Conforme a matéria abaixo e outras que já circulam desde a semana passada, nos parece que o Irã não agiu de boa fé com nossa diplomacia em relação ao acordo nuclear.Mas a pergunta que não quer se calar é : Como é que nosso executivo e seu minstério de relações exteriores não perceberam isso? Imagino como leigo no assunto, que ao sentar numa mesa de negociações o Brasil deveria dispor de toda informação técnica necessária para saber o que é falso ou verdadeiro. Como podemos explicar então, após o fechamento deste pretenso acordo, toda aquela festa realizada pela impresa no Brasil e a alegria de nossas autoridades como que tivessem descoberto a pólvora.Será que havia segundas intenções...?
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Pr.Paulo Cesar Nogueira
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Irã tem urânio para duas armas atômicas, alerta AIEA
1 de junho de 2010
Por The New York Times
No último relatório antes que o Conselho de Segurança da ONU vote as sanções contra o Irã, inspetores nucleares afirmaram na segunda-feira que o país produziu um estoque de combustível nuclear que os especialistas dizem ser suficiente, com algum enriquecimento adicional, para construir duas armas atômicas. O relatório, da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão das Nações Unidas, parece adequado para reforçar os argumentos do governo de Barack Obama sobre a quarta rodada de sanções econômicas contra o Irã e diminuir ainda mais o interesse sobre o acordo recentemente acertado por Turquia e Brasil, pelo qual o Irã enviaria parte de seu estoque nuclear para ser enriquecido fora do país.
Quando se tentou um acordo com o Irã, oito meses atrás, para que enviasse material nuclear para fora do país, a Casa Branca afirmou que a decisão privaria o país de combustível nuclear para fabricar uma única bomba. Mas o Irã adiou a decisão durante meses, e as cifras que aparecem no relatório dos inspetores indicam que mesmo que o país envie parte do combustível nuclear para outro país, seguiria mantendo a capacidade de fabricar uma arma atômica. O relatório, redigido de forma rigorosa, diz que o Irã expandiu o trabalho em uma de suas instalações nucleares. Também descreve, passo a passo, como foi negado o acesso aos inspetores a uma série de instalações e como o Irã tem se recusado a responder perguntas dos inspetores sobre uma ampla gama de atividades, incluindo o que a agência chamou de "possível existência" de "atividades relacionadas com o desenvolvimento de carga nuclear para um míssil."
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