Aqueles que estão cegos pela ação do príncipe deste mundo, colocam sua confiança nas coisas mais bizarras possíveis, como é o caso desses dois moradores de uma vila da província cambojana de Kandal, a 20 km de Phnom Penh, que casaram suas cobras de estimação nesta segunda-feira, dia 03 de Janeiro de 2011.
Segundo sua tradição, a união dos animais, apelidados de Chamreun e Krong Pich, marca a busca dos habitantes da localidade por boa sorte e felicidade, afastando problemas e doenças.
Ela foi – a serpente - a enganadora no passado e continua no presente agindo entre aqueles que rejeitam o sacrifício da cruz.
Apesar do absurdo implícito nessa situação, quando olhamos para esses rituais com olhos espirituais, é possível gerar dentro de nós misericórdia pelas vidas que estão envolvidas nesse engano, já que a pobreza espiritual deles está escancarada.
Mas... e quando coisas parecidas acontecem em meio aos nossos arraiais? O que pensar? O que sentir? Como agir?
Mas... e quando coisas parecidas acontecem em meio aos nossos arraiais? O que pensar? O que sentir? Como agir?
Às vezes percebemos certas “excentricidades”– muitas delas rotulados até como ato profético ou como “direção de Deus”- no meio do povo de Cristo, que confrontadas com o Evangelho não subsistem a nenhum teste de autenticidade profética ou apostólica, pelo contrário, reforçam a megalomania do inconsciente humano ou ate mesmo, um espaço conseguido pela serpente cambojana na mente do nosso povo.
Nós não precisamos de amuletos, nem de realizar rituais macabros e nem bizarros para termos sorte na vida, até porque "ela" já é nossa, na presença do Cristo ressurreto entre nós
Que ninguém venha se inspirar no casamento das cobras, mas no calcanhar que pisou a sua cabeça, deixando tudo mastigado para nós através do Evangelho.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira
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