É difícil acreditar – mas tudo leva a crer que é verdade – que um homem como Álvaro Dias possa se valer de uma brecha na legislação para reivindicar do governo do Paraná pensão retroativa por ter governado o estado entre 1987 e 1991.
Como alguém que acumulou respeito da opinião pública e foi uma das poucas vozes da oposição ouvida no governo Lula, pode trocar tudo isso por dinheiro, sim por dinheiro, porque não estamos falando aqui de direito e nem de justiça, mas simplesmente de dinheiro.
A pensão – caso seja concedida – vai engordar o seu vasto salário de senador.
É por esse tipo de absurdo que falta dinheiro para evitar que pessoas morram na região serrana, em São Paulo, Minas e outros tantos.
Mas o Senhor Todo Poderoso está sondando o coração de cada um de nós e dará sua justa medida.
Assim seja Senhor, faça sua justiça, já que a Terra está cheia de injustiça contra aqueles que são os pequeninos.
Em Cristo
Pr. Paulo Cesar Nogueira
Aposentadoria vitalícia retroativa renderá R$ 1,6 mi a Alvaro Dias
Dono de uma das vozes mais contundentes da oposição durante os oito anos da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no que dizia respeito aos gastos públicos, o senador Alvaro Dias (PSDB) pretende receber do estado do Paraná valores retroativos de aposentadoria por ter sido governador entre 1987 e 1991. O incremento, se obtido, pode acrescentar cerca de 1,6 milhão de reais (13 salários anuais) ao seu patrimônio de 1,9 milhão de reais, conforme declarado à Justiça Eleitoral em 2006.
A aposentadoria como ex-governador lhe rende 24.800 reais ao mês desde outubro do ano passado. No Senado, Dias recebe 26.700 reais. De acordo com o governo do Paraná, a solicitação de valores retroativos relativos aos últimos cinco anos feita pelo senador deve ser analisada pela Procuradoria-Geral do estado. O senador foi procurado na quinta-feira, mas não foi localizado.
Em Minas Gerais, além do direito a um benefício mensal vitalício, dois ex-governadores engrossam seus vencimentos participando de conselhos de administração de empresas estaduais. São os casos de Francelino Pereira e Rondon Pacheco, que integram, respectivamente, os conselhos da Companhia Energética do Estado (Cemig) e do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
A função de conselheiro não exige comparecimento regular às empresas. De acordo com o governo mineiro, Francelino, que ocupou o Palácio da Liberdade de 1979 a 1983, recebe da Cemig 4.300 reais por mês. Já Rondon Pacheco, governador de 1971 a 1975, ganha 4.500 reais mensais para atuar como conselheiro do BDMG. Ambos foram governadores na ditadura militar, eleitos de forma indireta.
Em Minas, a espécie de aposentadoria - ou pensão, no caso de viúvas e filhos - vitalícia não é paga automaticamente e deve ser requerida após o término do mandato. O governo de Minas não divulga quem fez o requerimento e os gastos com os ex-governadores, alegando que a legislação estadual proíbe.
(Com Agência Estado
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