Estamos abertos a convites para:

CONVITES SÃO ACEITOS INDEPENDENTE DO TAMANHO DE SUA IGREJA E LOCALIDADE DELA, SEJA NO BRASIL OU NO EXTERIOR. FALE CONOSCO ATRAVÉS DO E.MAIL(pauloflecha1000@hotmail.com)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ESPAÇO RELACIONAMENTO - Um papel que ninguém deveria viver: "O de amante" (no sentido pejorativo da palavra)

Estamos sentindo falta dos comentários dos nossos visitantes aos textos e também de sua adesão ao nosso grupo de seguidores no blog, twitter e facebook. Desejamos interagir mais com o leitor. Este blog é um espaço onde você não precisa ter medo de se expressar, nós somos uma família em Cristo.

Queridos, este é o quinto texto de nossa séria entitulada "adultério e suas consequências nas relações familiares".A série já foi convertida para palestra e está disponível para ministrarmos em sua igreja.Estamos abertos a convites que se encaixem em nossa agenda.

Amados em Cristo e queridos visitantes. No sábado anterior, depois de escrever o que pensei ser a última matéria (texto de número quatro) da série “o adultério e suas conseqüências nas relações familiares”, fui surpreendido pelo Espírito Santo motivando-me  avançar um pouco mais no assunto.Sendo assim, já que com Ele – o Espírito -não dá para discutir e muito menos contra argumentar, estaremos compartilhando com os leitores outros apontamentos sobre o  tema, bem como suas repercussões na vida das pessoas que se envolvem de "certa maneira" com esta prática perniciosa.

Quando eu digo “se envolvem”, estou me referindo a ter contato de alguma forma com a situação provocada pela traição. Nesse rol incluímos o traidor, quem é traído, os filhos do casal e indiretamente: parentes, amigos, vizinhos e outros que acabam tendo contato com tudo que acontece com a família afetada. Eles são as verdadeiras testemunhas da dor familiar, da tristeza e muitas vezes da destruição completa de um lar, quando Deus não é convidado a entrar e mudar o rumo desta triste história.
Nesta quinta matéria vamos abordar um personagem quase nunca discutido ou lembrado quando debatemos este tipo de assunto, até porque, ele (a) é sempre visto (a) como o (a) grande vilão (ã) da história do adultério. Pela introdução feita neste parágrafo, já deu para nossos leitores perceberem que vamos divagar sobre a pessoa vulgarmente chamada de amante. A primeira coisa a dizer é que em alguns casos este personagem também é comprometido (a), tendo uma relação “estável”, mas não é o que predomina nas relações adúlteras, em geral, eles (as)- os amantes- são pessoas que não têm compromisso real com ninguém, sendo em muitos casos parceiros (as) sexuais de mais de uma pessoa, até mesmo de sexo diferente.

Falar deste personagem (amante), no meu caso específico, sem ser pejorativo é uma dura tarefa, já que os meus olhos de conselheiro têm presenciado muita dor dentro das famílias e a sua volta, causada em grande parte pela atitude inconseqüente de pessoas que aceitam esse rótulo (adúltera) sobre sua vida.

Quando digo “aceitam,” é na intenção de clarear aos leitores que essas pessoas em determinado momento da vida fizeram uma escolha, ou mesmo, tomaram uma decisão pessoal de deixar esse comportamento fazer parte de sua vida. O que vou ilustrar no próximo parágrafo é que independente do motivo que leva alguém a ser amante, essa tomada de decisão é algo consciente, não acontece por acaso na vida de ninguém. Resolve-se ser adúltera (o).
Os motivos que levam alguém a ser esse personagem na trama do adultério podem ser muitos e de certa forma até convincentes em alguns casos, mas nenhum deles justifica a decisão de aceitar esse papel dentro do cenário da vida, mesmo que ele – o papel- seja o único disponível nessa peça teatral chamada cotidiano.

Diante dessa situação – ter que ser amante-, será sempre melhor estar na platéia ou até mesmo deixar de ir ao teatro, ao invés de fazer um papel que nunca edifica a vida de quem o representa, nem dos outros atores que estão no palco e muito mesmo da platéia que está a sua volta. Ser adúltero (a) é um papel, que independente da situação, deve ser rejeitado por homens e mulheres; ricos ou pobres, religiosos ou ateus, jovens ou adultos, adolescentes ou anciões.

Apesar desse comportamento - amante- não ser mais considerado ilícito na sociedade secular, já que a pós-modernidade valoriza o que se denomina como liberdade do homem (que no fundo é confundido com libertinagem= licenciosidade de costume, conduta de pessoa que se entrega a imoderadamente a prazeres sexuais; a prática do libertino), a consciência humana, mesmo se tornando moralmente elástica, tem por vezes surtos de suas lembranças originais, levando com isso luz ao interior da alma do amante, o fazendo entender e sentir na pele, que a vitória externa de ter alguém desse jeito é muito pequena diante da derrota interna de ser um fracasso como pessoa e mais ainda, diante do projeto de Deus para a vida dele. Isso acontece na alma desses pobres coitados porque esse personagem chamado de amante, não foi escrito para nenhum de nós.

Ao falar sobre o (a) amante, não estamos julgando as pessoas que fazem tal prática, mas a prática em si. A essas pessoas queremos dizer que existe esperança para sua vida, desde que você faça o que Jesus orientou aquela prostituta: “Vá e não peques mais”. Evidente que para isso é necessário haver entendimento do erro (pecado) que o amante está inserido e arrependimento, ou seja, uma decisão interna de fazer um caminho completamente diferente daqui para frente.
Se você leitor ou leitora está envolvido nessa situação, pense bem se deve continuar, não acredite em juras de amor de homem casado, muito menos continue envolvido com uma mulher que já tem compromisso, mesmo que ela não seja casada. Olhe para o estrago na sua vida e na das outras pessoas, Deus te pedirá conta de todas essas coisas.

Quer um conselho? Venha até Jesus e preste contas a Ele. O sacrifício da cruz é poderoso para purificar você de todo pecado e toda condenação, mesmo que você tenha que viver as conseqüências dos seus atos, Nele, tudo é mais fácil.

Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

Ministério Religare

Minreligare.blogspot.com

pauloflecha1000@hotmail.com

Facebook Paulo E Flávia Nogueira 

2 comentários:

  1. Pr Paulo.
    Que o Espírito Santo o motive a escrever mais sobre o assunto.
    Tenho me baseado nessa série para refletir e elaborar estratégias para lidar com a questão do adultério.
    Aliás, gostaria de aproveitar a oportunidade para dizer que, iniciando a leitura de seu livro "Onde eu termino e Deus começa" , descobri muita coisa em comum em nossas vidas. Oportunamente, comentarei mais.
    Abraço!
    Pr Fernando Marin

    ResponderExcluir
  2. Caro Fernando, obrigado por sua presença em nossos debates. Pr. Paulo

    ResponderExcluir