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quinta-feira, 10 de março de 2011

ESPAÇO INTERNACIONAL - Dilma fala alto com o Irã

A política externa brasileira marca ponto com seu posicionamento nesta quinta-feira em Genebra ao realizar na ONU uma declaração enfática, condenando a intolerância religiosa no mundo.

A posição brasileira na ONU foi o segundo ato do Brasil nesta semana contra países que não respeitam os direitos humanos, como é o caso do Irã, já que na última segunda-feira a missão brasileira na ONU prestou uma homenagem a Shirin Ebadi (uma iraniana e ferrenha opositora do regime dos aiatolás), oferecendo-lhe um almoço junto com embaixadores de diversos países da entidade.

A ênfase do documento foi dada a preocupação do Brasil com a situação dos seguidores de certas religiões que são alvos de discriminação em diversas partes do mundo.

Nesse ponto o documento perde um pouco sua força ao citar APENAS como exemplos desta perseguição as crenças de origem africana e a fé Bahai ( um dos maiores grupos não muçulmanos, perseguido no Irã), deixando de fora outros grupos como os católicos e protestantes que tanto têm sido perseguidos, principalmente nos países islâmicos ou de governos comunistas.

Mas, já é um começo.

Oremos para que toda perseguição, seja por crença ou outro tipo de diferença, seja encerrada em todo mundo.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira.

VEJA ONLINE
A missão brasileira na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra fez nesta quinta-feira uma declaração enfática, condenando a intolerância religiosa no mundo. O posicionamento foi manifestado durante a sessão sobre "liberdade de religião e crenças” do Conselho de Direitos Humanos, cuja 16ª reunião ocorre desde o final de fevereiro. A condenação foi trazida a publico três dias após o Brasil prestar uma homenagem à iraniana e ferrenha opositora do regime dos aiatolás Shrin Ebadi. Ambos os atos demonstram que o Itamaraty está mudando a política externa adotada pelo governo anterior, que se aproximava de regimes islâmicos ou ditatoriais - e do Irã em particular - ignorando suas violações aos direitos humanos.
A declaração oficial, lida na sessão principal do dia no Conselho de Direitos Humanos e obtida pelo site de VEJA, diz: “O Brasil deplora veementemente todas as ações de discriminação e incitação ao ódio religioso que vêm ocorrendo em várias partes do mundo. Muitas vidas inocentes foram perdidas por causa da intolerância e da ignorância”.
O documento afirma que o Brasil está preocupado com a situação dos seguidores de certas religiões que são alvos de discriminação em diversas partes do mundo, como as crenças de origem africana e a fé Bahai, um dos maiores grupos não muçulmanos, perseguido no Irã. “O Brasil reitera seu compromisso de assegurar uma sociedade plural, tolerante e livre. A liberdade de religião e de crenças é um direito fundamental garantido pela Constituição do país”.
O texto é uma das ações mais representativas do Brasil em um importante fórum internacional nos últimos anos. Além de pontuar aspectos claros – o que cria dentro da ONU a necessidade de se obter respostas -, o documento mostra que o Brasil está dando mais importância aos direitos humanos. A ação é, portanto, um novo sinal de que o país vai condenar violações a estes direitos em países como o Irã.
O outro sinal veio na última segunda-feira, quando a missão brasileira na ONU prestou uma homenagem a Shirin Ebadi, oferecendo-lhe um almoço junto com embaixadores de diversos países da entidade. As organizações que defendem os direitos humanos pedem o apoio do Brasil na votação de uma resolução no próximo dia 21, nas Naçõe Unidas, condenando as violações na República Islâmica e estabelecendo o envio de um relator especial ao país.
Histórico - Mesmo antes de sua posse, a presidente Dilma Rousseff já vinha dando sinais de que mudaria a política externa do Brasil. Em uma entrevista concedida ao jornal americano The Washington Post, em dezembro do ano passado, ela condenou o apedrejamento no Irã e qualquer outro tipo de "prática ‘medieval’ contra mulheres”. Ela se referia à sentença decretada contra a iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani por adultério pela arbitrária Justiça da Repúlica Islâmica.
A declaração de Dilma marcou um contraste com a política externa que o Itamaraty vinha adotando nos últimos oito anos. Um mês antes da entrevista da presidente, o Brasil - sob a batuta de Luiz Inácio Lula da Silva - se recusou a apoiar uma resolução na ONU que pedia o fim do apedrejamento no Irã. A medida, que acabou sendo aprovada mesmo sem o voto do Brasil, também condenava Teerã por "graves violações de direitos humanos" e por silenciar jornalistas, blogueiros e opositores.

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