizer que em todos, de alguma forma, existe a sombra de um velho e, ao mesmo tempo, pós-moderno paradigma: "Pessoas que obtém sucesso material/financeiro, são pessoas abençoadas que fazem a vontade de Deus e que nada têm para corrigir em suas vidas".

Por mais estranho e antagônico que pareça, algumas denominações negam ardentemente que isso exista em suas fileiras, argumentando que suas doutrinas passam longe deste tipo de entendimento, enquanto que em outras, essa "dita verdade" é levantada como bandeira principal dos respectivos ministérios, e que muitas vezes, está acima até mesmo da bandeira da Cruz de Cristo.

Se a Verdade Bíblica prevalecesse com mais facilidade e bom senso em nosso meio, bastaríamos citar alguns personagens bíblicos para desqualificarmos esse paradigma, tendo em vista que sua autoridade e clareza são suficientes para anular qualquer tipo de sobrevivência desta "dita verdade". Entretanto, visto que alguns irmãos já se utilizaram destes exemplos bíblicos objetivando derrubar essa falsa ideia, mas não obtiveram sucesso em seus esclarecimentos, por não encontrar eco nesses corações que eu chamo de contaminados, resolvemos usar uma estratégia diferente, vamos compartilhar neste artigo uma experiência viva, atual e pessoal.

Há onze anos aceitei Jesus como Senhor e Salvador, por volta dos 37 anos. Nesta época, gozava de uma folgada situação financeira, uma carreira profissional em ascendência e uma empresa que estava iniciando com grandes perspectivas. Oposto a tudo isso, meu caráter deixava a desejar, principalmente no campo da sinceridade, altruísmo e da fidelidade. Creio que neste momento, segundo esse falso entendimento, eu deveria ser visto pela igreja, independente da descrição do meu caráter, como alguém "abençoado por Deus pelo meu comportamento".

Logo que iniciei minha caminhada, o Santo de Israel operou tremendamente mudando muitas coisas do meu velho homem, principalmente naquelas citadas acima, mas independente desta grande mudança, minha vida material e financeira sofreu uma queda inversamente proporcional ao crescimento do meu caráter. Onze anos já se passaram, hoje tenho uma vida modesta se comparada ao meu passado, independente dos planos que ainda tenho nesta área. Mas tenho convicção do meu "novo caráter em Cristo", que na visão destes, não é algo relevante.

O interessante é que convivo bem com essa mudança em minha vida, até porque creio que no tempo de Deus, independente dos onze anos que para alguns parece muito, inclusive para mim, Ele irá trabalhar nesta parte da minha vida. Mas quando isso acontecer, não será pela minha perfeição humana e nem pelo meu caráter espiritual impecável, será pela Sua Graça e Misericórdia, e por fazer parte dos seus propósitos. Quando e como Deus fará isso, sinceramente não tenho ideia, até porque, não estou vivendo esperando essa restauração, mas na promessa da volta do Senhor para nos buscar.

O mais difícil de tudo isso é conviver com essas mentes contaminadas, que olham para minha vida e a de outros e buscam uma explicação para sua sofrida teologia, achando que nós precisamos fazer isso, aquilo, plantar bananeira, consertar aqui e acolá. Pobres teólogos da pobreza espiritual, estão com muito dinheiro no bolso, mas com o coração bem vazio de Deus.

Para não confundir ninguém, deixo claro que gosto de dinheiro, desejo uma vida mais estruturada e espero ainda ter uma atividade profissional reconhecida, mas essas coisas não são determinantes em minha vida e nem tem Deus, nenhuma obrigação de realizar aquilo que eu entendo que Ele deva fazer. Ele tem prazer em nos abençoar, mas do Jeito Dele e na hora Dele.

2 comentários:

  1. Amado,

    Paz!

    Escrever é uma forma de comunicar o extraordinário milagre da salvação em Cristo.

    Se me chamares para andar uma légua... andarei contigo... segue-me e eu te seguirei também. Pr. Ivan Nunes

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  2. Querido pastor, agradecemos sua visita e sua palavra.

    Que a graça de Deus esteja sempre conosco em nosso escritos

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