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domingo, 13 de março de 2011

ESPAÇO LITERÁRIO - Quer ser um escritor?

Ser escritor decididamente não é obra do acaso, mas um dom oferecido de graça para algumas pessoas, para que elas compartilhem essa arte com muitas outras.

É necessário que nasça dentro de um sujeito homem ou mulher, se for o caso, uma relação especial com as informações - sejam elas do tipo ficção ou não - disponibilizadas, para que o caminho da escrita profissional aconteça na vida de alguém.

Isso se faz necessário porque o escritor é alguém que mesmo não gostando de tudo que encontra pelo caminho de sua leitura, absorve cada detalhe do que está lendo, além do estilo que está sendo expresso pelo comunicador.


Quando um escritor começa a ler um texto seja ele qual for, logo se depara com um acontecimento sobrenatural, porque o som de cada palavra começa “a dançar” na frente dele, no ritmo que ele mais admira, mesmo que sua leitura ocorra mentalmente, sem que ele pronuncie nenhuma palavra. Existe uma “magia” entre o escritor e as palavras.


Muita gente diz que os escritores são pessoas apaixonadas pelas letras e verdadeiramente são, mas muito poucos observadores  sabem que existe um outro lado desta história.

Na prática, não é só o escritor que ama se relacionar com o texto escrito ou aquele que esteja sendo escrito, mas o próprio texto, seja ele de que categoria for, ganha vida própria quando está diante de um escritor e consegue identificar "esse tipo de sujeito" à distância pelo cheiro, manifestando então uma “quedinha especial” por esse tipo de contato, deixando claro que para as letras: "um escritor é diferente das outras pessoas".

Para definir melhor essa relação amorosa, podemos utilizar o trecho de uma música popular de alguns anos que diz assim: “Estava escrito nas estrelas”.


O texto abaixo da revista veja online fala da inauguração em São Paulo da franquia paulistana da oficina de escrita criativa de Luiz Antonio de Assis Brasil, a mais prestigiada oficina literária do país. Na matéria ele informa algumas dicas para quem quer ser escritor e fala um pouco sobre os métodos de sua oficina. Vale à pena conferir.


Por hora, não dá para ter o Luiz Antonio como professor na minha vida de escritor, mas em compensação eu gozo da presença Daquele que criou a literatura, por isso, creio que Ele me ajudará nesta caminhada, inclusive na abertura da porta de uma grande editora.
Que Deus abençoe todos aqueles que têm esse dom e que eles lembrem sempre que tudo isso é Graça divina para Glória de Deus.
Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira



Assis Brasil inaugura em São Paulo a sua prestigiada oficina literária

Tem início neste sábado a franquia paulistana da oficina de escrita criativa de Luiz Antonio de Assis Brasil, a mais prestigiada oficina literária do país. Já passaram por ela nomes como Daniel Galera, um dos principais representantes da nova geração de escritores brasileiros, autor de romances como Até o Dia em que o Cão Morreu e Mãos de Cavalo. Em conversa com VEJA Meus Livros, Assis Brasil fala um pouco de seus métodos de ensino, mais calcados na prática que na teoria, e dá dicas para quem quer ser escritor. Confira abaixo.
Em termos gerais, o que a Oficina de Escrita Criativa propõe como prática literária?

A escrita do texto ficcional-narrativo. Não é um curso teórico, embora alguma bibliografia que peço para ser lida, concernente aos processos criativos em geral e literários, em particular. Fazemos exercícios de maneira abundante e sistemática. Nada fica ao acaso.

Do que uma história precisa para ser considerada literatura?

Qualidade textual, antes de mais nada, algo que vem com os anos de leitura. Originalidade no tratamento de temas banais. Credibilidade, isto é, a sensação que dá, ao leitor, de que aquilo de fato acontece ante seus olhos.

Além de uma oficina literária, que caminhos deve buscar um escritor durante a sua formação?

Muita leitura: textos ficcionais alheios, critica literária, resenhas de jornais e revistas. Mas não só: também textos científicos, textos de História, de Filosofia, de Culinária, de Herpetologia. Nenhum escritor pode dizer que algo não o interessa. Sugiro, também, aconselhamento com quem já está na estrada há mais tempo. E tomar algumas aulas de gramática não faz mal a ninguém, nem que seja para violar as regras.

Copiar o estilo de um autor consagrado é uma boa forma de começar?

É a única forma de começar. Não há outra. Depois que um leitor se encanta com um livro, ele o fecha dá um suspiro: “Ah, eu gostaria de escrever como esse cara”. É natural que começará imitando aquele cara. Mas essa é uma doença infantil do escritor – parodiando Lênin. Se a vocação for verdadeira, ele encontrará seu próprio e exclusivo caminho.

Quando um escritor pode se considerar formado?

Se um escritor se considera pronto é porque cedeu à vaidade da vida literária. E a vida literária nada tem em comum com a literatura. A literatura é uma busca constante. Para lembrar Drummond, é quase uma luta vã. Sempre é possível escrever melhor. Nunca ninguém está pronto – para nada, aliás.

Maria Carolina Maia

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