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sexta-feira, 7 de maio de 2010

O Evangelho tem autoridade para julgar a cultura.

A cruz e o cristão transcultural. Muito tem se discutido sobre os limites que devem ser definidos nas missões transculturais. Além disto, até mesmo quando falamos da nossa própria  cultura, as opiniões são sempre polêmicas. Por isso, resolvemos compartilhar com você esse precioso texto do escritor D.A.Carson, da obra "A Cruz e o Ministério Cristão". Espero que o artigo possa ajudar você a pensar nestes limites.

Em Cristo Jesus
Pr.Paulo C. Nogueira

No século XIX, quando Hudson Taylor, o fundador da China Inland Mission (hoje, Overseas missionary fellowship), começou a usar cabelos longos e trançados, como os homens chineses da época, a vestir-se como eles e a comer os mesmos alimentos que eles comiam, foi zombado por muitos de seus colegas missionários. Mas Hudson havia meditado sobre o que era essencial ao Evangelho ( e portanto inegociável) e o que era uma expressão cultural que poderia ser um obstáculo desnecessário à proclamação eficaz do evangelho.


Para ser um cristão transcultural é importante que cresçamos em nossa compreensão das Escrituras e em nossa exposição a outras culturas, de modo que não vinculemos ao evangelho as nossas preferências culturais e as invistamos com a autoridade do evangelho. Não estamos dizendo que todos os elementos culturais são moralmente neutros. De maneira nenhuma. Toda cultura tem em si boas e más características. Pessoas ímpias podem manipular o apelo à cultura para perseguir os cristãos (como ocorreu, por exemplo, em Atos 16.20-21). Contudo é importante que o evangelista, plantador de igreja e testemunha de Cristo seja tão flexível quanto possível em cada cultura, para que o evangelho não pareça desnecessariamente esquisito no nível meramente cultural. Mas também é importante reconhecer os elementos pecaminosos na cultura, quando estes se manifestam, e entender como as normas bíblicas podem avaliá-los. Haverá ocasiões em que será necessário confrontar a cultura. Afinal de contas, apelar simplesmente às normas culturais, enquanto exigimos mais flexibilidade da parte dos cristãos, é apenas uma maneira de dizermos que o evangelho não tem o direito de julgar a cultura, e isso não produzirá bons resultados.
Para começarmos a julgar essas questões corretamente, precisamos saber que liberdades e restrições possuímos em Cristo Jesus.Temos que desenvolver uma compreensão firme da teologia bíblica.

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