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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ESPAÇO INTERNACIONAL - Agora não é mais só a Italia, mas o Parlamento Europeu que pede respeito aos tratados de extradição

O clamor italiano pela extradição de Battisti, junto com a revogação da arbitrariedade de Lula ganhou força no dia 20 deste mês, com a votação maciça do Parlamento Europeu a favor da extradição.

Agora não é mais a solicitação de um país, mas de todo bloco europeu apelando para o bom senso da justiça e do executivo brasileiro.


Queremos crer que o STF votará a favor de manter em vigor nossa fidelidade aos tratados assinados, como sempre fez o Brasil em seu quadro histórico.

Quanto ao fato do Lula ter tomado uma decisão diferente, devemos considerar como justificativa, as pressões dos últimos dias do mandato.

Agora como “ex” , com a cabeça mais fresca e com os pés na terra – o que com certeza trouxe a ele a redescoberta de sua humanidade – até ele deve está achando que o Battisti deve retornar a Itália e se entender com a justiça de lá – que diga-se de passagem, tem dado motivos de sobra ao mundo para ser considerada séria e justa.

Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira



Parlamento Europeu pede que Brasil revise decisão de não extraditar Battisti

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu manter o italiano preso no Brasil em seu último dia de governo

20 de janeiro de 2011 
estadão.com.br

O Parlamento Europeu pediu nesta quinta-feira, 20, que o Brasil que 'revise a decisão' de não extraditar o ex-ativista italiano Cesare Battisti para a Itália, segundo informou a agência AFP. A resolução foi adotada em sessão plenária em Estrasburgo, França . 


Os deputados pediram que o Brasil encaminhe o novo pedido do governo italiano de revisar a extradição de Cesare Battisti e estude formas de garantir a correta interpretação do Tratado de Extradição entre os dois países. O texto aprovado por 83 votos a favor, um contra e duas abstenções.

Os deputados também pediram ao serviço diplomático da União Europeia que estabeleça um diálogo político com o Brasil e garanta que todas as decisões adotadas respeitem plenamente os princípios fundamentais do bloco.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu no dia 31 de dezembro, seu último dia de governo, não extraditar o ex-militante de esquerda Cesare Battisti, condenado por assassinato e considerado "terrorista" pela Justiça italiana. A decisão causou uma série de protestos na Itália, que chamou seu embaixador a Roma para consultas. A disputa voltou para o Supremo Tribunal Federal, que deve analisar a situação do italiano em fevereiro.

Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos quando integrava o grupo radical Proletários Armados pelo Comunismo na década de 1970. O julgamento aconteceu à sua revelia. Battisti está preso desde 2007 em Brasília a pedido das autoridades italianas. No último dia 6, o presidente do STF, Cézar Peluso, negou pedido de soltura de Battisti e reabriu o caso.




Um comentário:

  1. O Lula não tomou essa decisão devido às pressões de fim de mandato, pois esta decisão está de acordo com sua postura de alinhamento com o lado bandido da política internacional (Irã, Chavez, Cuba, etc), ou seja, é subproduto da sua militância ideológica e esquerdopata.

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