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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ESPAÇO INTERNACIONAL - Eles desejam viver sua relião sem opressão

O mundo árabe mulçumano precisa de nossas orações.

Por quê? Simplesmente porque fomos chamados a amar todas as pessoas independentes da cor, raça, religião e gênero.

Orar pelo outro – seja ele quem for - é nossa obrigação, faz parte da nossa formação, está implícito e explícito no Evangelho do nosso Senhor.

Quando obedecemos essa determinação, somos contemplados com uma visão mais apurada dos acontecimentos, já que orar nos leva a amar e vice-versa. O amor produzido por Deus em nós nos afina com a verdade dos fatos, justamente para que nossa intercessão seja melhor direcionada.

Por isso, já entendemos algo importante sobre todo este movimento no mundo árabe – que não nasceu neste mês, mas apenas explodiu nesse período.

Até agora, toda fonte de informação e análise justifica as reivindicações tomando como base as ditaduras existentes nesses países, mas quando olhamos para a alma do povo árabe, conseguimos perceber algo muito mais profundo do que isso.

A ditadura além de negar direitos de liberdade, também gera pobreza e falta de condições decentes para a vida das pessoas, mas no fundo, o que mais causa incômodo ao povo é viver sua religião de forma ditatorial, via governos e grupos terroristas que se utilizam do pretexto da defesa da religião para criarem “bolhas culturais”, onde o povo se sufoca e agoniza a cada dia.

O ocidente não é melhor do que o oriente, mas com certeza tem muitas coisas a ensinar ao povo do oriente, como também é verdade a inversão dos papeis desta afirmação, por isso, é necessário que os caminhos para esse grande encontro cultural esteja aberto sem obstáculos repressores. O que esse povo quer não é uma unificação da cosmovisão do oriente com o ocidente, mas liberdade para viver - inclusive sua religião -  sem que precisem anular sua existência, matar ou odiar alguém.

Os mulçumanos comuns - a maioria do povo - que trabalham, tem suas famílias, exercem sua religião com bom senso, amam seus filhos, estão cansados de viverem como seus antepassados viveram nos séculos passados, utilizando a espada para se defender, bem como para atacar.

Os tempos mudaram e eles querem apenas continuar mulçumanos, mais sem precisar negar e nem eliminar outros que pensam diferente deles.

Eles querem os guerreiros e os pretensos guardiões da religião fora do controle de suas vidas, para que eles tenham a oportunidade de repensar o seu modo de viver, seja a sua vida secular, bem como sua vida espiritual.

Eles desejam uma democracia, onde sua relação com a religião seja um direito individual, garantido a cada um, sem opressão ou obrigação por parte do estado.

Oremos em especial nesse momento pelo povo iraniano, que diferente desses que estão na foto – os tais guerreiros e os pretensos guardiões da religião – querem mudar sua história.

Em Cristo

Pr. Paulo Cesar Nogueira


TEERÃ - Parlamentares iranianos pediram ao Judiciário nesta terça-feira, 15, que aplique a pena de morte a líderes oposicionistas por fomentarem tumultos no país, informou a mídia estatal. No dia anterior, uma pessoa foi morta em uma manifestação de protesto e dezenas de outras ficaram feridas.
Os confrontos entre forças de segurança e manifestantes na segunda-feira começaram quando milhares de simpatizantes da oposição saíram às ruas de Teerã em uma passeata de apoio aos levantes no Egito e Tunísia, revivendo os protestos de massa que abalaram o Irã depois da eleição presidencial de 2009.
"Mehdi Karroubi e Mirhossein Mousavi (líderes oposicionistas) são corruptos na terra e deveriam ser julgados", disseram parlamentares em um comunicado, segundo a agência estatal de notícias Irna. A acusação, já feita no passado contra políticos dissidentes, pode ser motivo de pena de morte no país, um Estado islâmico.
O porta-voz do Judiciário, Gholamhossein Mohseni-Ejei, disse: "Aqueles que provocaram desordem pública na segunda-feira serão confrontados de modo firme, imediatamente."

As autoridades iranianas costumam acusar os líderes da oposição de integrarem um complô ocidental para derrubar o regime islâmico. A acusação é negada por Mousavi e Karroubi.
 

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