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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meditando com o Bispo Josué Adam Lazier da Igreja Metodista.

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I CORÍNTIOS: OS DONS OU O AMOR?
Introdução

Os capítulos 11 a 14 falam a respeito da ordem no culto. Na igreja de Corinto havia alguns indícios de desordem:

11.2-16 - Questão do véu das mulheres
11.17-33 - Questão da Ceia do Senhor
12.1-14.25 - Questão dos Dons espirituais

No texto de 14.26-40 Paulo conclui dizendo que deve haver ordem nas celebrações da igreja:

A 26 - Ordem no culto para a edificação
B1 27-32 - Problemas com as profecias
A 33 - Ordem no culto (Deus da paz)
B2 34-39 - Problema com a participação das mulheres
A 40 - Ordem e decoro no culto

Os dons espirituais - 12.4-30

Na Igreja de Corinto os dons viraram motivo de divisão e desordem. O exercício de alguns dons virou motivo de desentendimento, porque alguns dons eram supervalorizados em detrimento de outros. Paulo não estava preocupado com a experiência dos dons, mas sim com a desordem. Não queria que a comunidade cristã fosse identificada como mais uma religião na cidade e mais um lugar de festas regadas a bebida, comida e baderna. Ele afirma em 14.33 que Deus não é um deus da desordem, mas sim da paz.

No capítulo 12 ele mostra quais são os propósitos dos Dons: a unidade e a edificação do Corpo de Cristo. Para falar sobre isto usa a figura do corpo humano. Numa divisão estrutural do texto fica evidente que os dons existem em função do corpo:

A 4-11 - Diversidade dos Dons
B1 12-13 - CORPO: unidade
B2 14-17 - CORPO: diversidade
B3 18-26 - CORPO: mutualidade
A 27-30 - Diversidade dos Dons

Fica evidente na estrutura do texto que o centro da diversidade dos dons é a unidade e a mutualidade do corpo. Por isso Paulo enfatiza a unidade (12.12-13), a diversidade (12.14-17) e a mutualidade (12.18-26).

Amor: o dom supremo - 12.31-13.13

Em I Coríntios 12.31 Paulo exorta a igreja a "aspirar" os melhores dons. Usa a palavra "zeloute", que quer dizer desejar ardentemente, cobiçar, aspirar. Em 14.1 novamente fala para aspirar aos dons e usa a mesma palavra. Mas quando fala para procurar o amor usa o termo grego "dióxete", que quer dizer perseguir, buscar, esforçar-se, correr atrás, indicando uma ação que não termina nunca e é persistente.

A 12.31 - O Caminho Excelente
B1 13.1-3 - Nulidade da grandeza humana diante do amor
B2 13.4-7 - Qualificação do amor (15 expressões)
B3 13.8-12 - O amor é eterno diante da temporaneidade dos dons e da vida
A 13.13 - O Amor é o Maior

Paulo destaca o amor como o maior fruto ou dom. Ele diz que sem o amor os dons, os talentos, as capacidades naturais e sobrenaturais, etc, não são nada. O maior sinal da presença do Espírito Santo e sua maior manifestação é o amor.
Ele procura incentivar a busca pelos dons, mas que eles sejam praticados tendo por base o amor. Os dons não devem ser motivos do orgulho e discórdia, mas sim de humildade e unidade, gerando a edificação do corpo de Cristo.

A Igreja Metodista enfatiza na sua doutrina a santificação ou perfeição cristã. João Wesley definiu que a perfeição cristã é a prática do amor. Ele disse: "um metodista é alguém que tem o amor de Deus em seu coração, pelo Espirito Santo que lhe foi dado..." (As Marcas de Um Metodista, pg 3).

Servindo a Deus
Este amor, gerado pela presença do Espírito de Deus, impulsiona o cristão à prática dos ministérios na igreja e no mundo. O objetivo dos dons espirituais é a edificação dos membros e o serviço cristão. Esta é a mensagem de Paulo aos Coríntios.

O ministério (serviço) na vida igreja é uma conseqüência do amor, pois, como diz Paulo, "Permanecem a fé, a esperança e o amor, porém, o maior deles, é o amor". Ou seja, sem compromisso com o serviço o amor não passará de uma expressão romantizada e os dons serão como “enfeites” numa árvore que não tem frutos.

Bispo Josué Adam Lazier

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