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terça-feira, 5 de abril de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Até onde calar o Jair Bolsonaro fará bem a democracia deste país.


Dizer que concordo com a forma de se expressar do deputado federal em questão e que ele não deve ser advertido pelos seus exageros, seria passar bem longe da minha forma de lidar com a vida e com as pessoas, mas julgar, condenar e calar a opinião de uma pessoa que representa boa fatia da sociedade, também não parece ser um caminho aceitável e razoável para lidarmos com nossas diferenças dentro de um estado democrático de direito.

Em primeiro lugar registro que parto do princípio que o deputado confundiu a pergunta elaborada pela artista sobre a questão do namoro, tese que ele mesmo afirma ser legítima, bem como o próprio apresentador do programa CQC, que levantou esta questão como uma hipótese razoável imediatamente após a entrevista, registrando o seguinte comentário: “eu prefiro acreditar que o bolsonaro não entendeu a pergunta da nossa preta Gil”.

Não é difícil acreditar que ele ao se deparar com a imagem da artista na tela, tenha em sua mente  feito uma associação direta com a causa homossexual, confundido assim sua resposta. Não seria a primeira vez que isso aconteceria com alguém, pelo menos comigo já aconteceu. Mas porque será que neste caso, ninguém está avaliando este detalhe com a possibilidde de ser algo concreto? Vou responder. O discurso do Bolsonário vai de encontro aos interesses de grupos muito bem articulados.

Partindo desta linha de raciocínio, que houve uma confusão com a perguta, sobra na peneira dos fatos os seus comentários sobre o homossexualismo, que não são novos e representam sua opinião sobre o assunto.

Enxergar o homossexualismo como não sendo a melhor opção para a vida do ser humano é um direito do Bolsonaro e de qualquer um de nós, principalmente aqueles que conhecem o Evangelho, direito que deve ser preservado a todo custo para o bem da democracia deste país.

De igual forma lembramos que qualquer homossexual pode também questionar a qualidade da orientação heterossexual, como fez recentemente o cantor Rick Martin, classificando-a como uma relação de segunda classe e até mesmo infeliz, fato que não gerou contra ele nenhuma acusação de heterofobia.

Por isso, quando olhamos para este acontecimento com olhos mais aguçados podemos perceber que esta entrevista está sendo utilizada como arma de pressão por determinados grupos que querem impor sua forma de vida, que passa longe de como vive a maioria de nós.

Cada um de nós tem o direito viver sua sexualidade da forma que bem entender, mas ninguém, nem mesmo o estado tem o direito de exigir que a sociedade aceite esse modo de vida como uma opção válida ou até mesmo “a melhor opção”. Isto é uma questão de cosmovisão que não pode ser roubada de ninguém.


Precisamos ficar atentos, porque atrás de jargões politicamente corretos utilizados nesta hora de forma emocional, está uma máquina repressiva que visa calar qualquer discurso religioso, moral, ético e pró-família.

Esta máquina que recebe colaboração de diversas fontes e age de forma orquestrada, milita contra toda movimento de restauração da vida neste país. Nesta mesma onda querem atropelar outro deputado federal, acusando-o de racista, utilizando uma exposição - no meu ponto de vista infeliz - sobre a África, que não deixa de ser teológica como ele mesmo afirma, mesmo que a qualidade da exegese não seja uma das melhores.

 
Mais uma vez afirmo que não concordo com o Bolsonaro e nem com sua forma de se expressar e passo longe do pastor Marcos Feliciano, mas defendo que não podemos nos deixar levar como massa de manobra, escorregando nas armadilhas daqueles que querem ver esse país fora das mãos de Deus e o Cristianismo banido da televisão, do rádio e de outras mídias.

Eu te convido neste dia a olhar tudo que está acontecendo a nossa volta com outros olhos, até porque, é  a nossa vida e nossa família que estão em jogo.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

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