Estamos abertos a convites para:

CONVITES SÃO ACEITOS INDEPENDENTE DO TAMANHO DE SUA IGREJA E LOCALIDADE DELA, SEJA NO BRASIL OU NO EXTERIOR. FALE CONOSCO ATRAVÉS DO E.MAIL(pauloflecha1000@hotmail.com)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO : Características de um grupo que tem tendência para o adultério

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com nossos leitores. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, nós somos uma família em Cristo.

Queridos, este é o sétimo texto de nossa série entitulada "adultério e suas consequências nas relações familiares".A série já foi convertida para palestra e está disponível para ministrarmos em sua igreja.Estamos abertos a convites que se encaixem em nossa agenda.

Estou escrevendo este texto exatamente às 04h29min. O Miguel, meu filho de quase dois anos, resolveu acordar e eu, como um bom pai, embarquei junto com ele nesta decisão, despertando em plena madrugada como se a vida não controlasse a nossa rotina, mas o contrário, nos colocando para vida como quem dita as regras , pelo menos nesta noite.

Como sempre acontece quando o Miguel desperta, sua aparente energia não durou muito tempo, depois de vinte minutos ele foi vencido pelo sono e o cansaço do dia anterior, voltando para os “braços” do seu berço. Seria natural que minha opção fosse seguir a trilha do Miguel, indo em direção a minha cama, mas independente desta forte opção, resolvi escrever, que no meu caso, é uma alternativa tão boa quanto dormir.
Sem nenhuma intenção de fazer trocadilhos com nossa introdução, vamos direto para nosso tema, deixando a cama e os lençóis de lado neste momento. Em cada matéria desta série temos colocado em foco um aspecto do conjunto que estamos chamando de “o adultério e suas conseqüências nas relações familiares”, como manda a boa cultura ocidental em questão do conhecimento. Como dizem os orientais, "nós ocidentais temos a mania de dividir o todo em vários pedaços para estudarmos por partes, como se isso fosse realmente possível". Concordo com a sabedoria oriental no que diz respeito às verdades absolutas, mas quanto aos outros aspectos da vida, creio que nossa epistemologia seja muito mais adequada na sua exposição.

Hoje vamos falar um pouco sobre a origem do adultério, ou melhor dizendo, onde surge este desvio de comportamento e porque ele é mais freqüente em certos tipos de pessoas do que em outras. Para ajudar nosso embasamento, vou citar informações de uma pesquisa( realizada sobre sexo no meio evangélico) que tive acesso recentemente , que de certa forma, contribuiu com a exposição de nosso tema.
Uma das informações trabalhadas pela pesquisa é o significativo índice de adultério praticado por homens e mulheres no meio cristão. Na matéria de hoje não vamos nos deter a valores específicos, mas compartilho inicialmente que esse percentual não fica muito distante do que acontece no mundo secular. Isso significa dizer que independente de vários fatores, inclusive o religioso, existe um grupo de pessoas que está mais próximo deste abismo do que outros.

A minha afirmação acima não isenta ninguém de ser fiel ao seu cônjuge e nem mesmo, tema intenção de afirmar o contrário, ou seja, que existem pessoas imunes a esse tipo de queda, mas apenas declarando com base em nossas avaliações, que existe um grupo, que por possuírem certo tipo de fatores, estão mais próximos desse tipo de desvio do que outros. Por conta destas fragilidades, esse grupo anda sempre na beira do abismo, expondo não só o seu futuro ao abismo, mas também das outras pessoas que estão a sua volta, que independente de serem muito importantes, muitas vezes vão parar no fundo do poço por conta da prática do adultério na família.

Agora que já fizemos uma abordagem interessante sobre o foco desta matéria, onde apontamos o desvio de conduta na fidelidade conjugal como uma coisa muito séria, podendo acontecer em qualquer lugar e com qualquer pessoa, vamos falar de algumas características que formam o tal grupo que vive na beira do abismo.

Creio que podemos começar nossa lista; que não tem pretensão de ser perfeita e nem completa, mas apenas ilustrativa para sua reflexão, colocando como cabeça dela a forma banal com que muitas pessoas enxergam o ato de se relacionar amorosamente com outra ( desde o tempo de namoro). Quem não valorizou suas primeiras relações amorosas tem a tendência de repetir esse registro nas suas relações futuras. "Sabe aquele jovem que vivia traindo as namoradinhas e que todo mundo achava bonitinho..., é o mesmo que hoje aos trinta e cinco arrisca o futuro da família tendo um caso extraconjugal com uma colega do trabalho que tem apenas vinte anos".

Nossos comportamentos, de certa forma, são condicionados pelos caminhos que fazemos ao longo de nossa existência. Aquela prática que se torna repetitiva em nossa vida tem uma forte tendência de fazer parte também da nossa personalidade ao longo do tempo. Isso acontece inclusive com crianças que são abusadas sexualmente por pessoas do mesmo sexo, ao crescerem, elas têm uma tendência de viver no homossexualismo, já que em boa parte de sua vida, sua experiência sexual foi condicionada dessa forma.

Depois da banalização, acredito que o individualismo seja a bola da vez. O individualista é um tipo de pessoa facilmente identificada, já que suas atitudes e decisões sempre expressam especificamente a busca do seu bem estar, independente de quem esteja a sua volta, mesmo que essas pessoas sejam esposas ou filhos. Para o individualista tudo é dele, para ele e por causa dele. Se você “der corda” para um individualista, pode ter certeza que ele considerará o sacrifício da cruz um ato feito exclusivamente para sua salvação. Esse tipo de pessoa não pensa duas vezes quando tem uma oportunidade de satisfazer seus desejos sexuais. E como oportunidade é coisa que não falta em nossos dias de Sodoma e Gomora, você já sabe aonde vai parar o casamento e a família desse tipo de pessoa, no fundo do poço.

Em terceiro lugar coloco a excessiva valorização do estético. Desde muito cedo certas crianças ou mesmo adolescentes são orientada(o)s e até mesmo doutrinadas por pessoas próximas como pais, tias e outros, a valorizarem excessivamente a questão estética. Em nossos dias podemos observar um caso clássico de grande repercussão na mídia, estamos falando da filha do Tom Cruise e katie Holmes, a pequena Suri, que foi fotografada essa semana junto com a mãe em uma praia utilizando calçados de salto alto na areia.Além desse fato ela, de apenas cinco anos, foi eleita uma das 30 “mulheres” mais bem vestidas do mundo pela revista Glamour.A menina aparece na 21ª posição no ranking, à frente de Sarah Jessica Parker, Jessica Alba e Nicole Ritchie. Recentemente sua mãe revelou que gasta o equivalente a R$ 44.000,00 mensais com roupa e acessórios para a filha, sendo que o guarda roupa desta “pobre criança” está avaliado em R$ 5,5 milhões.

Será que na cosmovisão da Suri, quando crescer, haverá alguém bom o suficiente para merecer ela de forma exclusiva? Particularmente acho que não. Evidentemente que o absurdo provocado na vida desta criança é mais raro, já que a maioria das pessoas não desfruta do benefício de ter uma vida financeira como a do ator Tom Cruise. Mas neste artigo queremos chamar sua atenção para o fato de que em outras escalas também acontecem outros tipos de absurdos, que acabam levando pessoas a crescerem valorizando demais sua própria estética e a dos outros. Esse tipo de pessoa tem uma tendência de se achar muito melhor do que quem está perto dela e também não hesita em desejar alguém, que esteticamente está dentro dos seus padrões. A estética comanda sua vida, mesmo que seja rumo ao abismo do adultério.

Vamos encerrar por aqui para que nosso texto não fique muito longo, registrando que esses três exemplos são apenas uma amostra das características de um tipo de grupo que está mais fadado ao adultério. Lembramos também que não estamos falando de regras, mas de observações e conclusões extraídas ao longo do tempo de contatos com casais e família. Que você lembre sempre que independente de qualquer coisa ou característica, o que vai fazer a diferença na sua vida é onde Jesus está nela. Não se esqueça disso.
Em Cristo
Pr.Paulo Cesar Nogueira
Ministério Religare
Minreligare.blogspot.com
pauloflecha1000@hotmail.com
Facebook Paulo E Flávia Nogueira

2 comentários:

  1. Pr Paulo.
    Realmente excelente essa série. Tem me ajudado muito no entendimento melhor da questão do adultério, um mal que tem afastado famílias.
    Parabéns!
    Pr Fernando Marin

    ResponderExcluir