Mateus 7.21: “Nem todo que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai".
Esse versículo (Mateus 7.21), está inserido dentro do chamdo sermão do monte e aparece quase no final do capítulo sete, que é o ultimo capítulo dos três (5,6 e 7) que são utilizados por Mateus para registrar este momento tão especial de ensino de Jesus , composto de fundamentos da fé cristã.
Tendo em vista o impacto que esse versículo produz em nós cristãos, acredito que ele foi colocado de forma estratégica pelo Espírito nesta posição, quase que no final. Quando lido pela primeira vez e também nas outras, ele traz certo desconforto à nossa consciência, que obrigatoriamente nos conduz à uma reflexão, sobre a forma como estamos sendo cristão e também de como somos igreja.
Na Bíblia que estou usando para esse estudo (Shedd), esse versículo está agrupado dentro de um subtítulo denominado: Os falsos profetas. Essa caracterização dada pelos organizadores desta bíblia de estudo, não deixa dúvida de que as Escrituras encaram os que dizem: “Senhor, Senhor, mas não fazem a vontade do Pai”, como falsos profetas, obreiros fraudulentos e também, o que é pior, “salvos” que Jesus Cristo, autor da salvação, nunca conheceu. Isso é extremamente sério e deve ser matéria dentro das igrejas de muita exposição, já que ainda há tempo, para “os desconhecidos de Cristo” perfilhar seus pecados e diante disto, conhecerem o verdadeiro caminho do Evangelho, que é fazer a vontade do Pai.
Esse versículo está também associado de forma muito direta aos de números vinte e dois e três. Onde “os desconhecidos de Cristo”, tentam se justificar alegando suas obras e dons como prova contundente de sua filiação ao Reino dos céus (expressão utilizada apenas por Mateus, mas entendida como semelhante ao Reino de Deus utilizado pelos outros autores dos Evangelhos). Nesse ponto, muita gente com boa intenção, registro, fica confusa e se faz a mesma pergunta: "Como pode alguém realizar tal coisas em nome de Jesus e não ser participante do Reino dos Céus ou de Deus", Já que a expressão do versículo vinte e três (nunca vos conheci) tem a intenção de registrar que essas pessoas não farão parte daquele grupo que Jesus confessará diante do Pai. Existem alguns entendimentos diferentes para esse questionamento, inclusive um que afirma que o poder utilizado para tais sinais, não teve origem divina, mas pessoalmente, prefiro me deter a uma explicação... vamos dizer assim... mais geográfica.
Ser conhecido por Jesus, no contexto do texto que estamos trabalhando, significa literalmente fazer parte do Reino que tem como cláusula de filiação fazer a vontade do Pai. Muitos são chamados a Cristo, ou seja, muitos caminham em direção ao Reino, chegam até o portão, encostam nos grandes muros deste Reino, mas ficam por ali, nunca atravessam literalmente os grandes portais, porque fazer isso, significa na prática mudança de caráter, matar vontades, abrir mão de certos prazeres... e tudo mais que o Grande Reino proibe aos seus súditos.
Mas como explicar a existência de poder sobre a vida desses “sem Reino”? No círculo profissional onde desenvolvi minha vida como economista (o setor de engenharia consultiva) antes de conhecer a Cristo e aceitar seu chamado para o santo ministério, havia um ditado mais ou menos assim: O melhor emprego numa empresa não é o lugar de presidente, mas o de “amigo do presidente” (Qualquer associação com nossa realidade como nação é mera coincidência). Na prática, a sabedoria popular está declarando algo que já foi constatado com o tempo que: "quando estamos próximo de alguém que tem poder, somos de certa forma também portadores desse poder".
Queridos visitantes, os que foram chamados e chegaram perto dos portais e dos muros do Reino, de certa forma foram abençoados com o poder Reino, mas só os que atravessaram à porta da obediência da vontade do Pai, encontraram a testificação do Espírito Santo em seu espírito que são filhos de Deus.
Lembre-se, não fazer a vontade do Pai é iniqüidade, pense nisso e reavalie sua vida
Ps:Deixe seu comentário sobre esse ou outro texto, sua opinião é importante para desenvolver nosso conhecimento.
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