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Postado em 23/Jul/2009 às 14:56
O Cenário do início do capítulo seis do livro de Atos , leva a Igreja apostólica a fazer algumas considerações junto com a comunidade cristã que estava se estabelecendo.
Diante do crescimento do número de convertidos, torna-se necessário existir uma organização que sustente a caminhada da igreja, sem que outras atividades sejam prejudicadas. Assim o concílio estabelecido pelos apóstolos , definiu duas prioridades básicas para esta organização:
1) O Ide precisava ser mantido.
2) Em paralelo ao Ide, as mesas dos necessitados deveriam continuar a serem servidas.
A liderança da Igreja decide então junto a comunidade, escolherem sete homens cheios da presença de Deus para servirem as mesas, liberando assim os apóstolos para se dedicarem exclusivamente a oração e a Palavra. Alguns biblicistas afirmam existir nesta passagem, a origem do “diaconato”, mas outros como o Dr.Shedd , entendem que o vocábulo descrito não é técnico, tratando-se apenas de servidores incumbidos de distribuírem os alimentos.
A preocupação apostólica demostrada aqui (da liderança se dedicar exclusivamente a oração e a Palavra), tem sido negligenciada de muitas formas em nossos dias. Uma parcela de nossos líderes têm adotado um estilo de vida na área social, profissional ou financeiro, onde o tempo para a oração e o estudo da palavra não é maior do que o do cafezinho. E aos outros que têm seguido o exemplo apostólico, investindo a maior parte do tempo em uma vida de piedade, estes negligentes os têm chamados de “desocupados”.
Existe a necessidade que alguns, coloque como prioridade de seu tempo a oração e a palavra de Deus, para esses, não pode ser o tempo que sobra, mas o melhor do seu tempo.
Mas voltemos ao texto. Dentre os eleitos para este fim, estava Estevão, judeu helenista (cristão de língua grega, normalmente nascido fora da Palestina), homem cheio de fé e do Espírito Santo.
Apesar de Estevão ter sido designada para ”servi as mesas”(servidores incumbidos de distribuírem os alimentos) pela comunidade, Deus tinha outros planos e começa a usar Estevão de forma poderosa. O versículo oito do capítulo seis, nos informa que pelo Espírito, ele realiza prodígios e grandes sinais.
Tiremos daqui uma grande lição:
Não importa qual é a posição que você ocupe hoje dentro de sua família, no seu trabalho e ate mesmo na obra do Reino, se você tem chamado e responder a ele, como fez Estevão, Deus vai te levantar com prodígios e grandes sinais nestes respectivos lugares.
É bem verdade que ao responder ao chamado, de certa forma Deus colocou Estevão em destaque no meio do povo, o que acabou fazendo com que ele caísse em uma cilada dos fariseus, julgado por sua fé e condenado a morte por apedrejamento.
A ira dos fariseus contra Estevão, principalmente os helenistas, foi reforçada pelo visão universalista do Evangelho do Reino de Deus. Estevão a exemplo do apóstolo Paulo, entendeu muito cedo que Jesus não seria somente o Messias do povo e da nação Judáica, mas de todas as famílias da terra e todas as nações do mundo que o confessassem como Senhor e Salvador.
Se você tem caído em ciladas, tem sido julgado e as pedras estão batendo no seu telhado, não se preocupa, isto tudo é sinal que Deus está colocando você em destaque nesta vida.
Neste momento da história, olhando para a vida de Estevão e refletindo naturalmente sobre o que está acontecendo, poderemos ficar um pouco confusos.
Vamos examinar a situação:
Ele foi levantado a obreiro.
Deus começa a usá-lo.
E independente de tudo isso, ele é levado a morte e por apedrejamento. Onde está a vitória de Estevão?
A primeira vista poderíamos achar que Estevão se sentiu um derrotado, mas lembre-se: Deus é Pai e seus filhos sempre serão vitoriosos. Nos versículo 58 e 59 do capítulo sete, percebemos que Estevão olhou para sua eminente morte, e com a intimidade de filho, viu neste acontecimento uma grande vitória, a ponto de rogar a Deus que o pecado dos fariseus em relação a sua morte, não fosse imputado a eles.
Como Estevão conseguiu enxergar vitória em sua morte por apedrejamento?
a)Tendo uma intimidade diferente dos escravos, porque ele é filho.
Queridos, filhos repetem atitudes e comportamentos dos pais, a ponto de não saber diferenciar mais, se uma atitude é dele próprio ou foi aprendida com aquele que o gerou. Na verdade, Já não era mais Estevão que vivia, mas o Pai, o Filho e o Espírito Santo vivendo dentro dele.
b)Entendendo que temos um Deus que é nosso Pai, e que Ele nunca nos deixará entregue a derrota.
A exemplo de Estevão, através da intimidade de filho e da aceitação da paternidade Divina, nós também podemos perceber como a vitória de Deus tem se manifestado em nossas vidas, até mesmo nas piores situações. A nossa dificuldade para entender como Estevão, é que muitas vezes nós definimos o endereço e a cara de nossa vitória, e quando ela se manifesta diferente disto, nós nos sentimos derrotado.
Olhe para sua vida com mais oração e discernimento espiritual, a oração e a meditação na Palavra ,fazem falta para entendermos nossa caminhada nesta vida.
Graça e Paz.
Pr.Paulo C.Nogueira
Irmãos!
ResponderExcluirAproveito a oportunidade para apresentar o Genizah: Um blog cristão diferente que oferece ótimo conteúdo protestante, muito humor e bom combate às heresias e ao sincretismo que vem solapando a igreja evangélica.
Vamos nos seguir. Te vejo por lá!
A Paz e o Bem!
Abraços,
Danilo Fernandes
http://www.genizahvirtual.com/