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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ESPAÇO POLÍTICO - Governo Lula NÃO DEU prioridade aos que mais precisavam dele

Leia a matéria abixo, ela saiu no estadao.com.Em letras escuras está o texto original e a parte em azul são meus comentários.

Quanto a foto ao lado, é assim que estamos com um sistema que vai levar 4 anos para ficar pronto: COM O PÉ NA LAMA.

Saiu hoje no Estadadao.com
Governo lança sistema de alerta que já deveria estar pronto.
Em 2005(há seis anos), País assumiu com a ONU compromisso de criar um plano semelhante, mas praticamente nada fez.

Quinhentas áreas sob risco de deslizamento e 300 ameaçadas por inundações serão o primeiro alvo do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais do País, lançado ontem em Brasília. Anunciado como uma nova política para evitar catástrofes a exemplo das que mataram 665 pessoas no Rio, o sistema é, na verdade, uma obrigação internacional já assinada pelo governo Lula há seis anos.

Meus queridos, há seis anos o governo brasileiro (na pessoa do ex-presidente Lula, considerado um presidente voltado para os mais pobres) assumiu um compromisso com a ONU de criar um sistema de alerta de nível nacional, mas só depois do desastre da região serrana - onde a maioria dos mortes e desaparecidos são pessoas da classe menos favorecida (aquela que o Lula falou durante todo seu governo que olhava para eles), é que a coisa foi para o papel com previsão para ficar pronto daqui a quatro anos. Até lá só a Graça de Deus.



Em 2005, após o tsunami na Ásia, o Brasil e outros 167 países assinaram um acordo em que se previa que, até 2015, todos os governos teriam sistemas de alerta para reduzir riscos de desastres naturais. Passados seis anos, o Brasil praticamente nada fez.

O nosso "nada" é um dos piores do mundo, porque muitos estudos foram feitos nesse período onde confirmavam a eminência de catástrofes como a da região serrana, mas nem assim ouve por parte do governo federal uma disposição em tocar o projeto para frente. Certamente esse governo passado - "chamado do povo" - estava mais preocupado com outros grupos - que apesar de serem menores - com mais influência na sociedade.

Em um documento revelado com exclusividade pelo Estado ontem e anteontem, o próprio governo admitiu à ONU que não tem sistema de alerta, nem destinou recursos para transformar em realidade o acordo do qual é signatário. Para completar, o governo diz que o sistema de Defesa Civil do País está "despreparado". 2015 é o prazo máximo dado pela ONU para que os sistemas de prevenção e alerta sejam adotados. Se isso não ocorrer, a imagem diplomática do País fica manchada.

2015 - como fala a matéria - foi o prazo máximo, esse assunto não é igual a validade de medicamento, que podemos consumir até o ultimo dia, ele deveria ser elaborado o mais rápido possível dependendo das condições de cada país e seus riscos.

Ontem, ao saber que até o fim do governo Dilma Rousseff o Brasil pretende reduzir em 80% o número de vítimas de tragédias nas áreas cobertas pelo novo sistema e fazer cair pela metade o total de vítimas de desastres naturais, a consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir, disse que o prazo de quatro anos é "assustador, surpreendente e triste". "Não entendo a razão de um país levar quatro anos para ter um sistema de alerta em funcionamento", atacou. "O que a população deve questionar é por que não existia esse sistema antes ou pelo menos quem é que barrou o dinheiro que iria para esses projetos que existem em todo o mundo."

Esse parágrafo despensa comentários, já que a própria ONU oriente a população no questionamento que deve ser realizado.

Para Guha-Sapir, o Brasil não pode esperar até 2015 para tomar medidas. "Se medidas concretas não forem tomadas hoje, mais gente poderá morrer. Essa tragédia está se transformando em uma grande vergonha e constrangimento para o governo brasileiro."

Ontem, na reunião, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, falava da expectativa de já se começar a reduzir efeitos de desastres no próximo verão, mas o grosso do plano deverá estar pronto em quatro anos. Ao sair do encontro com Dilma, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, resumiu: "A Defesa Civil tem muito o que reestruturar. O sistema tem se revelado frágil, é uma realidade. Ninguém vai tapar o sol com a peneira. Temos de encarar a realidade e reagir".

Mas vamos levar quatro anos para essa reação ter resultados de fato? É muito blá,blá,blá.

 

Ações. O plano da ONU prevê medidas concretas de prevenção, educação da população, campanhas de conscientização, proibição de obras públicas em locais de risco, padronização de alertas e dezenas de outras ações.
Segundo a especialista da ONU, a transformação da situação no Brasil vai depender do tamanho da tragédia. "É lamentável dizer, mas parece ser a realidade no Brasil. Nas primeiras horas do desastre, o governo achou que não precisaria se preocupar porque os afetados eram apenas favelas e gente pobre. Pouco a pouco, descobre que é toda uma região em apuros. O fato de que ainda há corpos sendo encontrados é um sinal muito ruim."

Bem depois dessa parte grifada, eu nem preciso dizer mais nada a não ser que esse prazo não é suficiente.


Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira

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