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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Espaço Ciência - "Teoria das Cordas"

Você já ouviu falar na teoria das cordas?
E de seu principal defensor, o físico e matemático americano Edward Witten?

Bem, ele esteve no Brasil para um curso no Instituto de Física Teórica da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e concedeu uma entrevista muito interessante a folha online que você poderá acessar mais abaixo em neste post.

A teoria das cordas é uma ideia antiga ( tem mais de 40 anos) da física que afirma que as menores unidades formadoras da matéria e da energia (incluindo a luz) são cordas vibratórias. A teoria das cordas descreve a formação da matéria ao afirmar que a menor unidade da matéria são "cordas" em movimento.

Apesar de ainda não ter sido comprovada (por isso é chamada de teoria, a exemplo da evolução humana), seu principal defensor alega que nos próximos anos os avanços serão muito grandes e ela poderá finalmente ser comprovada, principalmente se levarmos em consideração os avanços obtidos nas experiências com os  aceleradores de partícula, como o LHC - o acelerador de partículas mais potente do mundo, que fica em Genebra, na Suíça.

A importância desta teoria se apresenta no seu objetivo. Ela é uma tentativa de unir as duas teorias mais importantes da física moderna :

A mecânica quântica: Trata dos átomos e das partículas subatômicas.

A teoria da relatividade, de Albert Einstein, que trabalha as grandes escalas do Universo.

Ela parte de um modelo único que descreve com eficiência as diferentes forças da natureza.

Mas leia a entrevista abaixo com Edward Witten e fique por dentro da física e das cordas.

ps: mas o que isso tem haver com o Evangelho? Bem, primeiro tem haver com o nosso cotidiano e segundo: Física é Jesus “purinho, ou melhor dizendo: naõ é corda, mas Graça”.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira

Folha - O sr. é hoje um dos principais nomes da teoria das cordas. Como explica as cordas e o fato de não haver ainda comprovação para ela?

Edward Witten - Na física moderna, há duas teorias importantes: a mecânica quântica, que trata dos átomos e das partículas subatômicas, e a teoria da relatividade, de Albert Einstein, que trabalha as grandes escalas do Universo. As cordas são uma tentativa de unir essas duas teorias a partir de um modelo único que descreva, com eficiência, as diferentes forças da natureza [a teoria das cordas descreve a formação da matéria ao afirmar que a menor unidade da matéria são "cordas" em movimento].

Mas há quem diga que as cordas são quase uma "profecia", já que não há dados experimentais sobre elas.

A teoria não tem nada de profética. Alguns cientistas não a entendem direito e não compreendem porque ela ainda não foi comprovada. Outras teorias da física, como a mecânica quântica, estão mais desenvolvidas. Só isso.

Essa comprovação virá pelos experimentos com os aceleradores de partículas?

A teoria das cordas tem mais de 40 anos, mas ainda faltam algumas explicações. Os aceleradores de partículas como o LHC [o acelerador de partículas mais potente do mundo, que fica em Genebra, na Suíça] podem explicar a natureza e revelar indícios de outras dimensões. Por isso, poderão contribuir para explicar as cordas.

As cordas [conforme postulado pela teoria] vibram em 11 dimensões, sendo três dimensões espaciais, a dimensão do tempo e outras tantas que não conseguimos perceber. Os aceleradores podem mostrar isso. Eu conheço alguns cientistas que trabalham no LHC, e temos mantido contato. Não acho que a comprovação da teoria venha em dez anos, como dizem por aí. Nem sei de onde veio a ideia de "dez anos". A comprovação pode vir antes.

A teoria também trata da origem da matéria. Por que existe uma obsessão para explicar o começo de tudo?

Porque isso é realmente fascinante. Há muitas perguntas sem resposta. É normal que a gente queira achar respostas, e existem muitas possibilidades sendo levantadas. Há físicos que dizem que o Universo está dentro de um buraco negro. Não há evidências suficientes para isso, mas a ideia faz sentido. Se o Universo estiver num buraco negro, ele será o máximo que você conseguirá enxergar. E, como os buracos negros são realmente muito grandes, sim, nós podemos estar dentro de um deles.

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