A discussão sobre os direitos dos homossexuais teve no final de 2010 e inicio de 2011 uma alavancagem muito grande, realizada de forma organizada e muito bem planejada.
É notório que existe uma orquestração desse assunto na mídia, na política, nos ministérios federais – a exemplo da cartilha que o Mec quer lançar nas escolas públicas sobre homofobia, que no fundo é uma excitação a vida homossexual - nos governos estaduais e suas respectivas secretárias – como no Rio de Janeiro.
Um destaque dessa estratégia é o que relata a matéria abaixo, onde informa que a senadora Marta Suplicy está tentando convencer um determinado número de senadores a não permitir que a PL 122/06 vá para o arquivo.
A escolha desse caminho – trazer de volta a votação da PL 122/06 – confirma que a militância gay não está disposta a conversar sobre o que ela entende que são seus direitos, ela simplesmente quer que seja aprovado tudo aquilo que ela deseja para a vida daqueles que se declaram homossexuais e heterossexuais.
Com a montagem dessa frente e a insistência em ressurgir esse projeto de lei, faz-se a opção pelo confronto, o que não seria necessário se houvesse bom senso nesse grupo político que toca a música desse movimento.
Ninguém em nossa sociedade – a não serem os doentes – aprova a violência física ou moral contra esse grupo, muito menos a discriminação deles, mas é necessário que eles entendam que existe um modo de vida que prevalece na humanidade – instituído por Deus- e que precisa ser também respeitado por eles.
Acho que está faltando humildade a esse grupo para que os seus direitos sejam tratados da forma correta, atendendo a realidade deles, mas não violando os nossos.
Que o Senhor julgue essa causa.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar NOgueira
A militância brasileira está apostando em um trabalho discreto com os senadores para que eles assinem pela volta do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, que criminaliza a homofobia. O objetivo da não publicidade é não listar e expor os favoráveis ao desarquivamento do projeto de lei, que poderiam ser interpelados pela oposição. Para o PLC 122 sair do arquivamento, ele precisa das assinaturas de 27 senadores, além de um novo relator ou relatora. A relatora já existe: Marta Suplicy topa assumir a relatoria da polêmica lei. E ela já disse que vai de senador a senador pedindo a assinatura de cada um deles para que o projeto volte a tramitar. Mas não será fácil.
A estratégia é convencer cada Senador com conversas particulares, sem muita mídia envolvida. “Se começarmos a dizer os nomes dos senadores que são favoráveis ao projeto, estamos dando de bandeja para a oposição fazer advocacy contra a nossa proposta”, explica Beto de Jesus, secretário da região Sudeste da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e representante no Brasil da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersex (ILGA).
Ele se diz otimista porque “os senadores têm interesse em aprovar projetos especiais”. Beto lembra ainda que a senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP), que assume o cargo em 2 de fevereiro, já disse que toma para si a missão de não deixar o PLC virar mais papel no arquivo do Senado. A negociação da militância com os parlamentares deve ser feita até 60 dias após o começo do ano legislativo (com início em 2 de fevereiro). Se as 27 assinaturas não estiverem prontas até dia 4 abril, o PLC 122 será arquivado de vez e com ele a criminalização da homofobia no Brasil.
Marta Suplicy foi eleita nas Eleições 2010 com do Apóstolo Estevam Hernandes (líder da Igreja Renascer) que indicou a militante gay para seus seguidores. Estevam explicou porque decidiu por Marta: “penso em termos de futuro, no caso da Marta pelo seu suplente que deve assumir e o Netinho é servo de Deus, podem ser opção. Meu voto é pro suplente dela que deverá assumir, Antonio Carlos Rodrigues que luta pela Igreja, entendeu?”. O apóstolo ainda chegou a ser questionado por votar em uma defensora do homossexualismo, mas afirmou que os evangélicos estavam exagerando: “existe (impedimento), no caso do Netinho (que segundo o Apóstolo é evangélico), ele será “aliado contra” ela, e tem alguns exageros (por parte dos evangélicos). Claro que precisamos ficar atentos”, escreveu.
O anúncio do Apóstolo foi as vésperas da Eleição, Marta que vinha em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto foi eleita, Netinho não conseguiu. Todos os ministros de Dilma já foram anunciados, Marta Suplicy não está entre eles.
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