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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Meu amigo Peter vai a China.

Em data próxima a sua viajem para o oriente, um amigo muito chegado chamado Peter, que tem uma postura com a vida do tipo “gato escaldado”, procurou conhecer a base da tradição e dos costumes dos lugares por onde iria passar, procurando conhecer tudo que fosse possível ainda aqui em terras brasileiras, com muito cuidado e utilizando material atual e confiável.

A primeira coisa que descobriu é que o oriente que ele e os comentaristas da televisão consideram médio não é médio, mais próximo, apesar dos americanos tentarem de todas as formas mudarem essa nomenclatura, tendo em vista a extinção da Europa comunista. Entre outros tantos aprendizados, descobriu também que dar gorjeta no Japão e na China, ofende qualquer prestador de serviço que estiver lhe atendendo. Diferente do Brasil, se você deixar algum dinheiro em cima da mesa para o garçom ou garçonete, eles correram atrás de você para devolver. Com o motorista de taxi é a mesma coisa, nem tente ofertar alguma coisa além do valor da corrida, se não você estará arrumando uma briga com ele.

Munido de todas as informações necessárias, pelo menos ele pensou assim, lá foi o Peter para sua longa peregrinação, que segundo seu planejamento, estava isento de qualquer mal entendido, até porque, ele acabou, de tanto pesquisar, se tornando um especialista no assunto.

Para encurtar, vou direto ao ponto crítico. A China era a sua última escala antes do seu retorno ao Brasil. Em sua ultima noite na cidade de Pequim (BEIJING), ele recebeu um convite para jantar que selaria sua viajem com “chave de ouro”. O banquete seria num lar chinês, junto com vários familiares do anfitrião. Para Peter, Deus havia ouvido suas orações, essa era a oportunidade dele colocar em prática todo o seu aprendizado sobre costumes e cultura daquele povo.

A chegada foi perfeita, ele foi pontual apesar de ter sido tentando a desmarcar em cima da hora em função de outra oferta que recebeu, mas ciente que é ofensa gravíssima para o povo chinês, foi fiel ao seu primeiro convite. Sentou-se na presidência da mesa como é o costume de frente para a porta, aceitou o vinho apesar de só beber água e ao som da palavra “Kampé” virou a sua taça bebendo seu primeiro gole.

Tudo havia decorrido da melhor maneira possível, Peter se considerou um fiel escudeiro da cultura alheia, digno de ser respeitado por todos, já que no seu entendimento a todos respeitou. Mas ao se despedir de seus anfitriões na hora da troca de presentes, aconteceu o que Peter mais temia, mesmo sem perceber, ele ofendeu profundamente a moral daquele que lhe acolheu com tanto carinho e respeito. Peter deu de presente um chapéu de cor verde para seu anfitrião, que tem o nome de Lei Lei. Apesar dos seus esforços, meu amigo Peter desconhecia o fato que chapéu verde é um símbolo que indica marido traído (corno).

Apesar das controvérsias de eventos modernos, em destaque o Massacre de Nanquim (13 de dezembro de 1937, até o início de fevereiro de 1938), Lei Lei tem um grande amigo japonês que lhe deu de presente uma espada, que no passado fora utilizada por um famoso samurai. Este presente tem um lugar de destaque em sua sala, e foi exatamente para ela que ele se voltou, logo após abrir o presente do Peter. Ele pegou a espada se aproximou do Peter e disse a ele que sua honra havia sido manchada, por isso, era necessário derramar o sangue do meu amigo para que sua moral fosse novamente limpa através deste sangue.

Para piorar as coisas, exatamente nesta hora alguém na vizinhança toca um carrilhão, um instrumento antigo formado por um conjunto de sinos pendurados em uma armação de madeira e tocado com martelinhos de madeira, usado no passado sempre antes de se oferecer um sacrifício, coincidência que dei a Lei Lei a certeza que tinha razão em derramar o sangue do Peter.

Mas aprouve a Graça de Deus se manifestar para que o Peter tivesse mais uma experiência com o Eterno. Logo após o toque do carrilhão, Lei Lei teve uma visão de dois caracteres chineses (De), que significa virtude, moral e delicadeza. Os caracteres chineses geralmente têm um ou mais significados e alguns deles são particularmente venerados pelo povo desse país. Com isso, Lei Lei entendeu que os deuses já haviam purificado sua honra com o sangue deles e que não era mais necessário o Peter morrer.

Em seu retorno já no avião, meu amigo Peter veio lendo a parábola do credor incompassivo e meditando sobre o perdão que ele recebeu mediante a sua grande ofensa aquele anfitrião, apesar de não consegui entender a gravidade de sua atitude naquela cultura.

Mas aos poucos Peter entendeu que a exemplo dele que até hoje não tem noção do quanto agrediu aquele anfitrião, nós também não temos noção de como agredimos a Deus com nossa natureza adâmica e sua manifestação em nosso dia a dia. A exemplo do Peter, o carrilhão de sinos já foi tocado para que nós fossemos sacrificadas, mas UM SANGUE foi derramado mediante Graça e por conta disto, a nossa sentença também foi cancelada.

A exemplo do perdão que recebemos, precisamos também perdoar, até porque, nada que for feito contra nós nesta terra, será maior do que o chapéu verde que damos a Deus todos os dias de nossa vida.

Gostaríamos de receber seus comentários sobre o texto.

Obs: O meu amigo Peter é uma ficção que tem como objetivo divulgar o Evangelho.

Um comentário:

  1. Foi genial a utilização de um personagem fictício para facilitar os ensinamentos de Deus.
    Um Abraço

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