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sábado, 30 de janeiro de 2010

Eu amo esse Corpo, mesmo que ele não seja 100%.

Gostaria de começar esse artigo dizendo que apesar de muitos não entenderem tão grande verdade, estar no Corpo do salvador é um privilégio de primeira categoria. Ser um membro deste Corpo, deve ser considerado motivo de honra e de alegria por parte da comunidade cristã e mesmo por aqueles que estão de fora, olhando para dentro.

O interessante de tudo isso que estou afirmando é que muitas pessoas que dizem estar nele, ainda não entenderam isso. E ai começa uma grande confusão da qual queremos falar um pouco.Com certeza não iremos esgotar esse assunto tão profundo, mas desejamos tocar em alguns pontos de forma que você visitante, possa sair desta página refletindo sobre sua forma de perceber “o Corpo”.

Nome e instalação: Podemos começar falando sobre a confusão de se valorizar o nome humano colocado no ministério ou denominação, bem como a instalação predial em detrimento do Corpo em si. Estas coisas(nomes e instalações) devem ser olhadas como acessórios do Corpo, mas não confundidos com Ele. Em resumo, a tradição do nome, o bom testemunho dele, bem como um local apropriado são coisas importantes, mas o que importa de verdade é o Corpo que ali se manifesta. Muitas pessoas fazem avaliações do Corpo olhando e medido os seus acessórios como se eles fossem a vida do Corpo.

Julgamento: Quando olhamos para esse ou aquele ajuntamento de pessoas denominado igreja A ou B, temos a tendência de enxergar um grupo com vários defeitos que por vez provocam estragos, chutam o balde e até pulam carnaval (rsrs... essa foi brincadeirinha, assim espero). Não podemos negar que coisas como estas acontecem no Corpo, mas Ele não se resume a isso, porque não é o meu corpo e nem o seu que está ali manifesto, é o Corpo do Salvador.

Precisamos entender que Deus olhou para as pessoas e as acolheu em seu Corpo através do caminho da cruz, e que a expressão deste tão grande amor é o nosso ajuntamento que chamamos de igreja, Corpo de Cristo e do Salvador. Particularmente, independente do Dom pastoral, quando fico meditando que esse grupo de pessoas reunidas representa o Corpo do nosso Salvador, fico até arrepiado, não de emocionalismo, mas de temor. Confesso que depois de começar a olhar a igreja desta forma, muita coisa mudou em minha vida, muitas críticas caíram por terra, alguns questionamentos foram cancelados e muitas polêmicas perderam o sentido. Aprendi a amar a igreja e seus membros, quando entendi que ela é de verdade (e você precisa entender isso) o Corpo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Lembre-se, se a mulher adúltera de Jo 8.9 não recebeu nenhuma pedrada dos escribas e fariseus, muito menos a igreja é merecedora delas.

Quero deixar claro que não estou falando de doutrina, eclesiologia e nem de heresias, estou falando em defesa (mesmo que ela não precise disto) da instituição. Muitos perderam a alegria de pertencer a esta santa reunião, porque antes perderam o entendimento do Reino que fazem parte.

Que o Espírito Santo, independente da pós-modernidade, possa nos ajudar a olhar para o Corpo com reverência, amor, paciência e consciência que é um lugar santo, mesmo que apresente erros.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Fogueira de vaidades na blogosfera evangélica.


Preciso compartilhar com você que nos visita, que estou assustado com a forma que “alguns” dos participantes da chamada blogosfera evangélica têm manifestado sua “liberdade” em Cristo, quando falam de alguns acontecimentos atuais e também da visão cristã de outros irmãos.

Pelas posturas manifestadas nos discursos longos e pautados na opinião do teólogo “tal” ou “fulano de tal”, podemos dizer que estamos à beira de uma “fogueira de vaidades”, e pior, acontecendo dentro do círculo cristão da internet. O mesmo, que deveria ter uma ética de excelência ao tratar de todos os assuntos, já que somos considerados candeias conforme Mt 5.15 “nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa”.
Este artigo em questão, não tem a pretensão de mudar esta realidade ou invalidar a liberdade de expressão dos irmãos, mas trazer à nossa memória que a liberdade em Cristo é delimitada pelo nosso amor a Deus e ao nosso próximo. Até porque, se não houver o amor, a nossa dita apologia de nada adiantará 1 Cor.13.2 parte d “se não tiver amor, nada serei”.

Quando constatamos a infinidade de fontes disponibilizadas nos blogs evangélicos, percebemos também que este privilégio, de ter disponível um grande número de informações e opiniões, pode acabar se tornando um prejuízo para o Reino.

A informação bem como a opinião nessa santa blogosfera, não podem ter o mesmo pressuposto da visão do mundo, elas precisam ser desenvolvidas sem holofotes e com muita ética. O objetivo deve ser edificar o Reino e a vida das pessoas e não desenvolver conflitos (diferente de debate com ética), que além de serem um péssimo testemunho, acabam envolvendo irmãos completamente despreparados.

Penso que uma das razões destes acontecimentos, reside no fato de que alguns(não todos) autores de blogs, até mesmo muito visitados, são pessoas de vida meramente teórica. São pretensos eruditos que dissertam sobre a laranja, sem nunca ter provado seu gosto.

Se observamos cada artigo, identificaremos que as citações e referências crescem a cada dia, mas a prática do que se prega, talvez esteja morrendo na vida destes autores.

Será que esses autores de blogs que estão literalmente em guerra um contra o outro (os poucos) já visitaram um hospital público para falar de Jesus?

E quanto aos presídios super lotados?

E quanto as comunidades tomadas pelo tráfico onde precisamos conviver com o risco das armas?

Já falaram de Jesus para um rico que aparentemente não precisa de nada?

Será que eles já choraram por uma ovelha que voltou para trás?

Será que já passaram à noite pedindo a Deus misericórdia por uma vida que está dominada pelo pecado que nem se conhece direito, mas que independente disto, é alma, e por isso importante?

Será que eles vivem mesmo as dores do Corpo do Salvador que em muitos lugares vive sérias dificuldades, ou só criticam a igreja A,B,C ... e até a sua própria?

Com sinceridade? Creio que não. Caso contrário, haveria mais amor no relacionamento destes editores com seus irmãos.

Irmãos editores que estão em guerra, eu os amo em Cristo Jesus e peço a vocês um favor, vamos lembrar da Santa Palavra em 1Pe 1.22 “Tenho purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade , tendo em vista o amor fraternal não fingido, AMAI-VOS de coração., UNS AOS OUTROS ARDENTEMENTE.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Hebreus 12.1 e a Margarida

Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com a perseverança, a carreira que nos está proposta.Hebreus 12.1.


Meditando em Hebreus capítulo 12.1, podemos observar nitidamente uma orientação sobre como deve ser o desenrolar da trajetória da vida de um cristão.Esta linha de conduta tem em início(temos a rodear-nos), meio(desembaraçando-nos de todo peso e do pecado) e fim (a carreira que nos está proposta).

Podemos até dizer que neste pequeno versículo, Jesus nos conduz à um estilo de vida proposto à aqueles que tomaram a decisão, com a graça de Deus, de morar com Ele na eternidade.

No momento em que Deus nos resgata para entramos na sua promessa , através de Cristo Jesus, começamos a perceber esta tão grande nuvem citada pelo texto, que sempre existiu ao nosso redor, mas que na qualidade de dominados(pelo pecado) nunca percebemos. O texto diz que ela, a nuvem, está a nos rodear.

Como não percebemos nenhuma especificação do momento ou situação deste cerco realizado pela nuvem, podemos concluir que nem mesmo enquanto dormimos estamos imunes a estes “bons exemplos”. Sendo assim, só uma mudança verdadeira e completa de nosso testemunho de vida, fará com que essa nuvem se torne familiar ao nosso dia a dia.

Esta mudança é sugerida pelo texto como um desembaraçar do “Peso e do Pecado”, que de forma tenaz nos assedia a todo tempo com o objetivo de nos prender em suas garras, impedindo assim, que corramos para a carreira que nos está proposta em Cristo Jesus.

Quando penso em desembaraçar, lembro logo da Margarida. Bem talvez você tenha imaginado que iria ouvir uma história romântica do passado, mas enganou-se profundamente. Margarida foi uma gatinha que tive na minha infância que vivia embaraçada.

Ao contrário de nós que enfrentamos o peso e o pecado, Margarida era atraída tenazmente pelas linhas de costura da minha mãe, linhas de pesca do meu irmão e pelas tomadas da casa. Quando ela demorava muito a dar sinal de vida, era só procurar em um desses lugres, que lá estava margarida toda enrolada, impedida de viver o seu dia a dia que estava proposto .

O peso em nosso caso, pode ser entendido como sendo as nossas práticas diárias, ideias, relações humanas e outros que mesmo sem serem pecaminosas em si, nos prejudicam no avanço espiritual.

Existem atitudes, pensamentos, forma de ver a vida e alguns relacionamentos que funcionam na prática como um freio de mão em nossa vida espiritual, ou mesmo como um peso morto que reduz nossa velocidade de crescimento no Senhor, fazendo ela tender a zero. Você já parou para pensar sobre isso?

Quanto ao pecado, o texto não trata um pecado individual, mas a nossa pecaminosidade. Essa tendência para pecar adquirida no Éden que não morre com o novo nascimento e que deve receber constante vigilância de nossa parte e total dependência do Espírito Santo.

Definida de forma clara as duas condições para o desembaraço, podemos observar a necessidade de uma tomada de consciência sobre ambas e seus efeitos na vida dos escolhidos, para que venhamos a chegar ao final da carreira proposta, ricamente aprovados.

Se você está enfrentando alguma dificuldade para se desembaraçar, vai aí um estímulo: A Margarida não morreu de velhice, por sinal ela morreu muito jovem, enrolada em um fio de arame.

Se você possui uma experiência com o peso e o pecado abordado no texto, compartilhe conosco para edificação do Reino, deixe seu comentário

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Minha intimidade com o Espírito Santo no dia 14/01/2010. O caráter deles e o nosso.

Decidimos em humildade e com o desejo de edificar sua vida, compartilhar nossa conversa matinal com Deus, a qual rotulamos de "Minha intimidade com o Espírito Santo

Bom dia meu Amigo Espírito Santo. Nesta última semana, tenho ouvido algumas mensagens e lido alguns textos que abordam a questão do caráter do ser humano.

Pesquisando em alguns dicionários escolhi, para utilizar neste artigo, duas definições da palavra caráter que mais chamaram minha atenção : “sinal e marca”.

Para abordamos este tema com coerência, precisamos primeiro definir de que ambiente estaremos falando, já que hoje ou mesmo desde sempre, o mundo está dividido na forma de pensar entre os que servem a Deus e “os outros”.

No habitat “dos outros” fica sem sentido explorar as implicações do caráter, tendo em vista que o mundo (como sistema organizado que vigora na sociedade) aceita qualquer tipo de “sinal ou marca” como sendo válido. Nele (no mundo), expressar algum comentário sobre o sinal ou marca de alguém pode ser confundido como discriminação, porque nele(no mundo), o homem pensa que está acima do Altíssimo, e que tem plenos poderes para fazer o que quer, do jeito que quiser.

Nele(no mundo) o caráter do homem alcança a mais completa depravação, vai muito além do Edén, Adão fica no final da fila se o compararmos com os nossos dias. Nele(no mundo) o caráter não tem limites: ele passa por cima de crianças, abusando delas das mais diversas maneiras, ele cria relações humanas deturpadas, levando o conceito de família a ser corrompido, ele leva homens públicos corruptos a serem exaltados, diante da ignorância do povo, ele mata em nome da ciência, ele...

Como falei no início deste parágrafo, fica sem sentido explorar a questão do caráter neste grupo, porque nele, não se tem uma referência para essa palavra.

Mas e no nosso arraial?
Bem, aqui tudo deveria ser diferente.
Para nós existe um conceito de “marca ou sinal” que deve ser seguido. Nós temos a referência de Cristo.

Esse padrão, o de Cristo, não é humano, ele vem sendo estabelecido por Deus desde que Adão abriu seus olhos pela primeira vez no Éden. Em Jesus, chegamos à sua plenitude, o que foi registrado com cuidado e sabedoria divina nas sagradas escrituras.

Esse caráter é verdadeiramente a “marca ou sinal” que devemos possuir como filhos de Deus.

Ele não pode ser ignorado, deturpado, confundido, deixado de lado, colocado em prática pela metade, “atualizado” com o passar do tempo. Ele é perfeito, por isso incontestável.

Mas independente disto, quando observamos o nosso "universo evangélico", identificamos que muitas vezes, esse “sinal ou marca” não é valorizado pelo corpo do próprio Salvador e muito menos perseguido como prioridade dentro da vida cristã. Ter o caráter de Cristo, ou pelo menos perseguí-lo, não tem tido o devido peso em nossa balança evangélica .

Nossas lideranças, evidentemente não todas, perderam a paixão pelo caráter de Deus, esquecendo que esse processo de transferência de carátet de Cristo para seu corpo mediante conhecimento de Deus pela sua Palavra, vai fazer toda diferença para se chegar aos céus.Mas será que o céu ainda é uma meta na vida de muitos dos nosso?

Em alguns lugares a situação é tão crítica, que homens com capacidade de produzir estratégias humanas para o crescimento do dízimo e de espetáculos, estão tomado o lugar dos pastores de vida santa, chamados para exercer o também santo ministério.

No Egito, como eu disse no início deste artigo, isso não é nenhuma novidade, mas o que está acontecendo com aqueles que estão a caminho da terra prometida?Será que alguns estão achando que Deus vai permitir a caminhada permanecer desta maneira? Será que esses acreditam mesmo que serão chamadas de ovelhas por Jesus no grande dia?

Nosso povo, inclusive alguns pastores, estão atravessando a linha que nos separa do Egito na questão do caráter.

Por que será?

Gostaria que você que nos visita, nos ajudasse a escrever a continuação deste texto emitindo sua opinião sobre a pergunta acima
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sábado, 9 de janeiro de 2010

Minha intimidade com o Espírito Santo de Deus no dia 09/01/2010 - " Os Semideuses"

Decidimos em humildade e com o desejo de edificar sua vida, compartilhar nossa conversa matinal com Deus, a qual rotulamos de "Minha intimidade com o Espírito Santo".
Bom dia meu Amigo Espírito Santo.Nesta noite, pela graça de Deus e movimento da natureza, o Miguel(o filho número 3 com 51 dias)dormiu seis horas seguidas de novo. Na matemática dizemos que um ponto não determina uma reta, mais dois...Essa é a segunda noite seguida que seu período de dormir alcança seis horas, por isso, estou crendo que seu sono começa a se regularizar. Finalmente vamos(eu e a Flávia) saber o que é dormir por um período maior que 3 horas.

Mas não estamos aqui Espírito Santo para falarmos do Miguel, ele é um presente de Deus como o Caio(filho número 1) e o Religare(ministério filho número 2), mas da nossa meditação desta manhã que foi sobre a falibilidade humana, principalmente daqueles que já estão no Corpo do Salvador.

Apesar de estar no início do artigo, vou me adiantar e colocar de vez a conclusão dele: Não somos semideuses, na verdade falhamos a todo tempo com Deus.

É Interessante observar em Cristo que existem pessoas que se sentem justificadas por suas obras ou atitudes. No meu entender, a pior parte desta história(o homem falhando com Deus desde o Éden) não está na falha do homem, mas nele não reconhecer essa falibilidade e o peso dela contra a santidade de Deus.

De quem ainda é velha criatura, que está sob o domínio do pecado, vou dispensar comentários, porque estes estão cegos no seu entendimento. Prefiro neste pequeno espaço citar alguns comentários à nosso respeito: Povo de Deus, Membros do Corpo do Salvador, Igreja do Deus vivo.

Aquele que nasceu de novo da água e do espírito, deveria nascer também no entendimento que o processo da regeneração justificou sua vida, mas não o tornou um semideus. Muitos em nosso meio, por receberem: tão grande salvação, fruto e dons de Deus, vivem como se fossem inatingíveis pela justiça Divina, e isso independente do tamanho e da quantidade de seus erros,que na verdade não são vistos por eles como falhas, mas sim permissões que um semideus tem para está acima dos outros seres humanos e até mesmo de Deus. Quando ouço essa expressão “acima de Deus”, lembro logo de um anjo que ao desejar viver isso levou um tombo do qual nunca mais se levantou, até hoje está no chão, ou melhor: debaixo da cruz.

Esse também “pode” ser o destino de muitos semideuses do mundo evangélico, se continuarem achando que estão acima do bem e do mal,
por conta do que Jesus fez e continua fazendo em suas vidas.

A você que tem recebido muito de Deus, seja na área espiritual ou material, quero deixar um conselho do Espírito Santo e meu neste dia (ou noite).Se Deus tem manifestado tão grande salvação em sua vida, tem potencializado o fruto do Espírito e te honrado com dons e bens materiais, busque a cada dia ter uma vida com mais santidade e humildade diante Dele e do seu próximo, esta é a única atitude digna para se demonstrar a Deus nosso reconhecimento de quanto somos falhos com Ele.

Gostaria muito de saber sua opinião sobre esse texto.Deixe seu comentário, fique a vontade, não estou procurando glória, mas sim ter comunhão com meus irmãos.Queremos conhecer você que nos visita, por isso deixe seu recado e seu e.mail.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Minha intimidade com Deus no dia 8/01/2010- A verdadeira intercessão.

Bom dia meu Amigo Espírito Santo.

É realmente muito bom voltar á escrever esta coluna baseada em nossas conversas pela madrugada. Nesta específica, fomos abençoados com o Miguel (filho número 3 que completa hoje 50dias) dormindo pela primeira vez um período noturno direto de seis horas. Por conta deste benção do sono, nosso momento de oração foi mais tranquilo nesta noite.

Como sempre, nossa comunhão é dedicada em grande parte à intercessão por pessoas, sejam elas de nossa igreja ou não, que o Senhor determina em meu coração.

Nesta matéria Espírito Santo, vamos falar um pouco sobre o mistério da intercessão e como ela tem se desenrolado no nosso caso.

Bem para começar... devemos registrar que a verdadeira intercessão nunca deve ou pode ser encarada como uma obrigação, pois essa, é a forma errada de realizar esse chamado de Deus. Na verdadeira, coisas do tipo: “ Que chato, vou Ter que orar por fulano de novo” ou mesmo “Acho que estou perdendo meu tempo orando por ciclano”, passam longe da cabeça e do coração do intercessor.

Conhecer a pessoa objeto da intercessão nem sempre é regra. Na minha lista existem pessoas que eu nunca vi e nunca falei com elas pessoalmente. Alguns tomei conhecimento pela internet, outros apenas soube de sua existência através de alguma fonte de informação.

Outra coisa importante que deve ser considerada pelo verdadeiro intercessor, é que o tempo de intercessão será sempre determinado por Deus. Na minha lista, e quando cito ela não desejo trazer nenhum holofote mas apenas ilustrar nossa exposição, tenho pessoas que intercedo por situações específicas há 10 anos. Só Jesus sabe a hora que devemos parar.

A impossibilidade humana da situação se resolver ou da pessoa objeto da intercessão mudar, não deve interferir na fé do verdadeiro intercessor. Ele, o verdadeiro, acredita no Deus que intervém na história da humanidade.

Encerrando, lembramos que o final de uma intercessão pode se dá de três formas:

a) Quando o objetivo for alcançado.
b) Quando o Senhor mandar interromper a intercessão
c) Quando nós abandonamos a luta sem a direção de Deus.

Espero que sua visita à este artigo possa levar você a pensar um pouco mais no mistério da intercessão. Ela move o mundo...

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Minha intimidade com Deus no dia 07/01/2010. Nossa vida não está a mercê do caos.

Bom dia meu Amigo Espírito Santo.
Nessa madrugada decidi, mesmo que seja aos poucos, retomar nossa santa coluna: “Minha intimidade com Deus”. Nada mais apropriado depois de ter passado à tarde de ontem(06/01)com o Aurélio e a Sônia falando das coisas de Deus. Esse casal que são pastores da Igreja Metodista do Brasil na cidade de Maricá, Rj, como já destaquei em nosso livro (Onde eu termino e Deus começa?), tem um lugar singular em nosso coração e em nossa vida espiritual. Ontem também foi um dia especial porque completamos dois anos de fundação do Ministério Religare, por isso, decidimos estar com eles reunidos, sim reunidos, porque os “Amigos de Deus” quando se encontram, nunca é simplesmente para fazer uma visita, mas uma oportunidade para falar de Cristo, seu Reino e do Corpo do Salvador. Ecomo falamos ...

Começamos a escrever o artigo Espírito Santo, por volta das 04:18.O Miguel (nosso filho número 3) que está completando hoje cinquenta dias, acordou pontualmente às 03:00 para o seu primeiro turno de amamentação noturno. Para colaborar com a Flávia , quando chega por volta desta hora, eu acordo e procuro ficar atendo ao despertar do nosso pequeno. Quando ele começa com aquele “nhem, nhem, nhem”... ou alguma coisa parecida com isso, eu já estou ao lado do berço acompanhando seu despertar e providenciando a troca de fralda, evitando assim que a Flávia tenha mais esta tarefa a realizar, quando levanta para amamentar. Apesar do cansaço e do sono, é uma experiência muito especial colocar o bem estar dele acima do nosso.

Entre o acordar do Miguel e o início deste artigo, o Espírito Santo me confidenciou algo em nosso momento de reflexão, que desejo compartilhar com você que nos visita. Foi uma frase curta, mas de muita profundidade: “A sua vida e a daqueles que estão no Corpo do Salvador, não estão a mercê do caos”.

Mas a verdade é que a vida certas vezes nos assusta. As adversidades do dia a dia por outra nos deixam abatidos, e em certos momentos parece que vamos acordar como o Miguel, expressando um “nhem, nhem, nhem”, só que ninguém estará lá para acompanhar nosso processo, parece que vamos ficar chorando com as fraldas molhadas, em certos casos até mesmo sujas, e pior: até sabe-se lá quando.

Se isso já passou pela sua cabeça ou está passando, saiba que só parece, porque a sua vida não está a mercê do caos. Se você faz parte do Corpo do Salvador, saiba que a Cabeça sempre intervém na história do seu Corpo.

Se você é filho de Deus atraves de Cristo Jesus, saiba que Ele é um Pai muito melhor do que eu. Ele não só estará lá ao seu lado, mas mudará o rumo da história se for necessário por sua vida, porque ela não está a mercê do caos deste mundo.

Obrigado Santo Espírito por esse momento e por esse artigo, se ele saiu, mesmo que não seja um: “Augustus Nicodemus, Josué Lazier, Ciro Zibori, Altair Germano, Marcelo e outros a quem eu tanto admiro e respeito”, foi porque Tu me ajudou a escrever.

Se você foi abençoado, deixe seu comentário, participe.Interagir faz parte da vida.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Meditando com o Pastor Esdras Bentho, Bultmann de novo.

Artigo escrito pelo pastor Esdras Bentho, blog teologia e graça.
Rudolf Bultmann 1884-1976


O pensamento de Rudolf Bultmann, quer concordemos ou não com suas assertivas, ainda permanece vivo, seja por meio daqueles que abraçaram a teologia bultmanniana, seja através dos que vivem para combatê-la.

Recentemente, o Dr. Nicodemos, com a pujança literária que lhe é próprio, usando um estilo semelhante ao de Luciano, criticou com veracidade e razão a concepção cristológica do teólogo de Marburg; concordo com meu conterrâneo nesse particular.

Não conheci pessoalmente a Bultmann. Meu primeiro contato com a teologia do insigne de Wiefelstede deu-se em julho de 1998 durante o período em que era aluno de hermenêutica do Dr. Esteven Kirschner, no Ceteol . Na memorável ocasião, precisava fazer uma resenha crítica do ensaio bultmanniano de 1957, Será possível a exegese livre de premissas? Para tal empreendimento li embevecido não apenas o texto em questão, como também o texto de 1950, O problema da Hermenêutica, no qual identifiquei a influência e dependência de Bultmann da metodologia das Geisteswissenschaften de Wilhelm Dilthey.

Foi o início de minha paixão e apreço pela hermenêutica e língua alemã, (embora a língua nunca tenha sido gentil comigo) incluindo Martin Heidegger (influência de meu professor Alexandre Carrasco, enquanto cursava no inverno de 1999 Filosofia da História - Univille), Gerhard Ebeling, e Hans-Georg Gadamer. Desde então, tornei-me ávido leitor e crítico da teologia do existencialista de Marburg.

Lendo os textos de Bultmann, senti-me desafiado! Suas concepções a respeito do milagre (Mirakel e Wunder) incomodam o teólogo pentecostal, bem como a “teologia da desmitologização” esvazia a essência teológica dos evangelhos e os preenche de existencialismo. Mesmo assim, senti-me mais privilegiado do que alguns amigos que estudaram em certo seminário cuja leitura dos textos de Bultmann era desestimulada ou quase proibida. Prefiro a perturbação do saber à ataraxia do não-saber! Contudo, não se engane, como afirmara um dos mais insignes teólogo metodista, Dr. B.P.Bittencourt (1969:15), “Bultmann é liberal, liberalíssimo”.

O leitor bultmanniano, ao que parece, reage à leitura: rejeitando o pensamento do autor; aceitando a teologia bultmanniana, ou então, inicia-se um diálogo-dialético com sua teologia. Acredite, a última opção é a melhor das duas primeiras.


Não concordo com a teologia da desmitologização que, segundo, P. Tillich (1999:232), deveria ser chamada de “desliteralização”. Trata-se, conforme minha opinião, de uma concepção equivocada tanto do conceito de mythos, quanto da linguagem teológica dos evangelhos.


Todavia, entendo que a desmitologização deve ser estudada – o que até o momento os estudos teológicos no Brasil têm dado nenhuma ou pouca importância – a partir do Denkweg, da Alētheia e do Mytho do Ser heideggerianos. Foi Heidegger quem estabeleceu modernamente o caminho da desmitologização daquilo que ele compreendia como “o mundo mítico das Escrituras”. A respeito disto escreveremos noutra ocasião.

Para encerrar, cito Bittencourt (1969:16 ) – este fora discípulo de Günther Bornkamm, que por sua vez era um ou o mais notável discípulo de Bultmann – que, a respeito de Bultmann registrou:

Há os que afirmam que, estudando Bultmann, perderam a fé, tornaram-se frios, tão frios quanto o tratamento dado ao material evangélico pelo grande teólogo de Marburg. Quando porém, vejo o grande varão de Deus, já quase nonagenário, de salva na mão, a levantar as ofertas no cuto de sua comunidade na velha igreja luterana de Marburg, fico a duvidar da sinceridade dos que o acusam de haver lhes destruído. E nem poderia sê-lo, pois ele, já quase nos umbrais eternos, continua fiel ao Senhor. Basta ler alguns dos seus sermões, (Weihnachten – Noite de Natal – por exemplo), para sentir-se o calor espiritual e a inspiração de sua mensagem.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Meditando com o pastor Marcelo de Oliveira

Jesus também não queria morrer.
Ele sabia o que estava por vir.
E ele sabia que não seria divertido.
Então, por que ele foi até o fim?
Porque, para vencer a morte,
Alguém, tinha de conquistá-la
de uma vez por todas.
É difícil imaginar qualquer coisa mais fraca que um homem pendurado numa cruz. Uma vez que está praticamente nu, ele está completamente vulnerável. Está exposto não apenas aos elementos, mas também à vergonha da sua nudez. O corpo dele está lá para que todos o vejam em toda a sua fragilidade.

A fraqueza da cruz também é física. Quanto mais tempo o homem fica na cruz, mais fraco ele se torna. O seu coração e a sua respiração vão enfraquecendo até que ele expira. Não há nada que ele possa fazer para se salvar da sua morte inevitável.

A fraqueza de um homem crucificado ajuda a explicar por que tantas pessoas rejeitam a Jesus Cristo. Talvez elas tenham ouvido falar do seu ensino. Elas sabem que a biografia dele está contida em algum lugar da Bíblia. Elas podem até acreditar que ele foi crucificado. Porém, isso não parece importar. O que há de tão significativo num homem que está pendurado numa cruz?


A velha e insensata cruz

Os cristãos acreditam que a crucificação de Jesus Cristo, com a sua ressurreição, foi o acontecimento mais importante na história do mundo. Para eles, a cruz de Cristo é a fonte de toda esperança e conforto. Contudo, a mesma cruz que é tão atraente (?) aos seguidores de Cristo é exatamente o que impede outras pessoas de se aproximarem dele.

Isso já era verdade nos dias de Cristo. Os judeus estavam procurando algo sobrenatural. Sob a ocupação romana, eles não controlavam nem a própria economia nem o próprio destino. Assim, os judeus pediam “sinais” (1 Co 1.22). Eles esperavam que Deus enviasse um rei que os libertasse da opressão romana. Eles estavam procurando uma libertação sobrenatural por meio de um guerreiro poderoso. Eles não acreditariam em Jesus a menos que ele lhes mostrasse um sinal milagroso.

Os gregos estavam procurando um tipo diferente de prova. Eles eram os intelectuais do mundo antigo. Eles passavam o tempo todo falando sobre nada mais que “as últimas novidades” (At. 17.21). quando se tratava de religião, os gregos eram racionalistas. Eles não acreditariam que Jesus era o Salvador do mundo até que alguém provasse isso a eles com uma prova que tivesse uma base racional. “Os gregos buscam sabedoria” (1 Co 1.22).

Essas posturas explicam por que nem os judeus nem os gregos demonstram muito interesse por Jesus Cristo. Ele era apenas um homem pendurado numa cruz. O Cristo crucificado era um obstáculo para os judeus. A Bíblia fala do “escândalo” (vs. 23) que impedia muitos deles de receber a salvação. O que é tão milagroso sobre um homem executado como um criminoso comum? Para os judeus, a cruz era um obstáculo porque ela era impotente.

Para os gregos, a cruz não era tanto um obstáculo quanto era uma insensatez. Onde está a sabedoria em ter uma morte na qual a pessoa é abandonada por Deus? Como podia o sangue de um só homem expiar os pecados do mundo inteiro? A cruz não impressionava os gregos porque não encantava o intelecto superior deles. Então, o Cristo crucificado era “loucura para os gentios” (vs. 23), como também “escândalo para os judeus”.

A cruz de Cristo permanece um obstáculo para a mente moderna. Muitas pessoas religiosas estão procurando exatamente o que as pessoas estavam procurando na época de Cristo. Como os judeus antigos, alguns estão esperando por um sinal sobrenatural. Isso explica a popularidade dos adivinhos e curandeiros da fé. A um preço pequeno eles revelarão o futuro ou executarão um milagre televisado.

Outras pessoas estão procurando pela sabedoria. Não muitas talvez, mas pelo menos algumas. Elas vão para a universidade. Elas estudam filosofia. Elas lêem sobre os mais recentes avanços na ciência humana. Quando se trata de religião, elas querem que Deus responda a todas as suas perguntas. Elas se recusam a acreditar em Jesus Cristo até que alguém possa desvendar os mistérios da criação, ou da liberdade humana, ou até mesmo, mostrar a prova física da existência da alma.

O mundo ainda está procurando por uma prova de inteligência ou um milagre. Mas tudo o que o Cristianismo oferece é um homem–Deus que morre numa cruz. Neste final de ano, convido você a refletir: “O que a cruz de Cristo representa para você”? Você ainda espera um sinal de Deus? Você ainda busca a sabedoria?

Olhe para a cruz, e lá, você verá o maior sinal e a maior demonstração da sabedoria que o mundo tanta procura: O nazareno crucificado, escândalo para os judeus, insensatez para os gregos, mas para nós, o poder de Deus!

“Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Co 2.2).

Um Feliz Ano Novo!

Pr Marcelo de Oliveira

Bibliografia: Carson, D.A. A cruz e o ministério cristão. Editora Fiel 2009
Boyce, James e Philip, Ryken. O coração da cruz. Ed. Cultura Cristã.