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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ESPAÇO REFLEXÃO - Quanto você gasta na feira do Reino de Deus?

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Êxodos 31.1 -11 (Os artífices da obra do Tabernáculo)A primeira revelação de Deus neste texto tem haver com a forma inerente dEle se relacionar com seu povo. Ele é um Deus pessoal(que é próprio e particular de cada pessoa, mas que não distorce sua revelação por conta disso). Sua disposição a favor do homem não se pauta em critérios humanos, já que independente da sua majestade, não faz  acepção de pessoas. Todos para Ele são iguais e dignos de serem conhecidos por seus respectivos nomes, em Deus, existe o verdadeiro conceito de Justiça.
 
Ao dizer que nos chama pelo nome, Ele tem o propósito de estreitar o abismo existente entre a natureza humana e a divina, mesmo que não aceite se corromper com nossos pecados, dando a cada um de nós a disciplina condizente com nossas escolhas. O “equilíbrio entre graça e justiça” demonstrado por esse ser divino, alcança vôos mais altos ainda quando Ele próprio estabelece no Evangelho segundo São João o versículo 3.16.

Mas voltando ao texto bíblico, Deus faz questão de destacar que nos conhece por nosso nome, sendo que no caso específico de Êxodo 31, essa identificação é acompanhada por um relato de toda capacitação concedida, mediante sua graça, ao objeto de sua fala. É muito provável que até aquele momento Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, considerasse suas habilidades em fazer certas tarefas um mérito próprio, conquistado por suas obras e que deveria ser usado especificamente para construção do “reino da sua casa”, “família” e “tribo. Mas, não demorou muito para ele entender o recado de Deus implícito naquela fala, que toda sua capacitação se deu mediante ação e estratégia da graça divina, para um propósito específico determinado pelo próprio Deus e ligado ao seu Reino.

A “cutucada” de Deus em nosso irmão Bezalel não significa que ele estava fadado especificamente ao serviço do Tabernáculo para toda vida, mas que ele entendesse que esse era o propósito específico e primário de toda capacitação recebida. A visão de Deus na sua Palavra sobre nossa capacitação  nos faz destacar que nosso Senhor não tem nada contra seus filhos, e até suas criaturas, utilizarem essa graça para sua satisfação profissional, pessoal, financeira e material. A intenção divina nunca foi de limitar o homem nas suas aspirações, mas de fazer ele não esquecer que tudo que foi dado (e foi dado, independente dos nossos esforços humanos) a ele, tem como objetivo maior e primário uma contrapartida para o Reino de Deus de 45 reais e não de 5 reais(mais a frente você vai entender essa numerologia).

Com nossa afirmação no parágrafo anterior, não estamos querendo inverter a ordem das nossas prioridades na vida, muito bem já definidas pela Igreja, que são: Deus, família (incluindo nosso ganhar o pão) e a obra do Senhor, mas trazer a nossa memória que fomos capacitados divinamente por Deus também para implantação e sustentação do seu Reino. Nosso alvo nesta questão está então no abandono por completo do propósito divino que gerou minha capacitação.

Dentro das igrejas encontramos pessoas que independente do serem bem sucedidas na vida secular de uma forma geral (resultado motivado em grande parte pela capacitação conquistada mediante graça divina), não respondem ao propósito primário de Deus para suas vidas, e justamente “esse propósito”, responsável maior por ter gerado no coração de Deus a decisão de capacitar seus filhos e criaturas. Essa atitude comum a muitos, equivale ao menino que foi encarregado pelo pai para fazer a feira da semana pela primeira vez na vida.

Para motivá-lo na sua tarefa o pai faz uma lista do que ele deve comprar bem como a quantidade, acrescentando ao lado os respectivos preços, demonstrando que o valor de R$ 50,00 era suficiente, gerando ainda um troco final de R$ 5,00, que poderia ser usado por ele para comprar chocolate ou sorvete, um estímulo para que ele realiza-se um bom trabalho. A caminho da feira ele passou por várias vitrinas de doces e brinquedos, o que fez com que seus olhos ficassem arregalados e levando ele a pensar na extravagância que ele poderia fazer com aquela nota de cinqüenta reais.

Chegando à feira e pensando todo o tempo nas vitrinas, foi convencido por sua vontade que era razoável fazer uma pequena redução no que deveria ser comprado, já que não era justo gastar com doces e brinquedos somente 10% daquele valor. Abandonando a ordem de importância dada por seu pai, bem como o bom senso do que é realmente é importante na vida, ele chegou à sua casa com uma pequena sacola, onde dentro poderia ser encontrada uma unidade de cada alimento que ele teria que comprar (uma banana, no lugar de uma dúzia, uma maça, uma cenoura...).

Traído por acreditar que ele merecia dedicar 45 reais aos seus próprios negócios dos 50 reais recebidos do seu pai para a feira, ele é questionado pelo dono real do dinheiro, que fica triste não pelo valor, mas pelo fato do filho não entender o que é realmente importante nesta vida, além do fato dele não reconhecer que os 50 reais que estavam com ele, foi gerado por seu pai e não por ele.

O que você tem feito com capacitação dada por Deus? Tornou-se um bom médico? Legal. Formou-se em engenharia? Bacana. Virou um grande empresário? Glória a Deus. Tem uma bela família? Que o Senhor a conserve. Mas e quanto à feira que Deus mandou você fazer, Razão maior para ele te capacitar?

Será que você também inverteu a ordem das coisas como o menino da nossa estória? Será que você  está trazendo ao Reino apenas uma unidade de todas às dúzias que Deus tem trazido à sua vida?

Esclarecendo aos nossos leitores, nossa ênfase aqui não é  falar de dinheiro, mas do chamado específico que Deus tem com você, assim como foi com Bezalel. Ele disse sim e você? Onde vôcê tem investido toda a acapacitação que Deus lhe deu?


Em Cristo

Pr.Paulo Cesar Nogueira

Ministério Religare

Minreligare.blogspot.com

pauloflecha1000@hotmail.com

Facebook Paulo E Flávia Nogueira

Um comentário:

  1. Pr Paulo
    Esse texto nos leva a refletirmos se realmente estamos fazendo o que podemos ou apenas parte do que podemos fazer.
    Claro, que dentro da vida moderna, tempo é algo precioso, para todos nós.
    Mas, o que é mais precioso na vida de um (verdadeiro)cristão? Aí, faço uma crítica à doutrina batista, da salvação 'imperdível', onde muitos permanecem 'deitados eternamente em berço esplêndido' aguardando o dia da sua morte terrena, para poderem desfrutar da Graça, no céu.
    Não, Deus não nos criou, capacitou de diferentes maneiras para ficarmos aguardando o dia do desfrute da Glória.
    Creio que é verdade, muitos de nós estão invertendo a importância da 'feira', e trazendo unidades em vez de dúzias. Unidades de almas ganhas para Jesus, unidades de orações intercessórias, unidades de palavras de consolo aos que delas necessitam, unidades de benefícios aos pobres, etc, etc, etc.
    Verdade, Deus não nos capacitou para isso. Temos uma grande obra a fazer, e uma grande obra, não se faz com migalhas, mas com dedicação, muita dedicação.
    Abraço.
    Pr Fernando Marin

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