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sábado, 5 de novembro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - O papel da Igreja dentro do tema adultério.

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com o leitor. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, nós somos uma família em Cristo.

Queridos, este é o sexto texto de nossa séria entitulada "adultério e suas consequências nas relações familiares".A série já foi convertida para palestra e está disponível para ministrarmos em sua igreja.Estamos abertos a convites que se encaixem em nossa agenda.


Falar sobre o tema adultério através de textos em nosso blog não é um trabalho muito confortável para mim que estou redigindo as matérias, mas independente do desconforto que esse tipo de assunto gera, é necessário trabalhar estas questões de forma muito transparente, já que nosso objetivo junto à vida dos nossos leitores, do mundo secular e cristão, é edificar seus relacionamentos, fortalecendo-os para evitar, se ainda não aconteceu, uma surpresa desagradável (chamada adultério) que muitas vezes bate a porta dos casamentos, até mesmo daqueles rotulados como “uma união feliz, casal nota 10,20 e outros”.Este tema é um daqueles sobre o qual a maioria das pessoas não quer ouvir falar e nem ler, muito menos dentro das igrejas, lugar que deveria ser um “paladino”( indivíduo destemido e cavalheiresco; indivíduo sempre pronto a defender os oprimidos e a lutar por causas justas) na luta contra esta prática do inferno chamada adultério.

 
Às vezes, parece que o incomodo sentido pela maioria dos irmãos ao falarmos sobre o assunto decorre da hipocrisia que reina em muitas igrejas e dentro das famílias, onde se finge a todo tempo que as coisas estão em ordem, e que esse tipo de evento maligno (o adultério) só acontece com quem mora acima da linha do Equador ou veio da zona de prostituição.


A prática do gabinete pastoral e da vida tem demonstrado um resultado bem diferente da utopia que muitos cristãos e seus pastores vivem. O adultério não faz acepção de lugar de moradia, do passado das pessoas, da idade, do nível social, da religião e muito menos da cultura. Sem pedir nenhum tipo de licença, o adultério tem arrombado a porta de muitos casamentos, onde os cônjuges têm permitido espaço para ele colocar os pés. E é nesse “time” que a Igreja tem sido chamada para ministrar as pessoas, principalmente em nossos dias, mostrando a realidade nua e crua dos relacionamentos, deixando claro que se houver espaço dentro da vida do casal e ausência de Deus, o adultério entra, faz bagunça e destrói uma ou mais gerações.

A cada dia percebo que o papel da Igreja se torna mais desafiador mediante o avanço da pós-modernismo em nossa sociedade, que no fundo, passou a reinar como um novo “império romano”, ditando “verdades” que a luz do bom senso da vida, família e do Evangelho, são eternas “inverdades”.Apesar de ter início na segunda metade do século passado, a pós-modernidade está atingindo sua maturidade nestas primeiras décadas do nosso século, o que torna urgente uma reação da Igreja, não contra os avanços naturais da vida, mas contra todo tipo de “verdade” que venha a confrontar as “verdades do Evangelho” e destruir famílias.

Em contraponto a conclusão acima (sobre o novo papel da Igreja), o que encontramos na maioria das nossas lideranças e membros são posturas, atitudes e preocupações muito distantes desta nossa nova função, que precisa ser desempenhada pelo povo de Deus com muita excelência, caso a Igreja queira  realmente ser um instrumento do Eterno para anular a influência negativa do pensar pós-moderno e maligno que se institucionalizou em nossa nação, em especial no relacionamento familiar.

Muito tem sido falado este ano sobre os inimigos externos da Igreja e da família, mas estamos por hora esquecendo os inimigos internos, que precisam também ser atacados, já que eles estão agindo contra a vida da igreja através da destruição das famílias. Há muito tempo a Igreja (na pessoa da liderança) tem se colocado a margem de certos assuntos por entender que determinadas questões devem ser tratadas diretamente pelas famílias e não por ela. Essa pretensa atitude de respeito ao ser humano oculta uma comodidade em não atuar em assuntos dito polêmicos, com adultério, homossexualismo e o sexo propriamente dito.Estes temas por exigiram uma atenção maior e necessidade de conhecimento específico, são deixados de lado pelas lideranças que preferem esperar de braços cruzados para ver aonde o “barco” vai parar.Na maiorida das vezes ele afunda no lamaçal do pecado, levando muitas família a derrocada.

Por conta do avanço do pós-modernismo e da ação maligna (no pensar e viver de nossa sociedade) deste sistema que rege esse mundo, tornou-se imperativo a Igreja rever sua postura em relação a esses temas considerados por ela como polêmicos, já que está claro, pela demanda que temos hoje de adultério, práticas homossexuais e abusos sexuais, que o nosso povo e os casais do mundo secular não estão preparados para gerir seus próprios mecanismos de defesa, estão como o bebê da foto acima, que deveriam proteger seus casamentos e famílias, o que naturalmente precisa ser preenchido o mais rapidamente pela Igreja. A igreja não vai assumir o papel dos casais e nem dos pais, o que é responsabilidade de cada um deverá continuar  ser assim, mas ela precisa entender que o gerenciamento, seja ele preventivo ou corretivo, precisa partir dela, que tem condições em Cristo de ser resposta de vitória as pessoas.
 
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare

Minreligare.blogspot.com
pauloflecha1000@hotmail.com

Facebook Paulo E Flávia Nogueira

6 comentários:

  1. Pr Paulo,
    Realmente tenho percebido que, de tempos para cá, parece que a igreja está assimilando práticas comuns da sociedade, por meio exatamente dessa falta de ação de algumas lideranças.
    Templo cheio, não é sinônimo de um bom trabalho. Muitas vezes, somos obrigados a dizer palavras que não agradam à muitas pessoas, porém somos obrigados a pregar o Evangelho que Jesus nos ensinou.
    Não podemos, de forma alguma, fechar os nossos olhos para questões que a sociedade quer nos impor como naturais, sob pena de desobedecermos a Deus e permitir que práticas pecaminosas se instalem na igreja.
    Somos povo santo, quer dizer, separado, que convive no mundo sem pertencer a ele.
    Parabéns, mais uma vez, por essa série.
    Abrçao.
    pr Fernando Marin

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  2. Olá!
    Abraço fraterno mais uma vez visitando o min. religare!
    Um texto muito esclarecedor dentro de um tema muito em foco atualmente.Nunca como em nossos tempos a família foi tão bombardeada em seus valores cristãos.As pessoas não sabem mais amar,as famílias cada vez mais frágeis e descontentes e isso tudo reflete na sociedade como um todo,na distorção de valores como a fidelidade no matrimônio, por exemplo.Mas,mesmo assim não podemos nos deixar esmurecer e deixar de combater o bom combate,difundindo o verdadeiro amor cristão e isso pode ser feito também e inclusive através da mídia virtual como o blog de vocês está fazendo aqui,parabéns!

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  3. Meus diletos amigos.
    Quero dizer que não sou de nenhuma denominação religiosa, porém respeito e admiro aqueles que seguem com seriedade e amor suas crenças e práticas baseadas em Amor, comunhão e caridade.
    O tema desenvolvidos por vós, é um assunto bem delicado, e requer uma introspecção no sentido de buscarmos a excelência, e a fidelidade no relacionamento a dois.
    São variadas situações que faz com que o adultério seja presente na vida de muitos casais.
    Cabe como vocês dizem bem, à Igreja estar orientando e trabalhando na vida de sua comunidade.
    Não é fácil. Pois lidar com sentimentos e emoções requer coragem, ousadia e estratégia porém com sabedoria.
    Portanto, deixo a todos um fraterno abraço, e estou seguindo este espaço, que sem dúvida, cumpre seu papel.

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  4. Pr. Fernando

    Percebo que pior do que a contaminação do mundo na igreja,é a negligência de algumas lideranças de deixarem "ao Deus dará" a vida do rebanho. Eles estão esquecendo que são eles que Deus levantou para trabalhar cada um destes assuntos na vida do povo de Deus. Pr. Paulo

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  5. Cara Bergilde
    Agradeço mais uma vez sua visita.Como você disse não é fácil lidar com o "turbilão de emoções" que envolvem essas situações, mas o chamado pastoral pressupõe uma capacitação dos céus para lidar com assuntos deste porte. A tecla que eu bato neste texto é que está faltando determinação de algumas lideranças.
    um abraço

    pr. Paulo

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  6. Caríssimo Antonio Lídio
    Independente de sua filosofia de vida, você é muito bem-vindo ao nosso blog e aos respectivos debates. Obrigado por sua visita. Como você falou muito bem os motivos são vários bem como as soluções, mas nós cremos que Deus tem nos capacitados como líderes espirituais a ajudar o povo que está a nossa volta, já que nossa limitação é suplida pela misericórdia de Deus.O meu ponto de atrito está no fato de que muito dos meus colegas estão se colocando à margem desta discussão por conveniência, o que é incompriensível. abraços meu querido.

    Pr. Paulo

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