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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ESPAÇO CIÊNCIA

Esse é o espaço do nosso blog para você ficar antenado com o que está acontecendo no mundo científico. Não deixe de fazer sua leitura, nós precisamos ter conhecimento amplo para falar do Evangelho para pessoas que estão distante dEle.

Proveta premiada
Fertilização in vitro humana garante Nobel de Medicina de 2010 para seu criador, 32 anos depois do nascimento do primeiro bebê ‘de proveta’ do mundo. O prêmio é o primeiro da sequência que será anunciada pela fundação ao longo da semana.

Fertilização ‘in vitro’ de um óvulo: uma agulha injeta um espermatozoide diretamente no óvulo humano, ao centro. À esquerda, a pipeta é usada para segurar o óvulo durante o processo (foto: CC Studio/ Science Photo Library/ IBL Bildbyrå).



A técnica utilizada para tratar a infertilidade humana, que acomete mais de 10% da população mundial, garantiu o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina para seu criador, o fisiologista inglês Robert Geoffrey Edwards, aos 85 anos.

Como outros já haviam obtido sucesso em coelhos, fisiologista investigou se métodos poderiam se aplicar a humanos

Ele foi o principal responsável pela criação da fertilização in vitro humana, método pelo qual os óvulos podem ser fecundados fora do útero para depois serem reimplantados e levarem a uma gravidez normal. As crianças nascidas por este método são popularmente conhecidas com ‘bebês de proveta’.

Desde os anos 1950, Edwards pesquisava a biologia da fecundação. Como outros cientistas já haviam obtido sucesso com fertilização in vitro em coelhos, o fisiologista investigou se esses métodos poderiam se aplicar a humanos.

O trabalho de Edwards com vários colaboradores esclareceu como os óvulos humanos amadurecem, o momento certo de fertilizá-los, os hormônios que regulam o processo e como o esperma é ativado.

O professor Robert Edwards, vencedor do Nobel de Medicina de 2010, com as três gerações Brown: Lesley, a primeira mãe de um bebê fecundado ‘in vitro’, Louise, comemorando seus 30 anos, e seu filho Cameron (foto: Bourn Hall Clinic).

Laparoscopia para chegar ao óvulo
Em 1969, Edwards conseguiu a primeira fertilização in vitro de um óvulo humano. No entanto, o zigoto produzido só se dividia uma vez, formando duas células. Para conseguir um embrião viável, o fisiologista teorizou ser necessário um óvulo que houvesse amadurecido no ovário, mas as técnicas usadas então não permitiam a extração direta de óvulos do corpo humano.

A pequena Louise Joy Brown, primeiro bebê ‘de proveta’ do mundo, no colo da mãe, Lesley, em outubro de 1978 (foto: Brian Bould / Daily Mail / Rex Features /IBL Bildbyrå).

Foi então que Edwards ficou sabendo do trabalho do médico inglês Patrick Christopher Steptoe (1913-1988), pioneiro da laparoscopia, técnica que permite visualizar o sistema reprodutivo feminino por meio de um endoscópio de fibra óptica. Edwards percebeu o potencial do método para extrair óvulos e os dois começaram uma colaboração.

Extraídos por laparoscopia através de uma incisão na região do umbigo e fecundados com espermatozóides na placa de Petri (e não em uma proveta, como o nome popular sugere), os óvulos se dividiram em oito e 16 células, comprovando o sucesso da técnica.

A partir daí, os dois pesquisadores passaram a reimplantar os óvulos fertilizados nas pacientes. Foram muitos anos de tentativas até que, em 25 de julho de 1978, nasceu a inglesa Louise Joy Brown, o primeiro bebê ‘de proveta’ do mundo.

No Brasil, o primeiro nascimento resultante de fertilização in vitro ocorreu em 7 de outubro de 1984, em São José dos Pinhais (PR). Anna Paula Caldeira, o bebê ‘de proveta’ nacional, nasceu graças à fertilização in vitro realizada pelo médico Milton Nakamura (1933-1997), pioneiro da técnica no país.

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