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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ESPAÇO POLÍTICO - Os filhos do Lula são de interesse nacional, pelo menos para o Celso Amorim

Agora que o Lula não é mais presidente - pelo menos na teoria -, nós iremos tomar conhecimento de muitas situações praticadas em seu governo que no mínimo podem ser rotuladas como "pouco ética" .

Nesse caso específico, Lula contou com a colaboração do Celso Amorim, que defendeu em função do "interesse nacional", conceder passaporte diplomático aos dois  filhos do presidente, apesar de ambos serem maiores de 21 anos e não precisarem de necessidades especiais.


Leia a matéria abaixo e veja se a postura do Lula foi dígna de alguém que teve o privilégio de dirigir uma nação como o Brasil.

Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira

Itamaraty concede passaporte diplomático a filhos de Lula
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ex-ministro Celso Amorim concedeu benefício, contrariando regra do Itamaraty
Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores: decisão em função do "interesse nacional"

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu e conseguiu que o Itamaraty concedesse passaporte diplomático a dois de seus filhos, apesar de ambos serem maiores de 21 anos e não precisarem de necessidades especiais. A informação foi divulgada em reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo.
Segundo o texto, no dia 29 de dezembro de 2010, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim concedeu o passaporte diplomático a Luís Cláudio Lula da Silva, 25 anos, e Marcos Cláudio Lula da Silva, 39 anos.

O entendimento do Itamaraty é de conceder o passaporte diplomático, que dá tratamento menos rígido nos países com os quais o Brasil mantém relação, a dependentes de autoridades com até 21 anos - ou 24, no caso de estudantes. Também podem receber o benefício os dependentes em qualquer idade, dese que sejam portadores de deficiência.
Questionado pela reportagem, o Itamaraty afirmou que os filhos do então presidente Lula já tinham o passaporte especial e tratava-se de uma renovação. No entanto, de acordo com a Folha de S. Paulo, que obteve documento do Itamaraty, a decisão foi tomada "em caráter excepcional" e "em função de interesse do país”, sem apresentar justificativa para a concessão.
 

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